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19 janeiro, 2019

Resenha :: Sob a Luz dos Seus Olhos

janeiro 19, 2019 7 Comentários

Olá, faroleiros!!! Hoje escrevo sobre o livro Sob a Luz dos Seus Olhos da autora Chris Melo, da Fábrica231. Estou tendo dificuldades para ler devido à falta de tempo, mas investi nesta leitura, pois além de ter ganhado em parceria, o mesmo me foi bem recomendado por minha mãe que já o havia lido em e-book. Comecei a lê-lo sem pretensões, mas depois do segundo capítulo, confesso que já estava presa a leitura e sem querer parar.

Esta é a nossa vida, a parte que vale a pena ser contada. Toda a transformação que um ser humano sofreu porque disse sim, toda a magia que só existiu porque, em um dia qualquer, nossos olhos se cruzaram.

Elisa é uma jovem brasileira que aos 23 anos foi morar em Londres na Inglaterra, através de um intercâmbio que duraria um ano, pela editora na qual trabalhava. Para aproveitar esta oportunidade, ela viajou antes do prazo para poder ir a York, conhecer um pouco do lugar de tantas histórias que lera. Lá ela acaba trocando olhares, certa noite, com um rapaz lindo, mas não chegam a se conhecerem. Por estranha coincidência ou coisa do destino, Lisa foi morar justamente na casa dos pais de Paul, o estranho rapaz com a qual ela havia trocado olhares em York. Imagine então a surpresa dos dois.

Sentir falta é notar a ausência de alguma coisa. Saudade é quando o peito aperta, quando falta o ar, é quando parece difícil continuar vivendo.

Paul Hendesen é o filho mais velho dos Hendesen, uma tradicional e abastada família inglesa que resolveu alugar um quarto para jovens que viessem à Inglaterra por intercâmbio. Ele é um jovem boêmio, que tem como única certeza seu amor pelas artes cênicas. Atualmente ele está encenando uma peça de teatro, mas espera ser chamado para fazer cinema, quando, ao retornar para casa em um dos intervalor de apresentações, descobre que a jovem a quem ele ficou admirando em York, está morando em sua casa.

Decido viver tudo aquilo sem pensar demais, como ele sugere. Não adianta evitar a felicidade por medo dela. Assim como a tristeza encontra cantos para morar dentro da gente, a felicidade sabe se instalar ali, entre um nascer do sol, mãos quentes e esperanças juvenis.

Os dois percebem que a ligação entre eles é mais que especial e, mesmo contrariando os Hendesen, decidem dar uma chance ao amor que estão sentindo. Mas será que eles vão conseguir ir em frente?


O desenrolar da história então é um verdadeiro drama, confesso que fiquei preocupada com o final, mas a autora soube desenvolver a história muito bem. Ficou um romance muito lindo, mas confesso que não aceitei muito bem o tempo que a autora usou para resolver determinado ponto da história, sou uma romântica total e sofri demais... rsrsrs...

Outro ponto é que, se tratando dos Estados Unidos, achei a atitude da polícia muito falha para ser verdadeira, se fosse aqui no Brasil teria sido bem mais fácil de aceitar. Porém isto não prejudicou a história e não pense que não curti o livro, achei emocionante a leitura e o final foi super satisfatório para mim, pois a autora conseguiu transmitir o sentimento da história de maneira muito linda e fechou todos os pontos.

O livro está numa publicação excelente, fonte, espaçamento, papel. Uma coisa super bacana é que o título de cada capítulo é o nome de uma música, sendo assim a história tem sua playlist, se você curte, pode escutar enquanto lê. Dou nota 4/5.

Boa leitura,

Carolina Finco


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Sob a Luz dos Seus Olhos
Ano: 2016
Páginas: 320
Editora: Fábrica231
Sinopse:
"Essa é a nossa vida, a parte que vale a pena ser contada. Toda a transformação que um ser humano sofreu porque disse sim, toda a magia que só existiu porque, um dia qualquer, nossos olhos se cruzaram."
Elisa embarca para a Inglaterra decidida a começar sua vida adulta. Leva na bagagem todos os seus planos para o futuro, sua sede por conhecimento e o desejo de trilhar os primeiros passos de sua almejada carreira como editora.
Paul vive intensamente cada hora de sua vida. Ele gosta de pegar a estrada, conhecer pessoas e segue tentando provar o seu valor como ator. Seus amigos são sua única companhia para não desistir de sua carreira e futuro.
Poderia ser apenas um encontro casual entre dois jovens tentando achar o seu lugar no mundo, mas Paul e Elisa embarcam em uma profunda jornada rumo ao desconhecido. Eles se descobrem no sublime encontro de duas almas. Percorrem um longo caminho de autoconhecimento, superação, dor, perdão e recomeços. Esta é uma história para corações fortes, e para os que acreditam intensamente no poder do amor.
"Toda a história de Sob a luz dos seus olhos entrou no meu coração para sempre. Nunca mais eu seria a mesma pessoa." - Tammy Luciano, autora de Sonhei que amava você e Escândalo!
"Impossível terminar este livro sem lágrimas nos olhos e um desejo incontido de 'quero mais'. Um dos maiores talentos da nova literatura nacional." - Maurício Gomyde, autor de  A máquina de contar histórias e Surpreendente!


 _____Sobre a Autora_____

Chris Melo


YouTube |  Site

Chris Melo nasceu em São Paulo. Iniciou a vida acadêmica na área administrativa, na qual permaneceu por quase dez anos. Abandonou sua promissora e confortável carreira para se enveredar pelos caminhos das Letras. É especia­lista em Língua Portuguesa e apaixonada por livros desde que descobriu a existência de diver­sos mundos na estante de sua mãe. É autora de quatro romances, entre eles Sob a luz dos seus olhos, e de um livro de crônicas. E também par­ticipou da coletânea O livro delas, uma seleção das jovens autoras mais importantes do país.

01 janeiro, 2019

Resenha :: O Conto da Deusa

janeiro 01, 2019 0 Comentários

Olá, tudo bom?

Por gostar de assistir animes e ler mangás, acabei desenvolvendo uma certa curiosidade em relação ao Japão, tenho muita vontade de conhecer o país, principalmente ir ao “Hanami Festival” onde são apreciadas as flores de cerejeira, também conhecidas como Sakura. Você pode conhecer um pouquinho mais sobre esse Festival, clicando aqui.

Natsuo Kirino é uma autora japonesa de romances policiais, ela já ganhou diversos prêmios, resolvendo aventurar-se em outro gênero ela decide fazer uma releitura de um antigo conto da mitologia japonesa, o mito de Izanagi e Izanami.

Em O Conto da Deusa, somos transportados à ilha Umihebi onde vivem as irmãs Namina e Kamikuu, que tem uma relação bem próxima. Nesta ilha, a escassez de alimentos é grande e os costumes são muito rígidos, sendo que cada família tinha uma função específica na ilha. Quando Kamikuu atinge os seis anos de idade ela é escolhida para suceder o Oráculo da ilha, e, portanto parte para receber o seu treinamento com sua avó. Namina passa a ser considerada como “impura” e a partir desse momento, sem maiores explicações, passa a não poder ter nenhum tipo de contato com sua irmã, o que devastou seu coração.

Nesta história, conhecemos toda a trajetória de vida de Namina, como ela lidou com a rejeição, a perda, a dúvida e seus conflitos internos, também acompanhamos seu primeiro amor, suas transgressões e seus desejos.

Após alguns acontecimentos trágicos, Namina acaba indo parar no submundo e conhece a Deusa Izanami, a deusa do mundo dos mortos é implacável e guarda muito rancor do Deus Izanaki. Viajando entre o mundo dos vivos e dos mortos, Namina irá tentar desvendar os motivos de todo esse ódio e amargor, assim como saciar a curiosidade de seu coração.

Mas, uma vez que a fagulha da amargura é acessa, torna-se difícil extingui-la.

Natsuo Kirino recontou esse conto ancestral em uma linguagem fluida e leve, trazendo uma leitura com um ótimo ritmo e que nos instiga a cada página a querer saber mais e mais sobre os personagens, seu passado e suas motivações. Este foi meu primeiro contato com a escrita da autora e fui surpreendida positivamente, pretendo ler outros livros dela assim que tiver uma oportunidade.

Nós humanos não podemos escapar de nosso destino. Mas isso torna a vida algo ainda mais precioso.

Sobre a edição: livro em brochura, páginas amareladas, boa diagramação e fonte em tamanho confortável para leitura prolongada.

Até a próxima!


Nota ::  3,5 


Informações Técnicas do livro

O Conto da Deusa
Ano: 2014
Páginas: 288
Editora: Rocco
Sinopse:
Numa misteriosa e lendária ilha com o formato de uma lágrima, duas irmãs nascem no seio de uma família de oráculos. Kamiku é admirada por sua beleza incomum, e por isso Namina passa a viver sob a sombra da irmã. Em O conto da deusa, a aclamada escritora japonesa Natsuo Kirino, autora de romances policiais premiados como Do outro lado, reimagina a criação do Japão em uma trágica história de amor e vingança. 
Kamiku é escolhida para se tornar o próximo oráculo e servir o reino da luz, enquanto Namina é obrigada a servir o reino das sombras e guiar eternamente os espíritos ao mundo subterrâneo, onde encontra a deusa Izanami. Namina, cujo nome siginifica “mulher em meio às ondas”, viaja entre o mundo dos vivos e dos mortos, buscando vingança. No cerne desta sombria história, Kirino reinventa o antigo mito da criação de Izanami e Izanaki, personagens da mitologia japonesa.
Como a deusa, Namina é consumida pela raiva e, incapaz de esquecer sua antiga vida, quer entender por que foi banida do mundo dos vivos. O ódio amargurado dessas duas mulheres impregna a narrativa, numa estrutura que remete às obras mais recentes da romancista, onde a mulher é sempre alvo de traições. Namina age contrariamente ao que sua família e comunidade esperam dela. O seu próposito post mortem passa a ser a busca por justiça, não contra o assassino que lhe tirou a vida, mas contra o mundo que a subjugava.
A mitologia japonesa tem uma densidade que impressiona. Por séculos, a vida de muitos deuses e deusas fora intimamente ligada à vida do povo japonês, controlando cada fase de seu destino. Nessa crônica atemporal, as tensões e conflitos são construídos para evidenciar uma realidade em que o abismo entre o homem e a mulher é muito maior do que aquele que separa humanos e deuses.
Natsuo Kirino é mestre em criar um ambiente de mal-estar e desconfiança entre seus personagens. E aqui ela mostra como a mulher é vista como um ser desprezível, não só perante os deuses, mas também pelos homens, para quem a mulher existe apenas para reproduzir e morrer, depois de viver uma vida de servidão.


12 junho, 2018

Resenha :: Melodia Mortal

junho 12, 2018 5 Comentários

Pedro Bandeira é um escritor que minha irmã, Jordana , admira e sempre me indicou a leitura de suas obras, mas por a maioria delas ser voltada ao público infanto-juvenil acabei sempre postergando...

Entretanto, para minha surpresa e felicidade, esse ano Pedro Bandeira na companhia de seu amigo Guido Carlos Levi, faz sua estreia na ficção adulta e escolheu uma famosa dupla inglesa como protagonista.

“Tornei-me conhecido em todo o mundo escrevendo histórias dos outros. Na realidade, de um outro, o meu amigo Sherlock Holmes.  Como testemunha, sempre estive presente em suas aventuras, mas é provável que minha figura não tenha sido marcante para os leitores, ofuscado que sempre fui pela imagem do meu biografado. No entanto, se alguém encontrar estes manuscritos, talvez não se importe de conhecer um pouco da vida de quem popularizou o morador que fez famosa a então desconhecida Baker Street, 221B.”

Em “Melodia Mortal” acompanhamos a famosa dupla inglesa, o detetive Sherlock Holmes e seu amigo o Doutor John H. Watson, na solução de crimes que consequentemente os instigam na elaboração de teorias e hipóteses para elucidar as mortes dos grandes gênios da música, como, por exemplo, Chopin, Mozard e Tchaikovsky.

Em seguida, nos tempos atuais, a “Confraria dos Médicos Sherlockianos” se reune para discutir sobre os manuscritos de Watson, que foram encontrados no porão da Universidade de Londres cem anos depois,  a respeito das mortes dos gênios da música a luz dos modernos desenvolvimentos da ciência, e assim, corroborar (ou não) com as hipóteses de nosso amado Holmes. Esse time de doze especialistas das mais diversas áreas da medicina se reune a cada vez em um restaurante diferente, com um menu de dar água na boca e que rende uma ótima discussão, um complementando o ponto de vista do outro.

“- Meu processo ao investigar um caso, parte da suposição de que, quando eliminamos tudo que é impossível, aquilo que permanece, ainda que improvável, deve ser a verdade.”

Sherlock Holmes é um dos detetives mais famosos da literatura policial, ao lado de Hercule Poirot, Miss Marple, Comissário Júlio Magron, August Dupin e tantos outros. Este livro, escrito a quatro mãos por Pedro Bandeira e Guido Levi, preserva toda a sagacidade, inteligência e brilhantismo de Holmes assim como o metodismo, o caráter e a dedicação de Watson, o que é sublime!

Sou grande fã de Sherlock Holmes e ao saber do lançamento deste livro, fiquei em estado de extâse e assim que a primeira oportunidade surgiu, não pensei duas vezes, o adquiri e D-E-V-O-R-E-I! 
O livro tem uma narrativa leve e fluida no maior estilo de Arthur Conan Doyle (criador de Sherlock Holmes), além disso conta com algumas notas dos autores durante a narrativa e um pequeno glossário ao final, diversas referências a literatura (incluindo uma a Oscar Wilde) e à música, e ao final de cada capítulo um breve resumo da vida e obra de cada gênio da música abordado (além de algumas sugestões de músicas a serem ouvidas, o que foi uma ideia sensacional). A edição é linda, em brochura, com orelhas, folhas amareladas e uma bela diagramação!

Se você não conhece Sherlock e Watson, ou se já conhece e quer matar a saudade, recomendo (e muito) este livro!

Nota ::  


Que tal ler um conto desse autor? Clique para ler Os Cachos da Situação


Informações Técnicas do livrofic

Melodia Mortal
Sherlock Holmes investiga as mortes de gênios da música
Ano: 2017
Páginas: 240
Editora: Fábrica 231
Sinopse (Skoob):
Será que Mozart foi assassinado por Salieri? Tchaikovsky morreu de cólera ou envenenamento? Chopin morreu mesmo tuberculoso? E Beethoven, foi vítima do alcoolismo? A resposta, ou, pelo menos, algumas hipóteses plausíveis para essas perguntas estão em Melodia mortal, estreia na ficção adulta de um dos maiores autores para o público juvenil do país. Escrito a quatro mãos por Pedro Bandeira com o médico Guido Carlos Levi, o livro examina, à luz dos conhecimentos da medicina contemporânea, os indícios possíveis sobre as mortes polêmicas de alguns grandes compositores da música clássica. E quem conduz a investigação é ninguém menos que Sherlock Holmes, auxiliado pelo seu fiel escudeiro, o doutor John H. Watson, que narra as aventuras do detetive na empreitada. Talvez não seja possível, tanto tempo depois, elucidar a causa dessas mortes que a medicina da época não foi capaz de precisar, mas a diversão é garantida neste romance cheio de teorias científicas e enigmas que formam um intricado quebra-cabeça, na tradição da melhor literatura policial.

04 junho, 2018

Resenha :: Prodigy (Trilogia Legend #2)

junho 04, 2018 0 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de Legend, clicando aqui.


Pensa em uma autora que não é de enrolar, obviamente estou falando de Marie Lu, escritora da Trilogia Legend. Eu já havia falado quando resenhei o primeiro livro, Legend, que ela ia ao ponto, bem objetiva, o que fez com que o leitor não tenha um grande momento de suspense, com a narrativa intercalada entre Day e June, muita coisas vão logo sendo reveladas antes de começarmos a ficar curiosos.

Ok, eu sei que comecei com certa negatividade a resenha desse livro, mas sinceramente, não foi completamente ruim, ela pode não ter me prendido com vários mistérios, grandes surpresas — até porque vamos combinar que este é uma distopia, não um suspense —, mas com toda certeza a movimentação que esse livro traz, deixa você ligado do início ao fim. Se eu achei o primeiro bom, mas mais uma introdução para que estava por vir do que não sei o que, Marie Lu mostrou para que essa trilogia veio em Prodigy.

Ele acha que estou hesitando porque não confio nos Patriotas, e que lá no fundo, continuo a ser June Iparis, a prodígio mais celebrada da República, e que ainda sou leal a esse país. Será que isso é verdade?

Aqui June decide confiar em Day, depois de descobrir toda a mentira da República. E com Day machucado e os dois se tornando os fugitivos mais procurados, eles vão atrás dos Patriotas em busca de ajuda, mas como nada nesse mundo vem de graça, em troca dessa ajuda eles são designados em um plano para matar o novo Primeiro Eleitor.

A história se desenvolve a partir de muitos conflitos de sentimentos entre Day e June, além dos conflitos políticos, principalmente sobre os Patriotas, que são muito maiores do que se pensa e com mais segredos que poderíamos imaginar quando lemos Legend, o que é muito bom. Prodigy mostra estados políticos diferentes entre alguns locais desse mundo, e sabe aquela história que a grama do vizinho é mais verde? É só aparência, seu vizinho aprendeu a camuflar melhor, não existe uma utopia fora da República e em lugar nenhum, talvez se trate apenas de escolher o ruim ao invés do péssimo.

Eles agem como se eu fosse uma espécie de arma indomada, o que, de certa maneira, é verdade. A ironia da história toda me dá vontade de rir. Day é um soldado da República a bordo do RS Dynasty, e eu sou a prisioneira mais valiosa da República. Trocamos de lugar.

No primeiro eu esperava mais destaques para os personagens secundários, o que acontece nesse livro. Tess cresceu como personagem e se tornou mais independente de Day, às vezes chata, mas nem todo momento errada em tudo.  Andem, o filho do Primeiro Eleitor que assume o lugar do pai quando ele morre, obviamente se tornou um personagem melhor desenvolvido e vai se tornar fundamental nesse livro.  

Day e June se "batem" muito mais neste livro, depois de todos os acontecimentos do primeiro livro, já dá para vocês imaginarem a panela de pressão que está a cabeça de cada um, principalmente a de Day, o que o faz ficar mais perdido no que sente e um pouco consumido pela raiva.

É isso, só queria dizer que indico bastante essa distopia, não achei que chegou ser a melhor que li na vida, encontrei sim alguns entraves que me impediram de amar ela loucamente, mas gostei bastante do estilo e escrita dela, pretendo ler mais livros de Marie Lu, espero que gostem. Então, Leiam!!!

Às vezes, quando Day fica tranquilo assim, eu me pergunto se ele está conseguindo manter a sanidade. Essa ideia me assusta. Não posso me dar ao luxo de perdê-lo.


 Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Prodigy 
Os Opostos Perto do Caos
Trilogia Legend #2 
Ano: 2013
Páginas: 304
Editora: Rocco
Sinopse (Skoob):
Considerada pelo público e pela crítica internacional uma das melhores sagas de distopia já publicadas, a trilogia Legend, da chinesa radicada nos EUA Marie Lu, conquistou leitores de diversas partes do mundo ao acompanhar o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora. Depois de descobrir, no primeiro livro da série, as medidas extremas que o governo da República é capaz de adotar para proteger alguns segredos, no segundo volume da saga, Prodigy, June e Day assumem a tarefa de assassinar o novo líder político da nação. Mas será que este é o melhor caminho de levar a cabo uma revolução e dar voz ao povo da República?

21 maio, 2018

Resenha :: Legend (Trilogia Legend #1)

maio 21, 2018 0 Comentários

Legend foi uma daquelas trilogias que enrolei bastante para ler, já tinha ouvido ótimas recomendações, mas como distopias ultimamente estão muito com receitas certas e poucas grandes mudanças, pensei que não estava perdendo muita coisa.

O que é contraditório é que só comecei a ler depois de ver uma resenha que comparava a trilogia com outra saga que eu gosto, “Os Sete Reinos”, apesar de essa segunda ser medieval e não distópica, e afinal são bastante diferentes, mas a relação dos personagens de “mundos” diferentes e a forma de narrativa dividida entre os dois principais, me lembrou um pouco sim e eu gostei principalmente por isso.

Digo a mim mesma: A lógica acima de tudo. A lógica sempre salva, quando nada mais salva.

Bom à história em si não vou mentir e dizer que foi surpreendente no quesito novidade. A República é um região totalmente totalitária e militarizada, e temos nossos dois protagonistas, June e Day.

“June” que é uma prodígio da República, aos 15 anos já é completamente adiantada na faculdade e se torna uma alto soldado depois do assassinato do irmão. “Day” vem de uma região pobre e é o criminoso mais procurado e famoso da República. Quando os caminhos deles se cruzam, as coisas em que acreditavam acabam sendo colocadas em xeque, e reviravoltas começam a aparecer.

Poucas pessoas matam pelas razões certas, June. A maioria faz isso pelas razões erradas. Só espero que você nunca se encontre em alguma dessas categorias.

O que mais eu gostei nesse primeiro livro foram os personagens, Day que é difícil não amar e June, que apesar da grande raiva que tive por suas decisões que vão marcar os dois durante toda a trilogia, ela tem uma força que não nos deixa a odiarmos eternamente, rs, e ela tem um crescimento como personagem muito rápido.

Palavras parecem se prender na minha língua e se recusam a sair.

Na verdade esse é  um livro bem curto, o que acaba fazendo que as coisas aconteçam de uma forma bem rápida. Achei a escrita da autora bem objetiva, não se tem muita enrolação, o que é bom por um lado, mas fez com que eu sentisse falta de algo, talvez um pouco mais de ênfase nos personagens secundários. Mas pelo desenvolvimento dos outros dois últimos livros senti que esse foi mais uma introdução para que nós possamos conhecer os personagens e o ambiente e eles se conhecerem.

Então leiam e continuem porque a história só melhora!!

Porque cada dia significa novas vinte e quatro horas. Cada dia quer dizer que tudo é possível de novo. Você pode aproveitar cada instante, pode morrer num instante, e tudo se resume a um dia após o outro. (...) E aí você tenta caminhar sob a luz.


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Legend
A verdade se tornará lenda
Trilogia Legend #1
Ano: 2014
Páginas: 256
Editora: Rocco
 
Sinopse (Skoob):
A série Legend é ambientada na República, instalada numa região outrora conhecida como costa oeste dos Estados Unidos, e conta a história de June, uma garota de 15 anos nascida numa família de elite e que possui impressionantes habilidades militares, e Day, um garoto pobre considerado o criminoso mais procurado do país. 
Quando o irmão de June é assassinado, os caminhos desses dois jovens de origens distantes se cruzam, dando início a uma trama de forte conteúdo político e repleta de ação, reviravoltas e romance. 

31 janeiro, 2018

Resenha :: Jovens de Elite (#1)

janeiro 31, 2018 2 Comentários

“Alguns nos odeiam, pensam que somos fora da lei a serem pendurados na forca; Alguns nos temem, pensam que somos demônios a serem queimados na Fogueira; Alguns nos adoram, pensam que somos filhos dos deuses; Mas, todos nos conhecem.”

Esse, devo confessar, é um livro bem difícil de falar (pelo menos para mim), não por ser cheio de complexidade ou por ser uma leitura difícil, nada disso. É simplesmente porque eu não sei exatamente se gostei dele... Tá, eu gostei, principalmente por ser em um universo diferenciado onde depois de uma febre assolou o mundo, surgiram algumas crianças chamadas de malfettos (pessoas que sobreviveram a febre, mas acabaram com cicatrizes, marcas visíveis no corpo, com alguns cabelos com coloração diferente, e etc), mas entre os malfettos ainda tem aqueles que além das marcas, acabaram ganhando algum poder especial, assim chamado de Jovens de Elite, que ganham grande relevância nesse universo por se ter um grupo de malfettos poderosos que lutam por esse grupo de pessoas que são  marginalizados nesse mundo, como pessoas que trazem o azar.

“É minha vez de usar. Minha vez de machucar.”

Ainda gostei bastante da maioria dos personagens, a leitura é super rápida e te prende do início ao fim, o problema talvez não seja do livro, devo confessar, mas acho que descobrir que sou um pouco antiquada para personagens principais. No caso desse livro Adelina, que é a protagonista, é bem diferente do que é esperado, ela tem muitas ações bem controversas, paranoica e dá para se compadecer do que ela passou, mas quanto mais ela fica poderosa mais louca ela fica, não estamos trabalhando com uma heroína como em outros livros, bem na sinopse já diz: “Heróina ou Vilã?” o que esses personagens verdadeiramente são? (Essa dúvida não é só com a principal). Ela é consumida pelo seu poder, vamos dizer que ela usa um pouco do lado negro da força, rs. 

"... Os dons que a febre lhe deixou não são tão pouco confiáveis quanto pode parecer. Há um ritmo e uma ciência para controlar seu poder. Há lógica por trás do caos. Se quiser, pode aprender a controlá-lo. E será bem recompensada por isso."

Esclarecendo minha opinião eu gosto de histórias que não vão pelo caminho óbvio, ao mesmo tempo que gosto de muitas histórias que vão para o óbvio (desde que seja um clichê com qualidade), então eu estou escrevendo aqui sem ter uma ideia 100% formada sobre esse caminho que Jovens de Elite enveredou, infelizmente não posso compartilhar todas as minhas dúvidas e receios com esse final (para, obviamente, não dar spoiler), mas esse livro me impactou bastante, então indico muito a leitura para que você possa tirar a própria conclusão, ainda vou ler a continuação, só não sei se imediatamente, preciso me acostumar com a ideia de personagens mais darks e loucos. 


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Jovens de Elite
Jovens de Elite # 1
Ano: 2016
Páginas: 304
Sinopse (Skoob):
Bestseller do The New York Times com excelente repercussão entre público e crítica, Jovens de Elite é o primeiro de uma série de fantasia ambientada na era medieval e protagonizada por jovens que desenvolvem estranhas cicatrizes e poderes especiais ao sobreviverem a uma febre que dizimou boa parte da humanidade. Entre eles está Adelina, que, após se rebelar contra o destino imposto a ela por seu pai, encontra um novo lar na sociedade secreta Jovens de Elite, vista por alguns como um grupo de heróis, por outros como seres com poderes demoníacos. Heroína ou vilã? Num mundo perigoso no qual magia e política se chocam, Adelina descobre o lado sombrio de seu coração. Da mesma autora da aclamada trilogia Legend, Marie Lu, Jovens de Elite é o início de uma saga arrebatadora. Perfeita para fãs de histórias de fantasia medieval como Game of Thrones, com vilões dignos de Star Wars e X-Men.