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03 janeiro, 2018

Filme :: Death Note - O Caderno da Morte

janeiro 03, 2018 1 Comentários

Light Yagami é um estudante do ensino médio que acha um caderno misterioso em seu colégio. Descobre-se que esse caderno é sobrenatural e que seu dono pode matar qualquer pessoa apenas escrevendo seu nome e visualizando seu rosto mentalmente. Depois de descobrir o poder desse caderno, chamado Death Note, Light começa eliminar o quanto pode de criminosos com o pensamento de criar uma nova ordem mundial, onde não existe o crime. Mas seu plano começa a dar errado quando um jovem detetive, chamado L, começa buscar respostas para essas mortes e caçar quem está causando-as.

Uma história e tanto não é? Pena que os americanos estragaram produzindo um filme.

Foi lançado semana passada o filme de mesmo nome pela Netflix. Todos esperavam ansiosamente por essa adaptação graças ao enorme sucesso da série de anime. O anime compõe 37 episódios curtinhos de 23 minutos cada e é uma verdadeira obra de arte. Já o filme tem lá suas 1 hora e 40 minutos de pura baboseira.

Começaram a estragar a adaptação quando não fizeram a história se passar no Japão, com atores japoneses, cidades japonesas, visto que a obra é de origem japonesa.

Vejo que o sucesso do anime se deu mais por trazer esse desejo do Light de salvar o mundo do mal. E por mais que você pense que ninguém tem esse poder, eu também penso assim, a história vai te mostrando um pouco de como isso poderia dar certo. E cheguei a pensar que seria uma ótima ideia, visto como o mundo está hoje em dia.

Mas no filme a história começa com uma vingança. Em minha opinião isso foi colocado de forma erradíssima. Dar o poder a uma pessoa de matar qualquer um já tem lá suas controvérsias. Agora dar o pode a uma pessoa para ajudar em sua vingança é o cumulo.

O filme começa errado com a vingança do Light Turner, nome americano dele, e continua errado em sua continuidade quando o brilhante detetive parece ir resolvendo o caso com uma bola de cristal. A produção do filme deixou muito a desejar nesse ponto. E as atuações também não ajudaram muito. Eles colocaram o L vingativo. Isso nunca aconteceu  em lugar nenhum.

Como eu disse antes, o anime só tem uma temporada com 37 episódios e tudo se encaixa muito bem. Os personagens são muito bem criados. O jeito peculiar de cada um e digo aqui dos personagens coadjuvantes também. E o filme não conseguiu trabalhar nisso. Faltou muita coisa. Mas não faltou o romance. Eles tinham que colocar um romance na história. Quem já assistiu o anime e viu esse romance besta ficou com muita raiva. Da mesma forma que nunca aconteceu de o L ficar vingativo, esse romance lindinho nunca poderia ter acontecido. Tem toda uma história por trás desse romance no anime bem sádica e aqui eles me colocam isso.

Único ponto para o filme é que retrataram as mortes com bastante sangue e crueldade igual à história original.

Se você ficou interessado na história eu te digo para assistir ao anime. São só 37 episódios que te prendem na história, te faz querer assistir tudo de uma vez e que com certeza vai te fazer ficar muito louco com a disputa entre o L e o Light. Esses dois são geniais.

Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

Death Note
O Caderno da Morte
Original NETFLIX
Ano: 2017
Duração: 1h 40min
Gêneros: Suspense, Suspenses sobrenaturais, Filmes de terror, Terror sobrenatural, Terror adolescente
Direção: Adam Wingard
Estrelando: Willem Dafoe, Nat Wolff, Lakeith Stanfield

Sinopse (NETFLIX):
Um jovem usa os poderes de um caderno sobrenatural para matar bandidos, mas acaba atraindo a atenção de um detetive, um demônio e uma colega.

27 outubro, 2017

Filme :: Lion – Uma Jornada para Casa

outubro 27, 2017 2 Comentários

Saroo é um jovem indiano de cinco anos, membro de uma família muito pobre. Mostrando-se forte desde o início, ele ajuda seu irmão mais velho em diversos trabalhos para levar alimento para casa. Em um desses trabalhos, eles vão parar na cidade de Calcutá. Como o trabalho era noturno, seu irmão pede para que ele fique esperando na estação e não saia de lá até que ele volte de sua busca por serviço. Saroo acaba ficando com sono e adormecendo dentro de um trem nessa mesma estação, e o que ele não imagina é que logo cedo esse trem dará partida.

Depois de enfrentar grandes desafios para sobreviver sozinho na rua, Saroo é descoberto por um rapaz em frente uma lanchonete e é levado à polícia local para tentar ajudá-lo a encontrar sua família. A polícia não tendo sucesso nessa busca, acaba deixando o menino em um abrigo e lá uma família de australianos acaba por adotá-lo.

Mesmo 25 anos depois de seu desaparecimento, 25 anos longe de sua família biológica, e sem saber ao certo onde morou, em qual estação se perdeu, Saroo nunca perdeu a esperança de que um dia tornaria a encontrar sua família.

Eu particularmente já gosto de filmes com essa temática. Posso nunca ter assistido ao filme, mas já vou achando excelente.

Lion foi indicado ao Oscar em seis categorias diferentes. Incluindo na de melhor filme. Quando você tem essas informações acaba que esperando muito do filme. Agora imagina no meu caso: o enredo do filme já me conquista logo de cara e esse mesmo filme é indicado ao Oscar como melhor filme... Pensa na expectativa que foi criada sobre o filme. Quebrei a cara? Não sei. Não consigo afirmar se gostei ou não.

O início do filme é bem promissor com o jovem Sunny Pawar (Saroo quando criança) dando um show de atuação. Se você é uma pessoa sensível já começa chorar com 5 minutos de filme. E o meu problema com o filme é bem aqui. A história é construída em duas partes: Saroo na fase de criança e na fase adulta. Eu amei o filme na parte que o Sarro é uma criança. Na primeira parte do filme. Depois que acontece a virada de tempo, as únicas coisas boas, na minha humildíssima opinião, são as atuações de: Dev Patel e Nicole Kidman, que estão sensacionais. E inclusive foram indicados como melhor ator coadjuvante e melhor atriz coadjuvante, respectivamente.

Temas como exploração infantil, tráfico de crianças e fome são mostrados na primeira parte do filme e são mostrados com maestria. Eu duvido você passar por essas cenas sem ficar tocado. Estou lamentando até agora de não terem mais espaço no filme a partir da segunda parte.

Uma única cena que gostei na segunda parte do filme é quando o Saroo está discutindo com a mãe adotiva e ela diz: “Eu poderia ter um filho com o seu pai. Foi uma escolha nossa não tê-lo. Para que colocar mais uma pessoa no mundo se tem milhares precisando de uma oportunidade e ninguém faz nada. Foi por isso que adotei você e seu irmão.” O que é uma pena uma obra como essa ter em sua segunda parte uma única cena que me agradasse.

Não vale a pena mencionar como ele conseguiu encontrar o povoado onde morava porque isso é uma opinião que você precisa formar vendo o filme. Eu me senti profundamente frustrado, pois tinha todo um método, toda uma criação que acabou ficando em vão.

Desculpe-me se não posso dizer se o filme é realmente bom. Mas peço que deem uma chance. E vale mencionar que é uma história real. Um bom filme à todos.

Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

Lion – Uma Jornada para Casa
Gêneros: Biografia, Drama, Aventura
Duração: 1h 58min
Distribuidor: Diamond Films
Elenco: Dev Patel, Rooney Mara, David Wenham, Nicole Kidman, Sunny Pawar...
Roteiro: Luke Davies
Baseado no livro autobiográfico do autor Saroo Brierley: Uma Longa Jornada Para Casa
Direção: Garth Davis

Sinopse (Adorocinema):
Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfretou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.

Não recomendado para menores de 12 anos

07 outubro, 2017

Filme :: Annabelle 2 - A criação do mal

outubro 07, 2017 2 Comentários

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS E PESSOAS COM PROBLEMAS PSICOLÓGICOS OU QUE TENHA MUITO MEDO DE DEMÔNIO!


Annabelle. Após a morte de sua filha, Annabelle, seus pais decidem acolher um grupo de meninas desalojadas de um orfanato e uma freira em sua casa. Atormentados pela trágica morte da filha, eles resolvem fazer um pacto para pode, pelo menos, sentir a presença da filha em sua casa. É aí que tudo começa.

O filme tem aquela pegada famosa de que o segundo filme é o primeiro e vice-versa. Isso explicou uma enormidade de coisa no mundo do filme. Isso foi muito bom e ainda deixou alguns pontos para um futuro terceiro filme.

Meus amigos... Eu vou logo falando que achei o primeiro bem pesado e achei o segundo ainda mais pesado. Na grande maioria dos filmes de terror, nós somos introduzidos no suspense primeiro e na metade para o final vem o terror propriamente dito. Aqui logo no inicio já tomamos aquele sustinho básico e na cena seguinte a menina, Annabelle, é atropelada com uma violência... Rapaz. Isso não é spoiler.

E filme de terror bom é aquele que envolve criança e boneco. Nós temos a famosa boneca e uma porrada de garotinha. São umas seis. Tudo indefesa gente. Isso dá uma agonia porque quando o espírito começa mesmo a atormentar todos, elas só ficam pra morrer e é uma correria. É agoniante.

Eu disse no começo que era pesado. Alguns podem achar que o filme é fraco. Só de aparecer o próprio demônio, em minha opinião, é pesado, bom, porque é um filme de terror, e nem tinha que existir. Eu tenho medo mesmo. E temos também algumas deixas para outro filme de terror que não é o da Annabelle. É história que não acaba mais. Isso significa que vamos sofrer mais um pouquinho.

O ambiente em que o filme se passa, o cenário, as fotografias, a trilha sonora, tudo está muito bom. Fiquei imaginando se o filme fosse em 3D, mas depois conclui que isso é impossível. Muitas, muitas pessoas mesmo passariam muito mal.

Comparando os dois filmes, o segundo só leva a melhor porque explica bem os fatos de como tudo começou. Mas os dois são bons. Indico muito e bom filme.

Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

Annabelle 2: A Criação do Mal
Gênero: Terror
Duração: 109 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Elenco: Stephanie Sigman, Anthony LaPaglia, Miranda Otto, Alicia Vela-Bailey, Talitha Bateman, Lulu Wilson, Philippa Coulthard
Roteiro: Gary Dauberman
Produção Executiva: Walter Hamada, Dave Neustadter, Hans Ritter
Produção: Peter Safran, James Wan
Direção: David F. Sandberg
Sinopse:
Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e dezenas de meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com um amendrontador demônio do passado: Annabelle, criação do artesão.

15 setembro, 2017

Filme :: IT - A Coisa

setembro 15, 2017 1 Comentários

Já começo pedindo desculpas por essa resenha. Eu realmente só conheço o livro de nome e cai na sala do cinema da minha cidade de paraquedas. Obviamente que não foi literalmente, mas tenho uma sensação de que seria muito louco se fosse.

Lembram-se daquele rebuliço todo envolvendo os palhaços nas ruas? E depois falaram que era pra promover o filme “IT – A coisa” aquela história toda. Só com isso a vontade de assistir o filme já veio. E adivinha quem foi assistir? Eu mesmo.

It – A coisa é um aclamado livro de Stephen King com suas mais de 1000 páginas que conta uma história, não sei se engraçada, do palhaço Pennywise. Lembrando mais uma vez que não li o livro, somente assisti ao filme.

It começa com o desaparecimento do jovem George Denbrough no bueiro da rua onde mora, no Maine. Um ano depois, seu irmão mais velho, ainda inconformado com seu desaparecimento, reúne seus amigos para resolver esse caso. Visto que o sumiço de crianças no bairro onde moram ocorre com uma frequência até que assustadora. Mesmo antes de começar essa busca e logo após o começo, membros do “Grupo dos otários” já começam ter alucinações com seus piores medos e logo após avistam um palhaço sinistro. Tendo isso em comum, eles acabam descobrindo quem é o responsável pelos desaparecimentos e começam a caçar a criatura Pennywise – O palhaço dançarino.
                   
Eu sei que você já está me corrigindo. Fã é assim mesmo. Mas vale ressaltar que só vi o filme. Qualquer coisa que seja diferente e eu esteja falando aqui vocês já sabem o motivo.

O filme é muito legal mesmo, morri de rir. Podemos classifica-lo como terror se alguma criança de 10 anos for assisti-lo. A coisa, eu queria muito não mencioná-lo assim, atormenta essa pequena cidade desde muito tempo e vem de tempos em tempos matar criancinhas. Apenas crianças. Não ficou nenhum pouco claro isso no filme já que eles não explicam. Apenas jogaram essa informação e vida que segue. E eu percebi um mistério envolvendo os adultos da cidade. Tem uma senhora macabra que aparece duas vezes e ninguém sabe de onde ela é. Queria saber por que a mãe mente para o filho dos remédios. Tem o pai da menina que parece ser um maníaco pedófilo, mas também não confirmam se realmente é. Vocês são os únicos que podem me dizer. Por favor.

Não passou pela minha cabeça que o palhaço atormentava as crianças com seus medos e só depois atacava. Eu pensei que fosse logo sequestrando e matando igual a muitos outros filmes. E isso me rendeu muitas risadas quando ele mexia com a imaginação do menino judeu, com aquela mulher de cara torta, e com o menino dos remédios, com o leproso vomitando em sua cara e o “espertinho” do grupo que morre de medo de quem? De palhaço. Ri porque o filme tem uma grande pegada cômica nessas partes e os atores são engraçados. Todos eles. Que por conseguirem passar esse tom mais cômico ao filme, vale os elogios de boas atuações.

Eu não sabia o que esperar, até agora não sei o que realmente é Pennywise. Ele é um demônio? Fantasma? Um imortal? Alguém me diz!!!

Fã vá assistir e dar boas risadas e assim que sair de cinema vem aqui criticar porque é o que nós sempre fazemos com uma adaptação. Eu realmente não posso dizer se está fiel ao livro ou não. Estou esperando vocês me dizerem aqui se é ou não.
  
Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

IT - A COISA
Gêneros: Terror, Suspense
Duração: 134 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Elenco: Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Finn Wolfhard…
Diretor: Andrés Muschietti

Sinopse (Adorocinema):
Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado "Losers Club" - o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do "Losers Club" acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

Não recomendado para menores de 16 anos

14 agosto, 2017

Filme :: O Mínimo para Viver

agosto 14, 2017 0 Comentários


O que pode levar uma pessoa saudável desenvolver uma doença como anorexia? Não posso te dar todas as respostas, mas uma bem simples todos nós já conhecemos: pressão.

No caso da nossa Ellen em “O mínimo para viver”, a pressão familiar depois da separação de seus pais, da sua mãe ter virado gay, faculdade e a mais trágica de todas, a morte de uma seguidora sua do Tumblr, faz com que a personagem interpretada pela brilhante Lily Collins, queria deixar aqui que ela merece mais reconhecimento pelo pessoal de sua, desenvolva a doença bem agressivamente. Sem perspectiva de mudança, ela se perpetua a abdominais e conta calóricas para não sair do padrão. Que padrão seria esse? Sem perspectiva, ela aceita buscar ajuda uma última vez em uma clínica muito bem avaliada, Ellen encontra um médico um pouco convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar.

Quero deixar bem explicado que estou longe de entender do assunto e ser um doutor. Também não falarei muito especificamente do filme porque, pelo meu ponto de vista, ele precisa ser assistido. Tudo pode virar um spoiler e acabaria estragando o filme completamente.

Meu primeiro ponto é a família dela. TODA CAGADA! Sério. Ao mesmo tempo em que um ou outro quer ajudar, sabe que a menina precisa urgentemente ser ajudada, ninguém parece mover um único dedo para isso ser realizado. A coitada vai pulando da casa da mãe para a do pai e de clínica em clínica e o que os atores conseguem passar é que tudo isso é normal. Um ponto para os diretores. O que eu entendi é que sempre a família vai achar que é simplesmente uma fase da adolescência e que já vai passar. Isso ficou claro. Até que chega ao ponto de que a personagem da Lily é uma morta-viva e eles percebem que algo precisa ser feito. Não apenas mandar a menina para uma clínica. Realmente entender o problema.

Meu segundo ponto é especificamente o pai da Ellen. ELE SIMPLESMENTE NÃO APARECE! Não existe ator para o pai da Eli porque ele simplesmente não aparece durante o filme inteiro. Ele praticamente deixou a filha se matar e não fez nada para impedir. “Mas ele paga as clínicas de tratamento”. Que não está ajudando em absolutamente em nada. Como eu disse antes: sempre vão achar que é uma fase da adolescência.

Meu terceiro e último ponto vai para as atuações. Todos simplesmente quebraram a banca. A Carrie Preston (madrasta da Ellen) ela conseguiu passar, do meu ponto de vista, de lixo humano para uma mulher espetacular.  A Lili Taylor (mãe da Ellen) está magnífica. Todas a meninas que fizeram os papéis das doentes também estão fantásticas, cada uma com seu jeito de lidar com a anorexia. O Keanu Reeves (o médico e eterno Neo de Matrix) está muito bem também. Fazia tempo que não o vejo tão bem. E a Lily. Como eu disse lá em cima, ela merece muito ser mais valorizada. Ela emagreceu de verdade para o papel. É assustador o que ela fez.

Para se ter uma ideia de como o assunto precisa ser muito mais bem disposto no meio de todos, ela emagreceu horrores para fazer o papel, transformou seu corpo no de uma anoréxica, e acabou recebendo um elogio de uma vizinha sua. Ela disse ter ficado chocada e triste.

O filme é muito bom, precisa ser assistido pelo que envolve o assunto, mas não recomendo para todo mundo. Tem esse próprio aviso antes de começar o filme. Se você for bem grande e queira imergir no filme, espero que goste e volte aqui para batermos um papo.

Confira o Trailer:



Informações Técnicas do Filme

O Mínimo para Viver
Original NETFLIX
Ano: 2017
Duração: 1h 47min
Gêneros: Drama, Dramas independentes, Filmes independentes
Nacionalidade: EUA
Direção: Marti Noxon
Estrelando: Lily Collins, Keanu Reeves, Carrie Preston...

Sinopse (NETFLIX):

Uma jovem de 20 anos sofrendo de anorexia embarca em uma emocionante jornada de auto-descoberta em um grupo liderado por um médico pouco convencional.

05 dezembro, 2016

Filmes :: 05 filmes que poucos sabem que podem ser lidos.

dezembro 05, 2016 0 Comentários
Os 5  filmes que poucos sabem que podem ser lidos.


                        
                                                                                                                     Olá Faroleiros de plantão que gostam de uma boa adaptação para o cinema, e também adora reclamar de adaptações ruins para o cinema  rs Pois é, acontece, sem querer citar nomes Percy. (risos). Mas hoje pensei em algo um pouco diferente, olhando minha estante no skoob vi alguns livros que descobrir que eles existiam bem depois de assistir o filme, mas apesar de suas versões cinematografias em sua maioria ter certa fama, pouco ouvi falar sobre os seus livros, então pensei... Por que não fazer um novo top 5 no Clube? Então, eis eu aqui. J

18 setembro, 2016

Filme e Livro :: As vantagens de Ser Invisível

setembro 18, 2016 1 Comentários

  "Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer."

     Sinopse Livro 
(Skoob)
Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude. 

 “Então, esta é minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim.”

     Sinopse Filme
(AdoroCinema)
Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Seu professor de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. 
Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele.


As vantagens de ser invisível foi lançado primeiramente em 1999 nos Estados Unidos, mas sua história se passa entre 1991 e 1992, de uma forma bem atual conta a história de Charles um adolescente introvertido, que tem dificuldade de se relacionar com as pessoas, inclusive com sua própria família, a pessoa que ele realmente era próximo foi sua tia Helen que morreu quando ele ainda era criança e mais recentemente seu melhor e único amigo acabou cometendo suicídio, ele começa o livro querendo ser diferente, “participar” agora que ele está entrando no ensino médio, a partir daí vemos a vida dele tomando um rumo diferente, principalmente por conhecer Sam e Patrick. O livro é todo escrito em forma de cartas que ele manda para um anônimo, o que achei que nos conecta mais com a história.

“-Você é invisível.” 
“- Você vê as coisas. Você guarda silêncio sobre elas. E você compreende.”

Eu sou completamente apaixonada por esse livro, ele fala de temas pesados como o suicídio, estupro, violência domestica, homofobia, bullying, drogas, depressão e outro problemas psicológicos (apesar de alguns serem mais desenvolvidos na narrativa do que outros) de uma forma diferente, não sei exatamente dizer o que o difere dos outros com a mesma temática, acho que a proximidade com o leitor que alguns pensamentos de Charlie transmite, ele é de uma sensibilidade ao ser diferente, e ao querer agradar, porque esse o jeito dele, não é nada forçado, não sei como pode alguém não gostar dele. E o que é uma das coisas mais interessantes que apesar da narrativa ser de Charlie através das cartas, outros assuntos que estão ligados a outros personagens não são deixados de lado, ele sempre foi aquele que via as coisas, notava a todos, e agora escreve sobre elas.

“Já se sentiu muito mal, depois tudo passar e você não sabe por quê? Eu tento me lembrar, quando me sinto ótimo como agora, que haverá outra semana terrível algum dia, então procuro guardar o maior número de detalhes que posso, e assim, na próxima semana terrível, vou poder lembrar esses detalhes e acreditar que vou me sentir bem novamente. Não funciona muito, mas acho muito importante tentar.”

Mas não vim apenas falar desse livro que amo, mas de uma adaptação foda (mamãe que me perdoe, mas não achei outra palavra que pudesse descrever), sério, gente, eu fico completamente extasiada quando finalmente conseguem adaptar de forma tão brilhante.

Esse filme foi lançada em 21 de setembro de 2012 nos Estados Unidos e em 19 de outubro de 2012 no Brasil, tem no elenco principal Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller (Percy Jackson, Hermione e Flash respectivamente, mas nesse filme são Charlie, Sam e Patrick, rsrs), o roteiro do filme foi feito pelo autor do livro Stephen Chbosky, e com certeza é um dos motivos por ser tão bom, porque obviamente não tem todos os elementos maravilhosos que tem no livro, não foi tão desenvolvido a relação de Charles com a irmã e o pai por exemplo, e  tem outros assuntos que são muito mais aprofundados no livro, mas entendo que não dá para encaixar tudo, mas o filme conseguiu passar um emoção tão forte quanto livro mesmo assim, e ainda com uma ótima trilha sonora e atores incríveis que conseguem convencer na pele desses personagens como poucos, foi um dos poucos livros que preferir ter a capa do filme, pois para mim eles são Charlie, Sam e Patrick.  

“Acho que, se um dia eu tiver filhos e eles ficarem perturbados, não vou dizer a eles que as pessoas passam fome na China nem nada assim, porque isso não mudaria o fato de eles estão transtornados. E mesmo que alguém esteja pior, isso não muda em nada o fato de que você tem o que tem. É bom e mau.”  

Bom depois de ler o livro por 4 vezes e assistir o filme por duas, eu precisava escrever para tentar convencer a vocês a fazerem o mesmo (podem ler e assistir só uma vez, eu que sou exagerada quando gosto de algo rsrs), apesar de o livro muitas vezes ser considerado aquele que “ou você ama ou odeia”, acho que serviu para todos de uma forma ou de outra, tenho certeza que pelo menos uma carta de Charlie deve ter tocado alguém, e se fez você parar para refletir pelo que seja uma mínima coisa, já valeu a pena.

“Mas, principalmente, eu estava chorando, porque, de repente, tive consciência do fato que eu estava de pé em um túnel, com o vento batendo no meu rosto. Não importava que eu visse a cidade. Nem mesmo que eu pensasse nisso. Porque eu estava em pé no túnel. E eu realmente estava ali. E foi o suficiente para que eu me sentisse infinito.”

Nota:

Vamos deixar claro que está é uma resenha nada imparcial e completamente apaixonada, minha experiência em criticar filmes se baseia no gostei e não gostei, mas como estamos falando de um livro e filme que ultrapassa o limite do “gostei”, este post se baseia em um amor platônico no limite do racional, beirando ao irracional.

25 maio, 2016