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16 março, 2019

Resenha :: No Limiar da Aurora

março 16, 2019 2 Comentários

*Este texto foi escrito como prefácio do livro.


No Limiar da Autora tem vários personagens principais, em um momento é o leitor e algumas vezes são as próprias emoções, as narrativas dos sentimentos, enfim... O abstrato das sensações. Que ao serem lidas deixam de ser de quem escreveu e passam a ser meus enquanto leitora.

“aos loucos apaixonados e solitários
aos bêbados e suas canções ainda não entoadas e violões desafinados
entusiastas e amantes desatinados da vida e dos desamores diários”
(Trecho de Ex aspectu nascitur amo)


Cada poesia deve ser lida como uma história única integrante de um todo, porque nesse volume vemos com muita clareza a evolução da escrita da autora e também um amadurecimento da poesia em si, em conjunto com o todo que compõe a obra. A verdade da escrita em cada linha faz o mergulho no universo particular da autora, composto algumas vezes de mitologia e cultura de outros países e povos, uma experiência que emociona e faz o leitor crescer enquanto pessoa com novos conhecimentos.

“afundo meus pés na areia e vejo pássaros ao meu lado
na rocha entre o limo caçando passos a salvo
perco-me em um horizonte de ausências de definições”
(Trecho de Onde meus versos se encontram) 


Os temas das poesias vão do corpo à alma, entre o concreto e abstrato como ema uma dança de sentimentos e emoções que dão vida a poesia, deixando o leitor vivenciando cada poema de forma única e intensa, um verdadeiro banquete aos sentidos que começam com o tato da obra, a visão da leitura, a “audição” do texto lido em silêncio e paladar e olfato, que remetem a lembranças de cheiros e gostos de momentos vividos rememorados pelo texto.

A poesia é uma arte que faz com que cada pessoa que leia tenha uma experiência única e muito particular, porém é também surpreendente porque cada releitura será também única porque, apesar das palavras não mudarem, as mudanças vividas e sentidas pelo leitor trarão novas interpretações, novos olhares, novos cheiros e gostos, e até mesmo uma mudança sutil na voz que conta a história.


Portanto, seja essa sua primeira leitura ou uma releitura de No Limiar da Aurora, te convido a virar essa página e começar uma visita a um mundo totalmente novo para quem lê.

“já que de fato se leu cada verso até aqui
uma parte de mim, já vive por ai
dentro de ti”
(Trecho de Que este não seja meu último poema)


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

No Limiar da Aurora
Ano: 2019
Páginas: 160
Editora: Spirito Sancto
Sinopse:
No Limiar da Aurora é a segunda viagem pela literatura da Autora Ida Borchardt. Uma obra que realiza uma jornada através de mitos, reflexões e sensações transcritos em poemas femininos e feministas. Entre as referências a mitologia e a histórias de amor, a escritora vai criando uma trama que culmina nesse encontro com seu universo particular como mulher, poetisa e amante das artes.

Assim como seu primeiro livro, a publicação de No limiar da Aurora foi contemplada pelo edital da Lei de Incentivo à Cultura João Bananeira no ano de 2018 e seu lançamento oficial ocorrerá em abril de 2019.


_____Sobre a Autora_____

Idayana Borchardt



Idayana Borchardt costuma se definir usando três palavras: aquariana, musicista e escritora. A jovem capixaba, nascida em 1990, escreve poesias e contos desde os 16 anos, mas só recentemente começou a divulgar seus textos.
Graduada em Pedagogia e aluna da Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Espirito Santo, iniciou suas publicações no meio literário em 2014, quando publicou o poema “Insurgente” na antologia poética “Concurso Nacional de Novos Poetas – Poesia Livre”, pela editora Vivara. No ano seguinte, em 2015, participou das antologias “Além das Cruzadas” e “Outrora”, ambas publicadas pela editora Andross, com os contos “Do Despertar ao Desespero” e “Ambuletis”, respectivamente. 
Em 2016, com a narrativa “Sing for me”, fez parte da coletânea de contos “Pensamentos Eletrônicos”, pela editora Darda. Seu mais recente trabalho foi o poema “Aos pés do Moxuara”, selecionado no 4º concurso Semente Literária – João Bananeira 2016, e publicado em livro de mesmo nome.
Em março de 2017 a autora lançou seu primeiro livro, intitulado "O Som das estrelas caídas", no gênero poesia.

02 novembro, 2018

Resenha :: Diário do Amor Desenfreado

novembro 02, 2018 1 Comentários

Eu esperei o livro me chamar para ler, não abri, não folheei. Aguardei o momento e deixei que fosse especial. Estou aqui sentada no computador, tentando colocar meu coração em palavras, em frases que consigam explicar o que foi ler esse livro. Tammy Luciano, se eu nunca tivesse lido nada seu, teria me apaixonado por sua escrita nessa obra. Um livro de uma alma absurdamente feminina: livre, presa, guerreira, viva!!


Sem minha mente, todos vão descobrir que meu corpo não tem valor.

Os textos, poemas e sentimentos são de um empoderamento único, do ser e do sentir das palavras às ilustrações. Talvez eu ainda esteja escrevendo a flor da pele, mas a leitura fez bem para a alma, para o ego. Foi como olhar em um espelho e me ver, ver tantas outras: uma amiga, uma irmã, uma mãe e uma filha. E assim, de página a página, fui lendo sobre o amor, mas senti que o amor ali, é o amor próprio, que vem antes de amar outro alguém. Afinal a medida do nosso afeto é aquele que sentimos por nós mesmos. E que quando outros amores vêm, tem mais verdade.


Porque quando estou só, as mentiras gritam comigo. Reclamam seus direitos, minha verdade me trata melhor.

Lendo sobre aquela força de vontade de levantar a cada dia e garantir o lugar ao sol, de tentar, de ser, buscar, se permitir ser triste, mesmo sendo mais vezes feliz. De não ter vergonha de falhar enquanto continua tentando o acerto, de viver cada dia intensamente até que a lua chegue para mostrar tudo igual de um jeito diferente.


Diário do Amor Desenfreado é um mergulho sem igual nos maiores segredos de quem ler. De se redescobrir nas palavras, nas imagens, nas partes em branco. Esse livro é um presente que cada leitor pode se dar, mas não é um livro para ser lido e sim vivido, apreciado, relido. Guardado e revisitado várias vezes, para cada vez poder se perder nas páginas e no final se encontrar melhor, diferente.


Além dos textos primorosos, as imagens, edição, cada detalhe foi pensando pra uma experiência única de leitura. A capa foi feita de maneira impecável reproduzindo a imagem dentro da imagem, com detalhes que a própria autora só reconheceu depois da ilustração pronta, tão ela.  A diagramação e as ilustrações são perfeitas e de uma beleza impar. A editora fez um trabalho lindo com esse livro.


E termino por aqui, afinal "sou dessas".

Sou dessas pessoas diferentes. Odeio ser igual.


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do livro

Diário do Amor Desenfreado
Ano: 2016
Páginas: 92
Editora: Qualis Editora
Sinopse:
Um livro com palavras em estrofes que falam de amor, ilustrações mágicas e um diário interativo para guardar suas emoções mais secretas!
Diário do Amor Desenfreado poderia ser considerado um livro de poesia. Poderia, se o trabalho da escritora Tammy Luciano não fosse repleto de novidades e reinvenções, tentando sempre fugir de rótulos e explicações óbvias. Os textos contidos no livro mais parecem letras de música, com um mergulho íntimo sobre sentimentos que deixam na dúvida ficção e realidade. Assim como também se misturam o presente e o passado, as rimas e as desconexões, a dor de amor e a paixão intensa. Nessa mescla está você, leitor, que poderá escrever nesse diário interativo, como se ele fosse mais seu do que nunca. Entre as palavras da Tammy estarão as suas declarações, formando então um conjunto de sentimentos, com um conteúdo sem freio, cheio de potencialidades e energia como os batimentos de um coração quando se apaixona.


 _____Sobre a Autora_____

Tammy Luciano


Tammy Luciano é atriz, jornalista e escritora, autora de poesias, mais de 30 peças de teatro (entre elas: Krikilin Rima com Ziripin, A rua Daqueles Homens, O Menino que Escreveu o Mundo, Casados e Surtados...), crônicas e dos livros "Fernanda Vogel na Passarela da Vida", "Novela de Poemas", "Sou Toda Errada", "Garota Replay", que a fez se tornar a primeira escritora brasileira do Selo Novo Conceito Jovem, da Editora Novo Conceito, "Claro Que Te Amo!" que esgotou a primeira edição em apenas um mês e meio de lançado, Sonhei Que Amava Você, Escândalo!!! (lançados pela Editora Valentina) e Diário do Amor Desenfreado (Qualis Editora).
Formada em Artes Cênicas e Jornalismo, fez especialização em roteiro em Washington DC, EUA. Atua tanto quanto escreve, teve por mais de dez anos um grupo de teatro no Retiro dos Artistas, Rio de Janeiro, foi colunista do JB Online e do site Baguete Diário, apresentou o quadro Tá no Papo do Hipermídia do Globo.com, participou como atriz de diversos espetáculos teatrais, em novelas como Uga-Uga, Laços de Família, Caminhos do Coração, episódios do Linha Direta, A Grande Família, foi repórter do Programa TV Fama, da Rede TV! e esteve em uma divertida entrevista no Programa do Jô, da Rede Globo. Hoje, além de escrever seus livros, viaja o Brasil encontrando seus leitores e grava vídeos para o seu Canal no Youtube.

16 novembro, 2017

Resenha :: O Som das Estrelas Caídas

novembro 16, 2017 2 Comentários

O Som das estrelas caídas é um livro de poesias. Então antes de dizer, porque já pensou, que não lê poesias, leia essa resenha.

Após esse livro comecei a me indagar se poesias não seriam uma antologia de sentimentos ou talvez de breves contos. Aqui o personagem principal num momento é o leitor e algumas vezes são as próprias emoções, as poesias, as narrativas dos sentimentos, enfim... O abstrato das sensações. Que ao serem lidas deixam de ser de quem escreveu e passam a ser meus enquanto leitora.

"Escrevo porque sou poeta e um dia a mais que escrevo cria um dia a mais para mim quando deixo ir através do lápis o que não pertence à minha unidade"(Fala a poeta apaixonada à vela que se desfaz)

Logo de cara em Fênix Contida, me vi refletindo sobre milhares de escolhas que fazemos todos os dias e quantas delas são erradas. Que por comodidade ou conformismo saem baratas pelo preço cobrado e depois só resta o voltar com as próprias forças para um recomeço, para as tentativas de escolhas melhores. E os poemas foram gerando em mim perguntas, respostas, estranhezas e inquietações tal qual esperamos encontrar em um livro de poesias.

"Assim sendo, vamos todos vivendo, vamos todos aos poucos morrendo.Tudo ao mesmo tempo e agora" (Felicidade Relativa)

Poesia é a arte de dizer muito em poucas palavras e essa arte é desde as histórias mitológicas; cultuada como talento e atribuindo a ela a poesia como uma arte divina, sagrada. E é dessa fonte mitológica que a autora Idayana bebe para escrever as palavras que darão O som as estrelas que caídas. Amei o poema que dá nome a obra a resposta para essa afirmação, não a afirmação não é uma pergunta, mas gera a dúvida em quem a lê enquanto afirma. E no meu humilde modo de entender, cada estrela é um sentimento, uma palavra, uma rima ou um verso desse livro e do coração da autora e durante a leitura também meus. Mas para você descobrir o som vai ter que assim como eu ler, porque com certeza cada som será único.

Além da referência ao mitológico, temos também, ao Ballet, ao latim e me arrisco a dizer a magia Wicca. Espero que você também se encontre nas páginas, poesias e palavras.

"Deixando um pouco de mim E tomando um pouco de si,Tocando-te como gostaria que me tocasse..." (Toca-me)

Assim como contos, poesias são histórias que eu gosto de ler com calma, escrever pequenas anotações, (não me odeie!), e muitas vezes deixar quieto até me sentir inquieta para voltar a ler ou até mesmo reler, para ver se olho duas vezes para o texto com os mesmos olhos. Como foi o caso em Delicada inquietação, me peguei rindo com as nuanças delicadas do poema que fala do flerte, daquele momento que precede o beijo, a paixão, mesmo na segunda vez em que li.

"Eu quero alguém que traga amanhãs, promessas e agoras" (Quero um amor que me traga flores)

Ainda mais que em qualquer outro livro de história linear na poesia cada poema toca de uma maneira diferente, várias vezes, o leitor durante a leitura e nesse contexto acho que mais que qualquer outro gênero literário é uma leitura única. Que pode ser lida de uma vez, várias vezes e por muitas vezes revisitada.

Agora antes da nota preciso explicar porque ela é injusta e justa ao mesmo tempo. A nota 4 é pela diagramação do livro e não pelas poesias que merecem um 5. 

“ao confrontar o espelho e não conciliar-se com o que se vê Faltasse-nos certeza e afogando-nos em dúvidas, seguimos ásperos já não aspiramos as flores, por temer as abelhas”(Não sabemos por quê)

A capa é incrível e uma das mais belas capas de poesia a qual já vi, não encontrei nenhum erro ortográfico. Porém, na hora da diagramação o editor falhou e aí mora o problema: as páginas do livro são brancas; uma folha por poesia foi uma sacada incrível, mas o texto poderia aproveitar mais o espaço para pontuar o texto e ajudar o leitor não acostumado a ler poesia entender as ênfase e marcações.

Para mim faltou as notas de rodapé pra expressões não nacionais; contar que o leitor entenda as referências sem esses apontamentos faz com que a poesia sofra com a perda do entendimento. E por fim eu senti falta de uma organização mais linear dos temas das poesias; me senti indo e voltando algumas vezes e isso dificultou um pouco a leitura. 

Nesse exato momento; eu gostaria de outra publicação, com a mesma capa, porém com os poemas separados por temas e ganhando entre um tema e outro algumas gravuras talvez, notas lindas de rodapé ou ainda no final do livro um glossário de referência. Enfim uma nova publicação que valorize mais o conteúdo maravilhoso desse livro.

"E, no fim do paraíso verbal,No parágrafo ainda finalizado em reticências,Resta uma dúvida, dando voltas e voltas" (Tarde sem graça)

Nota :: 

Informações Técnicas do Livro

O som das estrelas caídas
Idayana Borchardt 
Ano: 2017
Páginas: 112
Editora: Cândida
Sinopse (Skoob):
O Som das Estrelas Caídas” é o primeiro livro de Idayana Borchadt, e traz uma compilação de 88 textos da autora, entre poemas e prosa poética. A obra, publicada em 2017, é fruto do trabalho desenvolvido desde 2015 pela escritora em seu blog pessoal, onde retrata sensações, fragmentos de devaneios e sentimentos. 
É um livro de poesias escapistas, para quem quer deixar o cotidiano um pouco mais fantástico. É uma viagem idílica entre amores, sensações, mundos e situações. A paixão da autora por mitologia transparece em uma série de poemas, bem como o fascínio por criaturas fantásticas, como a fênix.

Sobre a autora:

Idayana Borchardt

Aquariana, escritora e musicista . A autora mantém o blog O som das estrelas caídas e em seu primeiro livro, apresenta recortes e poemas que anteriormente já foram postados no blog. Fragmentos de devaneios, viagens encantadas e sentimentos transcritos em palavras.
Natural de Vitória - ES é graduada em pedagogia e aluna de licenciatura em música.

PS.: Recebi esse livro em parceria com a autora, mas garanto minha honestidade para com a resenha e respeito para com a obra.

15 março, 2017

Resenha :: No Encontro de Uma Constante

março 15, 2017 24 Comentários

 “Perceba a história ao seu redor, e diga-me qual personagem irá ser. O príncipe sem encanto? A bela sem princesa? A bruxa sem magia?”

No Encontro de uma Constante é um livro que te enche de inspiração, de questionamentos sobre a vida e sobre o amor. Te inspira a continuar buscando aquilo que pode te completar, aquilo que irá te fazer se sentir inteiro. Te inspira a continuar procurando a sua constante, seja ela qual for, seja lá onde estiver.

“Ou é simples e eu complico. Ou é complicado e eu não quero tornar simples.”
Tenho que confessar que eu enrolei durante meses para ler e resenhar esse livro , porque a minha constante por um tempo foi a tristeza, depois foi a raiva, e hoje eu nem sei o que é, para dizer a verdade . Por isso eu enrolei, eu não queria transmitir a tristeza e raiva para algo que eu sabia que gostaria, porque eu amo poesia, mesmo lendo pouco depois que comecei a ir para a faculdade e tal. Mas agora eu tomei coragem e li.

“Há situações que não podemos controlar, há dores que não podemos curar, há jogos que não podemos ganhar, há fatos que não podemos mudar.”

No Encontro de uma Constante é um livro com uma coletânea de poesias do autor Bruno Luiz Mattos, publicado de forma independente, e, que apesar disso, o livro físico tem ótima qualidade: a capa é linda, não lembro de ter visto nenhum erro de português (o que é comum em livros independentes e até em alguns publicados por editoras, infelizmente ), a diagramação é ótima, as folhas não são finas e nem brancas, o que ajuda muito a ler e não cansar os olhos (páginas brancas e finas são horríveis para ler quando bate uma claridade no livro e dá para enxergar do outro lado, odeio isso ).

“Aquelas folhas brancas querem algo, esperam ser algo, são algo, esperam ser o que não eram, ter o que não tinham (...). Aquelas folhas brancas, não terão importância, se você não souber o que escrever.”

E além da qualidade “física”, também possui qualidade no conteúdo, por mais que em algumas poesias dê para notar uma escrita mais crua, o que não é ruim, porque também dá para notar a evolução e amadurecimento dela, sabe? E, além disso, tem linguagem simples, então dá para entender de boa (mesmo não sendo um leitor de poesia assíduo ) o que o autor expressa em cada poema, as emoções, os sentimentos, as incertezas, as dúvidas, as inseguranças, as situações que envolvem amor, amizade... a vida em toda a sua simplicidade e complexidade. E assim nos sentimos ligados ao autor, talvez dê até para se identificar com algum poema.

Até pensei em achar um amor verdadeiro para ver se eu sentiria algo parecido com o que o Bruno descreve. Mas também pensei em achar um namorado e terminar um tempo depois, para poder mandar algum desses poemas para ele e fazê-lo se sentir mal e sofrer por me perder . Ok, eu sou cruel .

“Tantas pessoas sem motivos, tantos pesadelos por sonhar, tantos sonhos para consertar.”

Enfim, agora, depois de ler o livro, percebi que eu não estava pronta para o ter lido ainda. Motivo? No Encontro de uma Constante fala muito de amor, e na boa, ultimamente eu não tenho quase nada romântico em mim. Sério, lendo alguns livros eu ficava feliz quando alguém tirava o olho de outra pessoa, ou quando a esquartejava... Eu estou gostando de coisas mais sanguinárias e não românticas nos últimos tempos, como dá para notar, por isso acho que não estava pronta.

Apesar disso eu realmente gostei desse livro, mas poderia ter apreciado mais e mergulhado mais fundo em cada verso e reflexão se estivesse mais aberta a pensar em amor e não em mortes.

Mas focando no livro e não nesse ser estranho que sou... Não leia esse livro, o saboreie, o sinta . E quando o sentir, não deixe de se questionar: O que te motiva? O que te move? O que te inspira? Qual é a sua constante?

“Os sentimentos irão entrelaçar algumas constantes, pequenas fantasias nos fazendo esquecer o mundo real, trazendo a frustração que ninguém sabe administrar.”

Nota :: 


Informações Técnicas do livro

No Encontro de Uma Constante
Qual a sua constante?
Bruno Luiz Mattos
Ano: 2014
Páginas: 164
Sinopse (Skoob): 
QUAL A SUA CONSTANTE?
Esta é uma pergunta que nem todos sabem responder de imediato. Por outro lado, essa resposta molda cada ação de nossas vidas.
Para saber qual a sua constante, basta olhar ao redor: família, amigos, músicas, esportes, lugares, gostos, segredos e uma variedade de complexidades que forma o que somos. Entre as diversas opções, uma será o ponto de convergência; será forte o bastante para te fixar nesse mundo turbulento.
Com versos, criados na tentativa de aceitar o mundo como ele é, Bruno Luiz Mattos dissipa sentimentos sobre amores, amizades e situações complexas que acontecem e se transformam a cada instante. Saber o que sempre esteve, está e estará presente em si mesmo é essencial.
Através de questionamentos e conclusões, que só a síntese da poesia pode proporcionar, No Encontro de Uma Constante retrata uma busca interna e inquieta para se sentir infinito.

Saiba mais sobre o Livro: