05 setembro, 2018

Resenha :: Perdão, Leonard Peacock (Forgive Me, Leonard Peacock)

setembro 05, 2018 6 Comentários

Depois de muitos perrengues e traumas na vida:
Tem gente que acorda decidida a fazer dieta;
Tem gente que acorda decidida a mudar de emprego;
Tem gente que acorda decidida a fugir da família;
Tem gente que acorda decidida a tirar férias;
Tem gente que acorda decidida a fazer terapia;
Tem gente que acorda decidida a esquecer o mundo lá fora e voltar a dormir (essa sou eu nas férias);
E tem o Leonard Peacock, que acorda decidido a se matar e, para aproveitar o embalo, a matar o carinha (seu ex-melhor amigo) que ama atazanar a vida dele. E não, ele não decidiu isso do nada. Estamos falando de morte aqui e isso é sério.

Você é diferente. E eu sou diferente também. Ser diferente é bom. Mas ser diferente é difícil. Acredite em mim, eu sei.

O livro é narrado de uma maneira bem única pelo protagonista Leonard (é ele até que comenta as notas de rodapé!), que é um garoto bem diferente, perturbado e depressivo que sofre bullying e é ignorado por quase todo mundo, inclusive pela tonta da própria mãe. E no seu aniversário de dezoito anos, ele decide que esse será o último dia de sua vida e da vida do cara que iniciou toda a “perturbação” da sua adolescência, seu ex-melhor amigo, Asher Beal; e para concretizar isso ele pretende usar uma arma nazista P-38, que pertencia ao seu avô.

Não deixar o mundo destruí-lo. Essa é uma batalha diária.

Mas antes de dar cabo a esse plano ele precisa se encontrar com quatro pessoas, que marcaram sua vida de algum modo positivo à sua maneira, para falar mais uma única vez com elas e dar a cada uma um presente. O primeiro é Walt, seu amigo e vizinho mais velho com quem assiste a filmes antigos, principalmente de Humphrey Bogart. Outro presente vai para Baback, que toca violino lindamente e que Leonard ama ouvir, mas eles não são exatamente amigos, um toca e outro escuta e para aí. Também presenteia Lauren, uma garota cristã que ele gosta, mas não quer nada com ele, só convertê-lo. E se encontra com alguém que ele admira muito, o Herr Silverman, seu professor que está dando aulas sobre o Holocausto, mas que, originalmente, é seu professor de alemão. Esse professor é um personagem maravilhoso , e é o único que faz algo que realmente ajuda o nosso protagonista.

Na maioria das vezes, a verdade não importa, e quando as pessoas fazem uma ideia terrível de você, é assim que você será visto, não importa o que faça.

Enquanto Leonard fala sobre essas quatro pessoas, além de conhecermos elas, também nos deparamos com detalhes da vida dele próprio, que tem alguns passatempos bem inusitados e diferentes, mas que tem seu valor. E a cada capítulo vamos descobrindo os porquês de ele ter chegado a essa decisão, e já adiantando, não é nenhum motivo bobo e fútil, na verdade é o extremo oposto de bobo, é de apertar o coração e de sentir nojo desse mundo.

Sua vida ficará muito melhor. Eu lhe prometo isso. Apenas aguente como puder e acredite no futuro. Confie em mim. Esta é apenas uma pequena parte de sua vida. Um piscar de olhos. (...) As pessoas deviam ser legais com você, Leonard. Você é um ser humano. Você deve esperar que as pessoas sejam legais.



Uma coisa que não gostei nesse livro foi o final repentino, parece que autor estava escrevendo e pensou “Cansei, já está bom assim, não precisa de mais nada”. Mas precisava sim!  Eu queria e quero mais do incompreendido Leonard. Qual foram as consequências da decisão dele? A mãe dele sofreu um acidente? Quebrou o pescoço? Caiu um meteoro no nosso planeta e ela morreu? Não sei!!! O autor não achou que merecêssemos saber disso. Francamente, Senhor Quick! Você podia fazer melhor que isso! Leonard Peacock é um personagem incrível que merecia um livro com um final bem melhor que esse.


Mas antes da preguiça bater, o autor Matthew Quick escreveu uma boa obra. Ele mostra nesse livro que ignorar um problema não faz com que ele vá embora, não faz com que ele deixe de existir, só o faz piorar. A mãe do Leonard podia ter ajudado o filho (sim, a própria mãe não está nem aí), mas preferiu ignorar o problema, fazendo o seu pobre filho pensar que a única solução era a morte. Tenho nojo dessa mulher. Se coloque no lugar do Leonard, se nem a sua mãe liga para você, se ela ignora quando você lhe conta o que aconteceu, se nem ela se lembra do seu maldito aniversário de dezoito anos, quem mais vai ligar? É deprimente. Pelo menos tem pessoas como o Herr Silverman no mundo, ou nós já poderíamos fazer as malas e ir colonizar outro planeta.

Eu gostaria de acreditar que a felicidade na vida de pessoas propensas à tristeza pode ser pelo menos possível mais tarde.

O pobre Leonard é uma vítima de um efeito dominó de maldade. Sabe quando dizem que cada ação tem uma reação e essa reação gera outra ação e por aí vai? Então, é isso que acontece. Um ser faz algo ruim com outro ser, e esse outro ser, por não receber ajuda, reage fazendo algo ruim para alguém próximo. O Leonard é mais uma vítima de uma sociedade que ignora os vários sinais de pessoas que clamam por ajuda. Não seja uma dessas pessoas. Leia o livro e pense: “Até que ponto eu aguentaria para manter uma amizade? Quais são os meus limites?” O Leonard teve os limites dele, quais são os seus? Leia o livro e não ignore o Leonard Peacock também.

Faça algo de que goste hoje. (...) Pare um estranho e peça a ele para lhe explicar em detalhes seus maiores medos, suas esperanças e aspirações secretas, e em seguida diga-lhe que você se importa. Porque ele é um ser humano. (...) Ponha o sono em dia. Ligue para um velho amigo que você não vê há anos. Arregace as pernas da calça e entre no mar. Assista a um filme estrangeiro. Alimente esquilos. Faça alguma coisa! Qualquer coisa! Porque você inicia uma revolução, uma decisão de cada vez, toda vez que respira.

Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Perdão, Leonard Peacock
Ano: 2013
Páginas: 224 
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich.
Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho, fumante inveterado e obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, iraquiano que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor de alemão que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto e que desempenha um papel crucial na vida de Leonard quando o jovem se aproxima do seu ato final.
Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.

03 setembro, 2018

Resenha :: Tudo e Todas as Coisas (Everything, Everything)

setembro 03, 2018 0 Comentários

Olá!! Eu realmente queria muito ler essa história e depois ver o filme, mas vamos ao livro. Comecei os primeiros capítulos de forma despretensiosa de minha parte e de repente já estava na página 56, 118 e sem me dar conta me apaixonei pela história e não queria parar de ler.

Maddy, ou Madeline Furukawa Whittier, 17 anos, adora ler e estudar arquitetura. Tem uma mãe que é médica e uma enfermeira, Carla. Aí as coisas começam a ser diferentes para Madeline, afinal ela não é uma adolescente comum. Possui uma doença que a deixa presa dentro de casa numa bolha de proteção.

Apesar do tema médico o livro é maravilhoso na narrativa e nas descrições da vida de Maddy que poderiam ser apenas cópia do dia anterior, porém como alguém que lê ela tem muito a dizer sempre. As resenhas que ela faz no Tumblr são chocantes.

Bem debaixo do nosso nariz existem mundos inteiros que mal notamos.

Outra coisa é que o livro parece ser um diário muito bem escrito e que você vai querer ler para entender como é a não vida de alguém que é protegida contra tudo, afinal ser alérgica ao mundo a faz ter o ar, a temperatura, a vida sob um controle rígido. Porém não existe como prever o imponderável.

Ollie ou Oliver alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. E por esses acasos da vida se muda para casa ao lado de Madeline.

Como alguém que não vive no mundo, mas o observa, Maddy passa a observar a vida e a família de Ollie e daí vem o encantamento mútuo a convivência por meio da internet e as descobertas.

De todas as coisas legais desse livro, as referências a outros livros e a metáforas, sim o livro está cheio delas, de uma forma tão delicada na escrita que me fazem pensar se eram intencionais ou não. E me vi lendo o mesmo livro de duas formas distintas ao mesmo tempo. Uma como adolescente que um dia fui, descobrindo as maravilhas do gostar, desejar, apaixonar-se e também amar. Das descobertas, ilusões e desilusões às vezes junto e outras vezes em separado. Maddy poderia ser qualquer uma adolescente nesse momento.

De uma coisa tenho certeza: vontade só gera mais vontade. O Desejo não tem limites.

Em outras como mãe que gostaria de dar tudo e ainda proteger de tudo que o mundo pode trazer de ruim para os filhos. De como é complicado lidar com o amor de mãe. Eu disse a minha quando minha filha nasceu: - Mãe, o mais triste hoje é descobrir que nunca vou te amar tanto quanto você me ama. E em vários momentos dessa leitura me vi pensando nisso, na letra da música da Legião Urbana “Você me diz que seus pais não te entendem, mas você não entende os seus pais”.

Como a leitura foi em vários momentos livros diferentes para uma mesma pessoa e de como a personagem tem razão de que todas as vezes que lemos uma história ela estará diferente para quem ler. A história é a mesma, mas o leitor não é mais.

Outra coisa que torna esse livro muito bom é que a primeira parte você tem aquele clima de descoberta e felicidade que te deixam muito relaxada lendo e começa a criar uma expectativa que não vai durar. Com o relacionamento de Maddy e Ollie as coisas começam mesmo a mudar e ficam mais intensas. Porém a grande, grande surpresa no final dá ao livro quase um terceiro momento que coloca tudo de antes sob a lente de um microscópio e faz o livro ser realmente maravilhoso.

É por isso que as pessoas se tocam. Às vezes, palavras não bastam.

A edição que li, é uma especial com fotos do filme e as ilustrações do livro anterior, tudo nele torna a leitura leve, maravilhosa e muito agradável, as folhas amarelas, o tamanho da fonte uma capa linda que mesmo quem prefere a original acaba se rendendo a beleza dela sendo a do filme. Eu mega indico a leitura desse livro que parece ser um presente para quem ama ler, para quem não se apaixonou ou já se apaixonou, para quem é mãe e para quem é filha e filho.

Se você não tem do que se arrepender é porque não está vivendo.

Não quis entrar em nada que possa estragar sua experiência com essa leitura. Então leia, divirta-se e seja muito feliz hoje!


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Tudo e Todas As Coisas
Edição especial com fotos do filme
Ano: 2017
Páginas: 280
Editora: Arqueiro
Sinopse:
Primeiro lugar na lista de mais vendidos do The New York Times.
 “Uma história emocionante que sai da mesmice e explora as esperanças, os sonhos e os riscos inerentes ao amor em todas as suas­ formas.” – Kirkus Reviews
 Tudo envolve riscos. Não fazer nada também é arriscado. A decisão é sua.
 “A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas que eu vejo são ­minha mãe e minha enfermeira, Carla.
 Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente ­da ­casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly.
 Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E­ é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe.”

*Este livro foi uma cortesia da Adriana Macedo do blog Meu Passatempo BlaBlaBla com a Editora Arqueiro e você encontrará esta resenha por lá também.

01 setembro, 2018

Resenha :: Cartas do Passado (Dueto Warrington #1)

setembro 01, 2018 7 Comentários

Oi, faroleiros.

Na Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2017 tive o imenso prazer de conhecer uma autora muito especial, a Lucy Vargas. Ganhei de presente o seu livro que estava sendo lançado e comprei os outros dois que já tinham publicados impressos e peguei autógrafo nos três, é claro. Todos eram romances de época e ao voltar para casa, lê-los e me apaixonar por sua escrita e as histórias, comprei todos os que ela tinha lançados na Amazon quando teve aquela promoção que tanto amamos, alguns de época e os outros contemporâneos.

Pois bem, comecei a ler o e-book Cartas do Passado e fui presa na história logo após o primeiro capítulo e confesso que foi bem difícil parar de ler para ir dormir. É sobre este livro maravilhoso então que quero compartilhar com vocês. Uma história surpreendente e emocionante.

Luiza Campbell é uma jovem de 25 anos, refém formada em museologia, sozinha, e com sua conta zerada, aceita ir trabalhar no Castelo de Warrington, bem ao norte da Inglaterra, como digitalizadora e restauradora de documentos históricos. As vantagens eram muitas para aceitar este emprego, principalmente o fato de que iria morar no lugar o que contribuía em muito com sua situação atual. Era sua tarefa organizar todos os documentos históricos e outras coisas para a abertura do Museu no castelo.

O Castelo estava em um estado deprimente, o último conde falecido em 1426 e o mais amado e respeitado da história não havia deixado herdeiros e os que vieram depois só dilapidaram o patrimônio, era algo realmente muito triste, e em meio a todo o trabalho Luiza resolveu então começar justamente pelos documentos do último conde, Jordan Devin Warrington, e ela ficou fascinada com tudo o que lia, já que ele se mostrou um escritor bastante dedicado de tudo o que ocorria em sua vida.

Para tentar aplacar um pouco da sensação de impotência e de quase dor pelo que ela sentia a cada vez que lia as palavras solitárias do conde, Luiza pegou a caneta que usava para anotações e escreveu uma resposta a ele em seu bloco. Era apenas algo que ela gostaria de ter escrito a ele, uma fantasia.

E é assim que a história realmente começa, pois ao escrever esta carta a Luiza não tinha a menor ideia de tudo o que iria acontecer, será que era realmente possível ou ela estaria ficando louca. E você fica se perguntando, o que vai acontecer daqui pra frente??

A história toma um rumo de uma maneira tão original em alguns detalhes bem importantes que fiquei encantada. Um enredo cheio de muita emoção, batalhas, traição, comédia, romance. Um livro realmente surpreendente. E a expectativa então para saber como a autora irá terminar...?! Sem palavras. E o final...?! Espetacular!!!!

Não posso falar muito, pois as surpresas são o que faz deste livro tão fantástico. Fiquei apaixonada pela história e estou muito feliz por ter uma continuação. Um livro relativamente pequeno, mas apesar da leitura ser bem fluida, não é aquela leitura rápida, você precisa prestar atenção bastante atenção. Nota 5/5 para mim sem dúvidas e a recomendação para você ler também.

Boa leitura,

Carol Finco

Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Cartas do Passado
Dueto Warrington #1
Ano: 2013
Páginas: 390
Editora: Independente
Sinopse:
Recém–formada, desempregada e com a conta zerada, Luiza recebe uma proposta de emprego em um castelo medieval nos confins da Inglaterra. Sem opção, ela parte de Londres com tudo que tem. O castelo vai virar um hotel e ela vai trabalhar justamente no museu arruinado dos Warrington. Tudo a sua volta grita abandono, até os antigos escritos do último dono do castelo chegarem às suas mãos e lhe contarem outra história.
O conde de Havenford foi um homem sofrido e solitário. Assassinado ainda jovem, seu povo foi abandonado e seu castelo destruído. Perdida entre o presente, o passado, a vida do conde e a sua, Luiza vai aprender que a história vai muito além dos livros. Mas antes que o fim seja escrito, ela vai precisar de muita coragem para salvar não apenas a vida do conde e de todos no castelo, mas a sua também.
Tenha coragem, desafie os fatos e vista as roupas da lady mais atípica que já pisou em um castelo. Prove que o amor nasce onde menos se espera e entre de cabeça nessa história. As próximas cartas podem ser para você.

Adquira o e-book de Cartas do Passado na Amazon, clicando aqui!

30 agosto, 2018

Resenha :: Ônix (Saga Lux #2)

agosto 30, 2018 0 Comentários

Oi Faroleiros,

Dando continuidade à maratona Lux, chegou a vez de Ônix, segundo livro da saga. Ele começa exatamente de onde Obsidiana terminou, então, é claro que vai ter spoiler do primeiro livro. Se você ainda não leu, Obsidiana está disponível no Kindle Unlimited! Leia o que achei dele clicando aqui.

A pedra Ônix é encontrada em diversas cores, mas a preta é a mais comum. É um estabilizador de energias, mas muitos têm medo de usá-la porque é uma pedra de Saturno e tem fama de ser negativa. Nas minas chinesas somente escravos e serventes mineravam a pedra, pois acreditava-se que ela causava pesadelos, perda de dinheiro e energia. Se ainda não entendeu o porquê do título, espere até ler o livro.

Katy sabe que ela e Daemon estão conectados e não acredita que as demonstrações de carinho e afeto dele são reais após meses sendo um verdadeiro babaca. Acredita que ele só quer ficar com ela por obrigação ou por causa da maldita conexão alienígena que surgiu após Daemon salvar Katy da morte. Como Katy deseja o mesmo amor incondicional, poderoso e verdadeiro que seus pais tiveram, ela tenta rejeitar Daemon, embora não pare de pensar nele.

O que te atrai é o desafio e a conexão, Daemon. O que você sente por mim não é real.

Coisas estranhas começam a acontecer ao redor da Katy. Neste momento, aparece um novo aluno na escola PHS. O surfista Blake Saunders, de Santa Mônica. Ele é bonito, simpático e luta pelo coração de Katy. Ela ama Daemon, mas se sente normal ao lado do novo amigo.

Quando Katy vê alguém que não deveria estar viva, o livro ganha força. Pena que isto está escrito na própria descrição do livro porque é um belo plot twist. Começamos a saber mais sobre o Departamento de Defesa dos EUA e seus planos para os Luxen (os alienígenas do planeta Lux). Adianto que o que é visto em Ônix é apenas a ponta do iceberg do que os militares Brian Vaughn e Nancy Husher são capazes de fazer.

As palavras eram a mais poderosa das ferramentas. Simples e muitas vezes subestimadas. Elas podiam curar. Ou destruir.

Meu coração bateu de felicidade durante a passagem de Ação de Graças, quando Daemon e Katy falam sobre seus sentimentos e medos, mas também bateu acelerado com algumas passagens mais intensas. A autora se sai bem tanto nos momentos românticos quanto nos de mais adrenalina.

Edição brasileira de Ônix

A edição brasileira da Editora Valentina é muito bonita, mantendo as capas originais e com uma bela diagramação. Adoro quando a editora identifica na lombada a posição do livro na série. Uma curiosidade: o modelo das capas que representa Daemon é o húngaro Pepe Toth.

O modelo húngaro Pepe Toth interpretando Deamon

Apesar de alguns clichês no início, não tem como largar a leitura a medida que alguns plot twists vão acontecendo. Novos personagens aparecem para complicar ainda mais a vida de Katy e Daemon. Tudo está prestes a mudar! Preparados?


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Ônix
Tudo está prestes a mudar!
Saga Lux #2
Ano: 2016
Páginas: 416
Editora: Valentina
Sinopse:
Estar conectada a ele é uma droga!
Graças ao seu abracadabra alienígena, Daemon está determinado a provar que o que sente por mim é mais do que um efeito colateral da nossa bizarra conexão. Em vista disso, fui obrigada a dar um “chega pra lá” nele, ainda que ultimamente nossa relação esteja... esquentando. 
Algo pior do que os Arum ronda a cidade.
O Departamento de Defesa está aqui. Se eles descobrirem o que o Daemon pode fazer e que nós estamos conectados, vou me ferrar. Ele também. Além disso, tem um garoto novo na escola que, tal como a gente, guarda um segredo. Ele sabe o que aconteceu comigo e pode ajudar, mas, para fazer isso, preciso mentir para o Daemon e ficar longe dele. Como se isso fosse possível!
Até que, de repente, tudo muda.
Vi alguém que não deveria estar vivo. E tenho que contar ao Daemon, mesmo sabendo que ele não vai parar de investigar até descobrir toda a verdade.
Ninguém é o que parece ser. E nem todo mundo irá sobreviver às mentiras.

Para a Editora Valentina, leitura é, acima de tudo, entretenimento.
Olho vivo e faro fino.
Esse é, na verdade, o lema de todo grande editor. E a pinscher dessa editora encarna esse lema como ninguém.
 _____Sobre a Autora_____ 
    Autora   

Jennifer L. Armentrout (J. Lynn)



Jennifer L. Armentrout, também conhecida como J. Lynn, é autora #1 do New York Times e do USA Today e best seller internacional, além de ter conquistado vários prêmios e um dos seus livros ser considerado o melhor do ano em ficção YA pela YALSA.
Vive no oeste da Virginia. Quando não está escrevendo, ela passa seu tempo lendo, trabalhando, vendo filmes de zumbis, e fingindo escrever. Ela divide sua casa com o marido, um parceiro K-9 chamado Diesel, seu hiper Jack Russell Loki, e sua tartaruga de estimação chamado Michelangelo. Seu sonho de se tornar autora começou na aula de álgebra, onde ela passou o tempo escrevendo contos. Jennifer escreve livros adultos e Jovens adultos, fantasia e romance.