Resenha :: Arrebatado pelo Mar
“— A vida é um presente. Nem sempre ela funciona às mil maravilhas, mas é algo precioso.”
“— A vida é um presente. Nem sempre ela funciona às mil maravilhas, mas é algo precioso.”
Você gosta de cinema?? Se sim, este livro é uma grande viagem ao mundo cinematográfico de Hollywood, misturando a realidade com a ficção criada pela Nora de maneira fantástica. Esta história se passa na cidade de Beverly Hills, Califórnia, e ainda hoje depois de ler fico na dúvida se os nomes de todos os filmes citados são fictícios ou se realmente foram de filmes rodados nos Estados Unidos.
Apesar de alegarem que os livros podem ser lidos foras de ordem eu não concordo, navegando no grupo do facebook dos fans da série Mortal, percebi que muitas das perguntas feitas, só eram respondidas por quem leu todos os livros ou os primeiros da série. Isso deixa a leitura ruim? Não sei, mas depende de seu grau de interesse na resposta. Outro fator que ajuda aos livros para serem lidos fora da ordem da história é a narrativa em terceira pessoa.
Digo isso, porque no segundo livro a Tenente Eve Dallas tem que conviver com as consequências da resolução de um crime que envolveu grandes nomes e também por seu relacionamento com Roarke. Afinal ele não é um mero mortal.
"- Eu diria, Eve, que você é uma policial melhor, e uma mulher melhor, por causa disso. Um foco único na vida nos limita e pode, com frequência, se tornar obsessivo. Uma vida saudável precisa de mais de um objetivo, de mais de uma paixão. - Então acho que a minha vida está ficando mais saudável."
Mesmo tendo vários romances polícias dela como Nora Roberts, J.D. é quase uma nova escritora. Claro que consigo reconhecer os traços da personalidade da Nora. Portanto, eu irei resenhar os livros da J.D. Robb como J.D. Robb.
Na Série Mortal não tem enfeites, cenas brutais romantizadas, o lado feio da humanidade e como cada pessoa é fruto não de um destino ou fatalidades e eventos da vida e sim de suas escolhas, mediante as situações vividas, é mostrada em sua totalidade nua, crua e como todo policial a enxerga quando chega na cena do crime, quando lê as páginas do processo sob a mesa durante a investigação.
A história da série é no futuro. Tudo não é exatamente novo e nem o passado é cultuado. O presente é como é. Eve Dallas é uma tenente que fez suas escolhas e encontrou na polícia sua maneira de viver.
Toda a trama é instigante e muito bem elaborada, não deixa aqueles furos imensos e te envolve durante a leitura. Os detalhes do dia a dia de Eve te dão apenas os momentos necessários para digerir os detalhes mais sórdidos dos crimes, e mesmo assim esses momentos não são exatamente de paz. As reviravoltas deixam a história em ponto de suspense a todo momento e a dúvida sobre quem é o criminoso muda com cada novo acontecimento. Os assassinatos são descritos sob a perspectiva do assassino, porque todo policial tende a tentar pensar assim enquanto estuda a cena. Uma forma também de distanciamento dos fatos, digo isso porque não existem sutilezas para essas cenas. Ainda mais por serem crimes ligados ao sexo.
"— Quanto mais as coisas mudam... — Sim, mais continuam como sempre foram. Os casais ainda se entregam a rituais para se cortejarem, os seres humanos seguem se matando, e os políticos continuam a beijar bebês e a mentir"
Hoje eu vim apresentar a vocês A Terra Longa, uma sci-fi um pouco diferente, um universo em que se descobre a existência de várias Terras, em dimensões diferentes, planetas Terra aos milhares, onde com apenas uma máquina simples, que pode ser feita em casa, cada pessoa tem a capacidade de Saltar da Terra Padrão para outra Terra em uma dimensão diferente. Louco, não? Recursos infinitos a disposição, apenas a um pulo de distância de você.
Olá, faroleiros. Hoje é dia de escrever sobre a leitura de uma releitura. Um novo olhar sobre os contos de fadas que nos contaram quando éramos novos demais para entender além da primeira moral, e que agora talvez sejamos velhos demais para ler sem nos questionar sobre as verdades escondidas entre as linhas e todo o pó de fadas e magia. Mas nem tudo precisa ser tirado nesse processo e por isso as ilustrações e a belíssima edição nos recordam que nunca deixaremos de olhar uma história com a mesma fascinação da infância, porque é onde reside nossa capacidade de acreditar, que talvez em algum lugar essas histórias foram reais, mesmo que esse lugar seja a criatividade de quem a escreveu.
Oi, serzinho! Não sei se você viu em algum lugar ou não, mas estamos no Agosto Lilás, uma campanha de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher. Coincidentemente (ou não), nesse mês li um livro com uma capa lilás e que, dentre outros temas, aborda violência contra a mulher. O Coração Atrás da Porta é um livro tão necessário, de tantas formas diferentes, que não sei como escrever algo coerente sobre ele, mas vou tentar.
Olá, faroleiros. Para todos que me conhecem, nem que seja apenas no virtual, não é novidade alguma que sou apaixonada pela escrita da Nora Roberts, mesmo quando não gosto muito de alguma história, o livro é bom e a leitura também é, lógico que tem alguns (2%) no total de livros escrito por ela que não tive vontade de reler, mais de uma vez. Tenho todos os livros dela publicados no Brasil e, graças ao mundo digital, alguns ebooks de histórias publicadas em Portugal. Mas, para minha eterna felicidade, a Bertrand tem publicado não apenas os lançamentos da Diva, como também alguns livros antigos que ainda não haviam sido publicados no Brasil e este é o caso desta história, publicada em 2006 nos Estados Unidos.
Olá, pessoa, tudo bem? A história de hoje mexe com a imaginação e a memória afetiva de muitas pessoas, e, assim como antes, continua sendo uma porta de entrada para o mundo literário e também de alfabetização de futuros leitores. Afinal histórias em quadrinhos com a Turma da Mônica são, sem dúvida, conhecidas de todos os brasileiros. Desde os saudosistas das bancas de revistas, até os mais tecnológicos, com as HQs digitais.
Escrevendo essa resenha minutos após ler esse livro. Acho que não poderia ser sincera com meus sentimentos por ele se deixasse a sensação esfriar, mesmo que tenha completa certeza que não o vá esquecer. Vocês já leram um livro que tiveram a sensação que mudou um pouco sua vida? Estou me sentindo ainda trêmula por excesso de sentimentos que essa leitura me jogou, que me tirou até o ar. Eu confesso que A Biblioteca da Meia-Noite talvez tenha sido esse livro para mim.
As pessoas estão sempre encorajando-se mutuamente a fazer coisas que sabem que a outra pessoa não fará. E, depois, levam o maior choque quando a pessoa realmente faz.
O amor-próprio não mantém você aquecido à noite. O amor-próprio não escuta você no fim de cada dia. O amor-próprio não lhe diz que prefere fazer sexo com você do que com Cindy Crawford.
Da mesma maneira como os camareiros do Titanic estavam mais preocupados com os cinzeiros não esvaziados do bar do que com o enorme buraco do lado do navio, que deixava entrar milhões de litros de água, eu também estava preocupada apenas com o que não tinha importância, e ignorava, assim, o que era vital. Algumas vezes, é mais fácil dessa maneira. Porque, embora eu não pudesse fazer droga nenhuma com relação ao enorme rombo, ainda estava ao meu alcance esvaziar um cinzeiro.
Uma livraria para mim era como uma Caverna de Aladim. Mundos e vidas inteiros podem ser encontrados logo atrás das capas lustrosas. E tudo o que você precisa fazer é olhar.
Liberdade é apenas mais uma palavra para definir a situação de quem não tem mais nada a perder.
Depois de pensar bem no assunto, um centro de reabilitação me pareceu uma boa ideia. Uma ótima ideia. Eu não tirava férias há séculos. Bem que andava precisada de um descanso, um pouco de paz e serenidade… Já me fantasiava passando horas a fio sentada, envolta numa toalha enorme. Imaginava a sauna, as massagens, as sessões de talassoterapia, os tratamentos à base de algas, esse tipo de coisas. Eu comeria frutas e mais frutas, prometi a mim mesma, nada mais do que frutas, legumes e verduras. E beberia litros de água, pelo menos oito por dia. Para dar uma boa descarga no meu organismo, purificá-lo.
Sempre detestei ouvir o que as pessoas pensavam de mim. Minha vida inteira fora uma tentativa de fazer com que as pessoas gostassem de mim, e era difícil ouvir a extensão do meu fracasso.
— Eu realmente não sou orgulhosa — disse ela com um sorriso encantador, bem ciente de que ele estava, sem dúvida, referindo-se à sua aceitação tardia e nem um pouco amável da trégua que lhe oferecia. — Sou apenas decidida, acho. Teimosa também. E voluntariosa. Mas não orgulhosa.
— Os rumores e minha própria experiência com você me levariam a pensar o contrário.
Royce se perguntava, com o cenho fechado, como era possível que intimidasse cavaleiros, nobres, escudeiros e soldados endurecidos pela batalha a fazerem o que ordenava com um único olhar, mas não conseguia forçar uma jovem escocesa teimosa e desafiadora a se comportar. Ela era tão imprevisível que tornava impossível antecipar sua reação a qualquer coisa. Era impulsiva e obstinada, e lhe faltava completamente com o respeito que cabia a uma esposa.