08 junho, 2019

Resenha :: A Voz do Arqueiro

junho 08, 2019 0 Comentários

Olá, faroleiros, é com alegria que escrevo sobre este livro, publicado pela editora Arqueiro em 2015, bastante comentado e resenhado, amado por muitos e, mesmo assim, eu não poderia deixar de resenhar esta história maravilhosa. A Voz do Arqueiro é o primeiro livro publicado no Brasil da série Signos do Amor, mas infelizmente após ele a editora só publicou apenas mais três livros da série.


Como a própria sinopse diz, esta é uma história baseada na mitologia de Sagitário, onde nos mostra o poder transformador do amor verdadeiro. Um romance espetacular, que tocou o meu coração de várias maneiras, escrito de forma brilhante. Em muitos momentos meu coração parava e eu pensava “e agora?? O que vai acontecer? E a autora soube me surpreender lindamente. Por isso, se você ainda não leu este livro, não comece e não pare até chegar à última página.

Bree Prescott é uma linda e jovem mulher que após uma enorme tragédia em sua vida, resolveu se mudar para a pequena cidade de Pelion, no estado do Maine e encantada com o lugar, viu que ali, talvez ela encontrasse a paz e cura de espírito que tanto necessitava e por isso resolveu ficar. Ela consegue alugar um encantador chalé e também arrumar um emprego como garçonete logo de início.

Archer Hale é um jovem que sofreu várias perdas quando criança e foi criado pelo único parente que lhe restou, o seu tio, um homem que voltou da guerra com alguns transtornos e devido aos próprios problemas que o Acher vivia, ele acabou por crescer afastado de todos da cidade e permanecendo assim isolado até que seu tio veio a falecer, estando ele em idade já adulta. Porém como ele não tinha contato com ninguém da cidade, acabou que ninguém da cidade buscava ter contato com ele, até que literalmente em um esbarrão, a sua vida cruza com a de Bree.

A intriga levou Bree a se aproximar daquele jovem tão lindo para descobrir o porquê dele viver isolado, bem como a vontade de romper o seu silêncio. Quanto mais eles se conheciam, mais próximos se sentiam um do outro e cada vez mais suas vidas ia se transformando.

Pensei em como eu e Bree éramos diferentes... e ainda assim tão parecidos. Ela carregava a culpa de não ter lutado quando pensava que deveria e eu carregava a cicatriz do que acontecera quando eu lutara. Tínhamos reagido de formas diferente em um momento de terror e ambos ainda sofríamos com isso. Talvez não houvesse certo ou errado, branco ou preto, apenas muitos matizes de cinza no que se referia à dor e às responsabilidades que cada um de nós atribuía a si mesmo.

A autora soube, de forma brilhante, traçar um enredo que nos prende do início ao fim, nos levando a vários momentos de expectativas e tensão. Ela também soube fazer o fechamento da história, para mim, de maneira incrível.


Este livro virou um dos favoritos de meu coração. Você tem todo o direito de não acha-lo espetacular como eu, por isso recomendo não lê-lo cheio de expectativas para a história poder lhe surpreender e encantar. Só lhe peço que caso você não goste, guarde seu pensamento para você, e não me conte, manteremos assim a amizade... brincadeirinha, mas falando sério, é impossível não curtir este livro se você realmente for uma pessoa que gosta de romances.

Amar outra pessoa sempre significa se abrir para a dor. Também não quero perder mais do que já perdi, mas será que não vale a pena dar uma chance ao amor?

O amor verdadeiro sempre vale a pena e esta história nos mostra isto. Ela para mim é cinco estrelas com vários corações. São tantas lições que tirei deste livro que só não falo mais porque o spoiler tira a emoção da leitura, mas é um dos livros que já perdi a conta de quantas vezes eu já li.


Boa leitura,

Carol Finco


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

A Voz do Arqueiro
Signos do Amor #1
Ano: 2015
Páginas: 336
Editora: Arqueiro
Sinopse:
Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor.

Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar.
Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde.
Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda.
Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz. Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.

06 junho, 2019

Resenha :: O Sol Também é uma Estrela

junho 06, 2019 0 Comentários

O Sol Também é uma Estrela é o segundo livro da mesma autora de Tudo e Todas as Coisas (resenha aqui). Gostei da narrativa da americana Nicola Yoon em Tudo e Todas as Coisas, mas achei que o livro foi superestimado.

A primeira coisa que me chamou a atenção em O Sol Também é uma Estrela foi a capa da designer australiana Dominique Falla. Lindíssima! Veja no vídeo abaixo como ela criou a arte da capa.


Ao começar a ler, me envolvi imediatamente com os personagens e seus dilemas.

A família de Natasha é da Jamaica e eles moram nos Estados Unidos de forma ilegal. O pai de Natasha é flagrado dirigindo bêbado e, agora, eles têm 12 horas para deixar os EUA. Desesperada, ela vai até o Serviço de Imigração e Cidadania dos Estados Unidos para tentar ficar no país que considera como seu.

Não me diga que vou ficar bem. Eu não conheço aquele lugar. Estou aqui desde os 8 anos. Não conheço ninguém na Jamaica. Não tenho sotaque. Não conheço minha família de lá, pelo menos não como a gente deve conhecer a família. Estou no último ano do colégio. E o baile de formatura, a cerimônia e meus amigos?


Daniel é filho de coreanos e sempre viveu sob a sombra do irmão. Charlie acaba de ser suspenso de Harvard e a pressão dos pais para que Daniel seja médico aumenta. O problema é que ele tem uma entrevista para a Universidade de Yale, mas o que realmente deseja é ser poeta.

Vou agir como se estivesse numa porcaria de uma música de Bob Dylan e voar na direção do vento. Vou fingir que meu futuro está em aberto e que qualquer coisa pode acontecer.

O destino faz com que esses dois personagens tão diferentes (ela é prática e ele, sonhador) se encontrem em plena Times Square durante o último dia dela nos EUA e o último dia em que ele pode ser ele mesmo. O que será que o Universo preparou para Natasha e Daniel?

Nicola Yoon

Nicola Yoon mantém sua característica como autora. Os capítulos são bem curtos e a narrativa é, na sua maioria, em primeira pessoa, alternando o ponto de vista entre Daniel e Natasha. Outros personagens também têm o seu momento, mas são poucos. A autora traz alguns capítulos narrados pelo Universo (sim, o Universo!) que explica curiosidades científicas ou demonstra as diferenças culturais. Nicola Yoon é muito criativa!

Editora Arqueiro

O Sol Também é um Estrela é uma história apaixonante que se passa em apenas um dia, mesmo assim a autora consegue construir esse romance aos poucos e trazer diversos pontos para reflexão. Principalmente sobre como as decisões e atitudes que tomamos podem afetar as pessoas que estão ao nosso redor. Gostei muito mais do que Tudo e Todas as Coisas.

Talvez parte de se apaixonar por alguém também seja se apaixonar por si mesmo.

A estreia da adaptação de O Sol Também é uma Estrela aconteceu dia 16 de maio em todo o país, mas a nota dele no Rotten Tomatoes não é das melhores, mas isso não significa que o filme é ruim.

Com amor, André


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Sol Também é uma Estrela
Ano: 2017
Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Sinopse:
Natasha: Sou uma garota que acredita na ciência e nos fatos. Não acredito na sorte. Nem no destino. Muito menos em sonhos que nunca se tornarão realidade. Não sou o tipo de garota que se apaixona perdidamente por um garoto bonito que encontra numa rua movimentada de Nova York. Não quando minha família está a 12 horas de ser deportada para a Jamaica. Apaixonar-me por ele não pode ser a minha história.
Daniel: Sou um bom filho e um bom aluno. Sempre estive à altura das grandes expectativas dos meus pais. Nunca me permiti ser o poeta. Nem o sonhador. Mas, quando a vi, esqueci de tudo isso. Há alguma coisa em Natasha que me faz pensar que o destino tem algo extraordinário reservado para nós dois.
O Universo: Cada momento de nossas vidas nos trouxe a este instante único. Há um milhão de futuros diante de nós. Qual deles se tornará realidade?

04 junho, 2019

Filme :: Te Peguei

junho 04, 2019 0 Comentários

Olá, faroleiros!

A dica de hoje é um filme lançado pela Warner Bros em 2018, mas que assisti recentemente. Te Peguei é um filme divertido, alegre e com um enredo eletrizante.

Cinco amigos adultos estão ligados desde a primeira série do colegial por uma brincadeira de pega-pega. Todo ano, no mês de maio, eles tiram férias de seus respectivos trabalhos e retornam a sua cidade natal. Lá eles mergulham de cabeça, literalmente, no jogo e iniciam a temporada da brincadeira.


No entanto, existe um amigo entre eles que nunca foi pego, o Jerry (Jeremy Renner). Esse cara é perseguido todo ano pelos outros e todas as tentativas e planos que os quatro traçam se tornam um fracasso. Ele é o invicto, o mito entre os pegadores.

É mês de maio. Jerry finalmente vai se casar. Hoagi (Ed Helms), o amigo mais louco e competitivo dos cinco, reune os outros integrantes e avisa que esse será o último pega-pega de Jerry e que ele vai se aposentar da brincadeira depois disso. Bob Callahan (Jon Hamm), Chilli (Jake Johnson) e Reggie (Lil Rel Howery) se juntam a Hoagi num plano louco de vencer de uma vez por todas Jerry.


Esses cinco amigos vão aprontar muito. Juntos com a esposa de Hoagi, Ana (Isla Fischer) e a repórter do The Wall Street, Rebecca (Annabelle Walis), eles irão te fazer rir demais. Entre velórios, evento do AA e festas de noivado não há limites para esses cinco amigos quando se trata de pega-pega.


Na vida real essa história foi publicada realmente pelo The Wall Street e chamou a atenção dos produtores do filme. Como não curtir uma história dessas, pessoal? Apesar de ser uma comédia, Te Peguei traz uma moral de história muito reveladora. Ele nos mostra, de maneira muito divertida e envolvente, que nunca se é velho demais para brincadeiras e que a idade é só um detalhe quando o espírito é jovem. 


Sob outras perspectivas, críticas externas apontaram que Te Peguei retrata um universo machista, já que apesar de possuir um elenco feminino representativo, as regras do pega-pega não permitem que garotas participem do jogo. Bem, eu discordo disso. Posso apontar que os garotos fizeram as regras do pega-pega na infância, onde garotas e garotos brincavam distintamente. Além do mais, trata-se de um filme baseado em fatos reais. O diretor Jeff Tomsic manteve a história real, mas preparou uma surpresa no final (Assistam e depois me digam o que acharam).

Adorei a premissa inusitada e super recomendo para todos os amantes de comédia. Com um elenco de atores renomados e cenas de ação muito bem produzidas, eu garanto a vocês que as risadas estarão garantidas.


Confiram o trailer:



Nota :: 


Informações Técnicas do Filme

Te Peguei
Data de lançamento: 23 de agosto de 2018
Duração: 1h 41min
Gêneros: Comédia
Nacionalidade:  EUA
Direção: Jeff Tomsic
Estrelando: Ed Helms, Jake Johnson (XVI), Annabelle Wallis…
Sinopse (Adorocinema):
Desde a primeira série na escola um grupo de cinco amigos têm um hábito curioso, que realizam pelo menos uma vez ao ano: brincar enlouquecidamente de pega-pega, correndo em uma partida alucinante para ser o último homem de pé ao final da brincadeira, arriscando seus empregos e relacionamentos. Neste ano, que coincide com o casamento do jogador invicto da trupe, eles farão de tudo para derrubá-lo no momento de vulnerabilidade.

Não recomendado para menores de 16 anos.

31 maio, 2019

Filme :: Dumplin

maio 31, 2019 0 Comentários

Confira a resenha do livro Dumplin’, clicando aqui.


Olá, depois de algum tempo, finalmente consegui vir aqui escrever sobre o que achei do filme Dumplin’. Quem, como eu, ficou ansiosa com o anúncio que o filme iria ter estreia mundial pela Netflix, sabe como foi difícil aguardar a resolução do problema, que adiou a estreia aqui no Brasil. Mas o importante é que foi lançado, não é mesmo??


Dumplin’ traz uma coisa que muito buscamos, em especial nos dias de hoje: Identificação! E após ler a resenha, o livro e aguardar o atraso do filme, assistir ao filme foi, no mínimo, maravilhoso. Apesar de precisar te lembrar que o filme não é a reprodução do livro. É uma adaptação e como tal tem liberdades criativas e de mídia.

A frase bonita ali em cima é para dizer que não é igual ao livro, mas que vai agradar muito a quem leu e gostou (como não gostar?) do livro de mesmo nome. Temos todos os conflitos principais de Will, suas angústias e descobertas. Afinal, ela vê que estava enganada sobre muita coisa e que crescer é olhar o mesmo mundo de sempre, com novos olhos, descobrir coisas que sempre estiveram ali, mas parecem nunca ter estado. Enfim, é deixar de ser criança onde somos o centro do universo e ver que o mundo e a vida são muito maiores que os limites que conhecemos.

O filme em si começa com Will falando de sua tia Rosie e da falta que ela faz em sua vida, da sua amizade com Ellen e, principalmente, seu interesse por "Boo". Felizmente, para mim, as alterações em relação ao filme focaram em dar destaque a pontos importantes da trama e o final do filme foi fiel ao do livro quanto às personagens, sim eu corri para conferir no livro. Gostei muito do destaque que eles deram no filme, aos amigos "secretos" da Rosie e ao novo olhar que Dumplin passa a ter sobre sua mãe e até mesmo sobre os concursos de beleza e moda.

Mais um fator positivo para o filme foi fazer de forma clara e bonita os pontos principais do livros como amor próprio, empatia, amizade, preconceito e tantos outros valores terem sidos destacados e apresentados de acordo com a história do livro, nem mais nem menos.


Os atores eram reais, não fizeram uma "montagem" para alguém ser magra ou gorda, ou qualquer coisa do tipo. A aparência dos personagens respeitou a descrição do livro, salvo as mudanças de personagem, que também não estragaram o filme. Mas que, como sempre, eram desnecessárias para quem amou o livro.

Encerro dizendo que foi uma delícia assistir o filme, ver ganhando vida e cor na tela os personagens que me cativaram durante a leitura do livro. E mega recomendo uma dupla livro + filme e pipoca (porque sim) dessa história linda e real, de uma menina que descobre que se amar é a maior beleza de uma pessoa. Vem se apaixonar pela Will! 


Confira o trailer:



Informações Técnicas do Filme

Dumplin’
Data de lançamento no Brasil: 8 de fevereiro de 2019 na Netflix 
Duração: 1h 50min
Gêneros: Comédia, Dramas...
Baseado no livro de mesmo nome da autora Julie Murphy.
Nacionalidade:  EUA
Direção: Anne Fletcher
Estrelando: Danielle Macdonald, Jennifer Aniston, Odeya Rush, Maddie Baillio, Bex Taylor-Klaus, Luke Benward, Georgie Flores, Dove Cameron, Harold Perrineau, Kathy Najimy, Ginger Minj, Hilliary Begley…
Sinopse (NETFLIX):
Determinada a desafiar os padrões impostos pela sociedade, a adolescente Willowdean Dickson se inscreve no concurso de beleza organizado por sua mãe, uma ex-miss.


Fonte das imagens: Descontroladamente

29 maio, 2019

Tag Literária :: Sandy & Junior

maio 29, 2019 0 Comentários

Ei gente!

Hoje vou responder uma Tag super fofa que vi no ig @ocantinhodarafa

Quando vi a Tag logo quis responder. Digamos que sou meio fã de Sandy e Junior. 

Mas, antes de responder essa fofura de Tag, preciso fazer um comunicado. A postagem de hoje será a minha última por aqui durante um tempinho. Estou gravidinha e vamos entrar de licença maternidade. Mas voltaremos — eu e Donatelo. 

Agora vamos lá?


 As quatro estações: um livro que fez você se apaixonar por um novo gênero.
 Meu ErroCinthia Freire  (New adult - drama).


 Era uma vez: uma história de amor, aventura e magia.
 Trilogia Trindade Leprechaun Carolina Munhoz.


 Dig-dig-joy: um livro que todo mundo deveria ler.
 Pollyanna Eleanor H. Porter (confiram a resenha, clicando aqui).


 Pra dançar com você: um livro que te conquistou, te enfeitiçou.
 Imbatível Stuart Reardon, Jane Harvey-Berrick (resenha aqui).


 
Você é demais: um livro que é tudo pra você.
 Crônicas de Nárnia  C. S. Lewis.


 Tô ligado em você: foi muito bom encontrar esse livro.
 Céu sem Estrelas Iris Figueiredo.


 Sonho azul: um livro que brincou com seu coração.
 Caçadora de Estrelas Raiza Varella (clique aqui para conferir a resenha).



Bom, vou me despedir por aqui... Até daqui uns meses!


Obs: Não me esqueçam!