Olá pessoa, quero deixar aqui o que senti ao ler o livro Despedaçados
da Vivian Lemos, e usei propositalmente
o verbo sentir, porque ele é um livro
para ser sentido. Dentre lágrimas e sorrisos, é um convite que leva quem ama
ler a ir de Lorde Byron a Stephen King.
É impossível não sentir tanto quando uma história,
em primeira pessoa contada em capítulos alternados pelos personagens
principais, te faz vivenciar com eles as dores e amores de uma vida. Afinal,
viver é difícil, continuar é difícil e qualquer outra escolha é apenas
covardia.
E mesmo com todas as dores que eu carregava, físicas e emocionais, aquela foi uma das melhores sensações da minha vida. Eu sabia dizer não. Eu tinha voz.
Confesso que as citações literárias calaram fundo a
minha alma, afinal A Senhora de Wildfell Hall é uma ponte para meu coração
literário, e as poesias de John
Keats e Lorde Byron são como
ter a alma exposta em palavras (desculpe,
não diga “não gosto de poesia”, se você não conhece esses autores, vá conhecer
e tente dizer isso de novo), mas sobretudo o fato de ambos, Lauren e Thomas,
terem me conquistado já nas primeiras páginas.
Outra coisa que amei nessas páginas é que não é um
livro sobre perfeição, a vida não é perfeita, por isso é tão incrível, mas
mesmo quando os pais podem ser dificultadores
da felicidade, ou um marido abusivo e até mesmo a morte, enquanto o sol se
levantar e se pôr, ainda sim haverá esperança, porque ainda existem
possibilidades.
Lecionar era o meu refúgio, nas aulas eu me esquecia de todas as outras coisas e tinha o foco totalmente voltado à literatura. Realmente estava em outro mundo em sala de aula. Ana que fosse para sofrer.
Amei a narrativa da autora que me fez ler imersa na
história, de um lado a outro. Em alguns momentos eu realmente conseguia sentir
meu coração batendo mais acelerado em expectativa e em outros ria alto, a ponto
de despertar a curiosidade do Danilo (meu
marido) e acabar com uma sessão musical (não solicitada) de The Smiths... Uma história
que se passa em Londres e envolve apaixonados por literatura pode facilmente
cair em clichês, mas mesmo um jantar em um restaurante onde Sir Arthur Conan Doyle escreveu duas de
suas histórias não chegou nem perto de que algo assim ocorresse.
Entendia que eu mesma tinha uma grande responsabilidade por todas as novidades que estava vivendo, mas eu não podia ignorar o papel que aquele homem estava desempenhando na minha trajetória.
Falando em referências, algumas cinematográficas
são ótimas e algumas outras requerem um pouco mais de idade para aprecia-las
direito. Afinal catalogar sorrisos é algo realmente surpreendente. Mas, acima
de tudo, a somatória de todas essas coisas e ainda outras é que tornaram essa
leitura tão surpreendente e fantástica para mim.
Por fim, termino deixando aqui o meu agradecimento por
ter sido convidada a ler, antes do lançamento, essa linda história de segundas
chances de amor e esperança. Onde viver é a maior das aventuras e desistir não
é uma opção.
Boa
leitura.
Nota :: 











Informações Técnicas do livro
Despedaçados
Ano:
2020
Páginas:
235
Editora:
Independente
Sinopse:
Duas vidas despedaçadas. Um encontro que pode mudar
tudo.
Lauren tem um passado doloroso. Ela sempre
acreditou que não era boa o bastante e depois de se libertar de um
relacionamento traumático, encara uma jornada de autoconhecimento, em um país
diferente, em busca de sua autoestima.
Thomas é um jovem professor universitário que teve
um contato precoce com a perda, e isso o fez se fechar para qualquer
possibilidade de novos relacionamentos. Sua vida entrou em um marasmo
confortável e ele achou que era assim que ia viver o resto dos dias.
Até que um encontro entre essas duas vidas
despedaçadas pode mudar tudo. Em comum eles têm a paixão pela literatura, que é
uma tábua de salvação para os dois. Por meio de poemas e clássicos da
literatura, eles descobrem uma conexão que jamais imaginaram ser possível. Será
que duas pessoas tão castigadas pela dor e pela perda podem se conectar e
redescobrir sentimentos que até então estavam adormecidos?
Despedaçados é uma mensagem de amor aos romances de aquecer o coração, aos
recomeços, à superação, ao empoderamento feminino e, claro, aos livros.
Atenção: conteúdo não adequado para menores de 18 anos.
Alerta de gatilho: se você passou por um relacionamento abusivo, ou foi vítima
de violência doméstica, talvez esta história toque em alguns pontos sensíveis
para você.
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Eu amei o livro
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