20 fevereiro, 2019

# @Renara Pavez # Drama

Resenha :: A Luz entre Oceanos


Olá, faroleiros!!!

Em comemoração ao aniversário do Clube do Farol, o livro da resenha de hoje se passa grande parte em uma ilha com um farol e seu faroleiro. Bora lá?!

Nós sempre temos uma escolha. Todos nós.

Conheci a história do livro A Luz entre Oceanos antes mesmo de saber que era um livro. Como assim, Renara? Vou explicar: O trailer do filme do mesmo nome me chamou muito a atenção, e quando me falaram que era um livro fui atrás de ler.

Falando em filme, a adaptação cinematográfica da história, nada deixa a desejar do enredo original — livro. Mas vamos falar do livro, ok?!

A Luz entre Oceanos conta a história de Isabel e Tom Sherbourne — o Faroleiro. Em busca de paz, Tom aceita o cargo de faroleiro em uma isolada ilha na costa oeste Australiana. Tom viveu muitos momentos traumáticos durante a 1ª Guerra. Ficar só junto à natureza era tudo que ele mais desejava. Entretanto, antes mesmo de se mudar para o farol — Ilha de Janus Rock —, o nosso protagonista conhece e se apaixona por Isabel.

Isabel é uma jovem linda, encantadora e cheia de vida. Tom não resiste a toda "vida" existente em Isabel. Após se casarem, Isabel passa a viver no isolado farol com Tom.

Tudo estava indo "muito bem, obrigada", até que Isabel sofre um aborto espontâneo. Tal acontecimento a deixa muito abalada. O tempo passa e mais uma vez Isabel engravida, e mais uma vez, seu bebê vira um anjo.

Após algum tempo do último aborto, chega ao farol um pequeno barco com um homem morto e um bebê vivo. Isabel convence Tom de que o bebê é na verdade uma dádiva de Deus.

Neste ponto da história, a autora aborda temas éticos e dilemas reais. Em muitos momentos da história, me questionei o que faria no lugar de Isabel, até questionei algumas coisas levantadas no livro ao meu esposo.

O enredo mexeu muito comigo. Em maio/2018, meu esposo e eu passamos também por um aborto espontâneo como os personagens do livro. E ver um sofrimento que foi tão real, me trouxe a memória do que passamos. O medo de Isabel na segunda gestação é real. Entendo e compartilho desses medos. Hoje estamos esperando nosso pequeno arco-íris chamado Donatelo. Cada semana, cada dia é vivido e comemorado por nós. Em junho teremos  nosso arco-íris em nossos braços.

Por que contei isso?! As atitudes tomadas por Isabel e Tom não são corretas, porém, são aceitáveis no meu ver. Veja bem, não estou defendendo possíveis erros dos personagens. Estou dizendo que entendo os motivos.

Enfim, espero que A Luz entre Oceanos possa ganhar o coração de vocês como ganhou o meu. Super recomendo o filme e o livro.

Vou me despedindo por aqui, afinal estou segurando a minha língua —meu marido está falando "Cuidado para não dar Spoiler". Melhor parar por aqui. Até mais!!!


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

A Luz Entre Oceanos
Ano: 2013
Páginas: 368
Editora: Rocco
Sinopse:
“Um livro extraordinário e emocionante sobre pessoas boas, decisões trágicas e a beleza encontrada em cada uma delas”. – Markus Zusak, autor de A menina que roubava livros.
Romance de estreia da australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos surpreendeu o mercado editorial pela rapidez com que alcançou os mais cobiçados rankings de venda do mundo. Nos Estados Unidos, o título ganhou nove reimpressões sucessivas desde que chegou às prateleiras, em julho de 2012, e manteve-se por mais de quatro meses na lista dos mais vendidos do The New York Times. Na Austrália, o livro bateu todos os recordes de venda em 2012. Escrito por uma advogada que aborda os limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, A luz entre oceanos é um livro sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do amor. 
O protagonista da trama é Tom Sherbourne, um homem traumatizado pela sangrenta Primeira Guerra Mundial. O ex-combatente volta à terra natal, a Austrália, para tentar reconstruir sua vida. Sua busca por paz e conforto o leva a ser o mais novo faroleiro de Janus Rock, uma ilha isolada ao oeste da costa australiana. Ele e sua mulher, Isabel, vivem bem, até ela descobrir que não pode ser mãe. Mas um barco naufragado, carregando um homem sem vida e um bebê chorando, reacende a esperança de Isabel, fazendo o casal tomar uma decisão que marcará suas vidas para sempre.

Um comentário:

  1. A maternidade é como uma "luz de farol" na minha experiência. A partir do momento da concepção ela passa a guiar todos os olhares do nosso coração de mãe . Fiquei muito curiosa pelo desfecho.

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