Resenha :: Sangue Cruel (Sangue Dourado #2)

Essa história é um convite para parar, respirar e mergulhar num momento que é mais que folhas e água quente, é um ritual milenar e por isso celebrado sem o ritmo acelerado das coisas que fazemos rotineiramente. E, com essa breve explicação sobre o clima da história, vamos ao livro!
"Agora entendo. A magia não está na cerimônia do chá ou na partilha de uma xícara. Está na conexão, na breve união de almas. As folhas de chá são um canal e os ingredientes, as indicações"
O que acontece depois do: "felizes para sempre"? O que pode mudar quando a noite dá lugar ao dia? Essas são as respostas que encontraremos no segundo volume da duologia Hearts in the Darkness. A primeira parte, eu falei aqui no clube na resenha de Amor na escuridão, e agora vamos ao que aconteceu depois.
A história começa com uma passagem de tempo que revela que depois do começo, cabe ao casal construir o para sempre, infelizmente os problemas de Caden são muito mais complicados que ter medo de lugares apertados e escuros e a felicidade pode ser um problema. E sinceramente não teve como não pensar com o ditado “quando a esmola é demais”... Felizmente para nós, leitores, a autora manteve cada personagem contando a história sob seu ponto de vista, alternando a narrativa durante a história, mantendo além de uma narrativa mais dinâmica, quem está lendo entendendo o contexto dos acontecimentos.
"- Vai ficar tudo bem - ele disse, desejando isso com todas as suas forças. A vida devia isso a ele, maldição. Essa única coisa."
E posso com sorriso afirmar que a própria autora me apresentou sua história, calma não é nada espiritual, foi após ler a biografia sobre a vida de Charlotte Brontë que pude compreender tanto quanto possível a autora, sua vida e seus personagens.
"Aqui, chego a imaginar possível um amor que dure a vida inteira; e dantes alimentava em firme descrença em qualquer amor capaz de durar mais de um ano."
Olá, pessoa! Confesso que faz muito, muito tempo que não me jogava em um romance contemporâneo. Um dos fatores que amei foi estar com a duologia completa para começar a leitura. Cada personagem vai contar a história sob seu ponto de vista, alternando a narrativa durante a história, sem que fique em momento nenhum confuso, pelo contrário, você consegue entender a situação ainda melhor por ser assim.
Oi, serzinho! Quando li É Assim Que Acaba eu já sabia que teria uma sequência, e terminei a leitura empolgada para ler É Assim Que Começa, ao mesmo tempo que estava bem apreensiva sobre o que podia acontecer. Mas, apesar de qualquer receio, resolvi ler assim que pude e li sem saber o que esperar, porque não li nem a sinopse, já que queria me surpreender e não levar nenhum spoiler. Estava com medo de sofrer, obviamente, mas, quando li a nota da autora no início do livro, fiquei mais tranquila e mergulhei de cabeça na história, e posso dizer que não me arrependo nem um pouco.
Oi, serzinho! Como vai? Eu enrolei um pouquinho para ler Luzes do Leste, porque estava cheia de expectativas e fiquei com medo de me frustrar. Considero que fiz bem, porque não acho que poderia ter lido esse livro em momento melhor, pois seria praticamente impossível eu ter gostado mais do que gostei.
Eu imagino que essa história já chegou a todas as gerações, ao menos através do cinema. Comigo não foi diferente, porém eu sempre me senti muito próxima a Charlie, por crescer em uma cidade que também tem uma imensa fábrica de chocolate e deixar no ar de todo um bairro um delicioso cheiro de chocolate meio amargo, castanhas e açúcar. E assim, quando vi que a editora traria uma nova publicação desse livro, foi impossível não querer ler.
Nnedi Okorafor, com toda certeza, é uma das escritoras mais imaginativas que já conheci, seu trabalho sempre é culturalmente rico em referência e detalhes do Africanofuturismo — como ela se refere às suas obras que tem como palco principal a África, fazendo dela e sua cultura cenário principal de suas histórias. O segundo livro da Trilogia Akata, Guerreira Akata, supriu minhas expectativas e respondeu muitas perguntas que o primeiro livro deixou sobre o mundo das pessoas-leopardo, ao mesmo tempo em que aprendemos um pouco sobre os costumes e cultura nigeriana de maneira natural.
Olá, pessoas. Eu tenho uma história muito forte com Um de Nós Está Mentindo. Ele era o livro que minha colega Fabi estava lendo, quando infelizmente nos deixou. Por isso, quando soube desse lançamento, senti ser o momento de conhecer essa autora, que está presente em minhas lembranças por esse fato.
Oi, serzinho! Como vai? Bebeu água hoje? Um fato quase aleatório sobre mim é que eu julgo livros pela capa, não me orgulho disso, mas é verdade. Digo isso porque julguei a capa antiga de Vergonha, da Brittainy Cherry, e agora estou "envergonhada" (entendeu a piada sem graça?), porque finalmente li esse livro, mas com a capa nova, e percebi que o livro é muito mais do que a capa antiga fez parecer, e estou envergonhada (parei) de não ter lido essa história linda antes, por pura implicância com pessoas quase sem roupa em capas de livros. Mas enfim, vamos à resenha.
A invisibilidade do combo formado pela negritude e pela pobreza é algo brutal. Junte a isso estar com fome a droga do tempo todo e a combinação é explosiva.
Ler uma biografia é quase como ler um romance de formação. Porém, já sabemos o final e, por mais que isso seja incrível, vamos conhecer a estrada da vida que trouxe Viola Davis ao lugar onde ela está hoje. O título da biografia mostra que todas as conquistas ainda não trouxeram o seu maior anseio. O qual saberemos se foi alcançado durante a leitura.