05 junho, 2022

# @efinco # Editora Parceira

Resenha :: Em Outra Vida, Talvez?



Olá, pessoas, tudo bem? O livro que venho falar aqui hoje é de uma republicação que sinceramente ganhou uma capa maravilhosa (e tudo a ver com a história), e que me encantou a ponto de dificultar essa resenha, porque quero contar tudo, mas me nego a dar spoiler. Dito isso, vamos à resenha.



Logo no começo, vamos conhecer Hannah e é ela quem vai nos contar suas histórias. E ela já começa nos dizendo que está perdida. Afinal, aos 29 anos ainda não decidiu que rumo dar à sua vida. E depois de uma decepção amorosa, está voltando para Los Angeles, sua cidade natal, pois acredita que com o apoio de Gabby, sua melhor amiga, finalmente vai conseguir colocar a vida nos trilhos.

 

Não precisa encontrar o mais perfeito o tempo todo. Acho uma coisa que funcione e pronto. Se tivesse feito isso, a gente já estaria conversando sobre suas cores favoritas.

 

Tudo isso acontece bem no comecinho do livro e sinceramente demorei um pouco para me conectar com a história. Porém quando ela decide que nada melhor para comemorar a mudança do que reunir velhos amigos em um bar, eu realmente comecei a me animar, porque fica claro, assim de pronto, que esse momento é, de certo modo, decisivo para história. Afinal, lá Hannah vai reencontrar Ethan, seu ex-namorado da adolescência. 

  

No fim da noite, tanto ele quanto Gabby lhe oferecem carona. Será que é melhor ir embora com a amiga? Ou ficar até mais tarde com Ethan e aproveitar o restante da noite?  

 

A ideia do livro pode não ser novidade, mas foi trabalhada de uma forma única. Sinceramente eu nunca poderia imaginar como seria o desfecho. Penso que todos nós já nos perguntamos o que aconteceria se tivéssemos tomados decisões diferentes em momentos simples de nossas vidas, momentos esses que mostram depois serem muito maiores do que poderíamos imaginar. Este livro responde “SE” eu tivesse feito diferente, “SE” tivesse mudado de escolha e “SE” eu tivesse tomado outro caminho, na vida de Hannah.



Mas eu me pergunto quanto o meu mundo seria diferente se qualquer uma dessas coisas estivesse realmente acontecido. Não dá para mudar apenas uma coisa, dá? Quando a gente deseja que algumas coisas tivessem acontecido de uma forma diferente, não dá para querer que as coisas ruins simplesmente evaporem. Precisamos pensar também nas coisas boas que a gente talvez pudesse perder.

 

Após essa escolha o livro se alterna entre as possíveis decisões e repercussões na vida da personagem principal, então nós lemos de forma alternada um capítulo onde ela decide ir com sua amiga para casa e outro onde ela decide ficar com Ethan. Importantíssimo ressaltar que cada decisão termina com um “gancho” que te deixa em desespero para saber o que vai acontecer ou não na continuação dos capítulos, afinal no desenrolar desses universos paralelos, a vida não apenas de Hannah, mas de todos os personagens seguem rumos completamente diferentes. 

  

Eu preciso dizer que foi muito bem escrito o modo como os personagens vão vivendo essas realidades em paralelo, suas identidades e personalidades não mudam, as atitudes sim. Eles também mantêm a linguagem muito coloquial, o que dá aquela credibilidade aos diálogos e também veracidade a eles. E a dinâmica da história é daquelas que impossibilita parar de ler.

 

Isso significa que estou aqui hoje, viva, porque fiz a escolha certas, por mais Breves e insignificantes que possam ter parecido a época. Eu fiz as escolhas certas.



Falando em ler: penso que o mais legal é que, a partir de um certo momento, você pode ler o livro de várias maneiras. Dá para ler de forma contínua, acompanhando as realidades alternativas, onde Hannah vive às duas decisões, ou ler cada realidade de forma separada. Porém, eu já aviso que é quase impossível que essa leitura de apenas uma realidade seja feita em uma primeira leitura. Pode ser uma forma interessante, para ser feita em uma releitura no futuro. 

  

Talvez, só talvez, eu tenha sentido que o que sempre acreditei é a verdade desse livro: o amor é sempre a escolha correta e qualquer alternativa não importe tanto depois que a escolha é feita e seu caminho trilhado. Aviso que a autora vai te torturar um pouquinho, porque é quase cruel você ir vivendo essas versões sem começar a se apegar a ambas. Existem também aquelas pequenas grandes coisas que não dependem de nós, que vão muito além do respirar, são coisas que geralmente não pensamos, mas que realmente é impossível, em algum momento, não perceber que acordar é uma benção e que um dia simplesmente pode não acontecer. Como disse o poeta: “O bom de viver é estar vivo”.

 

— Por experiência própria, posso te dizer que se sair por aí tentando descobrir o que na vida é justo, ou se merece ou não determinada coisa, vai se embrenhar por um caminho difícil de sair.



Sobre a edição: A impressão e o papel amarelo contribuem para leitura, porém eu não curti a diagramação, principalmente o espaçamento das frases e o ajustamento das margens, mas nada que torne a leitura torturante. Porque eu li a amostra em e-book e, para mim, fluiu muito mais na edição física. Gostei da tradução, excelente revisão sem eu ter observado erros de grafia ou digitação. Eu particularmente adoraria algumas notas de rodapé em citações e referências, mas a ausência delas não interfere na história.




Informações Técnicas do livro

Em outra vida, talvez? 

Taylor Jenkins Reid 

Tradução: Claudia Costa Guimarães 

Ano: 2022 

Páginas: 322 

Editora: Record 

Sinopse:

O primeiro romance da autora de Os sete maridos de Evelyn Hugo publicado no Brasil ganha uma nova capa. Em outra vida, talvez? conta, em realidades paralelas, os desdobramentos de cada escolha de Hannah Martin, uma das protagonistas mais cativantes de Taylor Jenkins Reid. 

 

E se tudo o que fosse possível acontecesse? Em outra vida, talvez? nos apresenta, em realidades paralelas, os desdobramentos e as consequências de duas escolhas diferentes da protagonista Hannah Martin, uma mulher forte e espirituosa que, aos 29 anos, sente-se perdida. Hannah já morou em várias cidades e trabalhou em incontáveis lugares desde que terminou os estudos, mas nada disso a ajudou a decidir qual rumo dar à vida. 

Depois de sofrer uma decepção amorosa, ela resolve voltar para Los Angeles, sua cidade natal, para morar com Gabby, sua melhor amiga, e Matt, o marido dela. Para celebrar esse retorno, o casal leva Hannah a um bar onde ela reencontra Ethan, um ex-namorado da época do colégio. No final da noite, Gabby e Matt decidem ir embora, e Hannah se vê diante de um dilema: voltar para casa com os amigos ou ficar com Ethan e aceitar a carona dele para casa? 

Em realidades alternativas, acompanhamos os dois cenários, com desdobramentos bem diferentes na vida de Hannah e de todos que fazem parte dela. 

Será que tudo o que vivenciamos está predestinado a acontecer? Quanto disso é apenas sorte? E, o mais importante: será que almas gêmeas realmente existem? Hannah acredita que sim. E, nos dois mundos, ela acha que encontrou a sua.  

Em outra vida, talvez? foi o primeiro romance de Taylor Jenkins Reid publicado no Brasil. Ela é autora do best-seller Os sete maridos de Evelyn Hugo, que foi um dos livros mais vendidos no Brasil em 2021. 

 

“Divertido e imprevisível.” — Kirkus 

“Leitores que buscam um romance com reviravolta irão adorar.” — Library Journal




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