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10 março, 2024

25 fevereiro, 2024

Resenha :: Renegados (Trilogia Renegados #1)

fevereiro 25, 2024 0 Comentários


Esse livro sofreu um bom tempo na espera duas vezes, primeiro porque ficou na minha lista do “quero ler” uns bons anos, segundo porque demorei muito para enfim conseguir resenhar ele, não sei exatamente o motivo, alguns só são mais difíceis de escrever sobre, mas vamos aproveitar que meu lado resenhista está no pique certo para ele! (risos)

20 abril, 2020

Resenha :: Fala Sério, Mãe!

abril 20, 2020 0 Comentários

Olá, leitor ou leitora do Clube, tudo bem? O livro de hoje é um que eu quis ler antes de ver o filme e, porque dei altas risadas no trailer, sabia que ler antes seria a decisão mais acertada. Não sei você, mas eu sou do tipo que se assistir ao filme acabo não lendo o livro depois, e se leio vejo o filme ou não. Então, melhor garantir.

Mesmo esse livro sendo um de uma série, não é preciso ler os outros antes para ler esse. Pode ler de forma independente. Outra coisa legal é que a história é uma ideia criativa de algo não tão original que é a relação entre mães e filhas... A parte da narrativa é algo legal de comentar, porque na primeira metade do livro, os textos mostram o ponto de vista da mãe. Mas depois do primeiro beijo, aos 12 anos, é Maria de Lourdes (ou Malu, como ela prefere) quem assume a narrativa.


Logo no primeiro mês descobri que grávida não tem dono, é do povo. É praticamente uma revista de sala de espera, todo mundo (todo mundo mesmo, inclusive gente com quem não tenho a menor intimidade) se sente tentado a passar a mão. (Trecho sobre a barriga na gravidez)

A história gira em torno da relação entre mãe e filha: amor, carinho, compreensão e, claro, muitas, muitas brigas. Brigas importantes, brigas bobas, brigas memoráveis. Só variam conforme a idade. Boletim, namorados, arrumação do quarto, legumes, viagens, festas, hora de chegar das festas... Tudo é motivo para essas pelejas domésticas. Que mudam à medida que a filha cresce. A linguagem do livro também muda de acordo com a narradora da história, deixando claro a diferença não apenas de idade, como também de gerações, porque afinal trazemos um pouco daquilo que ouvimos as mães e avós nos dizer, mesmo que isso seja algo que não seja usado em nenhuma conversa nos dias atuais. E os filhos trazem as novas gírias e cacoetes de linguagem da geração em que vivem.

Outra coisa que preciso destacar é que mesmo a história tendo uma linha do tempo como fio condutor (da barriga aos 21 anos de vida da Malu) são textos escritos em forma de crônicas, que é diferente do tipo de texto mais lido. As crônicas permitem que mesmo a leitura desse livro seja feita de forma aleatória ou como um romance em pílulas, em ordem cronológica.

Por essas e outras que uma amiga minha diz que aquela rede de proteção que botamos nas janelas não é para as crianças não caírem. É para as mães não se jogarem lá embaixo.


Não apenas a Ângela Cristina, a mãe, ou Malu, a filha, são personagens que merecem menção, todos na história têm um papel importante e bem marcado nas histórias. Afinal cada novo filho muda a dinâmica familiar, a passagem dos anos e a cada vez maior independência dos filhos e o maior destaque aos amigos são pontos que agregam muito tanto a nossas vidas, quanto a trama desse livro. A autora consegue mostrar como, mesmo na mesma criação ou desde os primeiros dias de vida, cada pessoa é única e distinta uma das outras, como cada um é único, mesmo na uniformidade que temos enquanto pessoas, queremos segurança, amor e aquele algo mais que poucas pessoas já nascem sabendo o que é, muitas conseguirão descobrir e tantas outras continuaram buscando por muito tempo.

Naquele momento, me emocionei e tive a gostosa surpresa de que ela não vai mudar nunca, por mais que eu cresça.

Vale voltar a mencionar que, como as narrativas são crônicas, o texto é leve, com capítulos curtos que deixam a leitura super-rápida e fluida. Nem percebi o tempo passar enquanto me divertia lendo. A grande vantagem de todos vivermos algo semelhante em algum momento é que elimina a necessidade de grandes descrições, deixando no ponto para ser algo que facilmente visualizamos durante a leitura, dando aquele ar de intimidade, lembrança, nostalgia mesmo a depender da idade em que você faça a leitura, experimentando as memórias de ser filha(o) ou ser mãe ou pai.

Como disse o sábio Vinicius de Moraes. Um belo dia, você acorda e se vê obrigada a cuidar um pouco de quem sempre cuidou de você.


A edição que li foi a primeira versão do livro, outras duas já foram lançadas e a última, com a capa do filme, ganhou extra com as aventuras da protagonista dos 21 aos 23 anos, um acréscimo que promete ainda mais emoções e risadas para os antigos fãs e para os leitores que estão descobrindo o livro agora. Falando da edição que li, a encadernação é ok, páginas brancas que não atrapalharam a leitura, graças a diagramação perfeita para a história e para a narrativa. Gosto dessa capa também, mas se tiver a oportunidade gostaria de ler os extras da nova edição. Afinal enquanto houver vida a história continua.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Fala Sério, Mãe!
Coleção Fala sério!
Ano: 2004
Páginas: 172
Sinopse:
Mãe e filha. Que relação complicada essa! Amor, carinho, compreensão e, claro, muitas, muitas brigas. Brigas importantes, brigas bobas, brigas memoráveis. Só variam conforme a idade. Boletim, namorados, arrumação do quarto, legumes, viagens, festas, hora de chegar das festas... tudo é motivo para essas pelejas domésticas.
Para Angela Cristina, elas são apenas carinho e preocupação. Para Maria de Lourdes, são chateação materna mesmo. Na primeira metade do livro, os textos mostram o ponto de vista da mãe. Mas depois do primeiro beijo, aos 12 anos, é Maria de Lourdes (ou Malu, como ela prefere) quem assume a narrativa.
Fala sério, mãe! é uma coletânea de crônicas bem-humoradas do cotidiano dessas duas personagens, que pode ser lida aleatoriamente ou como um romance em pílulas, em ordem cronológica, da barriga aos 21 anos.


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06 abril, 2020

Resenha :: O Que Sabe o Coração

abril 06, 2020 0 Comentários

Resenha originalmente feita para o blog Ler Para Divertir.


Com toda certeza um dos livros mais lindos que li. A história é realmente linda e encantadora!

Quinn Sullivan é uma jovem que vê o rumo da sua vida mudar de uma hora para outra. Mas não de um jeito bom. Tudo muda quando ela perde de uma forma repentina seu namorado. Trent não era só seu namorado, ele era amigo, um verdadeiro parceiro para Quinn.

O ensino médio chegou ao fim, e a faculdade não chegou para Quinn. Pois, ela ainda não superou a dor de perder seu amor.

Quinn sabe que Trent foi doador de órgão, assim resolve entrar em contato com as pessoas que receberam os órgãos. Entretanto, uma pessoa — a mais importante para Quinn —, não respondeu. Para Quinn é muito importante saber quem recebeu o coração de Trent.

Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas conhecer essas pessoas naquela tarde (…) me curou mais do que todo esse tempo sem ele.

Nossa protagonista não desiste. Ela junta dados aqui e ali, faz umas pesquisas no Google e BUM! Quinn encontra Colton Thomas.


Colton quer recuperar o tempo que perdeu antes do transplante. O que ele mais deseja é viver momentos incríveis com sua família e no mar.

Não sei o que Trent pensaria se soubesse. O que ele diria se de algum modo pudesse ver. Mas já se passaram quatrocentos dias. Eu queria que ele entendesse. Por muito tempo, eu era a única que tinha seu coração. Só precisava ver onde estava agora.

Certo dia, Quinn movida pelo impulso, parte em sua busca e chega em Shelter Cover. Lá ela busca encontrar Colton.

A ânsia de Quinn, somada ao nervosismo do momento, faz que um acidente aconteça e eles acabam no hospital da cidade. E isso torna ambos um pouco mais próximos e com uma ligação muito forte, de maneira que um começa a entrar no mundo do outro.


Colton não faz ideia de quem é Quinn. Ele só consegue ver uma menina encantadora, de personalidade forte. E estas são as coisas que importam para ele.

No entanto, tudo pode ser perdido no momento que a verdadeiro motivo de Quinn aparecer.

Resumindo, em O Que Sabe o Coração o leitor irá viver uma história verdadeira, no sentido de sentimentos reais. Quando perdemos pessoas amadas sabemos exatamente o que a protagonista vive.

Passei os primeiros meses sob todo o peso desses arrependimentos, pensando em mil coisas que eu teria feito de outra forma, se soubesse as últimas.

Os conflitos presentes são reais. E este fator me fez mergulhar profundamente no enredo.

Capa linda, diagramação boa. A autora desenvolve muitíssimo bem os personagens principais e secundários. O livro foi meu primeiro contato com a escrita da autora, e estou encantada.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Que Sabe o Coração
O que não podemos esquecer. O que não podemos mudar.
Ano: 2018
Páginas: 320
Sinopse:
Um livro sobre perdas e possibilidades de recuperação. Em O que sabe o coração, a norte-americana Jessi Kirby narra o impacto da trágica morte de Trent, atropelado na frente de casa, e o efeito devastador dessa perda para sua namorada adolescente, Quinn. Com dezessete anos, perdidamente apaixonada, Quin não pode imaginar que a vida vai lhe pregar esta peça. Mergulhada numa tristeza infinita, ela decide entrar em contato com os cinco receptores de órgãos de Quinn, acreditando que assim reconhecerá um pouco do namorado em cada um deles. Quatro deles respondem ao seu apelo, mas fica faltando o retorno do receptor do coração. Quinn burla o sistema oficial para chegar ao jovem Colton Thomas, 19 anos, premiado com o coração de um desconhecido. O que os jovens não imaginam é que esse encontro será capaz de alterar a vida de ambos para sempre.

10 fevereiro, 2020

Resenha :: Sulwe

fevereiro 10, 2020 0 Comentários

Oi, pessoal. Desde que eu vi que a Rocco iria lançar este livro escrito pela Lupita Nyong’o, eu tive vontade de lê-lo. Sobre ela nem preciso comentar muita coisa né?! Mesmo que você não tenha assistido nenhum filme que ela tenha participado, com certeza sabe que é uma artista fantástica, ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante, já em seu primeiro filme. Confesso que eu mesma ainda não vi nenhum filme feito por ela, acreditem... nem Pantera Negra, mas pretendo assistir. Porém mesmo assim tenho uma admiração enorme por ela como pessoa, uma mulher que buscou e conquistou aquilo que sonhava, superou as expectativas, creio eu, que dela mesma.

Este livro é uma história infantil, onde ela se inspirou em sua própria vida, para mostrar que seu valor e sua beleza não estão na cor da sua pele. É uma história que serve de inspiração tanto para meninas e meninos, independente de sua cor, mas que, com certeza, ajudará a melhorar o amor próprio e a autoconfiança em meninas que são negras, como é o caso da Sulwe.


Sulwe nasceu com a pele da cor da meia-noite.

Sulwe é uma menina que tem a cor da sua pele mais escura que a de toda a sua família, sua irmã possui um tom de pele que ela diz ser da cor do meio-dia e possuiu vários amigos, enquanto ela não brinca com ninguém e ainda sofre preconceito com a cor da sua pele. Por isso ela está muito triste e resolve tomar algumas atitudes para mudar sua cor e, por fim, faz uma oração a Deus pedindo para Ele realizar o seu desejo.

– Bem, você é linda aos meus olhos. Mas não pode depender da sua aparência, para que se sinta bonita, meu amor. A real beleza vem da sua mente e do seu coração. Começa pela forma como você vê a si mesma, não como os outros veem você.

Este livro narra uma parábola muito interessante para ilustrar como cada um tem valor, independente de sua característica física. Traz a todos uma lição de amor próprio fantástica. Ele merece ser lido para todas as crianças que, de alguma forma, se sentem feias devido a sua aparência, pode ser a cor da pele, do cabelo, etc.

Por ser um livro infantil a história é bem curtinha, mas a lição e valor dele são enormes, por isso nem posso falar muito, mas afirmo que é uma história que merece ser vista, isso mesmo, vista, as ilustrações trazem uma beleza e acréscimo à história sem medidas, ficaram maravilhosas, e lidas por todos.

Há muitos adultos, principalmente mulheres que ainda não se sentem bonitas como são. Se valorize, se ame, busque suas qualidades e não suas imperfeições que todos, absolutamente todos têm.

Obrigada a Rocco Pequenos Leitores por publicar no Brasil este livro e nos proporcionar o prazer de podermos vê-lo e lê-lo.

Boa leitura e até o próximo.

Carolina Finco


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Sulwe
Ilustração: Vashti Harrison
Ano: 2019
Páginas: 48
Editora: Rocco
Sinopse:
Sulwe significa estrela, daquelas que aparecem no céu da meia-noite. E quem não gostaria de ter um nome desses e de brilhar feito astro celeste? Para Sulwe nada disso tinha importância porque ela não tinha amigos e alguém sem amigos não é nem um pouco feliz. O que Sulwe queria mesmo era brilhar como outro astro: o sol, radiante feito a luz do meio-dia.
Entristecida por ter a pele escura feito noite, a menina não se parecia com ninguém de sua família e as outras crianças zombavam dela apelidando-a de nomes que a aprisionavam em sua pequena redoma de insatisfação. Decidida a clarear sua pele, Sulwe tentou de um tudo: a maior borracha que tinha, alimentos de cor clara e até a maquiagem de sua mãe.
Após não ter sua oração atendida por Deus, a menininha abre seu coração para sua mãe que apresenta a ela a mais bela história sobre ter orgulho de si mesma. Já que seu nome significa estrela, seu brilho e beleza estavam nela própria. Sua mente e seu coração eram os responsáveis pela real beleza que ia além do que o espelho mostrava e do que os olhos dos outros enxergavam.
Sulwe aprendeu que o dia e a noite, cada qual com suas características, precisam existir juntos. O dia para que as pessoas tenham energia para trabalhar, estudar e brincar. E a noite para que as pessoas possam descansar, dormir e sonhar. Sulwe aprendeu também que a noite se manifesta no dia através das sombras e o dia se manifesta na noite através dos raios de luar.
A pequena estrela entendeu que sua beleza é única. Sentiu-se radiante e forte para enfrentar o que quer que fosse pois sabia que seu brilho era capaz de levá-la a qualquer lugar. E se ainda assim ela precisasse se lembrar de sua força, bastava olhar para o céu no momento mais escuro da noite para ver a si mesma.