"São tempos difíceis, rapaz, e não sei se algum dia irão acabar."
Esse livro com toda certeza me fez ter uma
bela reflexão, sobre como parar de deixar livros bons mofarem no meu Quero ler no Skoob. Sério, nem é a primeira vez que isso acontece, tenho alguma
experiência nisso de descobrir bem tarde de que existem preciosidades como essa
na minha lista nada ordenada de livros para ler, e quando finalmente termino
penso: “Por que eu não li ele antes?”.
Mas é a vida, não adianta chorar agora, antes tarde do que nunca.
"Não faça o que não pode desfazer, até ter considerado o que não poderá fazer depois de tê-lo feito."
Eu realmente adorei esse livro, as coisas não
foram apressadas e Fitz é um personagem que conseguimos nos apegar, até por tudo
que ele passa por ser o bastardo do Príncipe, coisas que ele nem pode controlar
e se sente culpado.
A história de Fitz é bem desenvolvida, não
vou contar muitos detalhes para ficar por conta de uma leitura mais proveitosa,
mas o universo é muito bem construído, com uma certa magia, onde a nobreza pode
nascer com certa tendência para o Talento,
que é um tipo de um poder básico de telepatia (é mais do que isso, na verdade, mas é difícil explicar), mas quase
ninguém é mais treinado no talento, justamente isso, faz com que apesar de ser
o livro de fantasia, não se tem muito elementos fantásticos no começo.
"Cresci sem pai nem mãe, numa corte onde todos me conheciam como um divisor de águas. E um divisor de águas me tornei."
E em toda a construção dos elementos da
narrativa o foco principal é Fitz crescendo nesse mundo, para depois ir se
envolvendo mais lentamente, gostei disso por estar meio cansada de muita coisa
jogada em cima do principal, não que esse livro tenha sido perfeito, para mim
faltou algo que não posso explicar, mas nada que não me fizesse não me empolgar
para saber da continuação. Essa foi uma leitura que fiz rápido, o que não fazia
a um tempo se tratando de livros medievais. Toda a questão o nome da nobreza se
relacionar com um traço de sua personalidade, foi uma coisa bem legal da parte
do autor, apesar de parecer por alto uma coisa mais infantil (como o Rei Sagaz, Veracidade, Paciência),
o autor consegue passar um tom bem legal.
"Vou te ensinar maneiras sórdidas, discretas e delicadas de matar pessoas. E pode ser que venha a desenvolver um gosto por tais artes, mas também pode ser que não. Isso vai depender de você, e não é algo sobre o qual eu tenha algum controle. Mas te garanto que saberá como fazê-lo."
As coisas vão começar a ficar sérias no
segundo livro da Saga do Assassino,
deu para perceber pelo fim desse aqui, ficou muita coisa para se resolver,
então indico muito lerem esse livro se você é fã do gênero (ou se quiser começar nele). Boa leitura.
"Somos sempre um risco e uma vulnerabilidade. Somos sempre dispensáveis. Exceto quando nos tornamos uma necessidade absoluta para a segurança."
Nota :: 








Informações Técnicas do livro
O
Aprendiz de Assassino
Saga
do Assassino # 1
Ano: 2014
Páginas: 416
Editora: LeYa Brasil
Sinopse (Skoob):
O jovem Fitz é o filho bastardo do nobre
Príncipe Cavalaria e foi criado pelo cocheiro de seu pai, à sombra da corte
real. Ele é tratado como um penetra por todos na realeza, com exceção do Rei
Sagaz, que faz com que ele seja secretamente treinado na arte do assassinato.
Porque nas veias de Fitz corre a mágica do Talento e o conhecimento obscuro de
um garoto criado em um estábulo, entre cães, e rejeitado por sua família.
Quando assaltantes bárbaros invadem a costa, Fitz está se tornando um homem.
Logo ele enfrentará sua primeira missão, perigosa e que despedaçará sua alma. E
embora alguns o vejam como uma ameaça ao trono, ele pode ser a chave para a
sobrevivência do reino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário!! Bem-vindo(a) ao Clube do Farol!