
Confira a resenha do primeiro livro da trilogia!
Diferente do primeiro livro, O
Falso Príncipe, que é um pouco mais lento, o livro O Rei Fugitivo não para
em momento nenhum. Se estava achando que como "Sage" o protagonista tinha problemas, como "Jaron" a vida dele está de
mal a pior, com poucos amigos e os inimigos multiplicados e com o reino em
perigo, ele é obrigado a tomar uma decisão ainda mais perigosa para ele.
Não seria muito difícil desatar os nós nos meus pulsos, mas, naquele instante, a fuga não estava nos meus planos. Esperava apenas que me dessem a chance de falar antes de me matarem. Contudo, pensando melhor, normalmente só depois que eu começava a falar que a maioria das pessoas ficava com vontade de acabar com a minha vida.
Eu não esperava muito da
sequência, apesar da empolgação que o primeiro livro me passou. Ele teve um
final muito bom, mas um pouco fechado, sem passar nenhuma noção do que
aconteceria em sua sequência. Então não posso deixar de dizer que foi uma
surpresa ótima, muito mais ação e aventura e com um Jaron muito mais esperto e
afiado. Achei que ele evoluiu de forma extraordinária, apesar de alguns erros
cometidos, o que me irritou em alguns momentos.
— Acho que posso odiá-lo antes disso tudo terminar.
— Mas ainda não odeia, e devo ter batido algum tipo de recorde com isso.
Eu gostei muito dos novos
personagens e achei que os antigos ganharam muito mais personalidade nesse
livro, além do incremento dos piratas e seus códigos, a trilogia cresceu muito
nesse segundo livro. E apesar de Jaron xingar os demônios a toda, por sua má
sorte, tem que se admitir que a sobrevivência dele foi a base da sorte, além da
inteligência e de bons amigos, nem sempre a língua ajudava, mas com certeza é o
que mais me agrada nesse personagem.
— Mas isso me negaria o prazer de terminar a maior missão inacabada que os piratas já tiveram em sua história — disse Devlin. — Alguns de nós nunca superaram a decepção de não ter conseguido matar você, Jaron.
— Há várias pessoas que compartilham os mesmos sentimentos em relação a mim — respondi. — Francamente, não acho justo que me mate quando há outros que queriam fazê-lo primeiro.
Com um final muito bom, que te
faz querer ler rapidamente o último livro da saga, Jennifer A. Nielsen está entre as melhores autoras de sagas juvenis,
na minha opinião, e é exatamente por esse final que dessa vez vou me jogar na
leitura do livro O Trono das Sombras com bastante expectativa, espero que ela
seja atendida. Leiam! Até mais.
Qual é o ponto de ganhar a paz, se nos custa a nossa liberdade?
Nota :: 










Trilogia
do Reino #2
Ano: 2013
Páginas: 280
Editora: Verus
Sinopse:
Algumas
semanas após Jaron assumir o trono de Carthya, uma tentativa de assassinato o
leva a uma situação mortal. Rumores de uma guerra iminente atravessam as
muralhas do castelo, e Jaron sente a pressão aumentar. Logo fica claro que
abandonar o reino pode ser sua única esperança de salvá-lo.
Conforme
suas aventuras o levam a territórios desconhecidos e perigosos, Jaron precisa aprender
a distinguir os amigos dos inimigos e decidir em quem ele pode confiar — se é que
pode confiar em alguém. Mas, quanto mais Jaron é forçado a fugir de sua
verdadeira identidade, mais ele se pergunta se está indo longe demais. Será que
algum dia ele poderá voltar para casa? Ou terá que sacrificar a própria vida
para salvar o reino?