30 novembro, 2017

Resenha :: Corte de Asas e Ruína (Court of Wings and Ruin)

novembro 30, 2017 2 Comentários

 Pode conter spoiler dos livros anteriores.

Confira as resenhas dos primeiros livros dessa saga!

"Lembre-se de que você é uma loba. E não pode ser enjaulada."

Primeiramente eu gostaria de dizer (ou escrever, no caso ) que se eu fosse cardíaca eu não estaria aqui hoje. Provavelmente, estaria a sete palmos debaixo da terra ou na UTI de algum hospital, porque, pelo amor de Afrodite, é muita coisa nesse livro para um coraçãozinho qualquer aguentar, principalmente um cheio de buraquinhos como o meu 

Eu realmente acho que meu coração parou de bater por alguns segundos ao ler certas palavrinhas que nunca, NUNCA, deveriam estar juntas em uma frase. Sarah J. Maas, eu sei que, às vezes, você tem um lado um pouquinho maquiavélico (não no nível do George R. R. Martin, ainda bem), mas por misericórdia, mulher, tenha pena dos meus nervos. Enfim, vamos ao que interessa.

"Lutaremos pela vida, por sobrevivência, por nossos futuros."

No livro anterior muita coisa aconteceu e como consequência uma guerra é inevitável e a nossa “Feyre, querida”, depois de uma mentira que contou para conseguir salvar a todos que amava, está infiltrada na Corte Primaveril, fingindo ser a mesma Feyre vulnerável de antes, para tentar descobrir informações úteis sobre seus inimigos e promover um conflito interno dentro da Corte do Tamlin (E o Oscar de melhor atriz vai para... Feyre! A toda poderosa Grã-Senhora da Corte Noturna! ), enquanto o nosso amado Rhysand e o restante da Corte dos Sonhos buscam formas de vencer a luta contra Hybern, que conta com todo o poder do Caldeirão a seu favor, um poder destruidor e imenso (as irmãs da Feyre, Nestha e Elain, que o digam ). E para ter chances de vencer essa guerra sacrifícios e alianças poucos prováveis são feitas, mas será que mesmo com tudo isso, todos, humanos e feéricos, conseguirão sair vivos?

"Sempre considerei a morte como um tipo de boas-vindas pacífico; uma cantiga doce e triste que me atrairia para o que quer que esperasse depois."

Esse resumo ficou bem ruinzinho, eu sei, principalmente por ser de um livro de quase 700 páginas, mas imagina o tanto de coisas que acontecem e o tanto de spoiler que eu poderia soltar se me empolgasse. O que posso dizer é que ainda quero ir para Velaris e morar lá enquanto viver; que a escrita da Sarah J. Maas continua maravilhosa, assim como o enredo, narração, cenário e tudo mais continuam muito bons também; que, mesmo com uma guerra iminente, os personagens desse livro ainda estão cheio de hormônios e as descrições de certas cenas completamente desnecessárias ainda existem, infelizmente, por mais que eu torcesse para que não existissem (mas quem sou eu na fila do pão, não é mesmo? ), e que eu fico impressionada com o quanto os personagens desse livro parecem querer morrer. É como se alguém perguntasse “Quem quer morrer?” eles sairiam pulando e gritando “Eu, eu, eu!”. Oh, povinho que gosta de um sacrifício .

"Mas isso é guerra. Não temos o luxo de ter boas ideias, apenas de escolher entre ideias ruins."

E falando de personagens, vamos falar um pouquinho deles. Cassian, Azriel, Mor e Amren continuam maravilhosos e guerreiros incríveis. As irmãs da Feyre, Nestha e Elain tiveram um papel (e poder) beeeeem maior dessa vez (principalmente, a Nestha), e podemos esperar muito delas nos próximos livros. O Lucien voltou a ter meu respeito. O Tamlin, ahn, é o Tamlin e prefiro me preservar e não falar sobre ele. E a Feyre... Bom... Sabe o começo do livro anterior em que a Feyre estava super para baixo? Esqueça! Ela evoluiu muito e agora é a Grã-Senhora da Corte Noturna, meu bem, abraçou todo o poder que tem e ao lado do nosso amado Rhys, ela escolheu ser uma guerreira lutando pela liberdade e paz tanto de feéricos quanto de humanos. E o que dizer do Grão-Senhor mais poderoso, lindo, maravilhoso, “tudibom” que existe? É bem difícil encontrar palavras para expressar o quanto amo o Rhys , o quanto tenho vontade de colocar ele em potinho, o quanto ele me fez sofrer com tudo o que faz para proteger e sua família e o seu povo. “Rhys me leve para Velaris! Faça de mim sua Grã-Senhora! Seja o meu céu e me deixe ser as suas estrelas! Vamos dançar sobre o céu estrelado ouvindo Perfect do Ed Sheeran!” (Estou viciada nessa música)... Tudo bem, parei . Mas é muito amor envolvido, sabe?

"Não tinha certeza se nascera com a habilidade de perdoar. Não por terrores infligidos àqueles que eu amava. De minha parte, não importava — não tanto. Mas havia um pilar fundamental de aço dentro de mim que não podia se dobrar ou quebrar. Não podia suportar a ideia de deixar aquelas pessoas saírem impunes pelo que tinham feito."

A relação da Feyre e do Rhys é tão linda e invejável. Não só é amor, é companheirismo, apoio, parceria, confiança, respeito, força... O Rhys não trata a Feyre como se ela fosse feita de vidro, ou banca um cara do tipo "Fique aqui presa e segura na torre do castelo, princesa, eu te protejo" . Não! Ele a incentiva a encontrar e aprimorar o poder dela. É claro que ele quer a proteger, afinal ele a ama, mas ele sabe que a sua "parceira" é poderosa e pode muito bem resolver muitas coisas sozinha, sem a interferência dele. Ele confia na capacidade dela, e caso a Feyre precise dele, o Grã-Senhor da Corte Noturna sempre a ampara e a apoia, como ela também sempre o ampara e o apoia, porque eles são parceiros, são iguais, se respeitam, se protegem, se apoiam, se suportam, se entendem, se amam . Eles tem um relacionamento que todos deveriam ter como meta. Não tem um achando que é melhor que o outro, não tem desrespeito e nem desconfiança e ciúme. Eles são poderosos separados e ainda mais poderosos juntos, compartilhando a vida, seus espíritos, seus pensamentos, seus corações. Se não for para ter um parceiro/namorado/marido como o Rhys eu nem quero. Vou criar gatos . Obrigada .

"Eu teria esperado quinhentos anos mais por você. Mil anos. E, se esse foi todo o tempo que nos foi permitido... a espera valeu a pena."

Esse terceiro livro tem de tudo: mortes para todo lado; personagens que reaparecem só para morrer (ou não ); OTP que cruzamos os dedinhos desde o livro anterior para acontecer, mas que pelo jeito fomos iludidos (pelo menos, eu fui ); indícios de um futuro novo triângulo amoroso; segredos revelados; alianças e acordos que pessoas normais com certeza evitariam... 

Só como aviso, as reações esperadas ao ler Corte de Asas e Ruína podem ser: "Eita", "Espera aí, o que eu perdi?", “Misericórdia”, “Nãoooooooooooooo”, “Que triste”, “Que tenso”, “Que lindo”, “Owwwnnnt, que fofo”, “De novo, não”, “Caraca”, “Que #@&$#&@#”, “Deu ruim”, “Mayday, Mayday”, “Não creio!”, “Prevejo coisas ruins”, “Sério isso?”, “Cadê o chão?”, “Como é que se respira mesmo?”... Na verdade, o melhor a se fazer a jogar as mãos para o alto e seja o que a Sarah J. Maas quiser. Sério, vai por mim, é o melhor que você pode fazer.

"... A luz pode ser encontrada até mesmo no mais escuro inferno. (...) Bondade pode prevalecer mesmo em meio à crueldade."

Corte de Asas e Ruína pode parecer um fim, mas também é um começo, pois muitas pontas ainda estão soltas e muita história ainda está por vir. Esse é um livro sobre guerra, sacrifício e medo, mas também sobre coragem, amizade, respeito, companheirismo, amor e esperança, e tudo isso, bebê, gera uma força descomunal . Até! 

"O que achamos ser nossa maior fraqueza pode ser, às vezes, nossa maior força. E que a pessoa mais improvável pode mudar o curso da história."

Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Corte de Asas e Ruína
Em meio à guerra, é seu coração que enfrentará a mais árdua das batalhas...
Corte de Espinhos e Rosas #3
Ano: 2017
Páginas: 687
Editora: Galera Record
Sinopse (Skoob):
O terceiro volume da série best-seller Corte de Espinhos e Rosas, da mesma autora da saga Trono de Vidro em “Corte de Asas e Ruína" a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.

28 novembro, 2017

Resenha :: Dumplin

novembro 28, 2017 0 Comentários

Quando vi o lançamento deste livro, publicado pela Editora Valentina, a sinopse chamou a atenção, assim como a capa. A linda Elisabete Finco, gentilmente me emprestou seu exemplar para que eu realizasse a leitura, já deixo meu agradecimento aqui, por além disso, ter me tirado da zona de conforto (de novo)!

Em Dumplin’ conhecemos Willowdean, ou Will para os mais chegados, ela é uma adolescente de 16 anos, apaixonada por Dolly Parton e gorda assumida. A melhor amiga de Will, Ellen, é seu oposto, alta e magra, mas isso nunca ditou a amizade delas que vem desde a infância.

Dumplin’ é o apelido que Will recebeu de sua mãe ainda na infância (que ela não gosta muito, principalmente se for chamada assim em público), se trata de um bolinho frito. A mãe de Will é louca pelo peso, é uma ex-Miss do Concurso Miss Jovem Flor do Texas e, também, diretora deste. Lucy, a falecida tia de Will, era um porto-seguro para ela e também uma segunda mãe, o amor que Will nutria por ela era imensurável.
                            
Will, levava uma vida normal em Clover City (uma pequena cidade do Texas), mas quando começou a trabalhar numa lanchonete de Fast-food e conheceu - e ficou perdidamente atraída por – Bo, sua cabeça fica de pernas para o ar, e ainda mais quando descobre que o sentimento é correspondido.

“– Não podemos ter coisas maravilhosas o tempo todo. Esqueceríamos o quão são maravilhosas.”

Como a sinopse entrega, Will decide participar do Concurso Miss Jovem Flor do Texas e com ela, vão algumas meninas totalmente fora do padrão de um concurso de misses, o que achei sensacional. Esse concurso é um evento enorme na cidade, todos querem prestigiar, a mãe de Will fica realmente ensandecida nesse período, e aqui vemos essa relação entre mãe e filha, as trocas de farpas, o amor, as divergências, etc.

Ao longo dessa jornada, as personagens vão evoluindo e se redescobrindo, passando por diversos altos e baixos, e resolvendo os conflitos internos que tem, a forma que a autora foi conduzindo o livro me agradou porque ela conseguiu captar bem todas as inseguranças que temos nesse período conturbado de nossas vidas que é a adolescência.

Gostei muito da narrativa de Julie Murphy, bem leve e divertida, existem diversas passagens repletas de bom humor no livro que me fizeram gargalhar bem alto, e terminei essa leitura querendo ser amiga da Will! Acho que a autora conseguiu transmitir muito bem todos os dramas da adolescência, como: o primeiro beijo, o primeiro amor, insegurança com a aparência, novas amizades e intrigas, além da dor da perda. É um livro que vai muito além do peso.

“Há algo no bíquini que faz com que as mulheres achem que precisam que conquistar o direito de usá-lo. E isso é um absurdo. Na verdade, o critério é muito simples: você tem um corpo, não tem? Então veste um e manda ver!”

A capa do livro transmite muito bem do que a história se trata, os marcadores que a Editora Valentina fez são simplesmente encantadores e um mimo a parte, a diagramação está muito bem feita também (a única coisa que me incomodou um pouco foi que a primeira página de cada capítulo tem uma fonte maior do que o restante) e o livro possui capítulos curtos, o que me agrada muito.

Concluindo, recomendo a leitura, espero que gostem de Dumplin’ e que seja uma leitura bem divertida e leve, mas que também faça refletir. Novamente agradeço a Elisabete Finco por me tirar da zona de conforto e me apresentar, despretenciosamente, uma história tão divertida!

Até a próxima!

"O que vale é esse lembrete de que, seja você quem for, sempre haverá alguém mais bonito, mais esbelto ou mais inteligente. A perfeição não é nada mais do que um fantasma que perseguimos."

Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Dumplin'
Cresça e apareça. Faça e aconteça!
Dumplin' #1
Ano: 2017
Páginas: 336
Editora: Valentina
Sinopse (Skoob):
Especialmente para os fãs de John Green e Rainbow Rowell, apresentamos uma destemida heroína e sua inesquecível história sobre empoderamento feminino, bullying, relação mãe e filha, e a busca da autoaceitação. Sob um céu estrelado e ao som de Dolly Parton, questões como o primeiro beijo, a melhor amiga, a perda de alguém que amamos demais e “estou acima do peso e ninguém tem nada com isso” fazem de Dumplin’ um sucesso que mexerá com o seu coração. Para sempre. Gorda assumida, Willowdean Dickson (apelidada de Dumplin’ pela mãe, uma ex-miss) convive bem com o próprio corpo. Na companhia da melhor amiga, Ellen, uma beldade tipicamente americana, as coisas sempre deram certo... até Will arrumar um emprego numa lanchonete de fast-food. Lá, ela conhece Bo, o Garoto da Escola Particular... e ele é tudo de bom. Will não fica surpresa quando se sente atraída por Bo. Mas leva um tremendo susto quando descobre que a atração é recíproca. Ao contrário do que se imaginava – a relação com Bo aumentaria ainda mais a sua autoestima –, Will começa a duvidar de si mesma e temer a reação dos colegas da escola. É então que decide recuperar a autoconfiança fazendo a coisa mais surreal que consegue imaginar: inscreve-se no Concurso Miss Jovem Flor do Texas – junto com três amigas totalmente fora do padrão –, para mostrar ao mundo que merece pisar naquele palco tanto quanto qualquer magricela.


24 novembro, 2017

Resenha :: Morte e Vida de Charlie St. Cloud (The Death and Life of Charlie St. Cloud)

novembro 24, 2017 3 Comentários


Criados sozinhos por sua mãe, Charlie e Sam St. Cloud são inseparáveis. Como bons seguidores dos Red Sox que são eles não deixam de acompanhar um único jogo do time na liga beisebol.

Certo dia, Charlie resolve levar seu irmão mais novo ao estádio para que ele possa assistir de perto. Sendo os dois menores de idade, o irmão mais velho de Sam resolve pegar o carro da vizinha, que está viajando, para poder chegar ao estádio. Acompanhados de seu cachorro Beagle, os irmão têm uma noite e tanto. O que eles nunca imaginaram é que na volta para casa, eles bateriam de frente com um caminhoneiro bêbado e sofreriam um grave acidente.

"Quando você é jovem tudo parece o fim do mundo… Mas não é. É apenas o começo."

Após 13 anos, Charlie nunca deixou de cumprir a promessa feita ao seu falecido irmão. Todos os dias, depois de acabar seu expediente no cemitério onde trabalha, ele vai ao encontro de Sam para jogar Beisebol. É que Charlie ganhou um dom um tanto interessante: ele podia ver, tocar e até conversar com qualquer espírito. E era isso que ele fazia com seu irmão mais novo.

"Eles poderiam estar em qualquer lugar ou em lugar nenhum. Não importava. Eles estavam juntos."

Charlie se encontra preso entre dois mundos. E é nessa prisão particular que ele conhece Tess Caroll. Uma cativante velejadora/empreendedora local que mudaria completamente sua vida. Agora Charlie teria que escolher entre viver sua vida plenamente ou sobreviver dia após dia com o espírito de seu irmão. “E descobrir que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações”.

"...Algum dia nós vamos nos encontrar. Eu acredito nisso com todo o meu coração. Até que esse momento chegue, eu quero que você mergunlhe em busca dos seus sonhos. Quero que você confie no seu coração. Quero que você viva por amor. E quando estiver pronto, venha me encontrar. Eu estarei esperando." 

Certo, eu não pensei que esse livro fosse tão profundo quanto é. Eu na verdade nunca consegui entender plenamente sua sinopse. Entretanto sempre consegui achar interessante. Quando comecei sua leitura, tive uma sensação de mistério que logo foi substituído pela dor que senti após a separação dos irmãos St. Cloud. Mesmo contendo essa informação na sinopse, a forma crua como isso aconteceu me deixou completamente abalado. E essa dor se estende até o final.

“Confia no teu coração se os mares pegarem fogo. E viva pelo amor, mesmo que as estrelas caminhem em direção oposta.”

Morte e Vida de Charlie St. Cloud é rico amor, amizade, bravura, compaixão. Tento imaginar como seu autor, Ben Sherwood, lidou transferindo tanta informação para o papel. Informações sensíveis. Ele conseguiu transmitir a dor do Charlie para o leitor do início ao fim. Um rapaz que se culpa pela morte de seu irmão, visto que ele não podia dirigir, abdicar 13 anos da sua vida para tentar recompensar de alguma forma a morte trágica de Sam. Confesso que foi uma grata surpresa toda essa sensibilidade em um livro de 296 páginas. É verdade que um ótimo livro não precisa ter 679 páginas. Então não me resta obrigar todos vocês a lerem essa obra. Rico em todos os sentidos, aposto que Bem Sherwood também irá conquistá-lo. 

"Obrigado pela graça da respiração. Pela graça da vida. Pela graça de todos os momentos." 

Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Ano: 2010
Páginas: 296
Editora: Novo Conceito
 
Sinopse (Skoob):
Um coração dividido entre dois mundos. Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida dos gramados e monumentos de um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem, Sam, está enterrado.
Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário: ele consegue enxergar, conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam.
É neste mundo místico que entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado para trás – e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações.

20 novembro, 2017

Especial :: Top 5 - Stranger Books

novembro 20, 2017 2 Comentários


Os 5 livros mais estranhos que já li!
Bom primeiramente deixando claro que estranho não quer dizer que eles foram ruins, eu até dei notas altas para a maioria, o que não quer dizer que não foram estranhos!


5 - Ladrão de olhos

Eu já havia explicado na resenha sobre esse livro (confira aqui) o motivo da sua peculiaridade, ele acaba sendo diferente do que se espera nos livros de fantasia "comuns" (não que se tenha algo comum na literatura fantástica), mas até certo ponto tem uma explicação para o que está acontecendo, uma certa "lógica" desses mundos, bom pelo menos na maioria dos livros do gênero tem (lembrei de outros que não tem 😂).
 Aqui o protagonista é uma criança cega que ganha a vida como ladrão de uma cidade portuária, e o início do livro tem certo tom de desenho animado com suas armadilhas a la "Esqueceram de mim" , com uma pitada de contos de fadas de Alice no País das Maravilhas, é uma mistura bem louca. O livro no geral tem uma inclinação bem infantil, mas acredito que possa agradar várias idades, foi uma experiência de leitura estranha, mas no final foi bem boa. 
Nota final:

4 - Laranja Mecânica


Aqui na quarta posição temos um clássico da ficção científica/ distopia!

Vou admitir que é um livro bem difícil de se ler, e o grande estranhamento dele é o seu vocabulário próprio, foi criado para esse livro todo um novo dicionário de gírias, na medida que você tá lendo acabamos captando o significado geral da coisa, mas se quiser entender palavra por palavra com certeza você vai ter que ler com o glossário do lado.(Hoje em dia as edições já vem com ele, mas caso pegue uma edição que não tenha, ele também já está disponível na internet). Mas eu indico muito ler ele como os primeiros leitores, vai ser uma experiência de estranhamento muito boa, afinal o livro é genial!
Nota final: 

3 - O substituto
Eu confesso que fui ler esse livro pela capa que gostei bastante, mas no geral não achei ele um livro estranho bom, não deixei de gostar, mas é bem confuso e as minhas expectativas estavam bem mais altas (malditas expectativas). Até certo ponto ele é bem original (o que é um grande feito de todos os livros estranhos), não vou falar muito do enredo para deixar surpresa para quem o quiser lê, mas lembra aqueles mitos de elfos que roubam bebês de humanos (não tem elfos no livro) Mas aqui os bebês de humanos são roubados e trocados por criaturas idênticas aos seres humanos, só que mais fracos, pálidos, esquisitos e alérgicos a ferro, todos acabam morrendo dias depois. O protagonista é uma dessas criaturas "humanas" que foram trocadas, mas conseguiu sobreviver (graças ao fato também de ele não ser desprezado pelos "pais" ao perceberem a troca). Bom é confuso explicar, você vai descobrindo (ou não) o motivo de tudo isso, o outro mundo pra onde são levados os bebês roubados, é um livro interessante a final de contas. 
Nota final: 

2 - Lugar Nenhum
É meio injusto colocar esse livro aqui, já que a grande explicação por ele ser estranho é pelo fato dele ser escrito pelo "Neil Gaiman" e esse top 5 poderia ser só com os livros dele 😂😂 Esse livro conta a história de um homem que levava uma vida comum, com uma noiva, um emprego nada demais, até que ele socorre uma mulher desconhecida no meio da rua, daí pra diante ele fica completamente invisível para todos a sua volta, e descobre que ninguém nunca ouviu falar dele, é como se ele não existisse e nunca tenha existido. O único lugar que ele pode ser visto é em uma Londres completamente diferente de onde habitava, uma cidade completamente diferente que existe nos subterrâneos, um lugar perigoso, cheio de segredos e bem confuso e louco, com ficção por portas 😂 (não posso falar mais nada do que isso, então leiam). Para saber mais dessa história, você pode conferir a resenha do Vini aqui no clube, clique aqui!
Nota final: 

1 - Selva de Gafanhotos
Em primeiro lugar (Rufem os tambores) está nada mais, nada menos que Selva de Gafanhotos! Ok devo confessar agora que a ideia desse top 5 foi só pra ressaltar o quanto esse livro é estranho (Apesar de já ter feito uma resenha inteira pontuando isso 😂, clique para conferir) Por motivos que ele é um livro, muito, muito esquisito. Que se relaciona com um protagonista que sente tesão por tudo e quase todos, com experiências científicas, e também com Insetos gigantes que só querem comer e transar, e também se relaciona com o fim do mundo e dramas adolescentes (o que é quase a mesma coisa 😂😂). Bom esse foi um resumo bem esquisito do livro, mas bem bom, devo admitir! 😂 Mas apesar de todos esses pontos estranhos, esquisitos e estranhos novamente, eu gostei do livro! E ainda tem uma edição muito linda e estranha hahaha 💚💛
Nota final: 

Bom é isso! 
Espero que tenham gostado de conhecer meus livros estranhos (foi difícil a escolha, leio algumas coisas que nem eu entendo kk) Mas e vocês!? Quais são seus stranger books?

18 novembro, 2017

Tag Literária :: Sim Sim Sim

novembro 18, 2017 2 Comentários


Oiiiiii, serzinho! Por motivos técnicos, hoje, em vez de resenha, resolvi postar as respostas de uma BOOK TAG que eu vi no blog Leitora Cretina e gostei muito. Essa Book Tag foi criada pela Melina Souza, que se inspirou na Nop Booktag (do canal A Booktube Book) e resolveu criar uma TAG inversa, a TAG SIM SIM SIM. Se quiser, você pode conferir o vídeo original com as respostas da Melina aqui.
Então, vamos às minhas respostas?


1- Final de livro SIMSIMSIM: Um final que você amou muito, ou que te deixou inspirada
Eu amei muito o final do livro “Um Amor de Cinema”, não sei dizer se me deixou inspirada, mas com certeza me deixou iludida. Pense em um livro muito fofo, principalmente para quem ama comédia romântica, como eu. O amor é tão lindo em livros e filmes, não é verdade? Quero um amor de cinema .

2- Protagonista SIMSIMSIM: Um personagem principal que você adora
São muitos, mas hoje vou declarar meu amor pelo Sage de a Trilogia do Reino. Ele é um personagem MA-RA-VI-LHO-SO, com uma bela língua afiada que o tira de problemas, às vezes, mas que, principalmente, o coloca neles.
Eu comecei a me apaixonar por ele desde a primeira página do primeiro livro da trilogia, “O Falso Príncipe”, e depois o amor só aumentou. Isso é uma coisa bem rara de acontecer.

3- Série de livros SIMSIMSIM: Uma série que você adora
Não dá para falar de série de livros sem pensar na série “Os Bridgertons” da diva dos romances de época, Julia Quinn. Tirando certas coisinhas que me incomodaram, os livros dessa série são muito amorzinhos, principalmente o terceiro, “Um Perfeito Cavalheiro”, que é o meu preferido entre todos de “Os Bridgertons”.
É claro que tem muitas outras séries e principalmente sagas que amo, mas eu queria poder citar romance de época em alguma TAG uma vez na vida.

4- Casal SIMSIMSIM: Um casal que você gostou tanto que torceu pra eles existirem no mundo real
Eu gosto de vários, mas alguns seriam um belo spoiler se eu falasse que são um casal. Então para evitar pedradas na minha pessoa, o meu casal SIM SIM SIM é o Rune e a Poppy de “Mil Beijos de Garoto”. O Rune é um dos amores da minha vida, e me fez querer ser chamada de “Danimin” por alguém  (não preciso pagar nada para me iludir, então me deixe ). E a Poppy é um exemplo de vida. Impossível não amar esses dois, do mesmo jeito que é impossível não chorar lendo o livro.

5- Plot Twist SIMSIMSIM: Uma virada de mesa que te agradou muito
Um Plot Twist que me agradou foi a revelação de um certo segredo no livro “O Falso Príncipe”, que abriu meus olhos para vários detalhes da história que eu deixei passarem despercebidos. Não vou dizer o que é, claro, porque não quero dar spoiler.
E tirando a parte do agradou, o Plot Twist do final do livro “Filho Dourado”, segundo livro da Trilogia Red Rising (melhor distopia do universo), foi um dos melhores que eu já li, desesperador, confesso, mas mesmo assim incrível, por isso não consigo pensar em Plot Twist sem lembrar e falar do que acontece em “Filho Dourado”.

6- Decisão de protagonista SIMSIMSIM: uma escolha que você viu a personagem fazer e que você acha que teria feito igual
Pergunta difícil essa, mas, dando uma resposta meio nada a ver, eu diria que é a decisão da America Singer na trilogia principal de “A Seleção”. Tem um triângulo amoroso nessa saga, e o cara que a America decide que é o amor da vida dela, também seria a minha escolha. Acho que se o... (não vou dizer quem é) aparecesse na minha frente eu me derreteria igual sorvete no calor.

7- Gênero SIMSIMSIM: um gênero que você ama ler
Chick-lit. Amo tanto que é o gênero que mais leio. Fazer o que? Gosto de me iludir e rir.

8- Clichê de trama SIMSIMSIM: aquela coisinha que tá em tudo que é história que mesmo assim você adora
Eu amo quando o mocinho e a mocinha começam implicando um com o outro antes de se apaixonarem, sabe? Da implicância para o amor.  Melhor tipo de romance.
P. S. Aceito indicações de romances assim, porque sempre procuro e leio quase todos que acho.

9- Recomendações SIMSIMSIM. Uma recomendação que você recebe muito e que quer muito ler
Sempre me indicam “Harry Potter” (sim, eu não li ainda, me julgue). Eu realmente quero ler essa saga, mas estou esperando pelo tempo certo. Eu tentei ler há alguns meses e não consegui, fiquei empacada na metade do primeiro livro e resolvi esperar mais um tempinho para poder aproveitar a leitura do melhor jeito possível quando o tempo certo chegar, seja lá quando isso for.

10- SIMSIMSIM. Mania de escrita: Alguma coisa que um autor ou autores fazem que você adora
Amo quando os autores usam “música” de alguma maneira nos livros. É a junção de dois amores. Quase impossível não amar.

11- Livro SIMSIMSIM: Um livro que você acha que todo mundo deveria ler
“Anne de Green Gables”. Eu li esse livro esse ano e realmente acho que todos deveriam ler. É do tipo de livro que nos faz querer ser alguém melhor, sabe? E caso não tenha vontade de ler, pelo menos assista a série “Anne with na E” na Netflix, tem muitas diferenças se for comparada com o livro, mas ela também nos faz querer ser uma boa pessoa.
O mundo já é cheio de pessoas ruins, tudo o que pode ajudar e incentivar a existência de bondade deve ser levado em consideração e compartilhado com o universo e além.

12- Vilão SIMSIMSIM: Um vilão que você gostou tanto que torceu por ele
Eu não sou do tipo que torce pelo vilão, mas tem um que eu amei muito e queria o melhor fim para ele. Não posso dizer quem é esse vilão e nem de que livro é, porque seria spoiler, já que no início do livro ninguém sabe que ele é o vilão. Fica o mistério no ar do vilão que eu amo...

13- Autor SIMSIMSIM: Um autor que se encantou já pelo primeiro livro lido
Pierce Brown. Na verdade, eu me encantei com ele antes de ler o livro (Fúria Vermelha), porque é muita beleza nesse homem. E muito talento para escrever também. Beleza, talento, inteligência... Alguns com tantas qualidades e outros (como eu) sem nenhuma.
Só li uma trilogia dele e posso dizer que um texto sobre imposto de renda seria maravilhoso e viciante se fosse escrito pelo Pierce.

E acabou por hoje! Você pode concordar ou não, mas essas foram as respostas que eu consegui escrever . Se gostou da TAG SIM SIM SIM, a responda também e me fale, vou amar ver as respostas  ❤. Até!