18 outubro, 2019

# @Adriana Macedo # Anne Bishop

Resenha :: A Rainha das Trevas (Trilogia das Joias Negras #3)


Depois de mais de dois anos de esperando, em 2017 chegou o livro final da Trilogia das Joias Negras. E com um final surpreendentemente e fantástico.

Como se trata da finalização da série, a resenha contém alguns pequenos spoilers, ok?! Você pode conferir a resenha do primeiro livro, clicando aqui, e do segundo, aqui.


Jeanelle está em um momento de tensão e espera, pois as teias que preveem o futuro a avisam que a guerra está chegando, e que destruição e mortes serão quase inevitáveis.

Em Terreille, o reino comandado por Dorothea e Hekatah, a corrupção, maldade, desordem e crueldade correm soltas, contaminando os reinos vizinhos. Mas a feiticeira mais poderosa que os reinos já viram, junto com seu séquito real e seus aliados, farão tudo que puderem para evitar que o mal prevaleça.

Dorothea olhou fixamente para os reflexos das duas no vidro. Em tempos, tinham sido mulheres encantadoras. Presentemente , Hekatah assemelhava-se a um cadáver devorado por vermes...


A autora permanece com uma escrita bem desenvolvida, marcante e bem humorada, pois apesar da seriedade do enredo, consegui dar boas gargalhadas com os personagens. A história está recheada de intrigas e conspirações. A presença dos parentes (animais que se comunicam por telepatia e possuem joias) são constantes e de extrema importância.

E os personagens cativantes e intrigantes dos livros anteriores, como Surreal, Senhor Supremo, Deamon, Lucivar e muitos outros, dão um show nesta sequência.

Falando em Deamon 💗, ele ficou oito anos no reino distorcido e mais cinco na dúvida se deveria ou não tentar descobrir o que aconteceu com Jeanelle. E se vingar de todos que os prejudicaram. Nesse meio tempo, Lucivar e Jeanelle (agora com 25 anos) ficaram a sua espera e até mesmo a sua procura. E o dia desse encontro enfim chegou...

Um macho é dispensável. Uma rainha, não. Sobretudo a feiticeira.

Eu fiquei encantada com o romance/enlace desses dois. Pois Deamon já era escolhido como consorte de Jeanelle mesmo antes de sair do reino distorcido. Por outro lado, Jeanelle não faz ideia de como agir com um homem e ficam os dois fazendo papel de idiotas, me levando a dar boas risadas e ficar completamente apaixonada com o reencontro desses dois.

Um jogo sujo e cruel, o tipo de jogo que o Sádico sempre jogara tão bem.

Baixou um espirito meio George Martin na autora, que saiu matando muitos personagens que deixaram saudades. Mas valeu muito a pena, pois isso deixou o final ainda mais impressionante e marcante. Eu amei a série e a finalização deste último livro.

Não que uma página a mais não me agradaria, kkkk. Simplesmente perfeito demais.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

A Rainha das Trevas
Trilogia As Joias Negras #3
Ano: 2017
Páginas: 400
Editora: Arqueiro
Sinopse:
Jaenelle Angelline é a feiticeira da profecia e rainha de Ebon Askavi. Agora, o reino das sombras está sob sua proteção. No entanto, membros corruptos dos Sangue continuam à espreita e, em um jogo perverso de política e intriga, pretendem destruir todos aqueles que ficaram do seu lado.
Enquanto isso, depois de ter escapado da loucura do reino distorcido, Daemon Sadi finalmente chega a Kaeleer, onde o destino o levará a se reencontrar com Lucivar, Saetan... e Jaenelle. Mesmo após tanto tempo, seu amor continua inabalável. E, sendo consorte prometido da rainha, o poder de sua joia estará a serviço dela, caso Jaenelle assim o deseje. Entretanto, isso pode não ser suficiente para evitar o terrível plano que está prestes a ser executado.
Uma guerra está a caminho. E, quando ela chegar, apenas um grande sacrifício poderá salvar o reino.


“Um final poderoso para uma trilogia fascinante, extremamente sombria.” – Locus

“Se deseja uma dark fantasy de qualidade, com toques de sensualidade, crueldade e pitadas de intrigas políticas regadas a sangue, Anne Bishop pode ser o que você procurava.” – INtocados.com

“Sensual, rico em detalhes, um mundo em que se subvertem todos os clichês do gênero fantástico. Simplesmente genial.” – Library Journal

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