Passei por quatro momentos de leitura com
este livro. O primeiro foi a expectativa ao iniciar, por ser
um livro de James Dashner o autor de Maze Runner (que, diga-se de passagem, eu
amo), o segundo momento foi a novidade de está lendo um livro
que se passa quase totalmente em uma realidade virtual, que me fez lembrar
bastante Sword art online (um anime que tinha acabado de assistir na época
dessa primeira leitura), o terceiro momento foi
quando eu terminei a leitura e fiquei completamente enlouquecida querendo a
continuação, tinha achado maravilhoso, perfeito e tudo mais...
O quarto e último momento se
deu por não ter sido lançado a continuação (o que foi triste para mim na
época), mas o tempo passou, outros livros foram e vieram, finalmente esse ano
eu pude ter acesso a continuação, e pensei que como fazia quase dois anos que
li o primeiro “vou reler”.
É ai meus amigos que a confusão de
sentimentos começam, que a minha pessoa de dois anos atrás, não quer concorda
com a minha pessoa de hoje, será que me tornei uma pessoa fria que tenta
encontrar defeito em tudo? Ou ganhei mais experiência de leitura apenas? Chega
de enrolar, vamos ao livro.
Não, eu não deixei de gostar do livro, O jogo
infinito continua sendo um livro incrível e bem inteligente. Ele é um livro
futurista que se passa dentro VirtNet, uma mundo virtual onde os
jogadores podem ser o que quiser, muitos acabam optando por viver uma realidade
virtual, o protagonista é o Gamer Michael, um adolescente que possui
habilidades como hacker notáveis, junto com seus dois melhores amigos Sarah e
Bryson (virt-amigos, só se conhecem nesse mundo).
As coisas se complicam quando se tem noticias
de um jogador chamado Kainer, que está pretendo os jogadores como reféns dentro
do Virtnet, eles não conseguem “submergir” para a realidade, causando em muitos
morte cerebral, criando criaturas digitais capazes de destruir a mente deles,
durante toda a narrativa não sabemos o motivo desse jogador, mas Michael, Sarah
e Bryson acabam sendo recrutados pela SSV (empresa que é responsável pela
VirtNet), mas colaborar com as investigações.
Não posso negar a boa escrita de James
Dashner, o livro não chega ser tão bom quanto Maze Runner, na minha opinião,
mas é bem fluido e inteligente, eu amei o mundo criado por ele, o único
problema que descobrir quando eu reli foi a influencia que esse universo
diferente fez na minha avaliação, pois apesar de ter gostado bastante, não
sentir um grande apego aos personagens, e realmente eu gosto de ficar
platonicamente apaixonada ou odiando eles com toda a minha força rsrs.
Mas achei eles simplesmente ok.
Isso me frustrou principalmente por esse ser
um dos livros com os melhores finais que já li, eu relia ansiosa para ler de
novo o grande momento do livro, quando James Dashner te deixa de queixo caído
com a sacada dele, tudo que você imaginou o que poderia acontecer, esqueça! Que
genial! Realmente a Doutrina da Morte é um jogo muito louco, e só por isso vale
a pena à leitura. Irei ler a continuação com altas expectativas apesar de
tudo, só espero que a personalidade dos personagens tenha sido mais bem
trabalhada, pois pelo que vi em Regras do Jogo, vem algo grande por
ai, e que deve valer a pena a ler.
Nota ::
O
Jogo Infinito
A Doutrina da Morte #1
Ano: 2014
Páginas: 300
Editora: V&R Editoras
Sinopse (Skoob):
Michael é um gamer. E como a maioria dos
jogadores, ele passa quase mais tempo no VirtNet do que no mundo real. O
VirtNet oferece total imersão do corpo e da mente, e é viciante. Graças à
tecnologia, qualquer pessoa com dinheiro suficiente pode experimentar mundos de
fantasia, arriscar sua vida sem a chance de morte, ou apenas ficar com os
virt-amigos. E quanto mais habilidades de hacker você tem, mais divertido. Por
que se preocupar seguindo as regras quando a maioria delas são idiotas, afinal?
Mas algumas regras foram feitas por uma razão. É muito perigoso brincar com
algumas tecnologias. E relatórios recentes afirmam que um jogador vai para além
do que qualquer jogador fez antes: ele está segurando jogadores reféns dentro
do VirtNet. Os efeitos são terríveis, os reféns foram todos declarados com
morte cerebral. No entanto, os motivos do gamer são um mistério. O governo sabe
que para pegar um hacker, você precisa de um hacker. E eles foram assistir
Michael. Eles querem ele em sua equipe. Mas o risco é enorme. Se ele aceitar o
seu desafio, Michael terá que ir fora da grade VirtNet. Há becos e esquinas no
sistema que olhos humanos nunca viram e predadores que ele não pode nem mesmo
imaginar - e há a possibilidade de que a linha entre jogo e realidade será
borrada para sempre.
Olá!!
ResponderExcluirAdorei seu post! Não conhecia esse título, e fiquei interessada.
Vim por recomendação do grupo TDS.
www.leituravorazblog.blogspot.com.br
Bem-vinda ao Clube do Farol! Estou retribuindo o follow!! Obrigado por fazer parte do clube!
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