"Eu quero muito dela: sua confiança, sua obediência, sua submissão. Eu quero que ela seja minha, mas agora… Eu sou dela."
Primeira coisa que gostaria de avisar: Grey não
é Cinquenta tons de cinza. É, mas temos que separar os
dois livros. Como todos nós já conhecemos, nessa história temos Anastasia
Steele indo entrevistar o bem sucedido empresário Christian Grey para o jornal
de sua faculdade. Assim que chega a seu escritório, Christian fica encantado
com o jeito tímido e obediente de Anastasia e enxerga nela uma ótima submissa e
inicia seu desejo de conquista.
“Quero ela. Toda ela. Seu corpo e sua alma. Quero que seja minha.”
Bom, em Grey temos a
história narrada completamente pelo Christian e já digo aqui que é bem mais
intenso e pervertido que no livro que é contado pela Anastasia. Eu digo que é
bem mais interessante.
“Eu nunca senti esse desejo, essa… fome antes. É um sentimento novo, novo e luminoso.”
Sem papas na língua ele vai mostrando o seu
estilo de vida, denominado assim por ele, e vai deixando, nós leitores, a cada
termo, a cada diálogo, mais chocado com o linguajar usado. Chega a ser muito
vulgar. O livro é adulto, tem essa indicação no próprio livro, mas com a
internet e seus diversos sites de download é fácil uma criança curiosa ter
acesso e se deparar com tamanha loucura. Cuidado.
“Ela não conhece a profundidade da minha depravação, a escuridão da minha alma, o monstro dentro de mim… talvez eu devesse deixá-la em paz.”
Confesso que aqui o livro é bem mais construído,
acho que por isso é mais arrastado e isso me incomodou. A narração é muito
detalhada e muita das vezes sem necessidade, o que torna os capítulos mais
longos, os diálogos mais longos e muita das vezes repetitivos.
“Ana oscila um pouco enquanto bebe a água, e a estabilizo colocando uma das mãos no seu ombro. Gosto do contato dela, de tocar nela. Ela é um bálsamo para meu espírito tumultuado. Hum… que poético, Grey.”
O ponto alto da leitura é quando somos colocados
de frente com os pesadelos que tanto gostaríamos de ter lido primeiro livro.
Uma crueldade sem limites o que o padrasto dele o fez passar, chegando ser
difícil de ler certos sonhos.
“Desde que a conheci, meus sonhos sofreram uma agradável mudança do pesadelo ocasional.”
Comparando o primeiro livro e essa versão
contada pelo Christian, eu fico com essa versão. E acho que não só eu, mas
todos os fãs querem esse estilo nos outros dois livros.
Nota :: 







Informações Técnicas do livro
Grey
Cinquenta Tons de Cinza
Pelos Olhos de Christian
Ano:
2015
Páginas:
528
Editora:
Intrínseca
Sinopse (Skoob):
Na
voz de Christian, e através de seus pensamentos, reflexões e sonhos, E L James
oferece uma nova perspectiva da história de amor que dominou milhares de leitores
ao redor do mundo.
Christian
Grey controla tudo e todos a seu redor: seu mundo é organizado, disciplinado e
terrivelmente vazio – até o dia em que Anastasia Steele surge em seu
escritório, uma armadilha de pernas torneadas e longos cabelos castanhos. Christian
tenta esquecê-la, mas em vez disso acaba envolvido num turbilhão de emoções que
não compreende e às quais não consegue resistir. Diferentemente de qualquer
mulher que ele já conheceu, a tímida e quieta Ana parece enxergar através de
Christian – além do empresário extremamente bem-sucedido, de estilo de vida
sofisticado, até o homem de coração frio e ferido.
Será
que, com Ana, Christian conseguirá dissipar os horrores de sua infância que o
assombram todas as noites? Ou seus desejos sexuais obscuros, sua compulsão por
controle e a profunda aversão que sente por si mesmo vão afastar a garota e
destruir a frágil esperança que ela lhe oferece?
Oi Lucas,
ResponderExcluirEu também gostei mais de Grey do que Cinquenta Tons de Cinza. O principal motivo, na minha opinião, é não precisarmos ficar dentro da cabeça de uma personagem tão mimizenta quanto Anastasia Steele.
Abraços,
André | Garotos Perdidos
www.garotosperdidos.com