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Olá, leitores! Como a capa do
livro mostra, somos apresentados a duas amigas: Zoe e Hannah. Mas também
conhecemos o pequeno Noah, de apenas oito anos, que tem a síndrome de Asperger
(hoje, ele não seria mais classificado
com essa síndrome e sim como portador do Transtorno
do Espectro Autista com alto desempenho), o que o torno alguém com
incríveis capacidades intelectuais, mas sem a condição de entender sentimentos
e sensações intangíveis, porque esses fogem a um contexto lógico.
Zoe construiu um museu das
coisas intangíveis para seu irmão, onde ela o ajuda a tentar entender o que são
cada um dos sentimentos e sensações que ela adiciona ao museu. E que vão
nortear essa história até o final. Afinal, vamos conhecendo um pouco mais de
Zoe que além de talentosa, tem aquela vontade de viver intensamente sem pensar
muito nas consequências e nos resultados, isso poderia ser bom se ela não
tivesse uma doença que a levasse da extrema euforia a uma tristeza que a deixa
quase inalcançável por sua amiga Hannah quando essa se instala.
Diferente de sua amiga, Hannah
tem uma vida complexa e complicada, que começou com o divórcio dos pais e uma
mãe vivendo um processo depressivo cada vez mais agudo e seu pai um alcoólatra
tentando a recuperação. E assim, vamos entendendo porque Hannah aprendeu a se
cuidar sozinha e se sentir tão responsável por cuidar dos pais e de sua amiga
Zoe.
Assim, vamos vendo a autora
focar na amizade das amigas, na maneira com ambas aprenderam a uma completar a
outra, em suas dificuldades, e como nem sempre apenas a amizade é o suficiente
para salvar uma amiga, quando essa após um acontecimento tem o gatilho de sua
doença disparado. Por mais que Hannah tente, parece que nada vai funcionar
dessa vez para ajudar sua amiga Zoe. Quando tudo parece perdido, Zoe propõem a
Hannah uma viagem, uma fuga para longe dos problemas, para viver cada dia como
se fosse o último da vida de ambas.
Nesse momento, Hannah vai nos
mostrando que Zoe nos leva a viver o museu das coisas intangíveis enquanto ela
ensina a sua amiga a ser mais, querer mais e a viver sem tantos medos ou
responsabilidades. O que de certo modo atemoriza e encanta Hannah ao longo da
viagem que ela faz por sua amiga, por ela e pela busca de uma cura para Zoe,
que não envolva uma internação.
Me vi viajando com elas lidando
com as emoções desgovernadas de Zoe, com suas alucinações e com a tentativa de
Hannah ajuda-la com seu medo de falhar, e a dúvida se devia ou não abandonar
aquele projeto e deixar a família de Zoe fazer como achava que devia. Mas em
momento nenhum eu poderia imaginar aquele final. Que, em meio a crise da doença,
Zoe teria planejado tudo daquela forma e com aquele desfecho todo o tempo. E me
vi pensando como subestimamos as pessoas com algum transtorno mental ou
psicológico. Mesmo Zoe tendo nos mostrado sua imensa inteligência durante a
história.
Hannah também me surpreendeu
não por ter acreditado e amado sua amiga desde sempre, mas por não ter feito o
que deveria desde o início, por te levado para o lado errado sua lealdade para
com a amiga e por ter sido tão adolescente. Ela que se achava tão adulta,
percebeu que ela tinha muito a aprender e que Zoe sabia disso e por isso quis
ensina-la.
Vou parar por aqui, para não
correr o risco de um spoiler indesejado
ou algo que estrague sua experiência com esse livro. A narrativa foi feita de
forma gostosa para leitura, com o grau certo de informação sobre as doenças em
questão, mas focando nos pontos positivos das amigas, deixando a leitura leve.
A edição está linda em folhas
amarelas, diagramação e fonte ótimas para leitura e sem erros de digitação ou
ortografia. As divisões feitas para cada coisa intangível deixou a leitura
ainda mais prazerosa e, de certo modo, aumentou a expectativa para o capítulo a
seguir.
Nota :: 







Informações Técnicas do livro
O Museu das Coisas Intangíveis
Ano: 2018
Páginas: 256
Editora: Novo
Conceito
Sinopse:
Noah,
o irmãozinho de oito anos de Zoe, tem uma síndrome rara. Ele aprendeu a ler
quando tinha dois anos.
Entende
a teoria da relatividade de Einstein e já leu todos os livros do Stephen
Hawking. É obcecado pelo cosmo e fala constantemente sobre isso, sem nem mesmo
perceber se você está escutando ou não.
Apesar
disso tudo, não consegue processar qualquer coisa irracional ou intangível.
Emoções são um mistério para ele. Sonhar ou imaginar é algo totalmente
estranho.
Zoe,
para ajudá-lo, criou para ele, o Museu das Coisas Intangíveis, com
instalações conceituais artísticas complexas, improvisadas no porão de sua
casa.
Medo,
inveja, coragem, despreocupação, verdade, perdão, vergonha: e tantos
sentimentos que ela tenta ilustrar e definir para ele todos os dias.
Zoe
acredita que Hannah, sua melhor amiga, não tem controle sobre as coisas
intangíveis da vida.
Um
dia, Zoe convence Hannah pegar a estrada juntas, e assim como fez com seu
irmão, ela começa a expor sua amiga a situações que procuram mostrar o
significado e o valor de todas essas coisas, fazendo com que ambas percebam o
que realmente querem da vida.
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