Eu sou
muito fã da escrita e dos livros da Babi,
e este é, com certeza, um dos meus livros de época favoritos. Se eu fosse
comparar este livro a algum outro, seria com Jane Ayre da
Charlotte Brontë (que amo). Em ambos os livros, temos uma
personagem forte, que sofre igual a uma condenada, mas que tem um lindo final.
Babi nos
apresenta Kathelyn Stanwell que, apesar de ser a filha de um conde, não se
importa com títulos de nobreza e, por esse motivo, já decidiu que só se casará
por amor (para desespero de seu pai).
Ela é muito alegre, descontraída e extrovertida, e vive tendo uns ataques de
risos que a colocam sempre em confusão. E é por uma dessas confusões que
Katlelyn só foi a um baile até agora, pois estava em um longo castigo, que tem
atrapalhado a sua grande temporada de bailes.
Mas acontecerá
um grande baile de máscaras e ela tanto insiste, que seu pai a libera para ir,
achando que ela poderá encontrar um bom partido. Porém suas intenções eram
outras. Kathelyn é apaixonada por artes e descobriu que na casa onde ocorrerá o
baile tem uma sala abarrotada de relíquias, quadros e estátuas.
Então
quando chega a tal sala, é claro, está fechada, mas um amigo de infância, filho
da cozinheira, a ensinou a abrir fechaduras (vai que um dia ela precise, né?!). E ela usando grampos, arromba a
fechadura e se delicia com as relíquias, porém ela é surpreendida por um
mascarado todo de negro, que ela apelidou de Falcão. E entre conversas, alfinetadas e ameaças, acaba surgindo um
clima entre os dois.
Kathelyn
é muito comportada, mas vê aí a sua chance de experimentar coisas novas, afinal
está mascarada e ninguém a reconhecerá, e como o Falcão deve ser um serviçal, ela não vê mal algum em se esgueirar
pelo jardim com ele.
Duque
Arthur Harold decidiu que é hora de se casar, mas antes vai aproveitar o baile
de máscaras para ver as relíquias que acabou de ganhar em um jogo de cartas.
Mas ao se deparar com uma linda moça na tal sala, fica todo desconfiado, mas
logo percebe que a bela dama adora as artes e tem um gosto muito parecido com o
dele. E como ela não rejeitou o seu convite para o jardim, logo imagina que
deve ser uma cortesã.
Ele nunca conheceu alguém que se desfizesse de seu título dessa maneira. Devia estar irritado, mas no lugar estava... Fascinado.
No
jardim eles se beijam e, quando a coisa começa a esquentar, Kathelyn foge em
disparada.
Arthur
logo começa a sua busca pela tal dama misteriosa, e quando ele descobre que a
tal dama é a filha de um conde, ingênua e ardilosa, mais que depressa firma
compromisso com o pai da moça em segredo. Ele quer a total liberdade para
cortejá-la, porém ela pode ir aos bailes que aconteceram, mas sem que possíveis
interessados a cortejem além dele.
Arthur
se vê completamente encantado com as artimanhas e geniosidade da moça e tem a
certeza de que este casamento tem tudo para dar certo. Mas nenhum dos dois está
preparado para a avalanche de inveja e intriga que esta união pode desencadear.
Kathelyn
fica apreensiva com a proximidade do Duque, mas acaba se apaixonando
perdidamente por ele, e decide que se ele investir no relacionamento acabará
aceitando o pedido e se casando com ele.
Mas,
nas vésperas do casamento, sua vida muda radicalmente, por inveja, e um
grande (enorme) mal
entendido. Ela se mete em uma confusão que seria cômica se não fosse trágica.
Kathelyn se vê desamparada com uma mão na frente e outra atrás. Contando
somente com o apoio de duas pessoas muito queridas. Tendo somente a chance de
tentar um recomeço. E é isso que ela faz.
Arthur tirou os cabelos grudados pelo suor em sua face e a olhou com tanta paixão que ela acreditou ter encontrado tudo o que sempre faltou no mundo.
Este
recomeço é regado de muita confusão e superação. Mas também de muita alegria,
pois ela consegue realizar um grande sonho que jamais poderia ser
realizado em Londres.
E
quando ela acha que enfim conseguiu conquistar a sua feliz normalidade...
Aparece em um baile de máscaras em Paris, um mascarado todo de negro, e ela
sabe, com certeza, de que se trata do Falcão
mais uma vez. A partir daí se desenrola uma trama cheia de desentendimentos,
paixão, vingança, descobertas, muitos arrependimentos e perdão.
Babi soube fazer uma historia
fantástica digna de um romance clássico de época, foi tudo dosado na medida
certa (apesar de eu achar que a pobre
Kathelyn sofreu mais do que merecia, morri de pena dela em vários momentos).
Também fui surpreendida e arrebatada com os vários acontecimentos. O livro é
recheado de reviravoltas e todas as minhas suposições foram quebradas ao virar
as páginas. Este livro foge totalmente dos atuais romances de épocas, que são
levinhos e com uma intrigazinha e muito sexo. Neste livro de 432 páginas, você
com certeza vai sorrir, sofrer e se emocionar em grandes proporções. Um romance
surpreendente e arrebatador.
Flores
da Temporada #1
Ano: 2015
Páginas: 432
Editora: Novo Século
Sinopse:
Século XIX: Status, vestidos pomposos,
carruagens, bailes… Kathelyn Stanwell, a irresistível filha de um conde, seria
a debutante perfeita, exceto pelo fato de que ela detesta a nobreza; é
corajosa, idealista e geniosa. Nutre o sonho de ser livre para escolher o
próprio destino, dentre eles inclui o de não casar-se cedo. No entanto, em um
baile de máscaras, um homem intrigante entra em cena… Arthur Harold é bonito,
rico e obstinado.
Supondo, por sua aparência, que ele não
pertence ao seu mundo, à impulsiva Kathelyn o convida a entrar no jardim –
passeio proibido para jovens damas. Nunca mais se veriam, ela estava segura
disso. Entretanto, ele é: o nono duque de Belmont, alguém bem diferente do
homem que idealizava, só que, de um instante a outro, o que parecia a aventura
de uma noite, se transforma em uma paixão sem limites.
Porém, a traição causada pela inveja e uma
sucessão de mal-entendidos dão origem ao ciúme e muitas reviravoltas. Kathelyn
será desafiada, não mais pelas regras sociais ou pelo direito de trilhar o
próprio caminho, e sim, pela a única coisa capaz de vencer até mesmo a sua
força de vontade e enorme teimosia: o seu coração.
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