Nove Minutos é o primeiro livro de uma trilogia de Romances Dark, gênero do qual não li muita coisa, mas resolvi dar uma chance após ver várias resenhas positivas.
Ginny é sequestrada como um presente para o líder de uma gangue de motoqueiros quando tem apenas quinze anos de idade. Sua vida muda completamente a partir desse momento. Não que ela vivesse em um mar de rosas antes, mas agora está no meio de um mundo assustador.
Grizz é o líder da gangue e está envolvido com prostituição, drogas, roubos de carro, jogos de azar, extorsão e agiotagem. Ginny se torna sua obsessão e, apesar do seu jeito violento, é todo cuidadoso com ela.
O homem que estava ao meu lado não só era grande e assustador na aparência, mas eu sentia sua energia intensa e agressiva fortes como a luz de um farol.
A gente se apaixona por Ginny e Grizz à medida que vai conhecendo suas histórias. Ginny é uma menina forte que enfrenta tudo e todos. Grizz sofreu muito quando pequeno e aprendeu a sobreviver em um mundo cruel. Apesar do consentimento ser duvidoso e do abuso emocional (temas comuns do gênero), torci muito pelo casal.
Beth Flynn discute o tema, inclusive levanta a hipótese de Ginny sofrer da Síndrome de Estocolmo, que é quando a vítima se apaixona pelo seu algoz. Sempre que o casal está feliz, Ginny presencia ou fica sabendo de alguma atitude de Grizz que nos faz lembrar de quem ele realmente é.
A narrativa da autora americana best-seller do USA Today é ótima e os personagens secundários também são bem marcantes, como Grunt, Blue e Moe. Todos são bem dúbios. Você ama odiá-los ou odeia amá-los.
A autora nos conta o final logo no prólogo, mas uma dúvida fica no ar e ela só é revelada no final junto com uma revelação bombástica. Fiquei tão sem chão que comecei a ler No Limite do Tempo, segundo livro da trilogia, logo em seguida. O romance de Ginny e Grizz ficou marcado na memória e no coração.
Com amor, André
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