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13 abril, 2018

Tag Literária :: Doenças Literárias.

abril 13, 2018 2 Comentários

Olá faroleiros, tudo bem? Hoje é dia de TAG, isso mesmo. Eu vi essa TAG no blog Balaio de Babadosque viu no Quanto mais livros melhore achei bem legal, logo irei responder, porque ninguém resiste a uma boa TAG. Deem uma olhadinha nos dois blogs, porque estão muito bons. Espero que vocês gostem e sintam-se à vontade para responder.


1 – Diabetes: Um livro muito doce.
Existe um livro mais doce que Anna e o Beijo Francês? A autora é a Stephanie Perkins, que tem outros livros doces, mas esse supera todos os outros. É o próprio mel, gente. A história da nossa Anna Oliphant é em Paris, depois que seu pai a envia para cidade luz para estudar. Lá ela conhece o nosso Étienne St. Clair e com isso ficamos diabéticos com tanto romance em Paris.


2 – Catapora: um livro que você leu e não lerá de novo.
Uma resposta fácil dessas, bicho. Com certeza é o livro Nós do David Nicholls. A história começa bem na madruga, literalmente, quando Douglas é acordado por sua esposa Connie e ela lhe diz que quer o divórcio. Ele planeja uma viagem pela Europa de um mês com a família no intuito de estimular os talentos artísticos do filho e com uma pequena esperança de que isso salve seu casamento de 25 anos. Uma viagem sem graça cheia de brigas e com o Douglas resmungando a cada três linhas. Quero distância.


3 – Ciclo Menstrual: um livro que você relê constantemente.
Acho que essa resposta é mais fácil que a anterior. Em minha opinião, esse livro deveria ser relido constantemente por todos. As Vantagens de ser Invisível é um dos meus preferidos da vida. E a cada leitura eu saio da história com uma nova perspectiva, opinião e paixão diferentes.


4 – Gripe: um livro que se espalhou como vírus.
Diz-me uma pessoa que não aproveitou uma promoção dessas da vida de R$ 10,00 para comprar Como Eu era Antes de Você. Um livro maravilhoso até no preço, não é mesmo?! Eu não li quando bateu todo o hype, mas não me vanglorio por isso. Sempre agradeci o hype, porque é uma história maravilhosa e mais gente tinha que conhecer. Jojo Moyes destruindo corações desde sempre.


5 – Asma: um livro que tirou seu fôlego.
Jogos Vorazes. Esse eu nem preciso pensar, olhar Skoob, nem nada. Preciso mesmo falar que é uma trilogia maravilhosa? Então vamos para a próxima questão. Obrigado Suzanne Collins.


6 – Insônia: um livro que tirou seu sono.
O primeiro livro que comecei e terminei na vida, Querido John. O primeiro livro nós nunca esquecemos, não é mesmo? Eu queria começar nas leituras e fui logo pegando um livro curtinho e famoso, bem esperto. O único que fiquei lendo madrugada adentro querendo saber o final. Nicholas Sparks mandou muito bem nesse livro.


7 – Amnésia: um livro que você não se lembra muito bem.
Vou roubar bem na cara dura mesmo. Eu gostaria de não me lembrar só para poder lê-lo de novo e tomar o impacto do plot twist novamente. Clube da Luta do nosso queridíssimo Chuck PalahniukSeis Anos Depois de outro querido, Harlan Coben. Maravilhosos os dois.


8 – Má Nutrição: um livro que faltou conteúdo para reflexão.
Cidade das Almas Perdidas da Cassandra Clare, o quinto livro da saga dos Instrumentos Mortais. Que livro horroroso de ruim. O Jace passa a história toda tentando transar com a Clare e ela querendo o “seu Jace” de volta. Um verdadeiro instrumento de tortura. 


9 – Doenças de viagem: um livro que leva para outra época, mundo, lugar.
Olha a Jojo Moyes, vulgo destruidora de corações, aparecendo novamente! A Garota que Você Deixou para Trás mescla presente e passado maravilhosamente bem, nos levando à primeira guerra mundial. Um ótimo livro mesmo, super indico sempre.


Se você discordar com algum livro mencionado deixe seu comentário e diga qual responderia melhor a questão.

30 março, 2018

Resenha :: Um Caso Perdido (Too Late)

março 30, 2018 1 Comentários

 Pode conter spoiler.

Sky é uma adolescente que vive sem interação com nenhum tipo de tecnologia. Nem mesmo ia à escola. Em seu primeiro ano na escola, último ano escolar, Sky conhece Dean Holder. Um jovem com uma reputação um tanto controvérsia, capaz de em seu primeiro encontro, meio que uma perseguição em um supermercado, amedrontá-la e cativa-la.

Com a vivência na escola e corridas aleatoriamente juntos, eles vão se apaixonando aos poucos e essa paixão será capaz de libertar fantasmas tão antigos que Sky não é capaz de se quer lembrar. Sky não sabe o quanto Holder está ligado à sua vida e quando esses segredos são revelados, a vida de Sky muda para sempre.

“Por alguma razão, durante sessenta segundos, este garoto conseguiu me deixar encantada e, depois, completamente apavorada.”

Durante metade dessa leitura eu estava ficando um pouco decepcionado com a Colleen Hoover por achar o livro demasiado repetitivo. Sabendo da capacidade da autora de surpreender, graças a outros livros, continuei a leitura e acabei tombado no melhor sentido possível. Ela não decepciona!

“Minha falta de acesso ao mundo real foi totalmente substituída por livros, e não deve ser muito saudável viver na terra dos finais felizes.”

Conforme a leitura vai fluindo e os acontecimentos revelados, você é só ansiedade e caco. Uma porrada atrás da outra sem pausa de um capítulo. E isso é o que faz a Colleen ser uma bela de uma autora competente, ela tem o controle da história do início ao fim. Não fica enchendo linguiça para ser um livro de 500 páginas. Ela vai te preparando para as revelações com todo cuidado.
                      
As coisas que nos derrubam na vida são testes, e esses testes nos forçam a escolher entre desistir, ficar caída no chão ou sacudir a poeira e se levantar com ainda mais firmeza que antes. Estou escolhendo me levantar com firmeza. Provavelmente vou ser derrubada mais algumas vezes antes da vida se cansar de mim, mas garanto que nunca vou ficar caída no chão.”

Em um momento tão importante que estamos vivendo com todos esses debates e acusações e condenações por assédio e pedofilia, esse livro serve de alerta para todos. Como não podemos acreditar em alguém por ela ser criança ou adolescente? Ou só pelo motivo do adulto ter um cargo importante ou ser da família como um avô, um tio, um pai, um primo ou um irmão? Não podemos fechar os olhos para um assunto como esse. E deixo aqui a dica para que quem ainda não leu Um Caso Perdido, leia e reflita um pouco em como uma pessoa pode mudar a vida de muitas outras.

“Você não pode ficar com raiva de um final realista. Alguns são horrorosos mesmo. São os finais felizes supérfluos que deveriam irritar você.”


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Um Caso Perdido
Hopeless #1
Ano: 2014
Páginas: 384
Editora: Galera Record
Sinopse (Skoob):
Às vezes, descobrir a verdade pode te deixar com menos esperança do que acreditar em mentiras...
Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.

16 março, 2018

Série :: Atypical

março 16, 2018 0 Comentários

"Às vezes não entendo o que os outros querem dizer e acabo me sentindo só, mesmo com outros ao meu redor."

Atypical é uma série estadunidense de comédia dramática que conta a trama de um jovem garoto de 18 anos que sofre de autismo. 

Sam, autista de alta funcionalidade, frequenta o ensino médio onde tudo acontece. Quando questiona sua terapeuta porque pessoas babacas conseguem namoradas e ele fica sozinho, ela o encoraja a procurar uma garota especial que goste dele também. Ao redor dele, além de todos os estereótipos de uma escola, está uma família confusa, que no início não o apoia totalmente no lance da namorada, e um amigo que esquece sua doença. Então podemos ver como a vida do Sam anda.

"Pinguins ficam juntos para sempre. Por isso eles não são como pessoas. Eles são melhores."

Mas não por isso, apesar de todos esses pontos negativos, alguns se transformam em positivos. Como seu amigo Zahid, que o trata de igual para igual. Com o passar dos episódios, nós vemos que ele, junto com Casey, irmã do Sam, são quem mais o colocam no mundo real.

"Quem inventou o ditado 'A prática leva à perfeição' era idiota. Os humanos não podem ser perfeitos. Porque não somos máquinas."

Com uma família confusa, eu quis dizer doida mesmo. E bem real. A série conseguiu explorar bem todos os núcleos e personagens. Um pai confuso. Uma mãe super protetora e irritante. Uma filha/irmã que fica em segundo plano. E assim vai. Até uma terapeuta que da ótimos conselhos para todos, menos para si mesma. Por isso que quando se trata de Netflix, eu aplaudo de pé. Por tratar de um assunto esquecido por quem não vive essa doença. E mostrar da maneira mais clara o turbilhão que é a vida de cada pessoa que convive com ela. 

"Seu filho quer ser amado, assim como todos. Por que ele não pode tentar?"

Então fica aqui minha dica dessa série maravilhosa que vale super apena ser assistida. São 8 episódios de 33 minutos de média e uma temporada disponibilizada pela Netflix. Não perca tempo igual eu perdi. 

Confira o trailer:




Informações Técnicas da Série

Atypical
Original NETFLIX
Ano de lançamento: 2017
N.º de temporadas: 1 temporada
N.º de episódios: 8
Duração: 33 minutos por episódio (aproximadamente)
Criador: Robia Rashid
País de origem: Estados Unidos
Gêneros: Séries, Séries dos EUA, Séries teen, Séries cômicas, Séries dramáticas, Comédia com drama, Dramas adolescentes para TV
Estrelando: Jennifer Jason Leigh, Keir Gilchrist, Michael Rapaport

Sinopse (Netflix):
Quando um adolescente com traços de autismo resolve arrumar uma namorada, sua busca por independência coloca a família toda em uma aventura de autodescoberta.

Não recomendado para menores de 14 anos.

28 fevereiro, 2018

Série :: The End of the F***ing World

fevereiro 28, 2018 0 Comentários

Um jovem psicopata (aprendiz ou talvez ele nem seja) e uma rebelde louca (aprendiz ou talvez ela nem seja) caem na estrada em uma viagem muito louca e engraçada. Esse é “The End of the F***ing World”.

“Ela me fez sentir coisas. E eu não gostava nem um pouco.”

James acha que é um psicopata por não ter sentimentos. Quando criança matava animais para provar essa sua teoria. Agora no ensino médio ele quer matar uma pessoa. Já que animais ele achava muito fácil e matava mesmo os pobres coitados. É aí que o psicopata (aprendiz ou talvez ele nem seja) encontra Alyssa, a rebelde louca (aprendiz ou talvez nem seja). Para que seu plano malévolo dê certo, ele resolve se aproximar de Alyssa e os dois acabam namorando. James pensa que seu plano está dando certo, ele vai provar pra si mesmo que é um psicopata, mas ele não sabia com quem estava se metendo. É aí que entra a parte que eles caem na estrada em uma viagem muito louca e engraçada.

“Eu costumava não sentir as coisas. Por muito tempo, eu fui bom nisso. Bom em não sentir nada. Eu nem precisava tentar. Eu só não sentia.”

Essa série tem tudo que uma série ótima precisa ter. Ela é divertida, dramática e verdadeira. Por que um adolescente se acha psicopata e a outra uma rebelde louca? Talvez a resposta esteja em casa. E com o decorrer da série nós podemos ver que é tudo mais complexo. E talvez essa seja o maior dos motivos pelo qual a série te deixa preso na frente do seu computador ou celular. E porque ela é muito boa mesmo.

“Eu olho pra cima e vejo o azul, ou cinza, ou preto, e sinto que estou me unindo a ele. E, por um segundo, me sinto livre e feliz. Inocente. Como um cachorro, ou um alienígena, ou um bebê.”

Uma série de 8 episódios com média de 22 minutos de duração não pode ser deixada de lado. Só temos uma temporada disponibilizada pela Netflix até agora. Corra, assista e se encante por dois adolescentes querendo viver na plenitude da vida.

Confira o trailer:



Informações Técnicas da Série

The End of the F***ing World
Original NETFLIX
Baseado nos quadrinhos de Charles Forsman.
Ano de lançamento: 2017
N.º de temporadas: 1 temporada
N.º de episódios: 8
Duração: 22 minutos por episódio (aproximadamente)
Criadores: Charlie Covell, Jonathan Entwistle
País de origem: Reino Unido
Gêneros: Séries, Séries britânicas, Séries cômicas britânicas, Séries dramáticas britânicas, Séries teen, Séries cômicas, Séries dramáticas, Comédia com drama, Dramas adolescentes para TV

Estrelando: Jessica Barden, Alex Lawther, Steve Oram
Sinopse (Netflix):
Nesta comédia de humor negro, um adolescente psicopata e uma rebelde louca por aventuras caem na estrada em uma malfadada viagem.

Não recomendado para menores de 16 anos.


16 fevereiro, 2018

Resenha :: O Teorema Katherine (An Abundance of Katherines)

fevereiro 16, 2018 3 Comentários

Colin Singleton meio que tem um fato curioso para contar: ele namorou 19 Katherines seguidas. E todas terminaram com ele. Após o mais doloroso término, ele é convencido a cair na estrada por seu amigo Hassan.

Vagando sem ter um lugar específico em mente, os amigos param em Gutshot, no Tennessee, e para ver a sepultura do arquiduque da Áustria-Hungria. Lá os dois conhecem Lindsey Lee Wells e tornam-se amigos. Depois de conhecerem Lindsey, eles conhecem sua mãe e acabam ficando na cidadezinha para trabalhar.

Em algum momento, nessa confusão toda, que Colin tem seu momento Eureca. Ele vai elaborar um Teorema onde possa prever quem no relacionamento vai ser o Terminante e o Terminado. E Colin vai trabalhar com afinco para provar sua teoria.

“Alguma vez você já se perguntou se as pessoas gostariam mais ou menos de você se pudesse vê-la por dentro?”

Quando você escuta o nome do nosso saudoso João Verde, em qualquer assunto, você já começa a relacionar que seja algum livro com morte, amor e doença. Isso é inevitável. Mas podemos desfazer qualquer associação disso com esse livro. Aqui nós temos um livro alegre, com personagens divertidos, só o Colin que fica entediante ás vezes, e saudáveis, pelo menos nada grave já que Hassan está um pouco fora de forma.

“A moral da história é que não é a gente que lembra o que aconteceu. É o que a gente lembra que se transforma no que aconteceu.”

É incrível a forma como as histórias do João Verde são rápidas. Mesmo aquelas que são tristes. Ele tem um método de escrita excelente que te faz querer ler todos os seus livros. Não sei se tenho um preferido, mas acho que colocarei esse entre os primeiros, porque é totalmente diferente dos outros. Único fato em comum é o sarcasmo. Isso é marca registrada dele e não pode faltar.

O Teorema Katherine é um livro super fluído, que te faz rir quase que a história toda. Os personagens muito bem desenvolvidos e agradáveis. Se você está sem vontade de ler, esse é o livro certo.

“A sua importância é definida pelas coisas que são importantes para você. Seu valor é o mesmo das coisas que você valoriza.” 


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Teorema Katherine
Ano: 2013
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Sinopse (Skoob):
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.