"Este mundo é tão perigoso quanto belo. Quem não é útil, quem comete erros, pode ser descartado."
Torci o nariz pra este livro, não sei
exatamente o porquê, talvez porque foi a minha amiga que já me recomendou
livros que não curti muito, mas decidi dar uma chance, já que se tratava de uma
distopia e um povo com poderes.
"Todo mundo pode trair todo mundo."
A sociedade do livro é dividida em duas classes:
prateados e vermelhos. Os vermelhos são as pessoas comuns, geralmente operários
ou buchas de canhão em guerras. Os prateados governam o país e respondem a um
rei igualmente prateado, são super humanos e geralmente seus poderes são passados
de geração em geração, seguindo o DNA do pai.
A História é narrada pela personagem
principal Mare Barrow, uma vermelha que vive de bater carteira. A história
começa com Mare sendo obrigada a ir com outros vermelhos para uma espécie de
coliseu, no caminho ela encontra com seu amigo Kilorn Warren, outro vermelho,
aprendiz de pescador (uma das maneiras de se salvar da guerra é arrumar um
emprego). O coliseu é usado apenas por lutadores prateados e ele serve para
mostrar sua superioridade aos vermelhos, onde eles podem se exibir enquanto
destroem seu adversário e são glorificados por isso.
Após o coliseu, Mare volta para casa, onde
mora com seu pai Daniel, sua mãe Ruth e sua irmã Gisa (que é aprendiz de
costureira). Na mesma noite Kilorn pede ajuda a Mare para fugirem, eles acham
uma pessoa que está disposta a ajudar por um preço um tanto alto. Mare acaba
sendo pega roubando por uma pessoa que está disposta a ajudar dando-lhe um
emprego e assim acaba descobrindo que tem um poder mesmo sendo uma vermelha.
Eu comecei gostando muito do livro, ele
consegue passar bem a repressão dos prateados em cima dos vermelhos e até senti
uma revolta pela impotência dos vermelhos, mas depois ele vai decaindo, a Mare
vai se tornando hipócrita e acabei achando a história bem previsível.
Para quem gosta de distopia é uma boa
escolha, para quem gosta de seres super poderosos é uma excelente escolha, mas
para quem gosta de uma boa história, com reviravoltas e conflitos políticos, é
uma escolha bem fraca.
"Você é a mudança controlada, do tipo em que as pessoas podem confiar. Você é a chama lenta que pode dissipar uma revolução com um punhado de discursos e sorrisos."
Nota ::
Informações Técnicas do livro
A Rainha Vermelha
A Rainha Vermelha #1
Ano: 2015
Páginas: 422
Editora: Seguinte
Sinopse (Skoob):
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.
Esse livro me chamou a atenção pela capa e por ver muitas pessoas comentando sobre ele nas redes sociais. Ainda estou em dúvida entre ler ou não, sua resenha me deixou dividida hahaha
ResponderExcluirMas, talvez um dia eu dê uma chance!
Um abraço!
Bem-vinda ao Clube do Farol! Então Jessica, ele começa muito bem, mas a personagem principal vai decaindo e eu achei o livro um tanto previsível, é uma questão de gosto mesmo, eu achei ele bem mediano, mas pode dar um chance, talvez voce goste.
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