Olá, faroleiros!!!
Em comemoração ao aniversário
do Clube
do Farol, o livro da resenha de hoje se passa grande parte em uma ilha
com um farol e seu faroleiro. Bora lá?!
Nós sempre temos uma escolha. Todos nós.
Conheci a história do livro A Luz
entre Oceanos antes mesmo de saber que era um livro. Como assim, Renara?
Vou explicar: O trailer do filme do mesmo nome me chamou muito a atenção, e
quando me falaram que era um livro fui atrás de ler.
Falando em filme, a adaptação
cinematográfica da história, nada deixa a desejar do enredo original — livro.
Mas vamos falar do livro, ok?!
A Luz entre Oceanos conta
a história de Isabel e Tom Sherbourne — o Faroleiro. Em busca de paz, Tom
aceita o cargo de faroleiro em uma isolada ilha na costa oeste Australiana. Tom
viveu muitos momentos traumáticos durante a 1ª Guerra. Ficar só junto à
natureza era tudo que ele mais desejava. Entretanto, antes mesmo de se mudar
para o farol — Ilha de Janus Rock —, o nosso protagonista conhece e se apaixona
por Isabel.
Isabel é uma jovem linda,
encantadora e cheia de vida. Tom não resiste a toda "vida" existente
em Isabel. Após se casarem, Isabel passa a viver no isolado farol com Tom.
Tudo estava indo "muito bem, obrigada", até que
Isabel sofre um aborto espontâneo. Tal acontecimento a deixa muito abalada. O
tempo passa e mais uma vez Isabel engravida, e mais uma vez, seu bebê vira um
anjo.
Após algum tempo do último
aborto, chega ao farol um pequeno barco com um homem morto e um bebê vivo.
Isabel convence Tom de que o bebê é na verdade uma dádiva de Deus.
Neste ponto da história, a
autora aborda temas éticos e dilemas reais. Em muitos momentos da história, me
questionei o que faria no lugar de Isabel, até questionei algumas coisas
levantadas no livro ao meu esposo.
O enredo mexeu muito comigo. Em
maio/2018, meu esposo e eu passamos também por um aborto espontâneo como os
personagens do livro. E ver um sofrimento que foi tão real, me trouxe a memória
do que passamos. O medo de Isabel na segunda gestação é real. Entendo e
compartilho desses medos. Hoje estamos esperando nosso pequeno arco-íris
chamado Donatelo. Cada semana, cada dia é vivido e comemorado por nós. Em junho
teremos nosso arco-íris em nossos braços.
Por que contei isso?! As atitudes
tomadas por Isabel e Tom não são corretas, porém, são aceitáveis no meu ver.
Veja bem, não estou defendendo possíveis erros dos personagens. Estou dizendo que
entendo os motivos.
Enfim, espero que A Luz
entre Oceanos possa ganhar o coração de vocês como ganhou o meu. Super
recomendo o filme e o livro.
Vou me despedindo por aqui, afinal
estou segurando a minha língua —meu marido está falando "Cuidado para não dar Spoiler". Melhor parar por aqui.
Até mais!!!
Nota ::






Informações Técnicas do livro
A Luz
Entre Oceanos
Ano: 2013
Páginas: 368
Editora: Rocco
Sinopse:
“Um livro extraordinário e
emocionante sobre pessoas boas, decisões trágicas e a beleza encontrada em cada
uma delas”. –
Markus Zusak, autor de A menina
que roubava livros.
Romance
de estreia da australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos surpreendeu o mercado editorial pela
rapidez com que alcançou os mais cobiçados rankings de venda do mundo. Nos
Estados Unidos, o título ganhou nove reimpressões sucessivas desde que chegou
às prateleiras, em julho de 2012, e manteve-se por mais de quatro meses na
lista dos mais vendidos do The New York Times. Na Austrália, o livro bateu
todos os recordes de venda em 2012. Escrito por uma advogada que aborda os
limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, A luz entre oceanos é um livro
sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do
amor.
O
protagonista da trama é Tom Sherbourne, um homem traumatizado pela sangrenta
Primeira Guerra Mundial. O ex-combatente volta à terra natal, a Austrália, para
tentar reconstruir sua vida. Sua busca por paz e conforto o leva a ser o mais
novo faroleiro de Janus Rock, uma ilha isolada ao oeste da costa australiana.
Ele e sua mulher, Isabel, vivem bem, até ela descobrir que não pode ser mãe.
Mas um barco naufragado, carregando um homem sem vida e um bebê chorando,
reacende a esperança de Isabel, fazendo o casal tomar uma decisão que marcará
suas vidas para sempre.
A maternidade é como uma "luz de farol" na minha experiência. A partir do momento da concepção ela passa a guiar todos os olhares do nosso coração de mãe . Fiquei muito curiosa pelo desfecho.
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