Primeira História: Um Cocheiro em Paris (O Quarteto do Norte #3)
Belvoir é um Duque, marcado
pelo passado de seus pais e suas próprias “aventuras”, tachado de “lorde
bastardo”deixou a Inglaterra indo morar em Paris para deixar os comentários
nada discretos sobre os erros de sua mãe — uma cortesã francesa casada
com um poderoso duque inglês. Mas o que antes eram boatos velados,
tornaram-se públicos e vexatórios com a morte de seus pais.
Mas Oliver Ashlie Stanhope, o duque de Belvoir, era filho daquela que fora considerada a mais bela do mundo em seu tempo, e o duque, seu pai, também fora um homem de excepcional beleza. Portanto, sua aparência era impactante.
Porém, ele conquista mais com
suas “trapalhadas”, como ter que sair às pressas da casa de Juliette
Drouet, a amante de Victor Hugo, para não ser pego em flagrante pelo próprio
escritor, e sua única alternativa é a de dirigir a própria carruagem pelas
vielas de Paris. Ou sua beleza aliada a seu porte de homem com quase 2 metros
de altura, mas por sua bondade demonstrada ao socorrer uma dama que acabara de
chegar à cidade. E para seu ato de benfeitoria passar em anonimato, tratou de
dizer que era um humilde cocheiro.
A despeito de dormir com as amantes de outros homens, ele era honrado.
Claro que nada sairia como ele
esperava, afinal a dama socorrida era Harriet Neville, que se apaixonara de
verdade por ele, mesmo achando que fosse um humilde cocheiro. Colocando Oliver
Belvoir num dilema moral contra os desejos de seu corpo, afinal Lady Neville
era noiva de seu amigo. Beirando a infantilidade, ele bola um plano para por em
prática seu plano de ficar próximo a Lady que tomava seus pensamentos, mesmo lutando
contra sua consciência em relação ao amigo.
E assim, ele foi se tornando
meu personagem favorito, com seu jeito de menino e atitudes de homem. Ao ter
aprendido muito cedo que a beleza física pode ser uma maldição e uma máscara
para encobrir as piores coisas, se prometeu aprender a olhar além das
aparências e principalmente da beleza que esconde o que há de pior dentro das
pessoas.
— Ela merece ser feliz. Sempre foi tão desprezada aqui em Londres e ela tem uma beleza tão dela... — Beleza? — Arthur Pearl disse. — Sim, Pearl. Belvoir a enxergou.
Harriet Neville tinha plena
consciência da ausência de beleza e atrativos físicos de sua pessoa, afinal seu
primo e pretendente havia de forma não intencional deixando isso muito claro. E
consciente disso, abriu seu coração a viver o amor independente do que rege a
sociedade para uma mulher em sua posição. Ao ser resgatada por um cocheiro,
após o acidente que envolveu a carruagem do hotel onde estava hospedada com a
tia, teve certeza que mais valia ser amada por um homem humilde, que ser casada
por um homem que a desprezava como mulher e já corria por toda a Londres que
estava apaixonado por uma estrangeira.
E assim, essa história vai
contar que o que importa não é como a pessoa é fisicamente, o amor vai encontrar
seu caminho para curar dois corações e mostrar que a beleza é aquela que a
felicidade cria. E que mesmo o passado cobrando os pecados nos tempos presentes,
o perdão e o amor são a cura e o pagamento a qualquer pecado.
Segunda história: Comprada por um Lorde
Na edição impressa temos essa
segunda história, que está ligada a história de Quando
os céus conspiram no livro anterior.
O que fazer quando uma decisão
impulsiva te coloca em uma situação delicada e complicada? Afinal o conde de
Ponthieu não necessariamente pensou no que faria, apenas se concentrou em
evitar que Meg Hayes fosse vendida pelo próprio pai para uma casa de
prostituição, evitando assim que ela tivesse o mesmo destino de sua irmã mais
velha; então ao compra-la de seu pai, não pensou no que faria com ela. E nem o
que essa atitude causaria em sua reputação de Lorde Inglês.
... vivia um dia após o outro tirando dele tudo que ele pudesse oferecer. Não esperava nada e recebia muito.
Não apenas as pessoas da vila
de Arundel em Sussex começaram a especular o que seria da jovem. Ela própria se
indagava o que seria de seu destino, agora que era propriedade do Lorde, que
havia pagado por sua vida. Assim, aquela jovem se apaixona por seu herói
e começamos a ver a luta de princípios e valores de um nobre que não se
permite se apaixonar por uma dama bem mais jovem e de classe social inferior,
pela qual pagou para lhe dar a liberdade e não encerra-la em outra prisão.
O infortúnio o transformara num homem duro, se tivesse o tornado flexível em vez de endurecê-lo, teria sido melhor, pois uma substância dura partia-se facilmente, ao contrário da maleável que aparentemente frágil, dobrava-se ao vento, mas voltava ao centro.
Então, à medida que esse livro
começa a responder as histórias anteriores, ganha um ritmo ainda mais frenético
e delicioso, porque o desenrolar dos fatos mostra porque o quarteto do norte é um grupo tão destacado nos nobres britânicos e
feitos de algo mais que a nobreza herdada de berço e que a fraqueza pelos
prazeres da carne apenas existe até o encontro do amor.
— Meg, querida. Ouça-me: não há conquista sem dor, não há vitória sem luta, um dia você me dará razão.
Preciso avisar que o conde de
Ponthieu chega a ser bastante irritante por sua cabeça dura; e a inocência e
adolescência de Meg deixam a história com toques de leveza. O que
contribui e muito para a trama ser deliciosa e fácil de ler. Temos também um
casal secundário que irá agitar as coisas e em especial a vida desse casal,
garantindo que o Conde não dê margem para perder seu grande prêmio, o amor.
Nota ::
Informações Técnicas do livro
Um
Cocheiro em Paris
Um
Livro, dois Romances: Um Cocheiro em Paris e Comprada por um Lorde
O
Quarteto do Norte #3
Ano: 2018
Páginas: 256
Editora: Pedrazul
Sinopse:
UM
LIVRO, DOIS ROMANCES, POIS "COMPRADA POR UM LORDE" ESTÁ COMO ANEXO!
O terceiro livro da série O Quarteto do Norte
Quando o duque de Belvoir teve que sair às pressas
da casa de Juliette Drouet, a amante de Victor Hugo, para não ser
pego em flagrante pelo próprio escritor, sua única alternativa foi dirigir a
própria carruagem pelas vielas de Paris. O que ele não esperava era ter que
socorrer uma dama que acabara de chegar à cidade. Fruto da relação de um
poderoso duque inglês com uma cortesã francesa, Belvoir — assumido pelo pai —
vivia uma vida desregrada em Paris. Por ter sofrido muita rejeição da
aristocracia britânica, chamado de ‘lorde bastardo’, ele tinha convicção
absoluta de que nunca se casaria com a filha de nenhum deles. Belvoir só não contava que
Harriet Neville, a lady que socorrera, se apaixonaria de verdade por ele, mesmo
achando que fosse um humilde cocheiro.
A Editora Pedrazul atualmente é a editora que mais se dedica à tradução e à publicação de obras mundialmente consagradas, algumas ainda desconhecidas no mercado editorial brasileiro, como os autores que influenciaram o estilo da mais famosa escritora inglesa de todos os tempos, Jane Austen. Também atua no segmento romance histórico e de época escritos por autores contemporâneos.
_____Sobre a Autora_____
Chirlei Wandekoken
Jornalista e pedagoga capixaba, filha de cafeicultores, mudou-se para Vitória aos 15 anos de idade, e desde então começou a construir sua vida. Casada, tem dois filhos (21 e de 18 anos de idade). Isto é o que se percebe em seu primeiro livro, "O Vento de Piedade", publicado pela Editora Saraiva, que conta a história de uma família de um vilarejo no interior de São Paulo. Uma história que começa em 1956 e se estende até 2000, citando vários fatos reais, especialmente os relacionados ao período da ditadura militar brasileira.
O talento profissional nas três áreas (jornalismo, pedagogia e literatura) e sua clara demonstração de que sabe aproveitá-lo muito bem comprovam que Chirley Wandekoken é uma mulher que, mais do que "a diferença", faz a soma.
Estudou na Universidade Federal do Espírito Santo. Atualmente mora em Vitória, Espirito Santo.
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