11 setembro, 2023

# Editora Record # Gabriel García Márquez

Lendo :: O amor nos tempos do cólera

60º Leitura do Farol

Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de O amor nos tempos do cólera , que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza. O livro começou a ser escrito em 1984, em Cartagena de las Índias, ao final do ano sabático que García Márquez se concedeu após receber o Prêmio Nobel. 

"Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois à mãe para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos do cólera."

Ali, o autor recolheu alguns dos episódios contados no livro, como a epidemia de cólera que assolou a cidade no final do século XIX ou o naufrágio do galeão espanhol San Jose, carregado de joias.

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Gabriel García Márquez traça a história de uma paixão profunda que foi proibida durante meio século. Embora nunca pareça estar devidamente contido, o amor flui através do romance de mil maneiras: alegre, melancólico, enriquecedor e sempre surpreendente. Emocionante,  O amor nos tempos do cólera é definitivamente um dos livros mais importantes do século.


O amor nos tempos de cólera

Título Original: El amor en los tiempos del cólera
Autor:
Gabriel García Márquez
Tradução: Antonio Callado
Ano: 2011
Páginas: 432
Editora: Record

Gabo:

Gabriel García Márquez (1927-2014), também conhecido como Gabo, nasceu na aldeia de Aracataca nas imediações de Barranquilla, Colômbia. 
 
Começou seu trabalho de jornalista em 1949, atuando em diversas jornais e cidades, inclusive como correspondente internacional em Nova York para o jornal El Espectador. Posteriormente, sua obra jornalística foi compilada e publicada em 5 volumes.
 
Mas foi na ficção em que alcançou reconhecimento internacional, sendo autor de alguns dos maiores romances do século XX e considerado mestre do realismo mágico latino-americano. 
 
Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto de sua obra. Entre suas principais obras estão Cem anos de solidão , O amor nos tempos de cólera , Crônica de uma morte anunciada , Notícia de um sequestro e Memória de minhas putas tristes .

A obra:

O amor nos tempos do cólera , como seu próprio nome entrega, é uma belíssima história de amor, daquela pontuadas por cartas perfumadas e pétalas de flores prensadas entre as folhas. E não apenas uma simples história, mas um grande tratado do amor.

"Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado.

Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse.
"Pois tinham vivido juntos o suficiente para perceber que o amor era o amor em qualquer tempo e em qualquer parte, mas tanto mais denso ficava quanto mais perto da morte."
O tratado nunca escrito por Florentino Ariza, que guardava em três volumes três mil modelos de cartas para namorados, nos quais estavam todas as possibilidades do amor. O amor apaixonado da adolescência, o amor conjugal, o clandestino, o tímido, o amor sexual ou libertino. O tédio do amor, suas lutas, esquecimentos, metamorfoses, suas deslealdades e doenças, triunfos, angústias e prazeres. O amor por carta, o despertar desse amor, próximo ou distante, o amor louco. O amor de meio século, que encontra os amantes septuagenários se tocando pela primeira vez. O amor que se guarda e espera, enfim, sua realização.

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