Mostrando postagens com marcador Editora Seguinte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Editora Seguinte. Mostrar todas as postagens

23 julho, 2016

Resenha :: Por Lugares Incríveis (All The Bright Places)

julho 23, 2016

⚠ Antes de qualquer coisa, preciso dar um conselho a você ser que está lendo isso: PARE DE PERDER TEMPO LENDO ESSA RESENHA E VÁ LER O LIVRO LOGO! AGORA!!!

— Agora?
— Não dizem que não existe hora melhor do que agora? Você melhor do que ninguém deveria saber que só o agora é garantido.

Ignorou o meu conselho, né? 😒 Isso é uma pena, porque Por Lugares Incríveis é um livro incrível... Nooooossa! Que criatividade! #SQN. Eu sei, criatividade zero, mas tenha um pouco de piedade da pessoa aqui, é difícil achar as palavras certas para um livro tão bom, tão belo, tão amável, tão especial, tão adorável, tão digno de ser lido e aplaudido... Sinceramente, ele é tão bom que estou quase torcendo para ser abduzida para poder indica-lo para os ETs 👽.

Mas o que faz Por Lugares Incríveis ser tão bom? Pensando bem, acho que tudo, a mistura de lições que ele “deixa” para levarmos para o resto da vida, a mistura de tudo de bom que esse livro tem o torna maravilhoso, começando pelos protagonistas, Violet Markey (Ultravioleta Markante) e Theodore Finch, que são incríveis.

Violet tinha, praticamente, uma vida (de adolescente) dos sonhos: era inteligente, divertida, popular; tinha uma família exemplar, uma irmã mais velha que também era sua melhor amiga, um namorado “perfeito” (há controvérsias) e um futuro (incrível) como estudante de escrita criativa na NYU. Ou seja, era tudo como manda o roteiro de vida dos sonhos e ela era... feliz 😕.

Mas tudo muda com um acidente de carro, um acidente que termina com ela viva e sua irmã/melhor amiga morta. E como sobrevivente, ela se sente triste, solitária e culpada. Culpada por estar viva; culpada até por rir, como se cada risada fosse uma traição à perda da sua irmã. E assim, ela não é mais a mesma Violet feliz, se torna uma Violet que tem medo da vida, que se afasta das pessoas, que se deixa consumir pela dor e que conta os dias para, finalmente, se formar e sair da cidade.

Agora tudo o que vejo é uma garota morrendo de medo de viver. Vejo as pessoas darem um empurrãozinho de vez em quando, mas nunca forte o suficiente porque não querem contrariar a pobre Violet. Você precisa de um baita tranco, não de um empurrãozinho. Você precisa retomar as rédeas. Ou vai ficar em cima do parapeito que construiu pra si mesma pra sempre.

Theodore Finch, ou apenas Finch, é um garoto bem singular, único, diferente, imprevisível, maravilhoso, adorável, apaixonante, amor da minha vida 💙... Ele é uma bagunça, porque, bom, a vida dele é uma bagunça. Sua família é composta por uma mãe apática que se sente perdida e nem sabe onde os filhos estão, por irmãs perdidas (não tanto quanto a mãe) e com os próprios problemas, e por um pai egoísta que o espancava e que, em vez de consertar a família que tinha e ser um bom pai, preferiu, simplesmente, trocar de família.

Finch é um adolescente que vive pesquisando sobre a melhor forma de cometer suicídio (meio mórbido, né? 😕), que não tem uma boa reputação no colégio onde o chamam de “aberração” (alerta de bullying!) e que sofre com períodos de depressão, com períodos onde ele “apaga” e some do mapa (e que a família nem liga). Ele faz o que dá na telha e incorpora personagens diferentes (todos apaixonantes 💙): Finch anos 80 (que é vegetariano), Finch “fodão” (e Inglês), Finch largado (quase um mendigo)...

Escuta, eu sou a aberração. Eu sou o aloprado. Eu sou o problemático. Eu me meto em brigas. Eu decepciono as pessoas. O que quer que faça, não deixe Finch bravo. Ah, lá vai ele de novo, em uma daquelas fases. Finch mal-humorado. Finch irritado. Finch imprevisível. Finch louco. Mas não sou um conjunto de sintomas. Não sou uma vítima de pais horríveis e de uma composição química mais horrível ainda. Não sou um problema. Não sou um diagnóstico. Não sou uma doença. Não sou uma coisa que precisa ser salva. Sou uma pessoa.

Esses dois seres, que já sofreram muito na vida, se conhecem de um jeito nada previsível: no parapeito da torre do colégio, onde um salva o outro. Mas passam a conviver mais entre si (e a se apaixonar) por causa de um trabalho de Geografia, que os faz conhecer o estado deles, Indiana, e assim visitam juntos diversos lugares não muito comuns, assim começam as “andanças”.

A narrativa é intercalada entre os dois protagonistas, abordando temas como bullying, luto, depressão, transtornos bipolares, suicídio, esperança e amor, com uma escrita emocionante, encantadora e cheia de verdades da autora Jennifer Niven. Essa mulher dá muitos tapas na cara dessa sociedade que vivemos, cheia de pessoas como o Finch, que precisam de ajuda, mas são ignoradas até pela própria família. Depressão e transtornos bipolares não são “frescuras”, não são tentativas de chamar a atenção, SÃO DOENÇAS que precisam de tratamento antes que seja tarde demais.

E se a vida pudesse ser assim? Só as partes felizes, nada das horríveis, nem mesmo as minimamente desagradáveis. E se a gente pudesse simplesmente cortar o ruim e ficar só com o bom?

Agora que já perdeu minutos preciosos lendo essa resenha, por favor, não perca mais tempo nenhum e vá ler Por Lugares Incríveis logo. Obrigada. 👋😘


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

Por Lugares Incríveis
Ano: 2015
Páginas: 336
Editora: Seguinte
Sinopse:
Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e chamado de "aberração" por onde passa. Para piorar, é obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.
Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular.
Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: conhecer lugares incríveis do estado onde moram. Ao lado de Finch, Violet para de contar os dias e finalmente passa a vivê-los. O garoto, por sua vez, encontra alguém com quem pode ser ele mesmo, e torce para que consiga se manter desperto.

06 abril, 2016

Resenha :: A Sereia (The Siren)

abril 06, 2016

Comecei a ler esse livro com péssimas expectativas rs não resistir, apesar de ser fantasia que é o gênero que mais me atrai, sabia que o grande foco seria o romance, o que não é exatamente minha preferência de leitura, apesar de ler alguns. Mas A Sereia foi no final de contas uma boa leitura.

Se passa oitenta anos depois de Kahlen ter sido salva pela Água, que na história é uma entidade viva, que conversar com as sereias e exige de vez em quando que elas cantem para atrair vitimas para se afogaram.

Dos 100 anos que ela tem que pagar para a Água, só falta 20 para que tenha uma vida normal, o que parece pouco no começo se torna muito tempo quando ela conhece Akinli, e mesmo sem poder falar, pois sua voz é encantada, eles se apaixonam, mas além de sofrer com a impossibilidade desse romance enquanto for Sereia, Kahlen ainda sofre com o amor possessivo da Água que a considera sua favorita.

Além de Kahlen gostei muito das suas irmãs sereias, cada uma com sua personalidade própria, e bem diferentes entre si, mas sempre apoiando e ajudando uma a outra, Akinli com certeza é o melhor personagem desse pequeno núcleo, achei que ele que dá graça a história, apesar de ter gostado de todos. Me agrada o ritmo da comunicação dos dois, mesmo sem a comunicação verbal dela, achei que eles tem uma boa sintonia, não foi daqueles romances forçados, apesar de terem se apaixonado bem rápido.

“Meus pais estão lá, torcendo para eu voltar logo para casa. Sou filho único, e eles se sentem sozinho quando não estou lá. Minha mãe me liga, tipo, todos os dias. Eu já disse para ela arranjar um cachorro, mas ela respondeu que eu sou melhor do que um cachorro, o que é bom, acho. Estou falando demais?
(...) Balancei a cabeça. Não, pensei. Eu ouviria você falar de quase tudo. Você faz um telefonema com a sua mãe parecer uma aventura.”

O que não me fez gostar mais ainda do livro foi o sentimento que poderia ter se desenvolvido melhor, depois que comecei a ler e gostar eu esperava que mais para o final tivesse um grande momento, alguma coisa ficou faltando para mim, apesar de ser uma leitura fácil e que chega te prender, você fica com a expectativa com o que vai acontecer, mas no final os acontecimentos são fracos e você termina a leitura achando que sim, foi um livro bom, mas em certo ponto um pouco fraco, ainda mais se for comparar com outros livros de Kiera. 

Mas uma coisa, eu já desconfiava do gosto da autora desde que ela escreveu a saga A Seleção, mas em A Sereia eu tive certeza que ela tem uma queda e tanto por vestidos exuberantes rs Bom é isso... Leiam! Até mais.

Nota: 

Ficha Técnica do Livro
A Sereia
Kiera Cass
Ano: 2016
Páginas: 328
Tradutor: Cristian Clemente
Editora: Seguinte

Sinopse (Skoob)
Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou.
Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.