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08 maio, 2017

01 março, 2017

Resenha :: Corte de Névoa e Fúria (A court of mist and fury)

março 01, 2017 2 Comentários

“Palavras demais; eu tinha palavras demais em mim.”

Oiiiiii serzinho lindo, como vai?  Corte de Névoa e Fúria é a sequência de Corte de Rosas e Espinhos, então essa resenha tem alguns spoilers do livro anterior, ok? Se você ainda não leu o primeiro livro dessa saga, leia essa resenha por sua conta e risco, porque eu avisei . E você pode conferir a Resenha do primeiro livro, clicando aqui.

“Amor; amor era um bálsamo, tanto quanto um veneno.”

No livro anterior, a Feyre conseguiu quebrar a maldição lançada pela Amarantha sobre Prythian e libertar todos de Sob a Montanha, mas isso teve um preço caro. Após tudo o que aconteceu ela deveria estar feliz por estar perto de se casar com o Tamlin e tudo, deveria se sentir em paz. Mas ela não é mais a mesma Feyre que se sentia bem e protegida ao lado do Grão-Senhor da Corte Primaveril. Ela mudou. Ela se desfez. A garota que precisava de proteção, estabilidade e conforto morreu. A proteção de antes deixou de ser abrigo e parece uma prisão.

“Há dias bons e ruins para mim... mesmo agora. Não deixe que os dias ruins vençam.”

A Feyre não é a mais a mesma fisicamente por ter sido refeita e ser agora uma Grã-Feérica com poderes de todas as cortes (o que pode fazer dela uma arma). E também não é mais a mesma mentalmente e psicologicamente após tudo o que teve que fazer e sofrer em Sob a Montanha. Ela agora tem pesadelos terríveis por causa de todos os horrores que passou e está definhando por isso. E além disso, o Tamlin está cada vez mais possessivo, controlador, virou um cara doente que quer “proteger” a Feyre de tudo, nem percebendo que isso está acabando com ela.

Além disso, ela ainda tem medo do pacto firmado com o Rhysand, Grão-Senhor da Corte Noturna, em um momento que ela precisava dele para sobreviver ante os horrores da corte de Amarantha. Pacto esse em que ela terá de passar uma semana por mês na Corte Noturna. O que ela não sabe é que esse acordo é o que a impede de continuar definhando. Já que enquanto o Tamlin a sufoca e a prende, o Rhys a apoia, acredita que ela pode ser melhor, a ensina, a guia, a faz abrir os olhos para todo o seu poder, o seu potencial e a sua importância perante a guerra contra uma ameaça, pior que a Amarantha, que se aproxima e que colocará tanto feéricos quanto humanos em perigo.

“Há a escuridão que assusta, a escuridão que acalma, a escuridão do descanso. Há a escuridão dos amantes, a escuridão dos assassinos. Ela se torna o que o portador deseja que seja, precisa que seja. Não é completamente ruim ou boa.”

         

Então, caro ser, preciso dizer: Meu bom Ares, que livro é esse? Porque, cara, é maravilhosamente maravilhoso. Você surta, você torce, você quer jogar o livro na parede, você quer entrar nele e matar alguns personagens ou quer entrar no livro e agarrar outros personagens, é uma loucura. O universo criado pela Sarah está ainda mais rico, fascinante, com cenários deslumbrantes. (Por misericórdia, alguém pode, por favor, dar um jeito de me levar para a Corte Noturna e me deixar em Velaris? Esqueça o guarda-roupa, eu vou para lá nem que tenha que caber em uma gaveta, eu só preciso chegar lá de algum jeito e conhecer a Corte dos Sonhos ).

“Amo meu povo e minha família. Não pense que eu não me tornaria um monstro para protegê-los.”

Quase todos os personagens continuam maravilhosos e ainda mais marcantes, alguns mais que outros e, além disso, ainda ganhamos novos que enriquecem ainda mais o livro. No desenvolvimento dos personagens, a autora mostra novos lados que desconhecemos no livro anterior, nos faz mudar de opinião sobre algum deles, mas sem deixar forçado, que era o que eu achei que poderia acontecer quando li algumas resenhas antes de ler o livro, e, misericordiamente, eu estava errada (ainda bem ).

“- Não sei bem onde me encaixo. 
- Estou vivo há quase cinco séculos e meio, e não tenho muita certeza disso também.”

A Feyre inicia o livro submissa à proteção do Tamlin, ela está fraca, frágil e definhando, mas ao longo da trama ela cresce, ela se fortalece, ela se torna uma guerreira, ela deixa de ser mandada e começa a tomar as próprias decisões. Ela passa a ser uma protagonista admirável .

“Eu não era um bicho de estimação, não era uma boneca, não era um animal. Era uma sobrevivente e era forte. Não seria frágil ou indefesa de novo. Não seria, não poderia ser destruída. Domada.”

O Tamlin era o meu amor no livro anterior, não vou negar, mas não continua sendo. Uma das “coisinhas” que me incomodaram no livro anterior foram algumas atitudes do Tamlin, algumas coisas que ele fez e algumas que ele deixou de fazer, porém eu tentei ignorar para gostar dele, o amar e tal. E agora, depois de ler Corte de Névoa e Fúria, não dá para ignorar. Eu percebi que não devia ter ignorado, devia é ter ficado com raiva dele logo, porque todo o amor que eu sentia por ele se foi, e agora só me resta uma raiva absurda. Sabe o cara gentil e justo que eu descrevi na resenha anterior? Esqueça. Agora ele é um ser mandão, controlador e idiota; e eu quero que ele morra lentamente de um jeito agonizante .

O Lucien não tem mais o meu carinho como antes, talvez ainda tenha salvação, mas agora ele parece um cachorrinho do Tamlin, que o segue e obedece ordens quase sem questionar. (Lucien, por favor, melhore ou eu também vou desejar a sua morte ).

“Quando se passa tanto tempo presa na escuridão... se percebe que a escuridão passa a olhar de volta.”

Esses foram os personagens que eu mencionei na resenha passada, só que tinha mais um que eu queria ter mencionado, mas não o fiz por motivos conhecidos como “spoiler”. Esse personagem é o Rhysand, Grão-Senhor da Corte Noturna. Em Corte de Espinhos e Rosas ele era meio misterioso e não era a mais bondosa das criaturas, e ainda assim tinha algo que nos atraía, sabe? Mas eu não cheguei a amá-lo e tal, porque eu era #TeamTamlin e não queria um triângulo amoroso. Já em Corte de Névoa e Fúria, tudo mudou. Quanto mais conhecemos o Rhys mais é impossível não o admirar e o amar imensamente  (a Feyre que o diga). Ele é um personagem complexo, com traumas e com um passado tenebroso marcado por sacrifícios e escolhas que o fizeram esconder o seu “eu” verdadeiro para a maioria. Mas tirando a “máscara” que ele mostra para o mundo e o papel que interpreta, na realidade ele tem um coração enorme, ele é intenso, é uma mistura de emoções que nos arrebata e nos conquista. E depois de certa cena bem depois da metade do livro eu me derreti completamente por ele, mais que manteiga em frigideira quente. Só de pensar nele meu coração já entra em frenesi . (Alguém, por favor, chama um cardiologista. Ou melhor... Alguém chama o SAMU! ).

“Quero que saiba que estou quebrada, e me curando, mas cada pedaço de meu coração pertence a você.”

E além desses personagens, outros aparecem e nos conquistam. Eles são os quatro membros do Círculo Íntimo do Rhys: a Morrigan, a Amren, o Cassian e o Azriel. Não vou falar muito deles para não me alongar mais, mas eles não só servem ao Rhys e à sua corte, eles são sua família . E a Feyre fica próxima de cada um deles também. Com eles e com o Rhys, na Corte Noturna, ela encontra um lar, se sente em casa.

“Aquele era meu lar. Aquele era meu povo. Se eu morresse defendendo-os, defendendo aquele pequeno lugar no mundo onde a arte florescia... Então, que assim fosse. E me tornei escuridão, e sombra, e vento.”

Ahhh! Antes que eu me esqueça. Na resenha de Corte de Espinhos e Rosas, eu disse que tinha me incomodado com algumas "coisinhas" que acontecem no livro, mas que estava ignorando para conseguir amar o livro totalmente, tinha até um mantra, e prometi que diria se funcionou ou não nessa resenha. Pois então, lamento dizer que não funcionou totalmente, porque em Corte de Névoa e Fúria também me incomodei com algumas coisas. Veja bem, não sei exatamente o motivo, talvez eu tenha uma alma velha e recatada, mas não consigo gostar de quando os personagens ficam assanhadinhos e pervertidos, não só nessa saga, mas nos livros em geral, não consigo achar isso necessário, ou pelo menos a "descrição" disso necessária, não estou julgando quem gosta de ler isso, nem nada, não estou dizendo que os livros são ruins por ter algo "pervertido", longe disso. É coisa minha. Não gosto disso. Nunca. Mas nem por isso por isso deixei de amar Corte de Névoa e Fúria, vou continuar ignorando, porque, tirando isso, é tudo tão incrível que é impossível desgostar desse livro. A Sarah J. Maas continua arrasando em enredo, escrita, narração, cenário... TUDO! E eu só consigo pensar em bater palmas para ela .

“Contanto que as pessoas que interessam saibam a verdade, não me importo com o resto.”

Corte de Névoa e Fúria conseguiu ser ainda mais surpreendente que o livro anterior. E nos mostrou que temos máscaras que protegem o que guardamos dentro de nós, seja o que amamos ou os nossos receios e medos. Que a verdadeira face das pessoas pode não ser a que elas mostram para o mundo. Mostrou que cada um tem sua própria força e que não devemos deixar que ninguém nos faça aprisiona-la. E nos mostrou que somos donos das nossas ações, das nossas responsabilidades e dos nossos erros, e que temos o direito de escolher o que queremos, que devemos lutar por isso e que também temos o direito de lutar pelo que acreditamos. Enfim, agora o que me resta é olhar para as estrelas , todos os dias, e desejar, desejar muito, que o terceiro livro seja lançado aqui na nossa terrinha logo, porque estou sofrendo com a espera .

“Uma força especial é necessária para suportar tais provações sombrias e dificuldades... E permanecer benevolente e gentil. Ainda disposta a confiar... e a se aproximar dos outros.”


Nota :: 




Informações Técnicas do livro

Corte de Névoa e Fúria
Corte de Espinhos e Rosas #2
Ano: 2016
Páginas: 658
Editora: Galera Record
 
Sinopse (Skoob): 
O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.

15 fevereiro, 2017

Resenha :: Corte de Espinhos e Rosas (A court of thorns and roses)

fevereiro 15, 2017 2 Comentários

 “Amo você... Com espinhos e tudo.”

Tenho dois grandes arrependimentos ao se tratar desse livro. O primeiro é que eu não devia ter-lhe lido, já que faz parte de uma saga incompleta, e depois de ler o segundo livro (Corte de Névoa e Fúria), eu vou ter que enfrentar a tortura de esperar pelos outros . E o segundo grande arrependimento é não ter lido ele antes, já que ele foi lançado em 2015 e eu só o li agora, mesmo gostando da sinopse e me apaixonado pela capa desde que a vi pela primeira vez (e ainda mais quando o livro chegou na minha casa, com a toda a sua beleza), e me arrependo disso, pois devia ter lido no seu lançamento e me apaixonado por ele antes, porque ele merecia e eu vou ter que esperar de qualquer jeito mesmo. Então por que diabos não li esse livro antes? Sou confusa, eu sei ... Enfim, vamos sair um pouco da realidade e mergulhar nesse mundo incrível da Sarah J. Maas...

“Vou triturar seus ossos entre minhas garras; vou beber sua medula; vou me banquetear com sua carne. Sou o que você teme; sou o que receia...”

Antigamente os humanos eram escravos dos Grão-Feéricos. Mas após um tratado assinado depois de uma grande guerra sangrenta e destrutiva, os humanos conquistaram a sua “liberdade”, ficando com a parte sul do mundo, enquanto os Grão-Feéricos e os Feéricos ficaram com a norte, partes essas divididas por uma muralha. Na parte norte do mundo continuou existindo magia e tal, mas no lado sul os humanos não tinham isso, e tiravam seu sustento da terra, com plantações, caça... E se você fosse pobre levaria uma vida bem sofrida, principalmente no inverno.
 Na parte norte do muro se encontra Prythian, uma terra mágica e perigosa, que é dividida em sete cortes: Corte Primaveril, Corte Outonal, Corte Estival, Corte Invernal, Corte Crepuscular, Corte Diurna e Corte Noturna; com cada corte sendo governada por um Grão-Senhor diferente, todos muitos poderosos, mas que poderiam ser bem mais poderosos, já que Prythian sofre com uma maldição que está enfraquecendo o poder deles e todo o reino, com o perigo rondando a muralha, as terras feéricas e as humanas. Falando em humanas... 

“Somos poderosos demais, entediados demais com a mortalidade para sermos reprimidos por qualquer coisa.”

O livro é narrado pela jovem (humana) Feyre, que mesmo sendo a mais nova de três irmãs, era quem sustentava a família (o pai e as irmãs), após a falência, principalmente com a caça, enquanto o pai e as irmãs não ajudavam em nada (tirando ajudar a comer e a gastar dinheiro, nisso eles ajudavam ). E buscando esse sustento, em uma de suas caçadas ela acabou matando um lobo enorme, que na verdade era um feérico. E isso despertou a ira de uma fera que invadiu a sua casa para cobrar a vida que ela tirou, que só podia ser paga com outra vida. A dela. E Feyre teve que escolher entre morrer ali mesmo ou viver para sempre em Prythian, longe da família. Ela acaba indo com a fera para as suas terras, pensando que irá ser uma prisioneira, que será torturada, escravizada... Mas isso não acontece. Na verdade, ela consegue levar uma vida bem melhor do que antes e descobre que a fera na verdade é o Grão-Senhor da Corte Primaveril.

 "Amor não alimenta barriga vazia."

O Grão-Senhor da Corte Primaverial se chama Tamlin, que tem uma força bruta de uma fera e uma capacidade impressionante de matar, mas que, mesmo assim, busca ser justo, é bondoso, acolhedor, gentil, sabe ser divertido, além de ser imensamente apaixonante . Ele tem um passado meio sombrio, marcado pela praga que assola toda Prythian. Praga essa que, dentre outras coisas, fez seu rosto ficar coberto por uma máscara dourada, e não apenas o seu rosto, mas os de seus súditos também, e a única maneira de tirá-las é quebrando a maldição...

“Precisamos de esperança tanto quanto precisamos de pão e carne.”

Outro personagem bem apaixonante é o Grão-Feérico Lucian . Ele é o melhor amigo do Tamlin, e também tem um passado que ainda o assombra. No início ele não gosta nem um pouco da Feyre e mostra isso sendo meio frio e irritante (na verdade, eu gosto de quando ele é irritante ), mas aos poucos eles vão se entendendo e se ajudando... E foi impossível ele não se tornar um personagem super querido, tanto para a Feyre quanto para mim.

"Todos os monstros foram libertos de suas jaulas esta noite."

Enquanto tenta se adaptar à sua nova vida e conhecer essa nova “realidade”, vivendo em um requinte digno de uma nobre, a Feyre, uma humana que já sofreu muito, que comete falhas e erros e que tem alguns pré-conceitos e defeitos, conhece um lado dos feéricos que não fazia parte das lendas que lhe contaram. Ela começa a tentar conhece-los e entende-los, encontrando humanidade e bondade onde achava que só havia crueldade; encontrando amigos e até amor, onde achou que encontraria apenas inimigos e dor. Ela encontra em Tamlin alguém que a entende, pois ambos sabem o que é se dedicar a outras pessoas e como isso pode machucar e distancia-los dos outros, os tornando solitários. E quanto mais ela conhece o “mundo” dos feéricos e o Tamlin, mais ela vai deixando o ódio e a indiferença de lado, e seus sentimentos logo se transformam em amor, em uma paixão arrebatadora, (que são correspondidos ).

"Eu sabia... eu sabia que seguia um caminho que provavelmente terminaria com meu coração mortal despedaçado, mesmo assim... Mesmo assim, não pude evitar."

Mas nem tudo são flores na Corte Primaveril, nessa corte junto com os bons feéricos, também é possível encontrar os ruins. Há monstros, criaturas que espreitam querendo atacar, e ainda pior que isso, há Grão-Feéricos cruéis que avançam sobre Prythian, e esses são ainda piores do que as lendas que a Feyre ouviu. E quando segredos começam a ser revelados, a nossa protagonista tem que se dar conta da sua importância, do seu poder ante a maldade que se aproxima e a maldição que assola todo o reino, antes que todos estejam condenados. 

"Agradeça por seu coração humano, Feyre. Tenha piedade daqueles que não sentem nada."

Eu realmente amei o universo criado pela Sarah J. Maas, que apesar de esse primeiro livro ser uma espécie de releitura de “A Bela e a Fera”, é mais singular, mais cruel e mais sangrento. A maldição (que existe como no conto, apesar de ser meio diferente), dá um ponto a mais para a Sarah, que conseguiu nos fazer lembrar da maldição de A Bela e a Fera, mas sem deixar de ser única, intrigante e até meio que genial. O cenário é maravilhoso, a descrição de tudo, até das cores, me deixou louca para entrar no livro e conhecer Prythian (será que dá para chegar lá por um guarda-roupa como daria para chegar em Nárnia? ). Os personagens são complexos e extremamente marcantes. O enredo e narração são simplesmente incríveis. Encontramos um romance regado a tramas políticas, vinganças, intrigas, segredos, sacrifícios e que abre as portas a uma saga que tem tudo para se tornar a favorita de muita gente (ou não ).

“Tudo o que amo sempre teve a tendência de ser tirado de mim”.

Antes de dar essa resenha por encerrada, eu tenho uma confissão a fazer: eu não gostei de tuuuuuuuuudo nesse livro, algumas “coisinhas” me incomodaram um pouco e estou torcendo para não me incomodar com nada nos próximos livros, mas estou ignorando essas “coisinhas” para sentir que gosto inteiramente dele. Talvez eu esteja me obrigando a gostar dele por gostar tanto da história em si, não sei... Enfim, eu o amo e ponto. Se eu ficar repetindo isso, talvez todas as partes de mim acreditem nisso (Está vendo, Sarah J. Maas? Estou fazendo de tudo para gostar da sua saga, não faça besteira nos próximos livros! ). Vou até usar um mantra: “Dani, você ama Corte de Espinhos e Rosas e não desgosta de nada.... Você ama Corte de Espinhos e Rosas e não desgosta de nada....” Quando eu ler Corte de Névoa e Fúria te digo se o mantra funcionou .

“Não se sinta mal nem por um segundo por fazer o que a faz feliz”.

Corte de Espinhos e Rosas é uma obra que vai além do romance, ela nos mostra que nem tudo que parece é o que realmente é; que não se pode acreditar em tudo que dizem; que nem todos os que as “lendas” dizem ser ruins são ruins de verdade, que podem ser melhores do que se espera, que podem ser bons, que podem ser dignos da nossa confiança e do nosso amor. Nos ensina que quase sempre o amor é a resposta e a chave para tudo, mas que ele nem sempre é fácil. É preciso se arriscar. Sacrifícios muitas vezes são necessários. E você, até que ponto você iria para salvar a vida de quem ama?

"Melhor morrer com a cabeça erguida a morrer como um verme, encolhida e covarde."

Nota :: 


História do Clube

Conheça a primeira resenha da Danii aqui no Clube!
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Beleza Perdida ― Amy Harmon


Informações Técnicas do livro

Corte de Espinhos e Rosas
Corte de Espinhos e Rosas #1
Sarah J. Maas
Ano: 2015
Páginas: 434
Editora: Galera Record
 
Sinopse (Skoob): 
Em Corte de Espinhos e Rosas, um misto de A Bela e A Fera e Game of Thrones, Sarah J. Maas cria um universo repleto de ação, intrigas e romance.
Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar uma fada zoomórfica transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação.
Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira que ela só conhecia através de lendas, a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la... Ou Tamlin e seu povo estarão condenados.