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27 setembro, 2016

Resenha :: Fassade

setembro 27, 2016 5 Comentários


Esse foi um livro com uma história intrigante. Um trabalho meu chegou nas mãos dela por meio de uma cliente em outro estado. A cliente de São Paulo enviou a Karol como presente e me marcou na foto em que a K. S. Broetto agradeceu. Qual foi a surpresa? Ela é minha vizinha e capixaba assim como eu.

Num evento literário comprei o livro levada pelas coincidências de ter conhecido por um caminho tortuoso uma autora conterrânea. Aí você lê e diz, ok legal e eu com isso? Eu preciso mesmo que fique claro que comprei sem ler sinopse ou resenha. Mas que todo esse caminho me deixou com a impressão de precisar ler esse livro.

Estou participando de uma maratona e peguei esse livro como parte do desafio “um livro que quase ninguém fala” não chega a ser uma mentira pelo contexto, mas no sentido literal não posso dizer que seja verdade. Se fizer uma busca vai entender que é muito comentado, no circuito indie lit (Literário Independente).

Agora vamos ao livro (finalmente). Foi um livro que sentei e li. Sério, li e não parei até terminar. Primeiro me surpreendi por descobri que ele é classificação 16+. Mas um livro que fala sobre piratas e um mundo masculino e patriarcal como a Inglaterra Vitoriana, merece receber essa classificação.

Os personagens são ótimos, mas de cara você vai descobrindo que não caem no clichê do Jack Sparrow (Piratas no Caribe – filme). O personagem Johan te mostra que o engano pelos rótulos e aparência se aplicam pelo que existe ao derredor e si aplica a ele próprio.

A autora te uma escrita leve, concisa e sem a necessidade de falar muito por ter pouco a escrever. Pelo contrário, toda essa eficiência na coesão do texto aguça sua atenção para o que tem no texto a fim de poder absorver tudo que está nele. O olhar ao redor durante a caminhada faz com que eu perceba a sagacidade de demonstrar que nossos olhos veem aquilo que estão dispostos a observar mesmo sob as aparências e que o não ver procede do mesmo modo.

A luta pela simples sobrevivência, viver o hoje e lutar hoje pra que haja um amanhã, até onde alguém é capaz de lutar, de continuar em frente um pé após o outro? Um dia após o outro pelo simples fato de não desisti, continuar? O lado feio do ser humano é mostrado sem enfeites, mas também sem vulgaridades desnecessárias, e o amor marca o texto por sua existência sem desculpas, sem lógicas rasas ou explicações vazias.

Se eu gostei desse livro?? Fui surpreendida deliciosamente por uma trama que me manteve cativa sem me deixar com ressaca literária. Na viagem nesse navio não houve momento de marasmo ou falta de vento. Só posso dizer que é uma honra ter um exemplar autografado e ter podido dar aquele abraço na autora que escreve esse primeiro livro. Porque eu preciso do próximo, por favor!! Que mesmo com essa ausência da publicação de uma continuação não me deu ressaca literária, ao contrário. Deixou o gosto de saber que existe muita coisa boa a ler sida e descoberta sendo publicada por aí e talvez, no quintal ao lado!

Tentei me expressar da melhor maneira sem spoilers para te explicar porque amei a história. Então vá lá leia!! Vale demais a leitura!


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Fassade 
Ano: 2015
Páginas: 208
Editora: Independente
Sinopse (Skoob):
Em um mundo de aparências, entre mentiras veladas e segredos obscuros, descubra na Inglaterra, da Era Vitoriana, um mundo oculto que poucos conhecem.
Johan Wells é um mercenário misterioso. Siegfried, o Pirata, um aventureiro destemido. Um encontro inesperado unirá os dois em uma jornada de perigo, coincidências e revelações. Em meio a assassinatos, duelos e um baile à fantasia, eles irão se ver enredados às suas escolhas e sentimentos.
Que segredos existem neste baú chamado Fassade?
Você embarcaria nesta viagem rumo ao desconhecido? 


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