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25 setembro, 2020

Resenha :: O Martelo de Thor (Magnus Chase e os deuses de Asgard #2)

setembro 25, 2020 0 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de A Espada do Verão, clicando aqui.



Eu já havia me redimido com o primeiro livro da trilogia depois de uma releitura anos depois e de uma mente mais aberta, mas, diferente de A Espada do Verão, eu sempre gostei da sua sequência, O Martelo de Thor, só não imaginava gostar mais agora do que antes! Sério, essa, com certeza, é uma das minhas séries favoritas do Tio Rick!

 

01 setembro, 2020

Resenha :: A Espada do Verão (Magnus Chase e os deuses de Asgard #1)

setembro 01, 2020 0 Comentários

Meus caros leitores, eu vim aqui me redimir com a Trilogia Magnus Chase! Sou a prova viva de que, às vezes, só não estávamos prontos para a história, não é culpa do livro.

Para quem não está entendendo, alguns anos atrás eu li o primeiro livro da trilogia e resenhei aqui que não gostei tanto, a resenha do segundo livro foi mais positiva, mas mesmo assim não é digna do que achei relendo tudo esse ano para, finalmente, ler o último livro de Magnus Chase. Vamos aos fatos: como se passa no mesmo universo de Percy Jackson, talvez na época que li eu não estava pronta para desapegar do protagonismo de Percy e dos deuses gregos e aceitar de coração aberto Magnus Chase e seus deuses nórdicos. 

Mas chega de enrolação! Preciso falar dessa trilogia que, sim, é incrível e que Odin me perdoe pelo tempo que demorei para admitir isso. 


Espada do Verão é o primeiro livro da trilogia Magnus Chase e os Deuses de Asgard, e o primeiro livro de Rick Riordan enveredando para a mitologia nórdica depois de já ter trabalhado com a grega, romana e egípcia. 
         
Nessa história temos um semideus nórdico que vive nas ruas de Boston depois da morte de sua mãe de forma misteriosa. Quando ele completa certa idade, começa a ser perseguido por monstros que tentam matar ele, e descobre que é filho de um deus nórdico e tal (para quem já leu os livros com essa pegada do tio Rick, sabe que isso iria acontecer uma hora ou outra), mas dessa vez a missão profetizada  é impedir que o Ragnorök aconteça (que para quem não sabe é o juízo final, segundo a mitologia nórdica, onde acontecerá a batalha entre os deuses – Clube do Farol também é cultura Nórdica). 

Meu nome é Magnus Chase. Tenho dezesseis anos. Esta é a história de como minha vida seguiu ladeira abaixo depois que eu morri.

Nesse primeiro livro da trilogia, diferente do que se era esperado pelos outros livros de Rick, Magnus não consegue sobreviver ao ataque dos monstros (isso não é spoiler já que ele fala bem no início que morre, acontece. Fim do livro. Brincadeira.). Mas na mitologia nórdica existe um lugar chamado Valhala (Salão dos Mortos) com 540 quartos em que metade dos que morrem em batalha são levados pelas Valquírias para se tornarem “einherjar” (guerreiros de Odin) para viverem lá até a chegada do Ragnarök.


Bom é para lá que Magnus Chase é levado, depois de sua morte ele acaba virando um einherjar a ter sua alma levada pela Valquíria Samirah all-Abbas, uma personagem incrível, muito baddas e mulçumana, sua religião e cultura são tratadas de uma maneira muito incrível e delicada por Rick Riordan, que a cada livro traz cada vez mais e mais representatividade. Mas Sam não é a Valquíria mais popular de Valhala, por ser filha de um deus não muito querido, e as coisas não melhoram por ela trazer Magnus para o salão. 

Outros personagens que merecem destaque são o elfo Hearth, com ele se traz mais uma representatividade, como ele é surdo, durante o livro, as conversas com ele são feitas através da linguagem de sinais; temos também seu melhor amigo Blitz, que é um anão muito fashionista. Os dois são os melhores amigos e protetores de Magnus (e sentem um pouco culpadoS por não se acharem bons protetores, já que deixam ele morrer e tal). 

Claro que o destaque especial vai para o protagonista da trilogia, Magnus Chase! Lembram desse sobrenome? Se vocês não lembraram de Annabeth Chase, de Percy Jackson, indico a vocês ficarem mais atentos ao Riordanverso... E sim! Ele é primo de Annabeth, que faz uma pequena participação nesse primeiro livro. Mas voltando ao Magnus, eu gosto muito da personalidade dele e, apesar de ter uma espada mágica e super afiada, ele não é um grande guerreiro, ele tem outras habilidades e importância que são bem destacadas no decorrer do livro, além de diferente de Percy, ele não é filho de uns dos mais poderosos deuses, mas isso não o impede de ser incrível. 

Escolhido por engano, não era sua hora. Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora. Em nove dias o Sol irá para o Leste, Antes que a Espada do Verão a fera liberte.

Apesar de os “einherjar” estarem ali para lutar no Ragnarök, não quer dizer que não lutem para adiar o fim do mundo, e é essa a grande missão de Magnus e seus amigos (“uma turminha do barulho vivendo altas aventuras” – risos). Apenas uma coisa que me faltou em A Espada do Verão foi um desenvolvimento melhor dos amigos de corredor de Magnus, nesse primeiro livro, eles apesar de se aparentarem, no decorrer da história, já próximos, as coisas andam muito rápidas e não parece ser uma proximidade tão natural, mas vamos ver o que a continuação tem a nos oferecer!


Para aqueles que gostam da mitologia nórdica esse livro vai ser bem legal e vai te deixar curioso para saber mais sobre ela (eu, por exemplo, acabei lendo o livro As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica – A. S. Franchini) para saber mais. Também é muito bom para quem tem curiosidade de começar a leitura de algo de Rick Riordan, mas não é fã de mitologia Grega (que eu amo), algumas pessoas começaram por esse a se aventurar no Riordanverso e gostaram bastante. Boa leitura.


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do livro

A Espada do Verão
Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1
Ano: 2015
Páginas: 448
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.

10 setembro, 2019

Resenha :: O Oráculo Oculto (As Provações de Apolo #1)

setembro 10, 2019 0 Comentários

Para quem já estava com saudade do Acampamento Meio-Sangue, de mitologia grega com alguns personagens que amamos (Percy *-*), não pode deixar de ler esse livro. Ele se passa depois dos eventos de Sangue do Olimpo, último livro da saga Heróis do Olimpo, então para quem ainda não leu a saga Percy Jackson e os Olimpianos e a saga Heróis do Olimpo, corra para ler e depois se divirta com mais uma saga maravilhosa que Rick Riordan nos presenteia.

EU ERA UM DEUS DRAMÁTICO. Achei minha última frase bem impactante. Por isso esperava olhos arregalados, talvez música de órgão ao fundo. As luzes se apagariam antes que eu dissesse mais alguma coisa. Momentos depois, eu seria encontrado morto com uma faca nas costas. Seria incrível! Espere aí. Eu sou mortal. Assassinato me mataria. Deixa pra lá.

Nesta saga, Zeus expulsa Apolo do Olimpo e o torna mortal. Ele se vê jogado em uma caçamba de lixo no meio de Nova York, sem poderes e o que é pior ainda para ele, sem sua beleza imortal e com espinhas rs. E, depois de um momento bem ruim, ele encontra a ajuda de Meg McCaffrey, uma semideusa de 12 anos, sem teto, que vai deixar ele maluco ou ele vai a deixar maluca. Apolo com certeza é um ex-deus que não está acostumado a fazer as coisas por conta própria, sempre teve os semideuses para se sacrificarem por ele, ou como ele mesmo diz terem a honra de o ajudar, o que torna a história melhor ainda, a evolução dele é muito boa.

Sufoquei um gritinho. Não devia ter ficado surpreso por eles estarem falando de mim. Por milênios, imaginei que todo mundo sempre estivesse falando de mim. Eu era tão interessante que as pessoas não conseguiam evitar.

Com uma narração maravilhosa e engraçada, esse livro me surpreendeu, apesar de amar os livros de Rick Riordan, pensei que voltar para esse universo, sem já o protagonismo de Percy (que apesar de matarmos um pouco a saudade, não aparece tanto como eu desejaria), mas de um ex deus do Olimpo, seria uma coisa meio forçada e cansativa, e culpo a minha falta de expectativa as narrações de Piper e Jason em Heróis do Olimpo, que nunca me agradaram muito. Mas Apolo traz algo completamente diferente, o amor dele por si mesmo (põem amor nisso, rs), as suas crises de ex-deus e sua relação com seus filhos e com Meg só deixaram tudo mais divertido.

Fiz uma oração silenciosa prometendo que, se chegasse ao fim da corrida vivo, sacrificaria um touro em minha homenagem e possivelmente até construiria um novo templo para mim. Sou louco por touros e templos.

Nesse livro vemos que as coisas não andam tão bem quanto deveriam desde a morte de Gaia, o Oráculo de Delfos ainda não voltou a funcionar, e as provações de Apolo vão se mostrar maiores do que ele pensava. Ele vai ter que ter a honra de ajudar a si mesmo, rs. E as surpresas desse livro são as melhores, deu para matar muito a saudade. Quem sabe o que a continuação nos reserva, talvez um Apolo mais humilde? Rsrs. Melhor não. 

Então é isso... Leiam!!!

— IMPOSTOR! EU SOU O VERDADEIRO APOLO! VOCÊ. É FEIO! Ah, querido leitor, você não sabe como foi difícil gritar essas palavras para o meu próprio rosto lindo, mas eu realmente fiz isso. Para você ver como eu era corajoso!


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Oráculo Oculto
As Provações de Apolo #1
Ano: 2016
Páginas: 320
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Como você pune um deus imortal? Transformando-o em humano, claro! Depois de despertar a fúria de Zeus por causa da guerra com Gaia, Apolo é expulso do Olimpo e vai parar na Terra, mais precisamente em uma caçamba de lixo em um beco sujo de Nova York. Fraco e desorientado, ele agora é Lester Papadopoulos, um adolescente mortal com cabelo encaracolado, espinhas e sem abdome tanquinho. Sem seus poderes, a divindade de quatro mil anos terá que descobrir como sobreviver no mundo moderno e o que fazer para cair novamente nas graças de Zeus.
O problema é que isso não vai ser tão fácil. Apolo tem inimigos para todos os gostos: deuses, monstros e até mortais. Com a ajuda de Meg McCaffrey, uma semideusa sem-teto e maltrapilha, e Percy Jackson, ele chega ao Acampamento Meio-Sangue em busca de ajuda, mas acaba se deparando com ainda mais problemas. Vários semideuses estão desaparecidos e o Oráculo de Delfos, a fonte de profecias, está na mais completa escuridão.
Agora, o ex-deus terá que solucionar esses mistérios, recuperar o oráculo e, mais importante, voltar a ser o imortal belo e gracioso que todos amam.

21 março, 2017

Resenha :: Tequila Vermelha (Big Red Tequila)

março 21, 2017 3 Comentários

Quando um amigo me ofereceu este livro em uma troca, não pensei duas vezes! Gosto muito de Rick Riordan e já li vários livros do autor, sabia que este trabalho dele nada tinha a ver com o estilo fantasioso e mitológico de outras obras suas, então fiquei muito curiosa em descobrir como seria seu desempenho em outra empreitada.

O livro “Tequila Vermelha”, na verdade, foi o primeiro publicado pelo autor, em 1997, e atualmente a série conta com seis livros das histórias de Jackson Tres Navarre. Porém, no Brasil só foram publicados os dois primeiros volumes até o momento.

Tres é um detetive particular – sem licença – e mestre de Tai Chi, ele retorna a sua cidade natal (San Antonio, Texas) após trocar algumas cartas com sua ex-namorada, Lilian Cambridge. Dez anos atrás, Tres havia abandonada a cidade após presenciar o assassinato de seu pai (que na época era o xerife da cidade e estava prestes a se aposentar). Qual seria a utilidade de matar um policial prestes a se aposentar?
                
Voltar a sua cidade natal após tanto tempo foi como mexer em um vespeiro. Ninguém ficou feliz com o retorno de Tres, uma vez que ele decidiu desenterrar alguns fantasmas do passado e suas consequências podem ser preocupantes. Quando Lilian desaparece, Tres se vê envolvido no meio de dois mistérios.

"Eu voltara para casa havia apenas dois dias e já conseguira bagunçar meu frágil relacionamento com Lillian, irritara minha mãe, traumatizara meu gato e fizera pelo menos três novos inimigos." (p. 46)

Temos neste livro um protagonista teimoso, que não hesita em se meter onde não é chamado, que busca por justiça e, por uma boa dose de tequila. Tres é uma figura, e tem várias tiradas sarcásticas durante o livro. Robert Johnson, o gato do protagonista, é exigente, temperamental e apaixonado por comida mexicana, que garante boas risadas à história.

“Robert Johnson brincava de kamikaze, derrubava as roupas de cima do armário da cozinha sempre que eu fazia uma pilha. Fora isso, não ajudava muito como consultor de moda” (p. 287)

O livro conta com bons personagens, uma boa ambientação e descrição dos cenários, a escrita de Riordan é leve e divertida. Somado a isso, temos expressões em espanhol, invasões domiciliares, receitas de drinks entre um soco e outro, e alguns costumes típicos do Texas.

“Por fim, meu pai se aproximou de mim e disse algo como: ‘Todo homem precisa ter um buraco secreto, filho. Se um homem diz que se livrou de todas as garrafas de uísque, para sempre, é bom que tenha um esconderijo em algum ligar. Caso contrário, é um completo idiota. ’” (p.312)

Gosto do gênero do livro, a história é interessante, entretanto, achei o desenvolvimento lento, e por vezes tão cansativo e cheio de rodeios, que me peguei pensando em abandonar a leitura diversas vezes... Não entendi o motivo para Rick Riordan ter feito desta maneira. Um ponto positivo é que a história de “Tequila Vermelha” tem início, meio e fim, ou seja, você não terá que ler vários livros para saber a solução dos mistérios apresentados neste livro. Não sei se irei ler o restante da série, talvez dê uma nova chance a Tres Navarre no futuro (na esperança de ler mais cenas com Robert Johnson, o gato, que se tornou meu personagem favorito de toda a trama).

Por fim, mas não menos importante: a edição do livro. Gostei da capa, achei que ela captou bem a essência da obra, o texto é apresentado em capítulos curtos e sempre com uma bota estilizada em seu início, páginas amareladas e bom espaçamento contribuem para um conforto a mais na hora de ler.


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Tequila Vermelha
Tres Navarre #01
Ano: 2011
Páginas: 432
Editora: Record
 
Sinopse (Editora):
Aclamado pelo estrondoso sucesso da série de fantasia juvenil Percy Jackson e os Olimpianos — com mais de 900 mil livros vendidos só no Brasil e cujo primeiro livro, O ladrão de raios, ganhou uma adaptação bem sucedida para o cinema em 2010 —, o escritor Rick Riordan se volta para o universo adulto em um romance de mistério.
Primeiro volume de uma série vencedora de diversos prêmios literários, Tequila vermelha apresenta aos leitores o talentoso e complexo herói Jackson “Tres” Navarre, um ávido bebedor de tequila, mestre de Tai Chi e detetive particular sem licença com uma queda por problemas do tamanho do Texas.
Terceira geração de uma família texana — por isso o Tres de seu nome —, nosso protagonista retorna a San Antonio, sua cidade natal, dez anos após o assassinato do pai. Na companhia de seu gato Robert Johnson, que adora enchilada, Tres procura respostas, mas o que encontra é uma quantidade enorme de problemas. Quanto mais ele se afunda na busca por razões que o afastem de suas suspeitas, mais o crime do passado volta ao presente: envolvimento com a máfia, subornos em empreiteiras e astutos jogos políticos.
Fica cada vez mais óbvio que Tres mexeu num vespeiro! Ele é baleado, atacado, depois atropelado por um Thunderbird azul... e, ainda por cima, a antiga (e ainda desejada) namorada está desaparecida. Tres precisa resgatar a moça, entregar os assassinos do pai à justiça e dar o fora antes que a máfia texana o alcance. As chances de continuar vivo nunca pareceram tão distantes...

13 fevereiro, 2017