Resenha :: Lázaro: Maldição dos Mortos
André Gama
janeiro 03, 2019
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Oi
faroleiros, o Clube é parceiro da Editora Selo Jovem e a
fantasia Graham:
O Continente Lemúria, escrita por A. Wood,
pseudônimo do paulista Vinícius Fernandes, foi meu primeiro
contato com a editora. Gostei muito e pedi para resenhar outra obra do autor — Lázaro:
A Maldição dos Mortos.
Quando
comecei a ler Lázaro, me lembrei de Augustus Waters,
personagem de A Culpa é das Estrelas, que adora livros de
zumbis. Ele ia adorar Lázaro: A Maldição dos Mortos. Três
carretas param em plena Avenida Paulista e, de dentro delas, mortos-vivos são
liberados, espalhando o caos pela cidade de São Paulo. Luca e Pietro são amigos
do trabalho e eles fogem do escritório na tentativa de sobreviverem aos ataques
e reencontrarem suas famílias. Durante esse pesadelo, eles ajudam velhos amigos
e conhecem novas pessoas.
Dizem
que os zumbis representam a decadência da sociedade, então, lutar contra eles é
como lutar contra tudo o que há de mal na humanidade.
Afinal qual era o sentido da vida? Quantas vezes vive-se pensando nisso? Por que nascemos? Para que estamos nesse mundo? Qual o propósito disso tudo?
O
livro é dividido em duas partes. A partir da segunda parte, chamada de Regeneração,
o que era um bom livro de zumbi se tornou em uma ótima fantasia. Esse plot
twist podia ter acontecido antes. Teria gostado ainda mais do livro. Na
verdade, não sou como o Augustus Waters. Não gosto tanto da
mitologia dos zumbis.
Uma
das grandes qualidades de A.
Wood é que ele sempre aborda a diversidade sexual em seus
livros, sem que isso seja o foco da narrativa. É apenas mais uma característica
de seus personagens, como na vida real.
A
capa feita por Ademir Alves é
irada! O livro que recebi não tem orelhas, mas a editora informou que está
fazendo as duas versões: com e sem orelha. Acho legal a editora dar opções para
o leitor, mas eu vou preferir sempre a versão com orelhas. Não há muito espaço
entre as linhas, o que faz com que a leitura não flua como deveria, mas a
narrativa do autor nos deixa curioso para saber o que vai acontecer em seguida.
Quem será o próximo a morrer?
Lázaro: A Maldição dos
Mortos é bom! Tem um ritmo
frenético, com muita ação, sangue, tripas e mortes, mas a mitologia de vampiros
e lobisomens de Graham me agradou mais.
Com amor, André.
Informações Técnicas do livro
Lázaro: A Maldição dos Mortos
A. Wood
Ano: 2017
Páginas: 212
Editora: Selo Jovem
Sinopse:
Avenida Paulista - 18h00min
Três carretas.
De dentro delas, mortos-vivos
são liberados, espalhando o caos pela cidade de São Paulo. Do dia para a noite,
a sociedade tem suas estruturas abaladas e entra em colapso. Ao mesmo tempo,
Luca, seu tio e amigos tentam a todo custo escapar do pesadelo. Mas sair da
cidade não é o fim, e sim apenas o começo da era dos mortos-vivos. De onde eles
vêm? Será que a maior cidade da América Latina resistirá?
Do autor de “Graham - O
Continente Lemúria”, “Lázaro - A Maldição dos Mortos” tem um ritmo frenético
que prende o leitor da primeira à última página.
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_____Sobre o Autor_____
Vinícius Fernandes (A. Wodd)
Nasceu em São Paulo no dia 25 de fevereiro de 1992. Conheceu o mundo literário com 7 anos, depois de aprender a ler. Então, aos 12, criou sua primeira história, que se estendeu por uma trilogia não publicada. Também escreve contos que publica em seu blog pessoal (brenooficial.wordpress.com). Escrever desde os 12 anos de idade permitiu-lhe aprimorar suas habilidades até chegar a seu primeiro romance sólido, Graham – O Continente Lemúria, que assina sob o pseudônimo de A. Wood.
Formado pela Universidade São Judas Tadeu em Tradução e Interpretação, o autor atualmente mora em São Paulo, onde atua como professor de inglês, tradutor e intérprete.