01 agosto, 2019

Resenha :: Dois Corações (Recomeço #2)

agosto 01, 2019 0 Comentários

Amigos Faroleiros, conheci a J. Marquesi ao ler Duas Vidas (resenha aqui), o primeiro livro da trilogia Recomeço. Entre Duas Vidas e Dois Corações, li vários outros livros, inclusive Theo: Os Karamanlis #1 (resenha aqui) da própria autora. Só agora voltei para a trilogia, mas isso não tem problema porque a trilogia é temática. Cada livro conta uma história independente sobre ter uma segunda chance.

Cadu perdeu a mulher que amava em um acidente de carro e se afundou nas drogas e no álcool. Por isso, foi afastado de sua filha que mora com os avós. Os sogros não deixam ele se aproximar muito de Amanda. Ele só pode visita-la nos dias estipulados pela justiça e sob supervisão. Decidido a reaver a guarda da filha, ele vai lutar contra o vício e contará com a ajuda de amigos, familiares e do AA.


Regeneração não acontece de uma hora para outra, mas sim gradativamente, um dia de cada vez. É doído, é necessário se quebrar inteiro para ser reconstruído, mas, durante esse processo, eu tenho aprendido a valorizar cada história que ouço aqui, nas reuniões, e vibrar a cada mínima conquista.

Lara lutou contra uma grave doença cardíaca quando criança. Crescida e melhor de saúde, ela se muda para São Paulo para estudar música na ECA e acabou tornando-se babá de Amanda para ajudar nas despesas. Ela não sabia que o pai de Amanda é o famoso vocalista da banda Off-Road, Cadu Fontanelles.


Lara está disposta a ajudar pai e filha a ficarem juntos, mas ela vai acabar se apaixonando por Cadu, mesmo que ele nunca tenha deixado de amar a falecida mãe de Amanda.

O amor surge não só quando é correspondido ou mesmo chamado e desejado. Ele apenas surge, e nós temos que lidar com as consequências.

Adoro personagens quebrados, com marcas e traumas do passado, e a autora Ju Marquesi escreve muito bem esses personagens. Ela consegue escrever histórias apaixonantes e envolventes sem pesar muito no drama. Cadu sofreu muito com a morte de Mônica e, depois, com a separação de Amanda. Lara teve uma infância complicada por causa da sua doença que também deixou cicatrizes, além das físicas. Amanda é uma garota muito fofa que sente a falta da mãe e a ausência do pai. Não tem como não torcer para que eles fiquem todos juntos.

A felicidade não está no fim do caminho. Ela não é um pote de ouro ao fim do arco-íris, mas sim o deslumbramento das cores na caminhada.

Os personagens secundários também são muito bem construídos. Deixando a gente com vontade de saber mais sobre alguns deles. Adoraria ler sobre Milena, irmã de Cadu, e Luti, amigo e músico da Off-Road.

Outro ponto que chamou a minha atenção foi que antes da Lara ser babá da Amanda, ela trabalhava em um pub na Vila Madalena. Como já tinha lido Theo: Os Karamanlis #1, sabia que se tratava do Hill Wings Pub, da Duda, e fiquei... OMG! OMG! Adorei rever Duda Hill que terá seu romance contado no primeiro livro da série Os Karamanlis. Adoro quando as histórias se interligam dessa forma.

Sonhos são como os deuses. Se você para de acreditar neles, deixam de existir.

Não sei porque demorei tanto para voltar à trilogia RecomeçoDois Corações é uma linda história de amor e de superação. Algumas partes do final deixaram meus olhos marejados. Com certeza lerei Dois Destinos, o terceiro e último livro da série.


Com Amor, André


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Dois Corações
Recomeço #2
Ano: 2018
Páginas: 688
Editora: Independente
Sinopse:
Cadu Fontenelles tem fama, dinheiro e mulheres, mas trocaria isso tudo por apenas uma coisa: a oportunidade de criar sua filha.
Depois de perder a mulher que amava, ele se vê totalmente perdido, afundando em drogas e álcool, sendo impedido de ficar com Amanda, que está sendo criada por seus ex-sogros. Decidido a mudar de vida para ter a menina, ele enfrentará uma enorme batalha contra o vício. Contudo, irá descobrir que o destino ainda guarda muitas surpresas para o seu coração.
Lara Martins mudou-se para São Paulo para estudar e acabou se tornando babá de Amanda Kaufmann, uma menina solitária e infeliz que perdeu a mãe ainda bebê e cujo pai é limitado a vê-la sob supervisão. Lara entende o que é uma infância triste, pois nasceu com um problema cardíaco que a restringiu de ser como as outras meninas e cresceu sob a superproteção de seus pais. Disposta a tudo para fazer sua pupila feliz, ela bola um plano para aproximar pai e filha e, no percurso, acaba se apaixonando por Cadu.
Ele, um homem quebrado, cheio de marcas do passado, que insiste em viver um eterno luto sentimental. Ela, querendo viver intensamente, aberta a sentir o amor pela primeira vez. A paixão entre os dois é intensa, mas Lara sabe que Cadu não pode amá-la, uma vez que continua ligado à falecida mãe de Amanda.
Há chance de dois corações tão sofridos serem finalmente felizes?

ATENÇÃO:
1) Esse livro não tem continuação, pode ser lido como volume único.
2) A Série Recomeço é temática e seus livros são independentes.
3) Caso queira conhecer, o livro 1 da série chama-se Duas Vidas.
 _____Sobre a Autora_____

Ju Marquesi


J. Marquesi é uma faz-tudo de 34 anos que começou a escrever na adolescência, em cadernos pautados. Acha-se uma metamorfose ambulante, pois já quis ser cantora, atriz, artesã, locutora de rádio, musicista, escritora e chef de cozinha. Atualmente é advogada, mãe e esposa, mas nunca deixou para trás seu sonho de um dia poder mostrar suas histórias a alguém.


30 julho, 2019

Resenha :: O Rei Fugitivo (Trilogia do Reino # 2)

julho 30, 2019

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha do primeiro livro da trilogia!


Diferente do primeiro livro, O Falso Príncipe, que é um pouco mais lento, o livro O Rei Fugitivo não para em momento nenhum. Se estava achando que como "Sage" o protagonista tinha problemas, como "Jaron" a vida dele está de mal a pior, com poucos amigos e os inimigos multiplicados e com o reino em perigo, ele é obrigado a tomar uma decisão ainda mais perigosa para ele. 

Não seria muito difícil desatar os nós nos meus pulsos, mas, naquele instante, a fuga não estava nos meus planos. Esperava apenas que me dessem a chance de falar antes de me matarem. Contudo, pensando melhor, normalmente só depois que eu começava a falar que a maioria das pessoas ficava com vontade de acabar com a minha vida.

Eu não esperava muito da sequência, apesar da empolgação que o primeiro livro me passou. Ele teve um final muito bom, mas um pouco fechado, sem passar nenhuma noção do que aconteceria em sua sequência. Então não posso deixar de dizer que foi uma surpresa ótima, muito mais ação e aventura e com um Jaron muito mais esperto e afiado. Achei que ele evoluiu de forma extraordinária, apesar de alguns erros cometidos, o que me irritou em alguns momentos.

— Acho que posso odiá-lo antes disso tudo terminar.
— Mas ainda não odeia, e devo ter batido algum tipo de recorde com isso.

Eu gostei muito dos novos personagens e achei que os antigos ganharam muito mais personalidade nesse livro, além do incremento dos piratas e seus códigos, a trilogia cresceu muito nesse segundo livro. E apesar de Jaron xingar os demônios a toda, por sua má sorte, tem que se admitir que a sobrevivência dele foi a base da sorte, além da inteligência e de bons amigos, nem sempre a língua ajudava, mas com certeza é o que mais me agrada nesse personagem.

— Mas isso me negaria o prazer de terminar a maior missão inacabada que os piratas já tiveram em sua história — disse Devlin. — Alguns de nós nunca superaram a decepção de não ter conseguido matar você, Jaron.
— Há várias pessoas que compartilham os mesmos sentimentos em relação a mim — respondi. — Francamente, não acho justo que me mate quando há outros que queriam fazê-lo primeiro.

Com um final muito bom, que te faz querer ler rapidamente o último livro da saga, Jennifer A. Nielsen está entre as melhores autoras de sagas juvenis, na minha opinião, e é exatamente por esse final que dessa vez vou me jogar na leitura do livro O Trono das Sombras com bastante expectativa, espero que ela seja atendida. Leiam! Até mais.

Qual é o ponto de ganhar a paz, se nos custa a nossa liberdade?


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

O Rei Fugitivo
Trilogia do Reino #2
Ano: 2013
Páginas: 280
Editora: Verus
Sinopse:
Algumas semanas após Jaron assumir o trono de Carthya, uma tentativa de assassinato o leva a uma situação mortal. Rumores de uma guerra iminente atravessam as muralhas do castelo, e Jaron sente a pressão aumentar. Logo fica claro que abandonar o reino pode ser sua única esperança de salvá-lo.
Conforme suas aventuras o levam a territórios desconhecidos e perigosos, Jaron precisa aprender a distinguir os amigos dos inimigos e decidir em quem ele pode confiar — se é que pode confiar em alguém. Mas, quanto mais Jaron é forçado a fugir de sua verdadeira identidade, mais ele se pergunta se está indo longe demais. Será que algum dia ele poderá voltar para casa? Ou terá que sacrificar a própria vida para salvar o reino?

26 julho, 2019

Resenha :: Paixão em um Verão

julho 26, 2019 0 Comentários

Olá, Faroleiros!

Este mês participei de uma leitura coletiva e quero compartilhar com vocês a resenha desta obra deliciosa.

A vida é feita de coincidências. Às vezes elas podem ser tão maravilhosas a ponto de mudar as nossas vidas para sempre. Paixão em um Verão, da Tatiana Mareto, nos traz uma história envolvente de quatro amigas e como a vida delas muda completamente depois das férias de verão.


Não dava para adivinhar o que aconteceria naquele verão. Eu não fazia a menor ideia do que encontraria quando chegasse ao México, nem do que se seguiria durante minha estada do outro lado do planeta. 

Elis, Ana, Thais e Paula se hospedam no JW Marriott em Cancun, México, a fim de passar as férias e recarregar as baterias. Elas estão super empolgadas com as infinitas possibilidades de passeios, festas e azaração que podem ocorrer por lá. Afinal, onde há a mistura de músicas dançantes, bebidas exóticas e homens bonitos, muita coisa pode acontecer.

Assim, sem qualquer tipo de aviso prévio, como se eu não pudesse ter uma convulsão com a sua simples presença, Samuel Whitlock, em carne e osso, materializa-se em nossa frente. Não consigo ver se Paula ainda está viva, espero que sim. Meu coração dispara e posso apostar que minha pressão subiu. Ele não está vestindo quase nada, apenas uma sunga listrada de azul e branco. Peito nu, pés descalços, cabelos molhados - essa é uma visão do que o Paraíso seria se ele existisse.

Só que as quatro amigas não estavam preparadas para encontrar hospedados no mesmo hotel que elas os integrantes da sua banda preferida no mundo todo: O Blue Age. Fãs de carteirinha, que inclusive participavam de um Fórum Internacional da banda na internet, as garotas quase tiveram um ataque de euforia ao vê-los ali, ao vivo. Quase, porque as meninas conheciam mais do que ninguém aqueles caras ali. Sabiam que tudo que eles não curtiam nos momentos fora do palco eram as fãs em seu estado histérico. Por isso elas tinham um plano: iriam se aproximar, se enturmar e aproveitar a companhia dos homens dos seus sonhos.

Paula dá uma risada, mas percebo que Ana está preocupada. Ela ainda não tomou coragem de procurar Samuel e revelar a ele a verdade, ou seja, confessar que é fã e que não contou aquilo no primeiro encontro porque não achou que o rótulo fosse mais importante do que a percepção a seu respeito. Ela tem razão, o problema é adiar demais aquela conversa.

Charlie, Sam, Paul e Daniel só queriam descansar naquele verão. A banda vinha tentando reconectar-se com a inspiração, por isso escolheram um lugar paradisíaco para tal. Eles tentavam a todo custo fugir de fãs perseguidoras. Então, quando conheceram as quatro garotas hospedadas no mesmo hotel que eles e que não os reconheceram, decidiram curtir o lugar junto com elas.

Índice de chances de umas férias de verão totalmente inesquecíveis? Altamente prováveis!

Nossa interação já ultrapassou a maioria das barreiras que as fãs têm com os ídolos.
Quis que meus olhos tivessem visto todos os rapazes. Quis, sinceramente, poder apreciar suas figuras distintas, enquanto tinha a oportunidade de conhecê-los além da música, além da fandom. Mas falho miseravelmente porque, enquanto eles caminham em nossa direção, tudo que preenche minha visão é Paul Allen sorrindo, com uma expressão tímida que não combina com ele, vestindo regata amarela e bermuda florida. Tudo está florido demais em Cancún, já estou ficando farta de flores. Mas não dá para ficar farta de Paul.


Uma das coisas que eu mais gosto nessa história é a forma despretensiosa e divertida como a Tatiana Mareto a inicia. Quem nunca na vida não teve um ídolo famoso e sonhou em conhecê-los pessoalmente? Se nunca teve, provavelmente conhece alguém que já fez ou pensou em fazer uma loucura pelo ser venerado.

Paul sorri mais uma vez e eu me derreto com esses lábios perfeitos. Nosso combinado, no entanto, não me permite agir como aquela que usualmente ouve todas as músicas do Blue Age duas vezes por dia, pelo menos. Eu tenho que ser eu mesma e mostrar para ele que sou capaz de vê-lo além do ídolo, além da pessoa que idealizo na minha cabeça — porque eu duvido que ele seja parecido com meus delírios. Não. Ele é muito melhor.

Começamos Paixão em um Verão conhecendo o lado tiete das garotas, principalmente da Elisângela, que é quem narra a maior parte da história. Uma mulher como qualquer uma de nós, com anseios, desejos e defeitos que conseguem conquistar o coração de Paul. Porque a vida é isso, ela não é só beleza e encanto. Há também poesia na imperfeição, e o guitarrista do Blue Age consegue vislumbrá-la, por isso se apaixona pelo conjunto a obra que é a Elis.

É mais um desses beijos perfeitos que só ele sabe dar, quentes e molhados, carregados de sentimento e paixão. Parece até que estou no cenário de uma música qualquer do Blue Age e que Paul é capaz de transferir a emoção de suas canções para os lábios. Talvez ele seja. Os dedos, acostumados à guitarra, amoldam-se com perfeição às minhas formas.

Ela, por sua vez, reluta em acreditar nos sentimentos de Paul que, por ser famoso, pode ter quem quiser. Isso demonstra, claramente, o quanto a Elis é insegura consigo mesma. Mesmo ele dando todas as indicações da sua intenção, demora até ela perceber e se permitir uma chance. Também não é para menos. Estamos falando de Paul Allen, o integrante da banda que ela é apaixonada desde que os conheceu. Lá no fundo do coração a garota já nutria sentimentos intensos por ele. Quando Elis se permite viver dias e noites intensas com Paul, Cancun se transforma no lugar dos sonhos e a paixão entre eles só aumenta.

— Preciso fazer uma pergunta. Você sabe que eu compus várias músicas durante as férias… eu queria saber se você permite que eu as use no programa.
— Ahm? Eu permitir? Por que eu deveria permitir ou não permitir alguma coisa?
— Porque eu compus as músicas para você. Sobre você. Sobre nós.

Ao mesmo tempo, as amigas interagem com os outros ídolos e aproveitam juntos o que a viagem tem a oferecer. É uma delícia tentar adivinhar quais casais darão certo ou não naquele grupo inusitado.

“Elis, tá viva?” 
“Não sei, provavelmente não estou. O que foi isso?”
“Paul Allen sendo Paul Allen. Ele está apaixonadinho, hem? Você o fisgou de jeito, me conta o que fez.”
“Ah, fala a mulher que seduziu Samuel Whitlock.”

Difícil foi imaginar as férias de verão acabando, cada um voltando para sua vida. Aqueles momentos deixariam marcas intensas em todos. Principalmente no nosso casal protagonista. Por isso, o que acontece depois é uma sucessão de mergulhos à desconhecida profundeza do amor de Paul e Elis. Ninguém seria capaz de prever a sequência de fatos que culminariam em um final realmente emocionante.

Afinal, desde a primeira página da obra tudo se resume a sentimentos, a chave que gira as engrenagens do nosso corpo e nos permite viver. Não seria diferente no livro, senão não teria tanto verossimilhança e a leitura não nos prenderia de tal maneira.

— Quer me convencer que ela te drogou, Paul?
— Eu não sei.
Ele baixa a cabeça. Alguém traz café, não sei quem. Estou com dor de cabeça e morrendo de fome, mas não peço nada porque posso segurar nenhum objeto pontiagudo.
— Você fez sexo com ela. Lembra disso?
— Não.
— Não fez sexo ou não lembra?
— Não lembro.

Mergulhei de cabeça na obra e me permiti viajar pela intensidade dos acontecimentos. Ri, chorei, esbravejei, torci e comemorei cada virada na história dos personagens. Paixão em um Verão é daqueles livros que podemos esperar de tudo. A Tatiana, como uma excelente escritora que é, não nos poupa de nenhum fato. Ela, literalmente, escancara a situação de forma que só nos resta, como leitores, aceitar e rezar para que tudo se resolva nas próximas páginas. E é assim, de forma intensa e vibrante, que devoramos os capítulos.

A pergunta me atingiu no meio da face, porque ela é óbvia e, ao mesmo tempo, eu não imaginei perguntá-la. O que estou fazendo em Los Angeles? Por que saí correndo da cama de Mark para pegar um voo às pressas? A resposta é ainda mais óbvia, porque eu amo Paul Allen. E porque a dor dele é minha dor, porque não suporto a agonia dele. Porque ele me ligou e disse que precisa de mim, mesmo que ele não tenha dito isso hoje.

Não preciso dizer o quanto amei a Paixão em um Verão, amei o Paul e a Elis e o Blue Age. Mas eu realmente fiquei curiosa para conhecer mais dos outros personagens. Sabemos que rola sentimentos entre alguns deles, mas suas histórias pessoais são contadas de forma superficial e ficamos curiosas por mais. Fica o apelo à escritora que sacie nossos anseios.

Paul me abraça e afundo o nariz em seu peito nu. Esse talvez seja o meu lugar favorito no mundo — em seus braços, respirando o seu cheiro, em contato com sua pele.

Fica também a dica de leitura para quem quer suspirar e relembrar da  sua época de tiete. Paixão em  Verão é a oportunidade de resgatar o sonho da possibilidade de um romance com seu ídolo querido. Ele é real, é muito real. Pelo menos foi para a nossa querida Elis.

We’ll be walking through leaves
When summer’s gone
We’ll carry on


Nota :: 



Informações Técnicas do livro

Paixão em um Verão
Tatiana Mareto
Ano: 2018
Páginas: 405
Editora: Independente
Sinopse:
Paixão em um Verão narra a aventura de Elisângela, uma jovem mulher descontente com sua vida que deposita a esperança em mudanças internas quando vai passar as férias em um paraíso tropical com as melhores amigas. 
Tudo muda de perspectiva quando ela descobre que estão hospedadas no mesmo hotel do Blue Age, sua banda favorita, de quem é fã incondicional. Com a oportunidade de conhecer os ídolos e interagir com ele, o tédio desaparece e suas aspirações ficam em segundo plano. 
Contudo, o que Elisângela acredita ser apenas um momento de interação entre fã e ídolo começa de forma inusitada e a coloca frente a frente com Paul Allen, o guitarrista, objeto de seus devaneios menos secretos. 
Paul é o homem de sua vida, ela sabe disso, e está com a chance de fazer parte dela, definitivamente. Porém existem muitos desafios e percalços para que uma mulher comum e desinteressante como ela possa conquistar definitivamente o amor.


 _____Sobre a Autora_____

Tatiana Mareto


Tatiana Mareto é sagitariana, gosta de se comunicar, adora transformar sentimentos em palavras. Mora em Cachoeiro de Itapemirim, é professora e advogada e começou a escrever aos doze anos, sendo autora de diversos textos não acabados, muitas poesias não publicadas e alguns originais empoeirados. Inspira-se com música e tem uma trilha sonora para todos os capítulos - das suas histórias e da sua vida. Se apaixona com facilidade pelos próprios personagens e coleciona crushes literários. 

24 julho, 2019

Resenha :: Neve na Primavera

julho 24, 2019 0 Comentários

Para os amantes os livros de mistérios e de suspense, temos uma ótima obra de Sarah Jio, que já era conhecida por Violetas de Março. Podemos marcar alguns pontos do enredo, sem comprometer sua leitura posterior.

A parte de Claire é no presente. Uma nevasca acontece na região, sendo que a última delas teria acontecido exatamente no mesmo dia, porém quase oitenta anos atrás. Essa coincidência faz um editor de um jornal pedir à nossa protagonista, a jornalista Claire Aldrige, para escrever algo sobre a nevasca.

Todos nós nos comportamos de forma distinta diante do trauma e da agonia, costuma dizer minha terapeuta, Margaret. Algumas pessoas agem impulsivamente, outras se reprimem – contendo a dor e guardando-a bem no fundo, deixando-a se formar e inflamar, e era assim que eu agia desde o terror que eu vivera no último mês de maio.

A princípio desinteressada, ela descobriu um caso curioso e sem solução, ocorrido na última nevasca: o desaparecimento do menino Daniel Ray. Começa então uma investigação com um ótimo clima de suspense. Somado a isso temos também as relações pessoais da protagonista que podem ajudar ou atrapalhar em sua pesquisa.

A parte de Vera, situada em 1933, é contada a partir da perda de seu filho Daniel, durante uma nevasca rara na região, e os esforços para encontra-lo. Essa parte é como um flashback da história da Claire, uma vez que o filho de Vera é o menino cujo sumiço é investigado por Claire, e nos leva para personagens e situações vividas no passado que nos ajudam a compreender os personagens e acontecimentos do presente.

A autora intercala cada capítulo, ora com a parte da Vera e ora com a da Claire, de forma que os personagens envolvidos na parte da primeira aparecem de alguma forma na parte da segunda. Apesar de falarmos aqui de cada uma de forma separada, o livro entrelaça de modo genial as relações das duas histórias. É fácil se envolver com as duas protagonistas e a cada vez mais nos vemos intrigados em descobrir o desfecho de ambas as histórias.

Outro ponto forte do livro é que ele não deixa mistérios sem soluções. Irá emocionar quem ler. Vale (muito) a leitura!!


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Neve na Primavera
Ano: 2015
Páginas: 336
Editora: Novo Conceito
Sinopse:
Seattle, 1933. Vera Ray dá um beijo em seu filho, de três anos de idade, e, mesmo contrariada, sai para trabalhar. Ela odeia o turno da noite, mas o emprego de camareira no hotel é a única fonte de sustento para sua pequena família. Na manhã seguinte, o dia 2 de maio – em plena primavera, portanto –, uma tempestade de neve desaba sobre a cidade. Vera se apressa para chegar em casa antes de Daniel acordar, mas encontra a cama do menino vazia. Seu amado ursinho de pelúcia está jogado na rua, esquecido sobre a neve. Na Seattle do nosso tempo, a repórter Claire Aldridge é despertada por uma tempestade de neve fora de época. Ainda se recuperando do terrível acidente que enfrentou há um ano, Claire tornou-se apenas uma sombra do que era. Seu casamento está desmoronando, a culpa a consome e a dor da perda parece não ter fim. O trabalho no jornal tem sido sua única fonte de motivação. O dia é 2 de maio e ela é designada para escrever sobre a nevasca deste ano e também sobre aquela que aconteceu há mais de setenta anos, Claire se interessa pelo caso do sumiço do pequeno Daniel, que permanece sem solução, e promete a si mesma chegar à verdade. Um recorte de jornal, muitas coincidências e um instinto inexplicável levam Claire a assumir a missão de desvendar o mistério e devolver àquela família a paz que foi roubada há tantos anos.


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