10 março, 2024

# @Milly # Aventura

Resenha :: Arqui-inimigos (Renegados #2)



Divertido! É um universo divertido, apesar de que não foram todos os momentos que eu tive sentimentos de diversão, até porque, meus caros leitores, leitura pode ser nosso hobby, mas não quer dizer que a gente não sofra lendo. (risos)


Não tem EU em herói.


Voltei para ler esse segundo livro depois de uma eternidade da leitura do primeiro, que em primeiro lugar eu tinha lido por conta de uma Leitura Coletiva, mas como o final do primeiro me deixou com o pé atrás e sem expectativa para a continuação, acabei demorando para finalmente pegar ele para ler, mas foi na hora certa, me animou como fazia tempo que não me animava com uma trilogia, saga ou série, e apesar de o final aqui me deixar apreensiva com o próximo, não tem como eu não ler logo pra matar minha curiosidade. Mas vamos ao que encontro nessa continuação.


Ace nunca pouparia uma vida se fazer isso fosse botar mais dez ou cem em risco.


Depois da luta no parque de diversão e a descoberta por nós leitores de que Ace Anarquia está vivo (esse foi o ponto difícil de comprar da forma que se revelou), Nova (Insônia) continua como infiltrada com os Renegados, ela vai ganhando a confiança de (quase) todos ao seu redor ou pelo menos não levantando suspeita de sua verdadeira identidade. A equipe de Adrian (Rabisco) funciona muito bem nessa continuação, temos vislumbres melhores de Oscar (Cortina de Fumaça), Ruby (Assassina Vermelha), Danna (Monarca), personagens secundários importantes, e uma amizade leve bem legal de acompanhar.


... e quando nós tivemos o poder total, o que vai nos impedir de nos tornarmos vilões?


Mas além da novidade de Ace Anarquia, nesse livro também temos a descoberta do “Agente N”, cápsulas neutralizadoras que podem arrancar o poder de um Prodígio, mas leva a discussão de quão ético pode ser seu uso, os Renegados acabam sendo transformados em opressores? Os Anarquistas estão certos de tudo? Na minha perspectiva nenhum dos dois estão completamente certos, mas a resposta está em algo que nenhum dos dois lados ainda consegue dar, esse é o grande problema, já que nossos pombinhos protagonistas estão cada um de um lado (risos nervosos).


— Acho que pensei que você merece ter bons sonhos de vez em quando — disse ele. — Mesmo não dormindo nunca.


Falando nisso: Romance! Eu gosto muito da dinâmica de Adrian e Nova, ficou melhor, inclusive, nesse segundo livro. Em Renegados parecia meio apressado, mas depois dos acontecimentos na luta no parque de diversão, pode terem dado um passo para trás na perspectiva de romance, mas adorei que a autora desenvolveu melhor a amizade, mesmo eles se gostando como algo a mais, ficou mais verdadeiro, mesmo que nem todas as motivações parecessem verdadeiras. A grande novela e ela ser uma Anarquista fingindo ser Renegada (Pesadelo/Insônia), e ele ser um Renegado e secretamente um justiceiro (Rabisco/Sentinela), tem tantos segredos entre eles e entre outros, que eu já estava surtando quando ninguém descobria nada de ninguém! (risos)


— Tudo isso — disse ela lentamente —, e o melhor codinome em que você conseguiu pensar foi Rabisco?


Os protagonistas individualmente foram bem mais complexos aqui em Arqui-inimigos. Na minha cabeça, Adrian é o Prodígio mais poderoso nesse universo, mesmo eue ele e nem os que estão em sua volta percebam a totalidade de seus poderes. Outra coisa legal que vejo ele sendo uma pessoa muito boa, mas inteligente e esperto em vários momentos, e Sentinela não pareceu mais um pastelão (rindo). O lado família aqui também se sobressaiu, a relação dele com os pais que são do grande Conselho de Renegados, o Hugh Everhart (Capitão Cromo) e Simon Westwood (Guardião Terror), e seu irmãozinho Max (Bandido) me fez querer proteger essa família, medo do que vem por aí.


Ela era Anarquista; uma vilã, se ser Anarquista era isso. Ela era o Pesadelo.


Nova tive momentos de amor e ódio, eu gosto muito da personagem e entendo todo o sofrimento que passou, mas algumas visões que ela tem me fizeram respirar fundo, só pensava “mulher sai dessa!”, não sobre ela ser do lado dos Anarquistas especificamente, mas alguns motivos que dava e alguns ódios que nutria, pareciam não ser suficientes para certas ações, apesar de que em muitos momentos ela estava coberta de razão, para vocês verem como as coisas são cinzentas.


Quem não tem medo não pode ser corajoso.


 Enfim, eu tive muitas ideias sobre alguns mistérios que rondam esse livro, tipo quem matou a Lady Indomável, ou os pais da Nova, ou quem é o verdadeiro vilão e herói, existe um? Só sei que só vou descobrir lendo a continuação Supernova, e vocês também, então já comecem a ler Renegados!




Informações Técnicas do livro

Arqui-inimigos

Trilogia Renegados #2

Marissa Meyer

Título Original: Archenemies

Tradução: Regiane Winarski

Ano: 2021

Páginas: 432

Editora: Rocco

Sinopse:

Heróis. Vilões. Vingança.

E um amor proibido

O tempo está se esgotando. Juntos, eles podem salvar o mundo. Mas são o pior pesadelo um do outro.


A vida dupla de Nova está prestes a se tornar ainda mais complicada:

Como Insônia, ela é um membro estabelecido dos Renegados, um sindicato de heróis poderosos e adorados. Ela trabalha com a unidade de patrulha de Adrian para proteger os mais vulneráveis e manter a ordem na cidade de Gatlon.

Como Pesadelo, ela é uma Anarquista – um grupo de vilões determinado a destruir os Renegados. Nova quer vingança contra os supostos heróis, que falharam quando ela mais precisou.

Mas como Nova, seus sentimentos por Adrian estão cada vez mais profundos, apesar de ele ser filho de seus inimigos declarados. Ao mesmo tempo, Adrian também tem seus próprios segredos e precisa esconder sua verdadeira identidade.

No segundo volume da trilogia Renegados, Nova, Adrian e o resto de seu grupo – Ruby, Oscar e Danna – se deparam com a criminalidade crescente na cidade de Gatlon enquanto armas secretas e missões conflituosas fazem Nova e Adrian questionarem não só sua crença na justiça mas também o que sentem um pelo outro.

A linha entre bem e mal está cada vez mais borrada, mas o que está claro para eles é que o excesso de poder pode significar o fim da cidade – e do mundo – como eles conhecem.




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