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02 junho, 2022

Resenha :: O Bosque das Coisas Perdidas

junho 02, 2022 0 Comentários


Oi, serzinho. Como vai? Algumas pessoas podem dizer que eu quis ler O Bosque das Coisas Perdidas pela capa maravilhosa que ele tem, e essas pessoas estariam parcialmente certas, porque eu realmente fui atraída pela capa de milhões, mas, além disso, a sinopse me deixou super curiosa, então eu tive que matar a curiosidade antes que ela me matasse. E tive uma experiência bem positiva.

16 maio, 2022

04 março, 2022

27 janeiro, 2022

Resenha :: Uma Proposta Irrecusável

janeiro 27, 2022 0 Comentários


Oi, serzinho! Como vai? Espero que você não me julgue, mas preciso confessar que sou uma viciada... em romances clichês. Leio quase todos que consigo e suspiro lendo quase todos também. Então eu certamente precisava ler Uma Proposta Irrecusável, e vamos combinar que com uma capa linda dessas, mesmo sem ser uma viciada em romance clichê, eu iria querer ler. Mas vamos à resenha.

05 janeiro, 2022

09 outubro, 2021

Resenha :: Um Amor Desastroso

outubro 09, 2021 0 Comentários



Oi, serzinho! Tudo bem? Hoje estou aqui para falar sobre um livro que me encheu de expectativas mesmo antes de ler a sinopse. A autora dele, Brittainy C. Cherry, me conquistou desde o primeiro contato que tive com um livro dela há alguns anos. Sr. Daniels me deixou apaixonada e, a partir de então, é como se todo livro dela viesse com um selo de qualidade só por ser escrito por ela. E com Um Amor Desastroso não poderia ser diferente, não é?! Mas vamos ao livro.

04 setembro, 2021

Tag Literária :: TAG Juliette

setembro 04, 2021 0 Comentários



Oi, serzinho! Sentiu saudades? (Finja que sim, obrigada). Hoje estou aqui para responder uma Tag Literária que criei enquanto ouvia as músicas do EP da Juliette (sim, aquela do Big Brother Brasil), lançado dia 02 de setembro. Desde quando ouvi pela primeira vez, meio que me viciei. E, depois de ouvir algumas (muitas) vezes cada música, pensei: “Talvez dê para fazer uma Tag com esse EP”. E não é que deu mesmo?

07 setembro, 2020

Resenha :: Anne de Avonlea

setembro 07, 2020 2 Comentários
*recebido em parceria com o Grupo Editorial Coerência

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de Anne de Green Gables, clicando aqui.


Oi, serzinho! Hoje dei o ar da graça para falar sobre o segundo livro da série que conta a história da ruiva mais amada e cheia de imaginação da literatura. Comecei a ler Anne de Avonlea com expectativas bem altas e sinto alegria em dizer que elas não foram frustradas, na verdade foram superadas.

Isto é algo bom neste mundo:  sempre existe a certeza de que haverá mais primaveras.


Depois do triste acontecimento do livro anterior, que tentou acabar com todas as lágrimas do meu corpo (quase conseguiu), e de a Anne ter desistido da bolsa de estudos (que havia ganhado para cursar a faculdade) para  ficar em Green Gables, a Srta. Shirley, com "dezesseis anos e meio", começa uma nova aventura sendo agora professora na escola de Avonlea. E, claro, ela começa cheia de ideais, planejando métodos de ensino diferentes dos usados na época (lembre-se que esse é um livro clássico, não contemporâneo), querendo usar o afeto como algo essencial para lidar com seus alunos. Mas no livro, como na vida, nem tudo que idealizamos na teoria, funciona 100% na prática. E com a Anne não é diferente. Ela percebe que os desafios em uma sala de aula são inúmeros e que lidar com seus alunos pode ser mais complicado do que esperava, mas nem por isso se desanima e além de ensinar as crianças e conquistá-las, ela mesma irá aprender várias lições.

Entretanto, nunca se sabe o que pode acontecer quando uma professora usa sua influência para o bem.

Paralelo a isso, Green Gables ganha novos moradores, os gêmeos de 6 anos, Dora e Davy, filhos de um primo de terceiro grau da Marilla, já falecido, que ficam órfãos após a morte da mãe. Enquanto a Dora é uma verdadeira dama, cheia de bons modos, Davy é do tipo de criança capaz de dar cabelos brancos, com todas as suas travessuras e perguntas sobre tudo que “quer saber”. Ele, com certeza, arranca inúmeras risadas durante a leitura. E a Anne é quem mais sofre com as perguntas de Davy, mas nem por isso acaba o amando menos. Na verdade, acho que é impossível não amar o Davy, mesmo com tudo o que ele apronta (e acredite, é muita coisa).


— Toda manhã é um novo começo. Em toda manhã, o mundo se renova.

Mesmo com várias responsabilidades, já mostrando certo amadurecimento, a Anne continua cativando as pessoas ao redor (e nós também) com a sua maneira única de enxergar o mundo e tudo a sua volta, e ao lado do meu amado Gilbert, da sua amiga do peito Diana, e de outros amigos, ela conhecerá novos lugares, encontrará novos espíritos irmãos e, claro, se envolverá em várias confusões, sem deixar de lado o caminho para o reino da imaginação, que faz parte dela tanto quanto os cabelos ruivos.

As coisas ruins nem sempre não são tão ruins como imaginamos. A maioria acaba sendo melhor do que se pensa.


Ai, serzinho, preciso dizer o quanto amei esse livro? Porque eu amei e muito. A narrativa em terceira pessoa continua imensamente fluida e viciante. A descrição, como no livro anterior, continua nos fazendo mergulhar para dentro do livro, imaginando cenários super “interessantes” (só eu que estou louca para conhecer a Ilha do Príncipe Eduardo, pessoalmente, um dia?). Fui completamente conquistada pelos diálogos desse livro, assim como fui conquistada em Anne de Green Gables, praticamente marquei o livro inteiro, porque eu simplesmente não consigo não amar tudo desse livro e querer levar para a minha vida praticamente tudo que li.

— Já reparou que — disse Anne, refletindo —, quando as pessoas afirmam se sentir na obrigação de dizer algo, precisamos nos preparar para algo desconfortável? Por que não sentem que também é obrigação delas dizer coisas prazerosas?

Amei “reencontrar” alguns personagens do livro anterior, senti falta de outros (vou ali chorar no canto), e fiquei encantada ao “conhecer” alguns dos novos, como os gêmeos, Dora e Davy, o Paul Irving e o Sr. Harrison. 


Devo pegar todas as minhas ambições e tirar o pó delas.

É incrível acompanhar o amadurecimento da nossa protagonista, e o mais interessante é notar que, mesmo “ficando adulta”, a Anne continua sendo a Anne, a sua essência, o seu jeito “Anne” de ser continua presente, conquistando o nosso coração, como conquistou quando estava com 11 anos. O que mostra que não precisamos “mudar” tudo em nós conforme “crescemos”. Amadurecer é uma coisa, deixar quem somos para trás é outra completamente diferente.

— Eu gostaria de adicionar beleza à vida — disse Anne, sonhadora. — Não quero, exatamente, fazer as pessoas saberem mais, apesar de entender que é a mais nobre das ambições, mas eu amaria fazê-los ter momentos mais prazerosos por causa de mim. Ter um pouco de alegria ou pensamentos felizes, algo que não existiria se eu não tivesse nascido.
— Acho que você faz isso todos os dias.


É esplêndida a forma como esse livro nos enche de lições para a vida e o quanto ele me fez me sentir “bem”, até quando eu não estava tendo bons dias. Gostei muito de o livro mostrar que todos nós estamos propensos a errar, mas que também todos nós estamos propensos a aprender com nossos erros, e que nem tudo e todos são perfeitos o tempo inteiro. Tem dias que vão ser felizes por causa da sua tranquilidade, tem dias que serão difíceis por pequenas coisas, ou pequenos erros que vão acabar com a nossa paciência. Tem dias que serão "dourados", cheios de aventuras e novas descobertas, tem dias em que virão verdadeiras tempestades na nossa vida, mas que manterão o que for essencial e que sempre deixará um motivo para reconstruirmos tudo e melhorarmos a nós mesmos. O que importa é sempre valorizar todos os dias, sempre levando conosco o que eles nos trazem de bom, as lições que cada um deles deixa, sejam eles dias bons ou ruins. Porque hoje podemos cometer equívocos, quebrar algo valioso, mas amanhã podemos descobrir lugares esplêndidos, cheios de flores, cores e vida, tanto em lugares "externos", quanto lugares "internos", dentro de nós.

— No fim das contas — Anne dissera certa vez para Marilla —, acredito que os melhores dias não são aqueles em que coisas muito esplêndidas, maravilhosas ou excitantes acontecem, mas aqueles que trazem os prazeres simples, um seguido do outro, como pérolas caindo de um fio.

Essa edição do Grupo Editorial Coerência está maravilhosa, a começar pela capa, que, com certeza é uma das mais lindas da minha estante. A diagramação está primorosa, com cartas “voando” em todo início de capítulo, bom espaçamento, com páginas bem “limpas”, visualmente falando. As folhas são amarelas, com fonte em tamanho bem confortável para a leitura, até para alguém meio ceguinha como eu (sério, consegui ler alguns trechos até sem óculos).


— (...) É melhor se preparar para o pior.
— Mas não acha que deveríamos nos preparar para o melhor também? — questionou Anne. — É tão provável acontecer o melhor quanto o pior.

Terminei Anne de Avonlea sem nem notar, simplesmente cheguei à última página e pensei em algo como: "Ué, mas já acabou?". Estou meio órfã de Anne desde então. Preciso de Anne da Ilha logo para o bem dos meus nervos (unhas eu já não tenho mais mesmo), já que estou ansiosíssima (no bom sentido) para saber o que se passa na próxima história, principalmente porque o meu lado romântico já está todo iludido pensando no que pode acontecer. Como diria a Anne, o final desse livro me deu tanto alcance para a imaginação, tantas possibilidades! Só estou esperando os meus futuros surtos.

— Bem, todos nós cometemos erros, querida, então deixe isso para trás. Devemos lamentar nossos erros e aprender com eles, mas nunca os levar adiante, carregá-los para o futuro conosco.


Anne de Avonlea é uma continuação cativante, inspiradora, que me conquistou completamente e que me fez amar ainda mais a escrita da Lucy Maud Montgomery e a história que ela criou da ruiva cheia de imaginação, que com certeza é uma das minhas personagens favoritas entre todos os personagens de todos os livros que já li, que protagoniza, sem dúvida, os livros mais bem escritos do mundo, para mim, e que quero reler sempre, até quando estiver uma velhinha gagá. Então, serzinho, não deixe de ler essa linda história (depois de ler Anne de Green Gables, obviamente, porque não quero que você perca nada da história da Anne), por favor, para que você possa ter o seu coração conquistado, como o meu, com certeza, foi.

— (...) Afinal, fazemos nossas próprias vidas onde quer que estejamos (...). A vida pode ser ampla ou estreita, de acordo com o que colocamos nela, não com o que tiramos. A vida é rica e plena aqui… em toda parte… se pudermos aprender como abrir todo o nosso coração à sua riqueza e plenitude.


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

Anne de Avonlea
Anne #2
L. M. Montgomery
Ano: 2020
Páginas: 289
Editora: Coerência
Sinopse:
Anne Shirley agora tem “dezesseis anos e meio”. Após desistir de cursar a faculdade para ficar em Green Gables, está prestes a iniciar suas atividades como a professora da escola de Avonlea. Guiada por seus ideais românticos, planeja atuar com métodos de ensino inovadores, mas, com o tempo, acaba percebendo que muitas vezes a teoria é bem diferente da prática. Nada, porém, é capaz de desanimar Anne, que, com o apoio de Gilbert Blythe e de outros jovens de Avonlea, conquista a confiança da comunidade e efetua diversas melhorias no distrito – e também em seus habitantes. Embora cheia de responsabilidades, a jovem continua conquistando todos ao seu redor com seu espírito livre e cativante. Ao lado de sua fiel amiga, Diana Barry, encontra novos espíritos irmãos conforme vai se aproximando cada vez mais da vida adulta, sem deixar para trás suas manias imaginativas e sua facilidade para se envolver em confusões.
Em seu segundo romance, L. M. Montgomery continua conquistando seu público com palavras encantadoras e um enredo bem-humorado. Como não poderia ser diferente em uma história protagonizada por Anne Shirley, a autora segue conduzindo leitores de todas as idades a refletir acerca dos valores que regem nossa sociedade.


Para comprar:

 Livro Físico
 E-book


Dinâmica, inovadora, eclética e arrojada, a Editora Coerência já chega ao mercado revelando seu diferencial: a divulgação dos autores nacionais, que têm tanta dificuldade em se fazerem notar.
Criada não apenas para viabilizar a publicação de autores (ainda) não renomados, a Coerência conta com toda uma equipe de revisores, diagramadores, ilustradores, capistas e assessores, que preparam a obra para que esta chegue com qualidade à casa de milhares de leitores em todo o Brasil.
Foi pensando em fazer com que sonhos tivessem vida que a editora-chefe, Lilian Vaccaro, formulou a Coerência, para que se tornasse não mais do mesmo, e sim um lugar onde o autor pode, acima de tudo, se realizar e ganhar experiência no mercado editorial.


Conheça mais sobre o Grupo Editorial Coerência
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18 julho, 2020

Resenha :: Escola dos Mortos

julho 18, 2020 5 Comentários

E, dentro dos caixões, os mortos nunca dormem.

Eu estava com certo receio de ler Escola dos Mortos, porque por mais que a maioria das opiniões que li sobre ele serem positivas, depois de algumas leituras que me decepcionaram, fiquei com um pé atrás em ler fantasias (tanto nacionais quanto estrangeiras) que têm romance. Bom, eu sou chata (não nego), e algumas que li tinham uma ideia inicial ótima, porém a execução nem tanto, outras tinham “universos” incríveis, só que com personagens que eu queria matar... Mas eu resolvi arriscar e li. E acabei descobrindo que era eu que estava com dedo podre para escolher fantasia. E, principalmente, descobri que Escola dos Mortos é igual coxinha: impossível não amar e, quando acaba, você se arrepende de ter terminado rápido e já quer comer, ou melhor ler de novo.


Nós somos mais que carne, mais que corpo. Somos almas, e almas não se separam.

Escola dos Mortos é um livro nacional da autora Karine Vidal, publicado pela Editora Coerência, que é narrado em primeira pessoa pela jovem de dezoito anos Lara Valente, que mora com a mãe, Helena, e irmã mais nova, Ana, no Rio de Janeiro, sem muito luxo. Ela foi abandonada pelo pai ainda bem nova (ele sumiu do mapa) e não teve contato com mais ninguém da família paterna.

Até que, certo dia, ela descobre que o avô paterno morreu e, como o pai está em só-Deus-sabe-onde, então ela e a irmã são herdeiras de uma fortuna. Mas, para poder usufruir desse dinheiro todo, há uma condição: a Lara tem que estudar no internato Sotrom, que fica nos arredores de Londres, por, no mínimo, um ano. E fazer o que, né? Ela vai.

O problema de reprimir feridas era que, quando o efeito da névoa passava, a dor chegava dez vezes mais potente.


Mas o internato Sotrom não é nada do que ela podia esperar. Esse internato tem todo um aspecto sombrio, com misteriosas mortes de alunos, regras que parecem ser exageradas... E fora isso todos os alunos são sem graça, enfadonhos, sem cor, sem brilho, sem graça... Resumindo, os alunos de Sotrom são como chuchus humanos. Porque se destacar nesse internato, diferente do que acontece em escolas normais, não é uma coisa "boa", ninguém quer chamar atenção para si mesmo, seja por sua beleza, inteligência, ou qualquer outra qualidade que o diferencie de um chuchu, pois quando alguém se destaca, essa pessoa, meio que, bom, bate as botas, vai para o beleléu, vai para a cidade dos pés juntos, abotoa o paletó, vira personagem de Game of Thrones, vai para sete palmos debaixo da terra, fecha os olhos pela última vez, vai comer capim pela raiz, dá o último suspiro, vai para a luz, dá adeus ao mundo... Caso você não tenha entendido ainda, vou ser mais direta: a pessoa morre (nessas horas eu fico feliz por não ter nada de interessante em mim).

Eram estranhas — e curiosamente mais dolorosas — as saudades que eu sentia do que nunca me pertencera. Vácuos de memórias que nunca existiram de fato, mas que, de tanto serem imaginadas na solidão de nossas camas, pareciam verdadeiras.


E a nossa querida Lara, toda cheia de personalidade, uma pimenta no meio de tantos chuchus, chama a atenção, tadinha. Então, você pode imaginar o que acontece, né? O coração da nossa protagonista dá a última batida e ela morre. Maaaaaas ela não vai para o além. Na verdade, ela vai parar na Escola dos Mortos, onde todos os alunos são estilosos, inteligentes, lindos, pedaços de mau caminho, ricos e, principalmente, mortos... E todos eles vão passar a eternidade em uma escola! Iuuuupiiiiiii!

Eu continuaria estudando mesmo depois de morrer?!(...) Santo Deus, será que eu iria para o inferno, afinal?
— Mas eu estou morta.
Não era possível. Matemática eterna? Cadê o bom e velho fogo?

A Escola dos Mortos (onde as aulas são à noite) é totalmente diferente de Sotrom. Nela não tem nada de apático e sem graça. Os alunos são incentivados a se divertir e a curtir a vida (ou a morte; nesse caso), porque todos já estão mortos mesmo, né? Podem se divertir como se não houvesse amanhã, ou podem tentar aprender de tudo, porque eles têm a eternidade toda para isso.


Nessa escola todos tem algo que chama a atenção, mas ninguém atrai tanta atenção como os irmãos Ivanovick — Alicia, Nikolai e Luka —, que não interagem com ninguém, além deles mesmos, que não estão nem aí para os outros, principalmente o Luka, que por onde passa arranca suspiros e olhares. Até a Lara começa a ter um certo interesse por esse ser causador de suspiros. E depois da chegada dela à Escola dos Mortos muitas coisas, que nunca aconteceram, vão acontecer e, com o passar do tempo, a nossa protagonista vai desvendar mistérios que vão abalar a sua vida, a sua morte e (por que não?) o seu coração.

A vida é falha. É uma grande ferida aberta, incessantemente ardendo. Não dá para passar por ela ilesa. O amor é o único alívio em meio ao fardo de dor que todo ser humano carrega.


Eu realmente gostei dessa obra da Karine Vidal. Esse livro parece ser dois livros em um de tanta coisa que acontece e tem de tudo um pouco: romance, suspense, fantasia, humor... E, além disso, Escola dos Mortos consegue ser previsível e surpreendente ao mesmo tempo, e por um lado acaba lembrando muito certas duas sagas famosinhas (não vou dizer quais são), tanto pelos livros quanto pelos filmes, mas sem tornar isso algo ruim, porque esse livro também tem algo só dele, que consegue tornar uma mistura que tinha tudo para dar errado em algo que dá super certo.

Amor que move, que paralisa. Que te faz sair do chão ao mesmo tempo em que te dá vontade de criar raízes.

O enredo é muito bom; a história é envolvente; a maneira que a autora conduz a trama é ótima de um jeito que é bem difícil conseguir parar de ler (quem precisa dormir, não é mesmo?), com reviravoltas acontecendo toda hora; os diálogos e os personagens não são forçados e não decepcionam... Enfim, essa é uma das melhores fantasias que li recentemente.

E, antes que eu me esqueça, não posso deixar de falar sobre a edição maravilhosa da Coerência, a começar pela capa, que está incrível, com fonte confortável para leitura, folhas amarelas e diagramação impecável. Se essa edição fosse uma aluna da Sotrom, ela, com certeza, não seria um chuchu, até porque ela é linda de morrer (piada ruim, eu sei, mas pode fingir que sou engraçada, obrigada).


Escola dos Mortos tem tudo para atrair o leitor e ser um bom livro, o que ele realmente é. Então, caro ser, dê uma chance para a Karine Vidal. Garanto que você vai se surpreender (positivamente). Mas tenha cuidado quando ler, porque a morte pode estar de olho em você. Até!

Acreditem, a vida não é feita de milhares de corações batendo. A vida é mais do que isso. A vida é o imaterial, é criar laços. Se há ligações de amor genuínas aqui, entre nós, então estamos vivos.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Escola dos Mortos
Karine Vidal
Ano: 2020
Páginas: 484
Editora: Coerência
Sinopse:
Ao ser enviada a um misterioso internato na Inglaterra, Lara Valente é assassinada.
Mas sua história não termina; pelo contrário, é aí que ela realmente começa. Após a morte, a carioca passa a viver em uma escola para mortos que coexiste em segredo com o mundo dos vivos. Lá, estudam apenas os alunos mais interessantes, lindos e populares, escolhidos a dedo pela morte.
É nesse ambiente repleto de segredos escandalosos que Lara se apaixona por Luka, um homem perigoso, imerso em ocultismo. Em meio a mistérios e um jogo de sedução obscuro e apimentado, ela descobre que, dentro daqueles caixões, os mortos nunca dormem.


Para comprar:

 Livro Físico
 E-book


Dinâmica, inovadora, eclética e arrojada, a Editora Coerência já chega ao mercado revelando seu diferencial: a divulgação dos autores nacionais, que têm tanta dificuldade em se fazerem notar.
Criada não apenas para viabilizar a publicação de autores (ainda) não renomados, a Coerência conta com toda uma equipe de revisores, diagramadores, ilustradores, capistas e assessores, que preparam a obra para que esta chegue com qualidade à casa de milhares de leitores em todo o Brasil.
Foi pensando em fazer com que sonhos tivessem vida que a editora-chefe, Lilian Vaccaro, formulou a Coerência, para que se tornasse não mais do mesmo, e sim um lugar onde o autor pode, acima de tudo, se realizar e ganhar experiência no mercado editorial.


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