Resenha :: O Castelo Azul
Olá, faroleiros!!! Já deixei claro que eu fiquei apaixonada pela escrita da Lucy Maud Montgomery, e a Pedrazul trouxe de presente para os assinantes do Clube de Leitores um livro dela que tem por título O Castelo Azul.
Olá, faroleiros!!! Já deixei claro que eu fiquei apaixonada pela escrita da Lucy Maud Montgomery, e a Pedrazul trouxe de presente para os assinantes do Clube de Leitores um livro dela que tem por título O Castelo Azul.
Oi, faroleiros, chegamos ao oitavo livro da série Anne. Neste livro a narrativa e o foco da história é da Rilla, a filha caçula da Anne e Gilbert. Como sempre na história temos abordados fatos sobre todos os personagens que já conhecemos, afinal é uma sequência. De todos os livros da série este para mim foi o mais dramático, se posso dizer assim. A história se passa durante todo o período da Primeira Guerra Mundial, ou seja, temos um livro de um período longo e nebuloso e tudo isso é transmitido na história, contendo, é claro, aqueles momentos divertidos e emocionantes.
*recebido em parceria com o Grupo Editorial Coerência
|
*recebido em parceria com o Grupo Editorial Coerência |
Isto é algo bom neste mundo: sempre existe a certeza de que haverá mais primaveras.
Entretanto, nunca se sabe o que pode acontecer quando uma professora usa sua influência para o bem.
— Toda manhã é um novo começo. Em toda manhã, o mundo se renova.
As coisas ruins nem sempre não são tão ruins como imaginamos. A maioria acaba sendo melhor do que se pensa.
— Já reparou que — disse Anne, refletindo —, quando as pessoas afirmam se sentir na obrigação de dizer algo, precisamos nos preparar para algo desconfortável? Por que não sentem que também é obrigação delas dizer coisas prazerosas?
Devo pegar todas as minhas ambições e tirar o pó delas.
— Eu gostaria de adicionar beleza à vida — disse Anne, sonhadora. — Não quero, exatamente, fazer as pessoas saberem mais, apesar de entender que é a mais nobre das ambições, mas eu amaria fazê-los ter momentos mais prazerosos por causa de mim. Ter um pouco de alegria ou pensamentos felizes, algo que não existiria se eu não tivesse nascido.
— Acho que você faz isso todos os dias.
— No fim das contas — Anne dissera certa vez para Marilla —, acredito que os melhores dias não são aqueles em que coisas muito esplêndidas, maravilhosas ou excitantes acontecem, mas aqueles que trazem os prazeres simples, um seguido do outro, como pérolas caindo de um fio.
— (...) É melhor se preparar para o pior.
— Mas não acha que deveríamos nos preparar para o melhor também? — questionou Anne. — É tão provável acontecer o melhor quanto o pior.
— Bem, todos nós cometemos erros, querida, então deixe isso para trás. Devemos lamentar nossos erros e aprender com eles, mas nunca os levar adiante, carregá-los para o futuro conosco.
— (...) Afinal, fazemos nossas próprias vidas onde quer que estejamos (...). A vida pode ser ampla ou estreita, de acordo com o que colocamos nela, não com o que tiramos. A vida é rica e plena aqui… em toda parte… se pudermos aprender como abrir todo o nosso coração à sua riqueza e plenitude.
Mas, para as aventuras noturnas não havia nenhum lugar como o pequeno vale atrás do bosque de bordos. Era um reino mágico de sonhos para eles. Uma vez, olhando das janelas do sótão de Ingleside, através da névoa e dos resultados de uma tempestade de verão, as crianças tinham visto o adorado lugar sendo atravessado por um glorioso arco-íris, e um dos extremos parecia afundar-se em um ponto onde o rincão do riacho penetrando no vale.
– Vamos chama-lo de Vale do Arco-íris – disse Walter, encantado, e o lugar ficou conhecido por este nome daí em diante.
Não existe momento, em nossa vivência, em que seja prudente pensar que a vida terminou. Quando imaginamos que a nossa história está finalizada, o destino tem a habilidade de virar a página e nos mostrar que há ainda mais um capítulo.
*recebido em parceria com o Grupo Editorial Coerência
|
Sonhos não se tornam realidade com tanta frequência, não é? Não seria interessante se eles se tornassem?
Eu sempre fico triste quando coisas prazerosas acabam. Algo ainda mais prazeroso pode vir depois, mas nunca temos certeza a tempo. E é tão recorrente não surgir nada melhor depois... Pelo menos essa tem sido a minha experiência.
Não é esplêndido que haja tantas coisas neste mundo para se gostar?
Desde que cheguei a Green Gables, cometi erros, e cada um deles me ajudou a reconhecer e a consertar alguns defeitos.
— Que dia maravilhoso! — disse Anne, inspirando fundo. — Não é bom simplesmente estar viva em um dia como este? Eu tenho pena das pessoas que ainda não nasceram por perderem isto. Elas poderão ter bons dias, claro, mas nunca poderão ter este aqui.
Há tantas Annes diferentes em mim. Às vezes acho que é por isso que sou uma pessoa tão problemática. Se eu fosse apenas uma Anne, seria muito mais confortável, mas não seria tão interessante assim.
É melhor guardar pensamentos queridos e bonitos e mantê-los no coração, como tesouros.
— Bonito? Oh, “bonito” não parece a palavra certa a se usar. Nem “lindo”, também. Elas não vão longe o suficiente. Oh, era maravilhoso... maravilhoso! É a primeira coisa que já vi que não pode ser melhorada pela imaginação.
Pagamos um preço por tudo o que obtemos ou recebemos neste mundo, e, embora valha a pena ter ambições, elas não são conquistadas a um preço baixo; em verdade, exigem trabalho duro e abnegação, e muitas vezes causam ansiedade e desânimo.
Não é interessante pensar em todas as coisas que existem para serem descobertas? Isso faz eu me sentir feliz por estar viva, é um mundo tão interessante… Não seria nem metade tão interessante se soubéssemos de tudo, seria? Não haveria alcance para a imaginação, haveria?