Resenha :: Prodigy (Trilogia Legend #2)
Milly
junho 04, 2018
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Confira a resenha de Legend, clicando aqui.
Pensa em uma autora que não é
de enrolar, obviamente estou falando de Marie
Lu, escritora da Trilogia Legend. Eu
já havia falado quando resenhei o primeiro livro, Legend, que ela ia ao
ponto, bem objetiva, o que fez com que o leitor não tenha um grande momento de
suspense, com a narrativa intercalada entre Day e June, muita coisas vão logo
sendo reveladas antes de começarmos a ficar curiosos.
Ok, eu sei que comecei com
certa negatividade a resenha desse livro, mas sinceramente, não foi
completamente ruim, ela pode não ter me prendido com vários mistérios, grandes
surpresas — até porque vamos combinar que este é uma distopia, não um suspense —,
mas com toda certeza a movimentação que esse livro traz, deixa você ligado do
início ao fim. Se eu achei o primeiro bom, mas mais uma introdução para que estava
por vir do que não sei o que, Marie Lu
mostrou para que essa trilogia veio em Prodigy.
Ele acha que estou hesitando porque não confio nos Patriotas, e que lá no fundo, continuo a ser June Iparis, a prodígio mais celebrada da República, e que ainda sou leal a esse país. Será que isso é verdade?
Aqui June decide confiar em
Day, depois de descobrir toda a mentira da República. E com Day machucado e os
dois se tornando os fugitivos mais procurados, eles vão atrás dos Patriotas em
busca de ajuda, mas como nada nesse mundo vem de graça, em troca dessa ajuda
eles são designados em um plano para matar o novo Primeiro Eleitor.
A história se desenvolve a
partir de muitos conflitos de sentimentos entre Day e June, além dos conflitos
políticos, principalmente sobre os Patriotas, que são muito maiores do que se
pensa e com mais segredos que poderíamos imaginar quando lemos Legend,
o que é muito bom. Prodigy mostra estados políticos diferentes entre alguns locais
desse mundo, e sabe aquela história que a grama do vizinho é mais verde? É só
aparência, seu vizinho aprendeu a camuflar melhor, não existe uma utopia fora
da República e em lugar nenhum, talvez se trate apenas de escolher o ruim ao
invés do péssimo.
Eles agem como se eu fosse uma espécie de arma indomada, o que, de certa maneira, é verdade. A ironia da história toda me dá vontade de rir. Day é um soldado da República a bordo do RS Dynasty, e eu sou a prisioneira mais valiosa da República. Trocamos de lugar.
No primeiro eu esperava mais
destaques para os personagens secundários, o que acontece nesse livro. Tess
cresceu como personagem e se tornou mais independente de Day, às vezes chata,
mas nem todo momento errada em tudo. Andem, o filho do Primeiro Eleitor
que assume o lugar do pai quando ele morre, obviamente se tornou um personagem
melhor desenvolvido e vai se tornar fundamental nesse livro.
Day e June se "batem"
muito mais neste livro, depois de todos os acontecimentos do primeiro livro, já
dá para vocês imaginarem a panela de pressão que está a cabeça de cada um,
principalmente a de Day, o que o faz ficar mais perdido no que sente e um pouco
consumido pela raiva.
É isso, só queria dizer que
indico bastante essa distopia, não achei que chegou ser a melhor que li na
vida, encontrei sim alguns entraves que me impediram de amar ela loucamente,
mas gostei bastante do estilo e escrita dela, pretendo ler mais livros de Marie Lu, espero que gostem. Então,
Leiam!!!
Às vezes, quando Day fica tranquilo assim, eu me pergunto se ele está conseguindo manter a sanidade. Essa ideia me assusta. Não posso me dar ao luxo de perdê-lo.
Nota :: 









Informações Técnicas do livro
Prodigy
Os
Opostos Perto do Caos
Trilogia
Legend #2
Ano: 2013
Páginas: 304
Editora: Rocco
Sinopse (Skoob):
Considerada
pelo público e pela crítica internacional uma das melhores sagas de distopia já
publicadas, a trilogia Legend, da chinesa radicada nos EUA Marie Lu, conquistou
leitores de diversas partes do mundo ao acompanhar o romance improvável entre dois
jovens de origens distintas numa realidade opressora. Depois de descobrir, no
primeiro livro da série, as medidas extremas que o governo da República é capaz
de adotar para proteger alguns segredos, no segundo volume da saga, Prodigy,
June e Day assumem a tarefa de assassinar o novo líder político da nação. Mas
será que este é o melhor caminho de levar a cabo uma revolução e dar voz ao
povo da República?