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01 outubro, 2020

Resenha :: Burning — Uma História de Amor e Vingança (Predadores da Noite #3)

outubro 01, 2020 0 Comentários

Oi, faroleiros. Burning: Uma História de Amor e Vingança é o terceiro livro da trilogia Predadores da Noite. Em um mundo sobrenatural, onde existem vampiros, lycans, demônios, feys, bruxas e um primordial, nós acompanhamos a trágica vida de Thryranüs D’dorack, o demônio executor da Demonarquia do Oeste. 

 

25 setembro, 2020

Resenha :: O Martelo de Thor (Magnus Chase e os deuses de Asgard #2)

setembro 25, 2020 0 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de A Espada do Verão, clicando aqui.



Eu já havia me redimido com o primeiro livro da trilogia depois de uma releitura anos depois e de uma mente mais aberta, mas, diferente de A Espada do Verão, eu sempre gostei da sua sequência, O Martelo de Thor, só não imaginava gostar mais agora do que antes! Sério, essa, com certeza, é uma das minhas séries favoritas do Tio Rick!

 

15 setembro, 2020

Resenha :: O Rei Demônio (Os Sete Reinos #1)

setembro 15, 2020 0 Comentários

Apesar de o primeiro livro da série Os Sete Reinos ter certa força e denotar algo mais sombrio, O Rei Demônio é uma fantasia infantojuvenil medieval bem mais leve do que aparenta e não estou falando isso de modo negativo, muito pelo contrário, eu amei demais a narrativa e cada personagem que nos foi apresentado aqui. 

De onde vem isso?, perguntou-se ele. A ideia de que você merece mais do que a sua cota do mundo?

Nessa história temos dois protagonistas, vou começar apresentando o meu favorito, Han Alister, também conhecido como Alister Algema e Caçador Solitário. Sim, Han tem muitos nomes para um livro só, e isso não é confuso no decorrer do livro. Ele é um garoto de 16 anos sobrevivendo na periferia da cidade de Fells, tentando ajudar a manter a mãe e a irmãzinha mais nova, ele passa por muitas dificuldades ainda mais agora que saiu da vida do crime e não é mais chefe da gangue dos Trapilhos. Han divide sua vida na cidade e passando um bom tempo também com os clãs da montanha (em que ele é conhecido com o nome de “Caçador Solitário”), onde ele passa quase todo o verão, e tem como melhor amigo Dançarino de Fogo (esse é o nome dele).

Verdade seja dita, Raisa não tinha a menor intenção de se casar tão cedo com quem quer que fosse.

A outra protagonista é Raisa, a princesa herdeira do Reino de Fells. Ela será a próxima rainha do reino já que, segundo as tradições políticas do lugar, apenas mulheres governam desde a Grande Cisão. Ela é filha da Rainha Mariana, que tem como seu consorte um guerreiro Demonai, que é dos clãs da montanha, onde ela é conhecida como Rosa Agreste, em uma escolha de casamento político. E Raisa sabe que se casará da mesma forma com um pretendente que seja melhor para o Reino, mas, diferente do que se espera, ela não se sente particularmente revoltada por isso, ela sabe que é seu dever como rainha, mas prefere adiar bastante esse momento. Enquanto isso, ela prefere passar seu tempo de solteira aproveitando, flertando e beijando outros rapazes (risos). Eu amo como ela não é nem um pouco inibida e bem decidida sobre o que quer. 

Nesse universo no Reino de Fells, ele é dividido em três grupos, os clãs da montanha, os magos e o povo do vale (que moram na cidade), que não são particularmente próximos, mas todos governados pelas Rainhas de Fells há mil anos, desde a Cisão, que segundo a história foi o evento que tiveram o último dos Reis Magos, que hoje é conhecido por Rei Demônio, que foi derrotado e morto pela primeira rainha da descendência de Raissa, mas antes de morrer esse mago desencadeou eventos catastróficos na natureza, que só conseguiu ser controlado com a ajuda dos clãs e sua magia da terra. Desde então existe um controle político para que não haja mais reis magos e eles não terem mais tanto poder nas mãos, esse trato político, que existe durante mil anos, fica cada dia mais abalado pelos atritos entre magos e os clãs.

Explicar todo o sistema político desse livro é bem mais complicado do que realmente é, mas é importante porque toda a história gira em torno das questões políticas, magia e conflitos causados a partir de algo que aconteceu há mil anos e que algumas pessoas nem acreditam ser verdade. 

Havia algo de malévolo, mas fascinante, naquele amuleto. Ele emanava poder como o calor de um fogão num dia de frio.

Han sempre acreditou que estava longe de tudo isso, até ficar de posse de um amuleto que vai complicar ainda mais sua vida. Uma coisa sobre Han: quase tudo dá errado para ele ou ele leva a culpa, por isso não tem como não se apegar a ele. E agora as tragédias se acumulam na vida dele, mas, apesar de todos os acontecimentos,  ele consegue ser um personagem inteligente e bem mais esperto do que a maioria, acho ele o mais interessante dessa história toda. Raissa se vê presa em um jogo político que ela não estava conseguindo prever, o que pode ameaçar seu reinado.

Posso dizer que essa série é surpreendente incrível, cada detalhe e também como as coisas não são jogadas às pressas. É tudo muito bem explicado, sem se tornar maçante. Os personagens secundários são muito bem trabalhados, um destaque para Amon, Capitão/amigo de Raisa, e Dançarino de Fogo, amigo de Han, vamos ver que eles terão mais destaque ainda na sequência.

Muitas coisas serão descobertas e reveladas até o final desse livro, os detalhes deixo para a leitura de vocês, mas garanto que os plots são ótimos. Boa leitura.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Rei Demônio
Os Sete Reinos #1
Ano: 2014
Páginas: 384
Editora: Suma
Sinopse:
Aventura, magia, guerra e ambição em uma saga para salvar o Reino de Fells. Os tempos são difíceis na cidade de Fellsmarch, nas montanhas. O jovem Han Alister é capaz de quase qualquer coisa para garantir o sustento da mãe e da irmã, Mari. Ironicamente, a única coisa valiosa que ele possui não pode ser vendida: largos braceletes de prata, marcados com runas, adornam seus pulsos desde que nasceu. São claramente enfeitiçados - cresceram conforme ele crescia, e o rapaz nunca conseguiu tirá-los. Certo dia, depois de uma discussão, Han toma um amuleto de Micah Bayar, filho do Grão Mago, para evitar que o rapaz o usasse contra ele. Han logo descobre que o amuleto tem uma história maldita - ele pertenceu um dia ao Rei Demônio, o mago que quase destruiu o mundo, mil anos antes. Com um artefato mágico tão poderoso em jogo, Han sabe que os Bayar farão de tudo para recuperá-lo. Enquanto isso, Raisa ana'Marianna, princesa herdeira do Reino de Fells, enfrenta suas próprias batalhas. Ela acaba de retornar à corte depois de três anos de relativa liberdade com a família do pai no Campo Demonai. Raisa poderá se casar ao completar 16 anos, mas ela não está muito interessada em trocar sua liberdade por aulas de etiqueta e bailes esnobes. Almeja ser mais que um enfeite, aspira ser como Hanalea, a lendária rainha guerreira que matou o Rei Demônio e salvou o mundo. Mas parece que sua mãe tem outros planos para ela - planos que incluem um pretendente que renega tudo que o reino representa. Os Sete Reinos tremerão quando as vidas de Han e Raisa colidirem nesta série emocionante da autora Cinda Williams Chima.

09 setembro, 2020

Resenha :: Mitologia Nórdica

setembro 09, 2020 16 Comentários

É uma história longa, e não é creditada a ninguém: há assassinato nela, e enganação, mentiras e tolice, sedução e perseguição. Escutem.

Tudo começou com uma vaca e um gigante.

Sempre fui apaixonado por mitologia em geral, quanto à mitologia nórdica, meu primeiro contato com ela foi com as HQs do Thor, que não tem a ver com o Thor original, na verdade toda a HQ do Thor não tem nada a ver com os mitos nórdicos, mas como diria Jack, O Estripador: "vamos por partes".

A Mitologia Nórdica é muito mais do que os quadrinhos mostravam.

No começo, ao norte a terra era gelo e ao sul, era fogo. Ao sul, vivia um gigante de fogo, esperando (vai ter que ler pra descobrir o que). Entre o norte e o sul, o gelo se derreteu, e de lá saiu uma pessoa de tamanho inimaginável, Ymir, o ancestral dos gigantes não era homem nem mulher, mas os dois ao mesmo tempo, do gelo também saiu uma vaca, que lambia os blocos de gelo para se nutrir, era de seu leite que Ymir se alimentava e crescia.

Com as lambidas da vaca no gelo, começou a surgir um homem, Buri, o ancestral dos deuses, que se casou com uma gigante e tiveram três filhos: Odin, Vili e Ve. Os irmãos apunhalaram Ymir e o sangue que rompeu de seu cadáver afogou quase todos os gigantes, com exceção de dois, Bergelmir e sua esposa.

Odin e seus irmãos moldaram a terra a partir da carne de Ymir, os mares são seu sangue e seu suor, o céu é seu crânio e as nuvens um dia foram o cérebro de Ymir.

Mas o mundo ainda não era habitado, então os irmãos encontraram dois troncos. O primeiro era o freixo o segundo era o olmo. Odin os segurou e os soprou vida, Vili deu-lhes vontade e Ve esculpiu os troncos. O homem era Ask, que significava freixo, e a mulher era Embla, ou olmo, os pais de toda a humanidade.

É interessante ver como diferentes culturas tentam explicar, eles viviam em um lugar onde era muito frio, então fazia sentido para eles a vida ter vindo do gelo.

Agora falando um pouco dos deuses, vou falar mais dos três principais: Odin, Thor e Loki.

Quando algo errado acontece, a primeira coisa que eu sempre penso é ‘É culpa de Loki.’ Economiza um bom tempo.

Odin tem muitos títulos, um deles é o "deus da forca", pois ele se enforcou durante nove dias nas raízes da yggdrasill em troca do conhecimento das runas, ele é mais poderoso e o mais velho dos deuses. Thor, o forjador de trovões, é de longe o mais forte dos deuses, o que compensa sua falta de inteligência. Loki, o meu deus favorito, porque os planos dele são bons, mas sempre dá alguma coisa errada e ele precisa resolver isso, ele é basicamente a causa e a solução ao mesmo tempo.

Para quem gosta de mitologia, misticismo ou só quem é curioso mesmo, esse livro vale muito a pena.

O sábio nada respondeu: é raro cometer erros quando se está calado.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Mitologia Nórdica
Ano: 2017
Páginas: 288
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Quem, além de Neil Gaiman, poderia se tornar cúmplice dos deuses e usar de sua habilidade com as palavras para recontar as histórias dos mitos nórdicos? Fãs e leitores sabem que a mitologia nórdica sempre teve grande influência na obra do autor. Depois de servirem de inspiração para clássicos como Deuses americanos e Sandman, Gaiman agora investiga o universo dos mitos nórdicos. Em Mitologia nórdica, ele vai até a fonte dos mitos para criar sua própria versão, com o inconfundível estilo sagaz e inteligente que permeia toda a sua obra.
Fascinado por essa mitologia desde a infância, o autor compôs uma coletânea de quinze contos que começa com a narração da origem do mundo e mostra a relação conturbada entre deuses, gigantes e anões, indo até o Ragnarök, o assustador cenário do apocalipse que vai levar ao fim no mundo. Às vezes intensos e sombrios, outras vezes divertidos e heroicos, os contos retratam tempos longínquos em que os feitos dos deuses eram contados ao redor da fogueira em noites frias e estreladas.
Mitologia nórdica é o livro perfeito para quem quer descobrir mais sobre a mitologia escandinava e também para aqueles que desejam desvelar novas facetas dessas histórias.

01 setembro, 2020

Resenha :: A Espada do Verão (Magnus Chase e os deuses de Asgard #1)

setembro 01, 2020 0 Comentários

Meus caros leitores, eu vim aqui me redimir com a Trilogia Magnus Chase! Sou a prova viva de que, às vezes, só não estávamos prontos para a história, não é culpa do livro.

Para quem não está entendendo, alguns anos atrás eu li o primeiro livro da trilogia e resenhei aqui que não gostei tanto, a resenha do segundo livro foi mais positiva, mas mesmo assim não é digna do que achei relendo tudo esse ano para, finalmente, ler o último livro de Magnus Chase. Vamos aos fatos: como se passa no mesmo universo de Percy Jackson, talvez na época que li eu não estava pronta para desapegar do protagonismo de Percy e dos deuses gregos e aceitar de coração aberto Magnus Chase e seus deuses nórdicos. 

Mas chega de enrolação! Preciso falar dessa trilogia que, sim, é incrível e que Odin me perdoe pelo tempo que demorei para admitir isso. 


Espada do Verão é o primeiro livro da trilogia Magnus Chase e os Deuses de Asgard, e o primeiro livro de Rick Riordan enveredando para a mitologia nórdica depois de já ter trabalhado com a grega, romana e egípcia. 
         
Nessa história temos um semideus nórdico que vive nas ruas de Boston depois da morte de sua mãe de forma misteriosa. Quando ele completa certa idade, começa a ser perseguido por monstros que tentam matar ele, e descobre que é filho de um deus nórdico e tal (para quem já leu os livros com essa pegada do tio Rick, sabe que isso iria acontecer uma hora ou outra), mas dessa vez a missão profetizada  é impedir que o Ragnorök aconteça (que para quem não sabe é o juízo final, segundo a mitologia nórdica, onde acontecerá a batalha entre os deuses – Clube do Farol também é cultura Nórdica). 

Meu nome é Magnus Chase. Tenho dezesseis anos. Esta é a história de como minha vida seguiu ladeira abaixo depois que eu morri.

Nesse primeiro livro da trilogia, diferente do que se era esperado pelos outros livros de Rick, Magnus não consegue sobreviver ao ataque dos monstros (isso não é spoiler já que ele fala bem no início que morre, acontece. Fim do livro. Brincadeira.). Mas na mitologia nórdica existe um lugar chamado Valhala (Salão dos Mortos) com 540 quartos em que metade dos que morrem em batalha são levados pelas Valquírias para se tornarem “einherjar” (guerreiros de Odin) para viverem lá até a chegada do Ragnarök.


Bom é para lá que Magnus Chase é levado, depois de sua morte ele acaba virando um einherjar a ter sua alma levada pela Valquíria Samirah all-Abbas, uma personagem incrível, muito baddas e mulçumana, sua religião e cultura são tratadas de uma maneira muito incrível e delicada por Rick Riordan, que a cada livro traz cada vez mais e mais representatividade. Mas Sam não é a Valquíria mais popular de Valhala, por ser filha de um deus não muito querido, e as coisas não melhoram por ela trazer Magnus para o salão. 

Outros personagens que merecem destaque são o elfo Hearth, com ele se traz mais uma representatividade, como ele é surdo, durante o livro, as conversas com ele são feitas através da linguagem de sinais; temos também seu melhor amigo Blitz, que é um anão muito fashionista. Os dois são os melhores amigos e protetores de Magnus (e sentem um pouco culpadoS por não se acharem bons protetores, já que deixam ele morrer e tal). 

Claro que o destaque especial vai para o protagonista da trilogia, Magnus Chase! Lembram desse sobrenome? Se vocês não lembraram de Annabeth Chase, de Percy Jackson, indico a vocês ficarem mais atentos ao Riordanverso... E sim! Ele é primo de Annabeth, que faz uma pequena participação nesse primeiro livro. Mas voltando ao Magnus, eu gosto muito da personalidade dele e, apesar de ter uma espada mágica e super afiada, ele não é um grande guerreiro, ele tem outras habilidades e importância que são bem destacadas no decorrer do livro, além de diferente de Percy, ele não é filho de uns dos mais poderosos deuses, mas isso não o impede de ser incrível. 

Escolhido por engano, não era sua hora. Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora. Em nove dias o Sol irá para o Leste, Antes que a Espada do Verão a fera liberte.

Apesar de os “einherjar” estarem ali para lutar no Ragnarök, não quer dizer que não lutem para adiar o fim do mundo, e é essa a grande missão de Magnus e seus amigos (“uma turminha do barulho vivendo altas aventuras” – risos). Apenas uma coisa que me faltou em A Espada do Verão foi um desenvolvimento melhor dos amigos de corredor de Magnus, nesse primeiro livro, eles apesar de se aparentarem, no decorrer da história, já próximos, as coisas andam muito rápidas e não parece ser uma proximidade tão natural, mas vamos ver o que a continuação tem a nos oferecer!


Para aqueles que gostam da mitologia nórdica esse livro vai ser bem legal e vai te deixar curioso para saber mais sobre ela (eu, por exemplo, acabei lendo o livro As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica – A. S. Franchini) para saber mais. Também é muito bom para quem tem curiosidade de começar a leitura de algo de Rick Riordan, mas não é fã de mitologia Grega (que eu amo), algumas pessoas começaram por esse a se aventurar no Riordanverso e gostaram bastante. Boa leitura.


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do livro

A Espada do Verão
Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1
Ano: 2015
Páginas: 448
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.