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26 outubro, 2022

Resenha :: A Coroa Escarlate (Os Sete Reinos #4)

outubro 26, 2022 0 Comentários



  Pode conter spoiler dos livros anteriores.
Confira as resenhas dos primeiros livros da série!

 

 

Último livro da série Os Sete Reinos e meu emocional está abalado por conta da despedida (chororô), vou sentir falta de Algema, mas fazer o que? Apenas agradecer por acompanhar essa história.

06 maio, 2022

Resenha :: O Trono Lobo Gris (Os Sete Reinos #3)

maio 06, 2022 0 Comentários



  Pode conter spoiler dos livros anteriores.
Confira as resenhas dos primeiros livros da série!


 

Se eu achava que em A Rainha Exilada acontecia muita coisa, não se compara com que nos é apresentado em O Trono Lobo Gris. Logo no início já temos uma movimentação intensa depois do sequestro de Raisa em Vau de Oden pelos irmãos Baya, mesmo ela conseguindo escapar no meio de uma batalha entre os exércitos do Sul, ela sabe que não é seguro voltar para Vau de Oden agora, sozinha, o único caminho possível para ela é voltar para a casa.

08 dezembro, 2020

15 setembro, 2020

Resenha :: O Rei Demônio (Os Sete Reinos #1)

setembro 15, 2020 0 Comentários

Apesar de o primeiro livro da série Os Sete Reinos ter certa força e denotar algo mais sombrio, O Rei Demônio é uma fantasia infantojuvenil medieval bem mais leve do que aparenta e não estou falando isso de modo negativo, muito pelo contrário, eu amei demais a narrativa e cada personagem que nos foi apresentado aqui. 

De onde vem isso?, perguntou-se ele. A ideia de que você merece mais do que a sua cota do mundo?

Nessa história temos dois protagonistas, vou começar apresentando o meu favorito, Han Alister, também conhecido como Alister Algema e Caçador Solitário. Sim, Han tem muitos nomes para um livro só, e isso não é confuso no decorrer do livro. Ele é um garoto de 16 anos sobrevivendo na periferia da cidade de Fells, tentando ajudar a manter a mãe e a irmãzinha mais nova, ele passa por muitas dificuldades ainda mais agora que saiu da vida do crime e não é mais chefe da gangue dos Trapilhos. Han divide sua vida na cidade e passando um bom tempo também com os clãs da montanha (em que ele é conhecido com o nome de “Caçador Solitário”), onde ele passa quase todo o verão, e tem como melhor amigo Dançarino de Fogo (esse é o nome dele).

Verdade seja dita, Raisa não tinha a menor intenção de se casar tão cedo com quem quer que fosse.

A outra protagonista é Raisa, a princesa herdeira do Reino de Fells. Ela será a próxima rainha do reino já que, segundo as tradições políticas do lugar, apenas mulheres governam desde a Grande Cisão. Ela é filha da Rainha Mariana, que tem como seu consorte um guerreiro Demonai, que é dos clãs da montanha, onde ela é conhecida como Rosa Agreste, em uma escolha de casamento político. E Raisa sabe que se casará da mesma forma com um pretendente que seja melhor para o Reino, mas, diferente do que se espera, ela não se sente particularmente revoltada por isso, ela sabe que é seu dever como rainha, mas prefere adiar bastante esse momento. Enquanto isso, ela prefere passar seu tempo de solteira aproveitando, flertando e beijando outros rapazes (risos). Eu amo como ela não é nem um pouco inibida e bem decidida sobre o que quer. 

Nesse universo no Reino de Fells, ele é dividido em três grupos, os clãs da montanha, os magos e o povo do vale (que moram na cidade), que não são particularmente próximos, mas todos governados pelas Rainhas de Fells há mil anos, desde a Cisão, que segundo a história foi o evento que tiveram o último dos Reis Magos, que hoje é conhecido por Rei Demônio, que foi derrotado e morto pela primeira rainha da descendência de Raissa, mas antes de morrer esse mago desencadeou eventos catastróficos na natureza, que só conseguiu ser controlado com a ajuda dos clãs e sua magia da terra. Desde então existe um controle político para que não haja mais reis magos e eles não terem mais tanto poder nas mãos, esse trato político, que existe durante mil anos, fica cada dia mais abalado pelos atritos entre magos e os clãs.

Explicar todo o sistema político desse livro é bem mais complicado do que realmente é, mas é importante porque toda a história gira em torno das questões políticas, magia e conflitos causados a partir de algo que aconteceu há mil anos e que algumas pessoas nem acreditam ser verdade. 

Havia algo de malévolo, mas fascinante, naquele amuleto. Ele emanava poder como o calor de um fogão num dia de frio.

Han sempre acreditou que estava longe de tudo isso, até ficar de posse de um amuleto que vai complicar ainda mais sua vida. Uma coisa sobre Han: quase tudo dá errado para ele ou ele leva a culpa, por isso não tem como não se apegar a ele. E agora as tragédias se acumulam na vida dele, mas, apesar de todos os acontecimentos,  ele consegue ser um personagem inteligente e bem mais esperto do que a maioria, acho ele o mais interessante dessa história toda. Raissa se vê presa em um jogo político que ela não estava conseguindo prever, o que pode ameaçar seu reinado.

Posso dizer que essa série é surpreendente incrível, cada detalhe e também como as coisas não são jogadas às pressas. É tudo muito bem explicado, sem se tornar maçante. Os personagens secundários são muito bem trabalhados, um destaque para Amon, Capitão/amigo de Raisa, e Dançarino de Fogo, amigo de Han, vamos ver que eles terão mais destaque ainda na sequência.

Muitas coisas serão descobertas e reveladas até o final desse livro, os detalhes deixo para a leitura de vocês, mas garanto que os plots são ótimos. Boa leitura.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Rei Demônio
Os Sete Reinos #1
Ano: 2014
Páginas: 384
Editora: Suma
Sinopse:
Aventura, magia, guerra e ambição em uma saga para salvar o Reino de Fells. Os tempos são difíceis na cidade de Fellsmarch, nas montanhas. O jovem Han Alister é capaz de quase qualquer coisa para garantir o sustento da mãe e da irmã, Mari. Ironicamente, a única coisa valiosa que ele possui não pode ser vendida: largos braceletes de prata, marcados com runas, adornam seus pulsos desde que nasceu. São claramente enfeitiçados - cresceram conforme ele crescia, e o rapaz nunca conseguiu tirá-los. Certo dia, depois de uma discussão, Han toma um amuleto de Micah Bayar, filho do Grão Mago, para evitar que o rapaz o usasse contra ele. Han logo descobre que o amuleto tem uma história maldita - ele pertenceu um dia ao Rei Demônio, o mago que quase destruiu o mundo, mil anos antes. Com um artefato mágico tão poderoso em jogo, Han sabe que os Bayar farão de tudo para recuperá-lo. Enquanto isso, Raisa ana'Marianna, princesa herdeira do Reino de Fells, enfrenta suas próprias batalhas. Ela acaba de retornar à corte depois de três anos de relativa liberdade com a família do pai no Campo Demonai. Raisa poderá se casar ao completar 16 anos, mas ela não está muito interessada em trocar sua liberdade por aulas de etiqueta e bailes esnobes. Almeja ser mais que um enfeite, aspira ser como Hanalea, a lendária rainha guerreira que matou o Rei Demônio e salvou o mundo. Mas parece que sua mãe tem outros planos para ela - planos que incluem um pretendente que renega tudo que o reino representa. Os Sete Reinos tremerão quando as vidas de Han e Raisa colidirem nesta série emocionante da autora Cinda Williams Chima.

15 setembro, 2017

Filme :: IT - A Coisa

setembro 15, 2017 1 Comentários

Já começo pedindo desculpas por essa resenha. Eu realmente só conheço o livro de nome e cai na sala do cinema da minha cidade de paraquedas. Obviamente que não foi literalmente, mas tenho uma sensação de que seria muito louco se fosse.

Lembram-se daquele rebuliço todo envolvendo os palhaços nas ruas? E depois falaram que era pra promover o filme “IT – A coisa” aquela história toda. Só com isso a vontade de assistir o filme já veio. E adivinha quem foi assistir? Eu mesmo.

It – A coisa é um aclamado livro de Stephen King com suas mais de 1000 páginas que conta uma história, não sei se engraçada, do palhaço Pennywise. Lembrando mais uma vez que não li o livro, somente assisti ao filme.

It começa com o desaparecimento do jovem George Denbrough no bueiro da rua onde mora, no Maine. Um ano depois, seu irmão mais velho, ainda inconformado com seu desaparecimento, reúne seus amigos para resolver esse caso. Visto que o sumiço de crianças no bairro onde moram ocorre com uma frequência até que assustadora. Mesmo antes de começar essa busca e logo após o começo, membros do “Grupo dos otários” já começam ter alucinações com seus piores medos e logo após avistam um palhaço sinistro. Tendo isso em comum, eles acabam descobrindo quem é o responsável pelos desaparecimentos e começam a caçar a criatura Pennywise – O palhaço dançarino.
                   
Eu sei que você já está me corrigindo. Fã é assim mesmo. Mas vale ressaltar que só vi o filme. Qualquer coisa que seja diferente e eu esteja falando aqui vocês já sabem o motivo.

O filme é muito legal mesmo, morri de rir. Podemos classifica-lo como terror se alguma criança de 10 anos for assisti-lo. A coisa, eu queria muito não mencioná-lo assim, atormenta essa pequena cidade desde muito tempo e vem de tempos em tempos matar criancinhas. Apenas crianças. Não ficou nenhum pouco claro isso no filme já que eles não explicam. Apenas jogaram essa informação e vida que segue. E eu percebi um mistério envolvendo os adultos da cidade. Tem uma senhora macabra que aparece duas vezes e ninguém sabe de onde ela é. Queria saber por que a mãe mente para o filho dos remédios. Tem o pai da menina que parece ser um maníaco pedófilo, mas também não confirmam se realmente é. Vocês são os únicos que podem me dizer. Por favor.

Não passou pela minha cabeça que o palhaço atormentava as crianças com seus medos e só depois atacava. Eu pensei que fosse logo sequestrando e matando igual a muitos outros filmes. E isso me rendeu muitas risadas quando ele mexia com a imaginação do menino judeu, com aquela mulher de cara torta, e com o menino dos remédios, com o leproso vomitando em sua cara e o “espertinho” do grupo que morre de medo de quem? De palhaço. Ri porque o filme tem uma grande pegada cômica nessas partes e os atores são engraçados. Todos eles. Que por conseguirem passar esse tom mais cômico ao filme, vale os elogios de boas atuações.

Eu não sabia o que esperar, até agora não sei o que realmente é Pennywise. Ele é um demônio? Fantasma? Um imortal? Alguém me diz!!!

Fã vá assistir e dar boas risadas e assim que sair de cinema vem aqui criticar porque é o que nós sempre fazemos com uma adaptação. Eu realmente não posso dizer se está fiel ao livro ou não. Estou esperando vocês me dizerem aqui se é ou não.
  
Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

IT - A COISA
Gêneros: Terror, Suspense
Duração: 134 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Elenco: Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Finn Wolfhard…
Diretor: Andrés Muschietti

Sinopse (Adorocinema):
Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado "Losers Club" - o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do "Losers Club" acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

Não recomendado para menores de 16 anos

14 junho, 2017

Resenha :: A Rainha de Tearling (The Queen of Tearling)

junho 14, 2017 2 Comentários

“Oh, Tearling, oh, Tearling. Os anos que presenciaste. Tua paciência, tua tristeza. Clamando por uma rainha.”

Antes de tudo, tenho que dizer que esse livro me perseguiu até eu o ler. Sem brincadeira, acredite em mim. Vou explicar .

Certo dia estava eu gastando meu tempo diário no Skoob (entro todos os dias mesmo não tendo nada para fazer lá), quando vi a capa de A Rainha de Tearling, gostei dela, mas nem li a sinopse e saí. Pouco tempo mais tarde estava eu no Instagram olhando fotos alheias, quando vi novamente a capa de A Rainha de Tearling, fiquei tentada a saber mais sobre esse livro dessa vez, mas me controlei. Nesse mesmo dia, estava eu no Facebook fazendo Deus sabe o que, quando vi a capa de A Rainha de Tearling DE NOVO. Considerei isso um sinal. Voltei no Skoob, li a sinopse, gostei, e adicionei a lista de livros a serem lidos em um futuro remoto, por ser o primeiro livro de uma trilogia e ter sido lançado só esse ano e os outros só existindo lá fora e, bom, tento evitar sagas incompletas (ok, quase nunca consigo, mas o que vale é a intenção ), e eu estava bem com isso. Mas aí, lá estava eu procurando promoções de livros em lojas online (não que fosse comprar algum, mas gosto de me torturar), quando... Adivinhe o que vejo? Sim, A Rainha de Tearling! E isso se repetiu em duas lojas diferentes. Era perseguição! Então, como ser fraco que sou, resolvi lê-lo assim que pude (faz algumas semanas). E ele me surpreendeu. Positivamente. 

“Apenas fazemos o melhor que podemos quando o fato já está consumado.”

A Rainha de Tearling é o primeiro livro de uma trilogia distópica, mas que ainda assim tem ares de fantasia medieval, da autora Erika Johansen e foi publicado recentemente na nossa terrinha pela Suma de Letras (acho que essa é a primeira trilogia/saga que eu leio dessa editora, espero que ela não me torture muito demorando para lançar os próximos livros ).

Como é uma distopia, a história se passa no futuro, em um Novo Mundo, mas muitos conhecimentos sobre medicina, tecnologia... se perderam. Então tudo no Reino de Tearling começou praticamente do zero, fazendo essa distopia lembrar uma saga de fantasia medieval, com magia e tudo. É bem legal ler sobre um mundo onde não existe tecnologia e nem nada, mas que alguns poucos livros na nossa época, como os da J. K. Rowling, ainda existem (mesmo sendo raros). É como se fosse um mundo novo, mas que tem coisas que conhecemos. E como é um livro bem introdutório para esse mundo, é um pouco maçante em algumas partes, mas ao decorrer do livro, a história vai evoluindo e vai nos prendendo.

“Pessoas que cometem erros não costumam sobreviver a eles.”

O livro é narrado em terceira pessoa por diversos pontos de vista, um deles, principalmente, é o da nossa (maravilhosa) protagonista Kelsea, que é uma princesa que foi escondida de tudo e praticamente todos após a morte da mãe, a Rainha Elyssa, para a sua proteção até ela ter idade para governar o seu reino, o Reino de Tearling. Ela foi criada no meio do nada, longe da civilização, perto de florestas, tendo como companhia apenas os seus “pais adotivos” e os livros da biblioteca de sua cabana, sendo treinada para ser uma rainha, mas não no quesito etiqueta, como usar roupas bonitas, como ser bonita. Ela não foi criada para ser uma rainha fútil, mas para ser uma rainha guerreira e justa.

Após fazer dezenove anos, alguns membros da antiga Guarda da Rainha aparecem no seu esconderijo para enfim leva-la para assumir o seu trono de direito, mas até conseguir colocar a coroa na cabeça, ela passa por dificuldades, pessoas que não querem que ela ascenda ao trono (inclusive, o seu tio, o regente) fazem de tudo para ela não chegue ao seu destino, a fortaleza real. Perseguições, lutas e mortes acontecem. E enquanto ela luta para assumir seu trono e quando finalmente chega à fortaleza real, Kelsea vai descobrindo que ser rainha vai exigir ainda mais do que aprendeu em suas aulas, principalmente porque ninguém conta a ela o que aconteceu no passado, não contam como sua mãe era como rainha, como anda o reino... E a cada segredo que vai desvendando por conta própria, ela percebe que os sonhos que tinha de herdar um reino lindo e feliz, podem não passar de sonhos. O seu reino sofre e mesmo se sentindo insegura e despreparada, a nossa protagonista tem que aprender como funciona a sua corte, tomar decisões que podem levar ou não seu reino a guerra, ao mesmo tempo em que precisa conquistar o amor e respeito de seu reino e de seus guardas, mostrando que não é a princesinha mimada e pamonha que acham que ela é, mas uma rainha forte que ama o seu reino e que fará de tudo para defendê-lo.

“E se a verdade não for algo que você queira ouvir?”

A Kelsea é uma das melhores protagonistas femininas de distopias que já li. Ela é uma personagem forte, corajosa, que não deixa as inseguranças dela a intimidarem. Ela tem garra, é madura para a pouca idade que tem e foge dos padrões normalmente encontrados em livros de fantasia e distopias. Ela não tem um corpo escultural, nem uma beleza que faz os caras quebrarem o pescoço enquanto passa, não é magrela e nem nada disso. Ela pode ser igual a resenhista aqui, na verdade . Ela é morena, gordinha, não enxerga muito bem, gosta de ler e de comer... Ela é comum. E mesmo sendo comum, ela é maravilhosa, mostrando que o que importa é o interior (frase clichê, eu sei). E mesmo sendo criada longe de tudo, ela não fica choramingando, ela vai lá e aprende. E o engraçado é que como ela não teve muito contato com homens durante a vida, ela acha todos lindos, aí enquanto eu lia, eu não sabia se era só impressão dela, ou os caras são todos maravilhosos naquele reino e eu devia fazer uma mala e mudar para lá.

E fora a Kelsea, A Rainha de Tearling conta com muitos outros personagens muito bons e marcantes, como os membros da Guarda da Rainha e alguns outros. Mas o mais chocante em relação aos personagens é que pela primeira vez em livros de distopia ou fantasia medieval eu não me apaixonei perdidamente por um guri do livro. Sério, eu sempre me apaixono por algum e nesse livro isso não aconteceu. Claro, que admiro alguns personagens e que alguns me cativaram, mas nenhum despertou um amor grande e tal, até porque quase não existe romance nessa obra. O amor desse livro, não é sobre uma guria e um guri, um amor de "amantes", na verdade é sobre o amor de uma Rainha por seu reino e do amor do reino pela rainha. E eu amei isso . 

“O mundo é um lugar perigoso demais para dormir.”

A Erika Johansen criou um mundo que nos surpreende e nos conquista, um mundo mágico que promete muito para os próximos livros, com uma escrita que te prende muito depois que a leitura engata, nos presenteando com uma protagonista feminina admirável, que nos mostra que podemos ter fraquezas e mesmo assim sermos fortes, que podemos ser justos sem deixar de ter compaixão e amor. E sim, eu mais que indico esse livro. E agora o que me resta, é esperar pelos próximos livros com as expectativas lá nas alturas. 

“A marca do verdadeiro herói é que a mais heroica de suas proezas é feita em segredo. Nunca ficamos sabendo dela. Contudo, meus amigos, de algum modo sabemos.”


Nota ::  

Informações Técnicas do livro

A Rainha de Tearling
A Rainha de Tearling # 1
Ano: 2017
Páginas: 352
Editora: Suma de Letras
 
Sinopse (Skoob):
Quando a rainha Elyssa morre, a princesa Kelsea é levada para um esconderijo, onde é criada em uma cabana isolada, longe das confusões políticas e da história infeliz de Tearling, o reino que está destinada a governar. Dezenove anos depois, os membros remanescentes da Guarda da Rainha aparecem para levar a princesa de volta ao trono – mas o que Kelsea descobre ao chegar é que a fortaleza real está cercada de inimigos e nobres corruptos que adorariam vê-la morta. Mesmo sendo a rainha de direito e estando de posse da safira Tear – uma joia de imenso poder –, Kelsea nunca se sentiu mais insegura e despreparada para governar. Em seu desespero para conseguir justiça para um povo oprimido há décadas, ela desperta a fúria da Rainha Vermelha, uma poderosa feiticeira que comanda o reino vizinho, Mortmesne. Mas Kelsea é determinada e se torna cada dia mais experiente em navegar as políticas perigosas da corte. Sua jornada para salvar o reino e se tornar a rainha que deseja ser está apenas começando. Muitos mistérios, intrigas e batalhas virão antes que seu governo se torne uma lenda... ou uma tragédia.

16 fevereiro, 2016

Resenha :: O Rei Demônio (The Demon King)

fevereiro 16, 2016 0 Comentários

Os Sete Reinos 01

Dificilmente vamos nos livrar dos clichês que se percebe em toda a fantasia medieval (ou na literatura fantástica no geral). Quando se lê muito um gênero, é normal encontrar semelhanças, mas, apesar da sinopse, do fato de Han Alister ser um ex ladrão e acabar com um artefato mágico em mãos, me lembrando um pouco Aladin (sem o gênio) rsrs, com certeza esse é um livro que nos prende do início ao fim. 

O livro possui uma ótima narrativa, dividindo momentos com o ponto de vista de Han e seu dom para arrumar problemas (e ele nem se esforça para tanto rs), um personagem apaixonante, mas as coisas não costumam dar muito certo para ele; e também temos a narração da princesa Raissa, que mesmo que em alguns momentos ela pareça um pouco egoísta e só pense em beijar ( rs ela tem boas justificativas), achei uma personagem muito bem construída.

Reinando em Fells, um lugar em que a linhagem Real é constituída apenas por mulheres, rainhas podendo governar e ser a próxima na linha de sucessão, Raissa está bem ciente das poucas escolhas e das responsabilidades que tem para seu futuro. E, no decorrer do livro, percebe-se o crescimento dela diante de alguns acontecimentos. Há uma ordem política muito bem feita em Fells, a relação com outros reinos, os clãs e os magos e grande parte do livro gira em torno dessas relações.

No geral, o livro é muito bom, mesmo quando algumas coisas demoram a acontecer (encontro entre alguns personagens), você não consegue desgrudar do livro, e no final consegue deixar uma mensagem que no próximo vai ter muito mais, que tudo que houve não passou de uma introdução incrível. 
Nota:  


Ficha Técnica do Livro


O Rei Demônio
Os Sete Reinos # 1
Autora: Cinda Williams Chima
Ano: 2014
Páginas: 384
Tradução: Ana Resende
Editora: Suma de Letras  

Sinopse (Skoob)
O jovem ladrão reformado Han Alister é capaz de quase qualquer coisa para garantir o sustento da mãe e da irmã, Mari. Ironicamente, a única coisa valiosa que ele possui não pode ser vendida: largos braceletes de prata, marcados com runas, adornam seus pulsos desde que nasceu. São claramente enfeitiçados — cresceram conforme ele crescia, e o rapaz nunca conseguiu tirá-los.
Enquanto isso, Raissa Ana’Marianna, princesa herdeira de Torres, enfrenta suas próprias batalhas. Ela poderá se casar ao completar 16 anos, mas ela não está muito interessada em trocar essa liberdade por aulas de etiqueta e bailes esnobes. Almeja ser mais que um enfeite, ela aspira ser como Hanalea, a lendária rainha guerreira que matou o Rei Demônio e salvou o mundo. 
Em O Rei Demônio, primeiro de quatro livros, os Sete Reinos tremerão quando as vidas de Han e Raissa colidirem nesta série emocionante da autora Cinda Williams Chima.