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27 abril, 2018

Série :: La Casa de Papel

abril 27, 2018 19 Comentários

La Casa de Papel é uma série espanhola que trata do maior roubo da história do país. Oito ladrões, sem nada a perderem, invadem a casa da moeda da Espanha com o ambicioso plano de roubar 2 bilhões de euros. Mas um assalto desse tamanho não pode ser fácil. Eles terão que cuidar das dezenas de reféns, fora todo esquadrão montado fora da sede, para que cada pedacinho do grande plano dê certo. Será que tem a mínima chance de conseguirem?

“As pessoas passam anos na escola… para ter um salário, que, no melhor dos casos, não passa de um salário de merda.”

Eu fico até hoje me perguntando se a série é boa mesmo. Fui atrás de opiniões, vídeos, resenhas e algumas me fizeram perceber pontos que não tinha notado, mas continuo achando a série uma das melhores já feitas. Por quê? Pelo simples fato de ela ser concisa do início ao fim.

“Em todo filme de assalto, as máscaras dão medo.”

Tanto os protagonistas quanto os coadjuvantes dão aula de atuação, mesmo que seja para te fazer passar raiva. Que foi o caso do nosso Arturito. Mas não vamos entrar no mérito. Assista e passe raiva com ele também. E nós temos como ponto alto o embate do nosso querido Professor com a nossa queridíssima investigadora Raquel. Os dois cérebros no comando do assalto e da polícia, respectivamente.

“O amor é uma boa razão para que tudo fracasse.”

Com tudo pensado, nosso Professor não dá chance de a polícia sequer chegar perto de descobrir qual o verdadeiro lance. Nós estamos de cara com um verdadeiro grande pensador da ficção. Porque quem merece o prêmio de gênio é o criador da série que pensou em tudo e dirigiu a série de forma maestral.

"Então, se minha foto iria voltar aos jornais, ao menos que fosse pelo maior roubo da História."

Uma série um tanto original, os nomes dos assaltantes são nomes em referências à cidades famosas. Mas falo assim, porque em alguns momentos parece que estamos assistindo a alguma novela mexicana. Não que isso seja ruim. Quem nunca parou tudo que estava fazendo para assistir “A Usurpadora”? Mas todo o resto vai seguindo de forma esplêndida.

"O erro todo do plano é achar que tudo vai dar certo."

A trama, originalmente, têm 15 episódios, porém a Netflix adaptou alguns episódios, fazendo uma segunda parte e agora a série foi renovada para uma terceira temporada. E o pior é que não atrapalhou nada no resultado final. A série continuou espetacular. Passando pela trilha sonora, pela fotografia, as paletas de cores, os cenários e assim vai.

"A vida nem sempre dá o caminho fácil."

Se a referência de “A Usurpadora” não te empolgou, hoje eu descobri que a série é a mais vista de língua não inglesa na Netflix. Acho que agora eu te peguei. Espero mesmo que assistam e gostem e venham me agradecer, porque é realmente diferenciada.


Confira o trailer:




Informações Técnicas da Série

La Casa de Papel
Original NETFLIX
Ano de lançamento: 2017
N.º de temporadas: 2 temporadas (terceira confirmada)
N.º de episódios: 22
Duração: 45 minutos por episódio (aproximadamente)
Criador: Álex Pina
País de origem: Espanha
Gêneros: Séries, Séries policiais

Estrelando: Úrsula Corberó, Itziar Ituño, Álvaro Morte
Sinopse (Netflix):
Oito assaltantes se trancam com reféns na Casa da Moeda da Espanha enquanto seu líder manipula a polícia. Será o maior roubo da história ou uma missão em vão?

Não recomendado para menores de 16 anos.

16 março, 2018

Série :: Atypical

março 16, 2018 0 Comentários

"Às vezes não entendo o que os outros querem dizer e acabo me sentindo só, mesmo com outros ao meu redor."

Atypical é uma série estadunidense de comédia dramática que conta a trama de um jovem garoto de 18 anos que sofre de autismo. 

Sam, autista de alta funcionalidade, frequenta o ensino médio onde tudo acontece. Quando questiona sua terapeuta porque pessoas babacas conseguem namoradas e ele fica sozinho, ela o encoraja a procurar uma garota especial que goste dele também. Ao redor dele, além de todos os estereótipos de uma escola, está uma família confusa, que no início não o apoia totalmente no lance da namorada, e um amigo que esquece sua doença. Então podemos ver como a vida do Sam anda.

"Pinguins ficam juntos para sempre. Por isso eles não são como pessoas. Eles são melhores."

Mas não por isso, apesar de todos esses pontos negativos, alguns se transformam em positivos. Como seu amigo Zahid, que o trata de igual para igual. Com o passar dos episódios, nós vemos que ele, junto com Casey, irmã do Sam, são quem mais o colocam no mundo real.

"Quem inventou o ditado 'A prática leva à perfeição' era idiota. Os humanos não podem ser perfeitos. Porque não somos máquinas."

Com uma família confusa, eu quis dizer doida mesmo. E bem real. A série conseguiu explorar bem todos os núcleos e personagens. Um pai confuso. Uma mãe super protetora e irritante. Uma filha/irmã que fica em segundo plano. E assim vai. Até uma terapeuta que da ótimos conselhos para todos, menos para si mesma. Por isso que quando se trata de Netflix, eu aplaudo de pé. Por tratar de um assunto esquecido por quem não vive essa doença. E mostrar da maneira mais clara o turbilhão que é a vida de cada pessoa que convive com ela. 

"Seu filho quer ser amado, assim como todos. Por que ele não pode tentar?"

Então fica aqui minha dica dessa série maravilhosa que vale super apena ser assistida. São 8 episódios de 33 minutos de média e uma temporada disponibilizada pela Netflix. Não perca tempo igual eu perdi. 

Confira o trailer:




Informações Técnicas da Série

Atypical
Original NETFLIX
Ano de lançamento: 2017
N.º de temporadas: 1 temporada
N.º de episódios: 8
Duração: 33 minutos por episódio (aproximadamente)
Criador: Robia Rashid
País de origem: Estados Unidos
Gêneros: Séries, Séries dos EUA, Séries teen, Séries cômicas, Séries dramáticas, Comédia com drama, Dramas adolescentes para TV
Estrelando: Jennifer Jason Leigh, Keir Gilchrist, Michael Rapaport

Sinopse (Netflix):
Quando um adolescente com traços de autismo resolve arrumar uma namorada, sua busca por independência coloca a família toda em uma aventura de autodescoberta.

Não recomendado para menores de 14 anos.

28 fevereiro, 2018

Série :: The End of the F***ing World

fevereiro 28, 2018 0 Comentários

Um jovem psicopata (aprendiz ou talvez ele nem seja) e uma rebelde louca (aprendiz ou talvez ela nem seja) caem na estrada em uma viagem muito louca e engraçada. Esse é “The End of the F***ing World”.

“Ela me fez sentir coisas. E eu não gostava nem um pouco.”

James acha que é um psicopata por não ter sentimentos. Quando criança matava animais para provar essa sua teoria. Agora no ensino médio ele quer matar uma pessoa. Já que animais ele achava muito fácil e matava mesmo os pobres coitados. É aí que o psicopata (aprendiz ou talvez ele nem seja) encontra Alyssa, a rebelde louca (aprendiz ou talvez nem seja). Para que seu plano malévolo dê certo, ele resolve se aproximar de Alyssa e os dois acabam namorando. James pensa que seu plano está dando certo, ele vai provar pra si mesmo que é um psicopata, mas ele não sabia com quem estava se metendo. É aí que entra a parte que eles caem na estrada em uma viagem muito louca e engraçada.

“Eu costumava não sentir as coisas. Por muito tempo, eu fui bom nisso. Bom em não sentir nada. Eu nem precisava tentar. Eu só não sentia.”

Essa série tem tudo que uma série ótima precisa ter. Ela é divertida, dramática e verdadeira. Por que um adolescente se acha psicopata e a outra uma rebelde louca? Talvez a resposta esteja em casa. E com o decorrer da série nós podemos ver que é tudo mais complexo. E talvez essa seja o maior dos motivos pelo qual a série te deixa preso na frente do seu computador ou celular. E porque ela é muito boa mesmo.

“Eu olho pra cima e vejo o azul, ou cinza, ou preto, e sinto que estou me unindo a ele. E, por um segundo, me sinto livre e feliz. Inocente. Como um cachorro, ou um alienígena, ou um bebê.”

Uma série de 8 episódios com média de 22 minutos de duração não pode ser deixada de lado. Só temos uma temporada disponibilizada pela Netflix até agora. Corra, assista e se encante por dois adolescentes querendo viver na plenitude da vida.

Confira o trailer:



Informações Técnicas da Série

The End of the F***ing World
Original NETFLIX
Baseado nos quadrinhos de Charles Forsman.
Ano de lançamento: 2017
N.º de temporadas: 1 temporada
N.º de episódios: 8
Duração: 22 minutos por episódio (aproximadamente)
Criadores: Charlie Covell, Jonathan Entwistle
País de origem: Reino Unido
Gêneros: Séries, Séries britânicas, Séries cômicas britânicas, Séries dramáticas britânicas, Séries teen, Séries cômicas, Séries dramáticas, Comédia com drama, Dramas adolescentes para TV

Estrelando: Jessica Barden, Alex Lawther, Steve Oram
Sinopse (Netflix):
Nesta comédia de humor negro, um adolescente psicopata e uma rebelde louca por aventuras caem na estrada em uma malfadada viagem.

Não recomendado para menores de 16 anos.


03 janeiro, 2018

Filme :: Death Note - O Caderno da Morte

janeiro 03, 2018 1 Comentários

Light Yagami é um estudante do ensino médio que acha um caderno misterioso em seu colégio. Descobre-se que esse caderno é sobrenatural e que seu dono pode matar qualquer pessoa apenas escrevendo seu nome e visualizando seu rosto mentalmente. Depois de descobrir o poder desse caderno, chamado Death Note, Light começa eliminar o quanto pode de criminosos com o pensamento de criar uma nova ordem mundial, onde não existe o crime. Mas seu plano começa a dar errado quando um jovem detetive, chamado L, começa buscar respostas para essas mortes e caçar quem está causando-as.

Uma história e tanto não é? Pena que os americanos estragaram produzindo um filme.

Foi lançado semana passada o filme de mesmo nome pela Netflix. Todos esperavam ansiosamente por essa adaptação graças ao enorme sucesso da série de anime. O anime compõe 37 episódios curtinhos de 23 minutos cada e é uma verdadeira obra de arte. Já o filme tem lá suas 1 hora e 40 minutos de pura baboseira.

Começaram a estragar a adaptação quando não fizeram a história se passar no Japão, com atores japoneses, cidades japonesas, visto que a obra é de origem japonesa.

Vejo que o sucesso do anime se deu mais por trazer esse desejo do Light de salvar o mundo do mal. E por mais que você pense que ninguém tem esse poder, eu também penso assim, a história vai te mostrando um pouco de como isso poderia dar certo. E cheguei a pensar que seria uma ótima ideia, visto como o mundo está hoje em dia.

Mas no filme a história começa com uma vingança. Em minha opinião isso foi colocado de forma erradíssima. Dar o poder a uma pessoa de matar qualquer um já tem lá suas controvérsias. Agora dar o pode a uma pessoa para ajudar em sua vingança é o cumulo.

O filme começa errado com a vingança do Light Turner, nome americano dele, e continua errado em sua continuidade quando o brilhante detetive parece ir resolvendo o caso com uma bola de cristal. A produção do filme deixou muito a desejar nesse ponto. E as atuações também não ajudaram muito. Eles colocaram o L vingativo. Isso nunca aconteceu  em lugar nenhum.

Como eu disse antes, o anime só tem uma temporada com 37 episódios e tudo se encaixa muito bem. Os personagens são muito bem criados. O jeito peculiar de cada um e digo aqui dos personagens coadjuvantes também. E o filme não conseguiu trabalhar nisso. Faltou muita coisa. Mas não faltou o romance. Eles tinham que colocar um romance na história. Quem já assistiu o anime e viu esse romance besta ficou com muita raiva. Da mesma forma que nunca aconteceu de o L ficar vingativo, esse romance lindinho nunca poderia ter acontecido. Tem toda uma história por trás desse romance no anime bem sádica e aqui eles me colocam isso.

Único ponto para o filme é que retrataram as mortes com bastante sangue e crueldade igual à história original.

Se você ficou interessado na história eu te digo para assistir ao anime. São só 37 episódios que te prendem na história, te faz querer assistir tudo de uma vez e que com certeza vai te fazer ficar muito louco com a disputa entre o L e o Light. Esses dois são geniais.

Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

Death Note
O Caderno da Morte
Original NETFLIX
Ano: 2017
Duração: 1h 40min
Gêneros: Suspense, Suspenses sobrenaturais, Filmes de terror, Terror sobrenatural, Terror adolescente
Direção: Adam Wingard
Estrelando: Willem Dafoe, Nat Wolff, Lakeith Stanfield

Sinopse (NETFLIX):
Um jovem usa os poderes de um caderno sobrenatural para matar bandidos, mas acaba atraindo a atenção de um detetive, um demônio e uma colega.

22 agosto, 2017

Indicação - Netflix :: Little Witch Academia

agosto 22, 2017 1 Comentários


Em uma das eternas buscas de algo para ver na Netflix, eis que surge um filme de animação como sugestão “Little Witch Academia” de apenas 26 minutos, resolvi dar uma chance e me surpreendi! Achei os personagens cativantes, além de ver o potencial para algo maior. Algum tempo depois, “Little Witch Academia: The Enchanted Parade” entrou na programação da Netflix e corri para assistir, desta vez já era uma animação um pouco maior, com aproximadamente uma hora de duração. E, novamente, aquela sensação de “quero mais” ficou!

Um belo dia, meu marido descobriu que estavam produzindo um anime de “Little Witch Academia” e, a partir de então, ficamos aguardando ansiosamente para o lançamento deste. Quando a primeira temporada (com 13 episódios, aproximadamente 25 minutos cada) saiu, nos jogamos no sofá e fomos acompanhar as aventuras de Akko, Lotte e Sucy na Academia de Magia Luna Nova. Já era de se esperar que esse trio se envolveria nas mais diversas confusões, geralmente por conta de Akko e sua teimosia, nos faria rir até a barriga doer e que a amizade delas iria crescer a cada episódio, integrando também outras personagens que foram aparecendo no decorrer da trama como a criativa Constanze, a comilona Jasminka, a louca Amanda e, claro, a aluna-modelo Diana Cavendish (que veio de uma família tradicional de bruxas).

Recentemente, a Netflix liberou a segunda temporada com mais 12 episódios, que vimos em apenas um dia! A cada episódio, éramos presenteados com uma história que ia se desenrolando e se tornando cada vez mais complexa, com personagens bem diferentes e que seria impossível não ser cativado por cada uma delas, além da bela animação.

Foi muito divertido acompanhar a jornada dessas bruxinhas em busca de maior conhecimento na arte da magia, além de ver o desenvolvimento de seu caráter e amizade ao longo da série. Dentre todas as personagens, a que mais gostei foi a Sucy – uma bruxinha louca por cogumelos e que deseja dominar a arte de criar poções malucas, como não amar?



Informações Técnicas

Little Witch Academia
Disponível na Netflix
Estrelando: Megumi Han, Fumiko Orikasa, Michiyo Murase
Gêneros: Animes, Animações para adultos, Animes de fantasia, Longas de anime, Filmes para 8 a 10 anos, Filmes japoneses, Filmes de monstros, Ficção científica e fantasia
Direção: Yoh Yoshinari
Sinopse: 
Em uma era onde a magia está em declínio, Atsuko Kagari (ou simplesmente, Akko) é uma jovem enérgica que entra na Academia de Magia Luna Nova para seguir seu sonho: se tornar uma bruxa como sua ídolo, Shiny Chariot - Uma famosa bruxa que desapareceu há alguns anos. Em seu caminho para a academia, Akko conhece a gentil Lotte Yanson e a travessa Sucy Manbavaran, as três se tornam amigas e passam a dividir o alojamento. Na academia, Akko logo descobre que ela está em uma séria desvantagem se comparada a outras alunas desde que ela não vem de uma família com antecedentes mágicos, portanto ela deve aprender a utilizar a magia desde o princípio. A partir do momento em que encontra um item mágico que pertenceu a Chariot, o Shiny Rod (ou cajado brilhante, em uma tradução literal), Akko deve descobrir como ativá-lo e utilizá-lo propriamente, já que ela tem a esperança de se encontrar com Chariot e descobrir o motivo de seu desaparecimento.
Fonte: My Anime List

14 agosto, 2017

Filme :: O Mínimo para Viver

agosto 14, 2017 0 Comentários


O que pode levar uma pessoa saudável desenvolver uma doença como anorexia? Não posso te dar todas as respostas, mas uma bem simples todos nós já conhecemos: pressão.

No caso da nossa Ellen em “O mínimo para viver”, a pressão familiar depois da separação de seus pais, da sua mãe ter virado gay, faculdade e a mais trágica de todas, a morte de uma seguidora sua do Tumblr, faz com que a personagem interpretada pela brilhante Lily Collins, queria deixar aqui que ela merece mais reconhecimento pelo pessoal de sua, desenvolva a doença bem agressivamente. Sem perspectiva de mudança, ela se perpetua a abdominais e conta calóricas para não sair do padrão. Que padrão seria esse? Sem perspectiva, ela aceita buscar ajuda uma última vez em uma clínica muito bem avaliada, Ellen encontra um médico um pouco convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar.

Quero deixar bem explicado que estou longe de entender do assunto e ser um doutor. Também não falarei muito especificamente do filme porque, pelo meu ponto de vista, ele precisa ser assistido. Tudo pode virar um spoiler e acabaria estragando o filme completamente.

Meu primeiro ponto é a família dela. TODA CAGADA! Sério. Ao mesmo tempo em que um ou outro quer ajudar, sabe que a menina precisa urgentemente ser ajudada, ninguém parece mover um único dedo para isso ser realizado. A coitada vai pulando da casa da mãe para a do pai e de clínica em clínica e o que os atores conseguem passar é que tudo isso é normal. Um ponto para os diretores. O que eu entendi é que sempre a família vai achar que é simplesmente uma fase da adolescência e que já vai passar. Isso ficou claro. Até que chega ao ponto de que a personagem da Lily é uma morta-viva e eles percebem que algo precisa ser feito. Não apenas mandar a menina para uma clínica. Realmente entender o problema.

Meu segundo ponto é especificamente o pai da Ellen. ELE SIMPLESMENTE NÃO APARECE! Não existe ator para o pai da Eli porque ele simplesmente não aparece durante o filme inteiro. Ele praticamente deixou a filha se matar e não fez nada para impedir. “Mas ele paga as clínicas de tratamento”. Que não está ajudando em absolutamente em nada. Como eu disse antes: sempre vão achar que é uma fase da adolescência.

Meu terceiro e último ponto vai para as atuações. Todos simplesmente quebraram a banca. A Carrie Preston (madrasta da Ellen) ela conseguiu passar, do meu ponto de vista, de lixo humano para uma mulher espetacular.  A Lili Taylor (mãe da Ellen) está magnífica. Todas a meninas que fizeram os papéis das doentes também estão fantásticas, cada uma com seu jeito de lidar com a anorexia. O Keanu Reeves (o médico e eterno Neo de Matrix) está muito bem também. Fazia tempo que não o vejo tão bem. E a Lily. Como eu disse lá em cima, ela merece muito ser mais valorizada. Ela emagreceu de verdade para o papel. É assustador o que ela fez.

Para se ter uma ideia de como o assunto precisa ser muito mais bem disposto no meio de todos, ela emagreceu horrores para fazer o papel, transformou seu corpo no de uma anoréxica, e acabou recebendo um elogio de uma vizinha sua. Ela disse ter ficado chocada e triste.

O filme é muito bom, precisa ser assistido pelo que envolve o assunto, mas não recomendo para todo mundo. Tem esse próprio aviso antes de começar o filme. Se você for bem grande e queira imergir no filme, espero que goste e volte aqui para batermos um papo.

Confira o Trailer:



Informações Técnicas do Filme

O Mínimo para Viver
Original NETFLIX
Ano: 2017
Duração: 1h 47min
Gêneros: Drama, Dramas independentes, Filmes independentes
Nacionalidade: EUA
Direção: Marti Noxon
Estrelando: Lily Collins, Keanu Reeves, Carrie Preston...

Sinopse (NETFLIX):

Uma jovem de 20 anos sofrendo de anorexia embarca em uma emocionante jornada de auto-descoberta em um grupo liderado por um médico pouco convencional.

26 maio, 2017

Série :: Vikings

maio 26, 2017 3 Comentários


“É quando estamos entre a vida e a morte que nos sentimos mais vivos.” Floki.

Já começo falando da abertura dessa série. O que é aquilo??? Sem dúvidas é uma das melhores aberturas de todos os tempos. Tem tudo com a história, com os fatos mostrados nos episódios... é a cara da série. Só de tocar a introdução você já sabe de que série estamos falando. 


Eu demorei demais pra começar assistir esse obra. Não sei o motivo. Talvez eu até saiba, mas é difícil admitir que estava perdendo tempo com séries meio bosta. Sobre a série propriamente dita: é simplesmente um espetáculo.

Tudo começa quando o protagonista, Ragnar, com seus homens, vão explorar lados, terras nunca exploradas antes. Eles vão explorar o lado Oeste da Terra. Até então ninguém nunca conseguiu êxito. Seu Lord, que só permitia a realização dessas cruzadas à Leste, não fica nada contente com o êxito de seu subordinado, pois o povo começa olhar estranho para as novas decisões do Lord. É basicamente isso. Tudo se desencadeia dessa decisão que Ragnar toma e... Glória.

"Poder é sempre perigoso. Atrai o pior e corrompe o melhor. Nunca pedi por poder. Poder só é dado por aqueles que estão dispostos a abrir mão de si por ele." Ragnar.
                             
Cada episódio é de uma grandeza à parte e você só sabe desejar que dure por umas 2 horas. É tudo muito cru. O que tem que acontecer, acontece. Quem tem de morrer, morre. É briga política, familiar, traições, territoriais... Isso tudo em 45 minutos em média. 

Por se tratar de uma série histórica, temos uma crueldade no exato sentido da palavra e digo que isso não é ruim. É muito enriquecedor pois estamos falando de povo bárbaro.

Estou iniciando a segunda temporada, mas já posso dizer que é umas das minhas séries favoritas. Recomendo muitíssimo para maiores de 16 anos. E para quem gosta de mitologia nórdica.



Informações Técnicas da Série



Vikings
Gênero: Drama histórico
N.º de temporadas: 4 (5ª confirmada)
N.º de episódios: 49 (lista de episódios)
Duração: 45 minutos (aproximadamente)
Criador: Michael Hirst
País de origem: Canadá / Irlanda
Idioma original: Inglês

06 janeiro, 2017

Séries :: Dicas de séries originais Netflix

janeiro 06, 2017 0 Comentários


Quem aí não tem uma série favorita? Desde as mais antigas como Friends até as mais atuais como The Walking Dead e Game of Thrones. Série de TV tem um formado mais curto, em média 40 minutos de duração, e se estendem em diversas temporadas.

E você sabe qual série tem o maior custo de produção por episódio? Será que é The Walking Dead? Ou Game of Thrones? Errado. The Walking Dead tem o custo de U$ 3,1 milhões. E Game of Thrones o dobro. A série mais cara custa, acredite se quiser, U$ 20 milhões por episódio e se chama The Pacific.

E o que falar da Netflix? Não vou nem me dar ao trabalho de falar sobre porque esse nomezinho está no coração de todos. Eu preciso de oxigênio, água, alimento e 22$, preço que pago minha conta Netflix, pra sobreviver. Sério gente. Confesso que seu catálogo não é um dos melhores, não vou mentir. Mas isso é fácil de reparar já que os caras mandam muito quando o assunto é produção original. Quando eu vejo “Uma série original Netflix” já sei automaticamente que é bom. Eu assisto e recomendo sem medo. E defendo todas as produções originais Netflix porque realmente são muito boas.

Sem mais delongas, vamos ao assunto do post que é: séries originais Netflix para assistir nas férias. Farei um top três séries originais Netflix pra você assistir nessas férias. São séries curtas que da pra assistir tranquilo durante esse período.

1. Lovesick.

Conta a história de Dylan (Johnny Flynn) que descobre ter uma doença sexualmente transmissível, Clamídia, e ter que avisar essa às mulheres com quem ele já dormiu. Dylan mora com seus amigos, Luke (Daniel Ings) e Evie (Antonia Thomas), que embarcam nessa missão com ele. Pensa numa série engraçada. É toda ambientada no Reino Unido, quem gosta de sotaque Britânico tá aí mais um motivo pra assistir. Os capítulos são curtinhos, 27 minutos de média e só temos duas temporadas até agora. Embora seja uma série de comédia, ela trás assuntos mais complicados de serem debatidos. Portanto, o humor chega a ser segundo plano em alguns episódios. O formato dos episódios é em flashbacks, um item diferente que deu muito certo. Super indico e estou sofrendo desde que acabei a segunda temporada.

2. The Crown.

The Crown, um drama que vai contar toda trajetória da Rainha Elizabeth II, desde o tempo em que assumiu a coroa, até os dias de hoje. É uma série biográfica, acaba sendo diferente de tudo com que estamos acostumados e por isso não podemos esperar muita ação. Podemos esperar muita informação, cultura e beleza, é uma bela obra. Fiquei impressionado com a atuação de todos os atores. Além de ter um belo texto, eles trabalham muito com linguagem corporal e é impecável como os atores transmite a mensagem. É a série original mais cara da Netflix e digo que é um dinheiro muito bem gasto. Todo o ambiente é lindo, cenários e figurinos vintage. De todas as séries que eu já assisti, essa com certeza é a que tem o mais belo trabalho de fotografia. Todo cuidado para trazer o que era aquela época. Só temos a primeira temporada que saiu no dia 4 de novembro.


3. Love.

A série trás uma visão mais realista de relacionamentos amorosos com as duas perspectivas, tanto do Gus (Paul Rust) quanto da Mickey (Gillian Jacob). Infelizmente só temos a primeira temporada. Tem a mesma pegada que Lovesick, só que aqui temos um relacionamento sendo construído e seus desafios, já que os dois tem personalidades diferentes. Creio que muita gente não conhece. Uma pena. Com ela temos uma visão de como podemos estar em um relacionamento amoroso mesmo sabendo que tal relacionamento é de pura amizade. As atuações são ótimas também e você acaba se apegando muito fácil aos personagens. Claudia O’Doherty interpreta a personagem Bertie, amiga da Mickey e talvez seja a personagem mais amável de todas. Como eu disse, é uma série mais realista que passa uma mensagem muito boa. Tem ótimas metáforas também. Super curta, são 10 episódios com duração de 30 minutos cada. Não tem desculpa de não assistir.


Essas séries são novas, apenas Lovesick tem duas temporadas. Não falei das mais famosas por motivos óbvios. Quis trazer algumas novidades e espero que gostem. Se você já viu alguma dessas três, deixe aqui nos comentários o que achou. Pode vir aqui e comentar depois de assistir também. Caso você use o TVShow Time, meu nickname lá é Luucascarneiro1. 

25 maio, 2016