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07 maio, 2018

Resenha :: A Inquisição (Summoner)

maio 07, 2018 0 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de O Aprendiz, clicando aqui.


Depois de tanta espera, A Inquisição chegou! E chegou mudando tudo que eu imaginava que seria essa continuação. Da próxima vez eu vou refletir melhor e parar de tentar adivinhar o que pode acontecer em um livro que tem como referências Harry Potter, Senhor do Anéis e Pokémon, pois certamente é um caminho que só o Taran Matharu conhece, e ele sabe maltratar os leitores como poucos. Quando eu achava que era uma coisa, acabava sendo outra (se é que dá para entender). Ok, algumas possibilidades que pensei aconteceram, não do jeito que eu pensava, mas aconteceram. E quero deixar claro que isso só beneficiou para que eu gostasse do livro.

Às vezes, não fazer nada era a atitude mais arriscada.

Depois daquele final de O Aprendiz, de deixar qualquer leitor ansioso para o desenrolar dos acontecimentos, finalmente conseguimos desvendar o que rolou nesse universo de referências que amo.

Começando ao revelar que as coisas não estão indo muito bem entre as raças (humanos, anões e elfos), o livro todo se constrói “basicamente” entre a tensão desses grupos, ainda mais depois dos acontecimentos do torneio no final do livro passado. E não posso deixar de apontar da diferença que o novo cenário deu para o livro, enquanto em O Aprendiz se passava na escola de conjuradores, lembrando um clima mais voltado para Harry Potter, o segundo se afasta bem desse clima, puxando para o Senhor do Anéis e Pokémon, ao mesmo tempo que se passa isso de uma forma nova.

Outro ponto que achei interessante foi o destaque que foi dado para o julgamento de Fletcher, foi bem emocionante, e nesse livro dá para perceber toda a questão política complexa que permeia esse universo. Muitas maquinações, pessoas! E bastante revelações. Adorei a nova fase de Otelo e Sylva, além de saber mais sobre outras raças e sobre o éter e novos demônios. Consegui perceber uma construção completamente mais rica e única nesse universo do que já havia sido mostrado no primeiro livro.

Esta família é o que nós éramos. Esses saqueadores são o que nos tornamos.

Temos, mais ou menos, dois momentos importantes: o julgamento como já falei anteriormente, que foi bem destacado, onde nos é mostrado mais o lado político do universo; e a segunda parte que é bem mais movimentada e te deixa muito mais grudado a cada página (não vou dar detalhes demais, para que possam ser surpreender pelo caminho que o livro nos leva). Em meio a tudo isso, nos são apresentados personagens novos e alguns antigos, que não tiveram destaque em O Aprendiz, aqui ganham bem mais protagonismo (fiquei bem feliz com isso).

Uma coisa que tenho que destacar é a sensação de nostalgia muito louca. Mesmo lendo pela primeira vez, é como se eu tivesse oportunidade de ter em uma série tudo que eu amava na infância, mas não de uma forma completamente infantil, e é isto que eu mais amo na escrita do autor: a chance de reviver esse fascínio por algo novo e ao mesmo tempo tão conhecido.

No geral preciso concluir dizendo que eu não sei lidar com o Taran Matharu. Amo demais esse universo de Conjurador que ele construiu, e esse segundo livro veio para consolidar essa minha paixão. Eu achei que ele não poderia fazer um final mais impactante de que o final do primeiro livro O Aprendiz, mas essa continuação veio e mudou isso! Que final! Que ansiedade para ler o terceiro livro! Não sei o que vem por aí e nem tenho mais a pretensão de adivinhar, mas se sobrevivi a Inquisição, que venha O Mago de Batalha.

Às vezes, as ideias mais simples por acaso são as melhores.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

A Inquisição
Conjurador #2
Ano: 2017
Páginas: 350
Editora: Galera Record
Sinopse (Skoob):
Um ano se passou desde o torneio. Fletcher e Ignácio foram trancafiados numa prisão. Agora, terão que enfrentar um julgamento realizado pela Inquisição, uma poderosa instituição controlada por pessoas que ficariam maravilhadas em assistir de camarote à ruína de Fletcher. Após um julgamento cheio de revelações sobre o passado do jovem conjurador, os estudantes da Academia Vocans são enviados para as selvas órquicas com uma perigosa missão. Com os amigos, Otelo e Sylva, sempre ao seu lado, Fletcher vai enfrentar impensáveis desafios numa batalha para salvar Hominum da destruição. Mesmo que precise morrer para isso.

04 dezembro, 2017

Resenha :: O Aprendiz (Summoner)

dezembro 04, 2017 17 Comentários

Você já imaginou como seria uma história com uma mistura de Harry Potter, Senhor dos Anéis e Pokémon? Se sim, você está atrasado, porque o Taran Matharu pensou, escreveu e fez sucesso no Wattpad com mais de 6 milhões de leitores acompanhando o desenrolar dessa história do Fletcher e do Ignácio, antes de finalmente ser contratado por uma editora e alcançar muito mais leitores. Mas também com essas referências misturadas ao talento de escrita, não dá para esperar menos. Ele “simplesmente” pegou elementos que isolados se tornariam apenas mais uma história clichê, e criou um universo novo sem esconder suas referências.

(Palmas para ele, agora nenhum leitor inquisitor de referências alheias, poderá queima-lo na fogueira. Ele não as nega, e brinca com elas na sua cara, Rá.)

O maior inimigo de um guerreiro pode ser também seu maior professor.

Mas vamos o que interessa, o universo que foi criado a partir disso, é um livro de fantasia medieval, que grande parte gira em torno de maquinações políticas e uma guerra que está ocorrendo contra os orcs há centenas de anos. O elemento principal desse livro é a existência dos Conjuradores (que existem tanto do lado aliado como no inimigo), eles são aqueles que têm o potencial de conjurar e controlar um demônio do éter (uma espécie de digimundo para os diabretes), mas voltando para Pokémon, eles capturam o seus demônios e eles que são usados na guerra. Para isso existe uma escola que os novos conjuradores são levados para o treinamento, para se tornarem magos de batalha.
                                                        
Essa é a diferença entre um bom guerreiro e um grande guerreiro. Rook se esforçou muito, mas perdeu aquela batalha. Não se esforce apenas. Seja inteligente.

A maioria dos que são capazes de usar esse tipo de poder são os nobres, por ter uma linhagem forte e tal (vocês vão entender melhor lendo), mas existe alguns plebeus que nasceram com esse privilégio. É muito mais complexo que isso, mas pulando para o centro dessa história, temos Fletcher um órfão que foi abandonado em um vilarejo chamado Pelejo e foi criado pelo ferreiro do lugar (então já se tem toda um mistério sobre sua origem), e ao ganhar um livro com um pergaminho conjurador de um mercador, acaba conseguindo conjurar um demônio raro (uma espécie chamada Salamandra, que me parece muito bonitinho em comparação com a da descrição de outras espécies, Ignácio é um amor, gente). Acontecem muitas coisas antes de ele se torna um aprendiz, mas vamos evitar spoilers aqui.

Se não formos capazes de enfrentar as adversidades unidos, então já estamos derrotados.

Uma das coisas muito legais é toda a questão política em relação às diferentes raças como os anões e os elfos, o preconceito de humanos para com eles e vice-versa, e a tentativa de fortalecer essas alianças para lutar a guerra contra os orcs (para quem não estava achando referência a Senhor dos Anéis, olha aí!).

Bom, mas deixando de enrolação, minha opinião é que é um livro muito bom, 5 de 5 estrelas no Skoob e favoritado, e não... não é daqueles livros que não vi problema nenhum. alguns diálogos eu achei muito empurrado, tipo “vamos conversar sobre isso só para conseguir explicar mais o que está acontecendo para quem está lendo, não que faça sentido conversarmos sobre isso”. Mas apesar desses momentos, meu emocional me mandou dar nota máxima e cravar esse livro no meu coração, porque eu adorei esse livro e pronto.

Ah! Não deixando de destacar a capa linda. Eu comprei esse livro pela capa e não me arrependi! Amei demais, ainda vem no final como um extra com assunto de demonologia, uma lista dos demônios apresentados nesse livro, hábitos e pontos fortes de cada uma das espécies, o nível que cada uma tem e etc. (muito Yu-Gi-Oh *-* adoraria ter um jogo de cartas desse livro). Já sei que o segundo livro da série promete focar não mais na escola e no aprendizado, mas acho que chegou a hora de irmos para a guerra, então é melhor começarem a jogar suas Pokébolas e conjurar os seus demônios, porque a resenha de "A Inquisição" está chegando. Leiam!!!

De alguma forma, as palavras que ele tinha deixado não ditas ao longo dos anos eram do que mais se arrependia.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Aprendiz
Conjurador #1
Ano: 2015
Páginas: 350
Editora: Galera Record
 
Sinopse (Skoob):
Em O aprendiz, primeiro volume da série Conjurador, Fletcher é um órfão de 15 anos e, para sua surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na guerra contra os orcs. 
Mas plebeus como Fletcher também podem ser conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos que prepara seus alunos para os campos de batalha. Lá, ele irá enfrentar o bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns, como anões e elfos. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra, Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito que sofrem na desigual sociedade de Hominum.