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10 novembro, 2017

Resenha :: O Chamado do Monstro (A monster calls)

novembro 10, 2017 2 Comentários

Depois de descobrir que sua ficara doente, Conor passa a ter pesadelos todas as noites. Com apenas 13 anos de idade, ele tem uma rotina pra lá de diferente de algumas crianças: ele lava, cozinha e arruma a casa sozinho. Conor se mostra uma criança muito forte cuidando de sua mãe, seus pais são divorciados, e aguentando todo o bullying sofrido em sua escola.

Nada se mostra capaz de abalar Conor. Nem quando uma árvore que fica próxima a sua casa se transforma em monstro e vai parar em seu quintal. Mas essa árvore, esse monstro sabe que Conor guarda um segredo relacionado aos pesadelos a que vem tendo. E Conor passa a se perguntar se deve ou não confiar em um monstro árvore, já que ele é o único que parece estar a seu lado.

“Histórias são criaturas selvagens. Quando são soltas, quem sabe o estrago que podem fazer?”

Confesso que desde muito tempo eu tenho vontade de ler essa história, mas sempre adiei por medo. Eu criei uma áurea de que esse livro seria maravilhoso. E depois de lê-lo eu me pergunto: Por que demorei tanto?
“Porque humanos são criaturas complicadas. Acreditam em mentiras agradáveis, reconhecendo a verdade dolorosa que as tornam necessárias.”

A história, como todos nós podemos perceber, é tocante desde sua sinopse. Só que se mostra mais no decorrer do livro. Tem uma leitura rápida, embora tenha mais de 200 páginas. E uma leitura mais que agradável, embora seja um livro dramático.
“Você apenas desejou que a dor acabasse, sua própria dor. Este é o pedido mais humano de todos.”

Como uma árvore pode saber o segredo de um garotinho de 13 anos e ajuda-lo nesse momento mais que difícil e horrível? Eu me fiz essa mesma pergunta e só depois que terminei algumas coisas ficaram claras. Cheio de metáforas grandiosas e histórias dentro da história principal, esse é um livro muito fora da curva.
“Você não escreve sua vida com pensamentos, você escreve com ações. Não importa o que você pensa. Só importa o que você faz.”

E não falo só porque passei por uma situação parecida a de Conor. Falo porque esse livro é realmente grandioso e nos passa ensinamentos que podemos, com certeza, levar para a nossa vida. O monstro, a árvore, que “assombra” o Conor eu passei a chamar de vida. Embora ela seja um monstro horrível e muitas vezes injusto, ela de alguma forma está do nosso lado e por mais que o fardo seja grande, ela não manda nada que não nos torna grandes. 
“Sua mente vai acreditar em mentiras agradáveis e ao mesmo tempo vai reconhecer as verdades  dolorosas que tornam essas mentiras necessárias. E sua mente vai puni-la por acreditar nas duas coisas.”


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

O Chamado do Monstro
Ano: 2011
Idioma: português 
Editora: Ática
 
Sinopse (Skoob):
A escuridão, o vento, os gritos. Os olhos estatelados, a respiração entrecortada. É o pesadelo de novo, como em quase todas as noites depois que a mãe de Conor ficou doente. A escuridão, o vento, os gritos - e o despertar no mesmo ponto, antes de chegar ao fim. Tudo é tão aterrorizante que Conor não se mostra nem um pouco assombrado quando uma árvore próxima à sua casa - um imponente teixo - transforma-se em um monstro. Além disso, ele precisa lidar com coisas mais urgentes e graves - o reinício dos tratamentos contra o câncer aos quais sua mãe terá que se submeter, a vinda da avó para ajudá-los, a permanente ausência do pai desde que ele foi morar com a nova família e a pesada perseguição na escola, da qual é vítima quase todos os dias. Tudo muito mais perturbador do que uma criatura feita de folhas e galhos. Só que o monstro sabe que Conor esconde um segredo. E isso o torna realmente assustador. Mas por que Conor deveria dar ouvidos a algo que parece imaginado? Por que o monstro parece ser a única criatura a estar ao seu lado diante de seus maiores medos - o de perder a mãe e o de contar a verdade.

31 outubro, 2017

Resenha :: Fábrica de Vespas (The Wasp Factory)

outubro 31, 2017 2 Comentários

Em “Fábrica de Vespas”, acompanhamos a vida de Frank, um adolescente de 16 anos, que mora em uma ilha na Escócia com seu pai e seu irmão Eric, e possui um único amigo: Jamie.

Desde o início da narrativa, feita pelo próprio Frank, vemos que o garoto é um tanto quanto excêntrico, cheio de rituais para lá de bizarros, crenças estranhas e que, como se não bastasse isso tudo, confessa já ter matado. Ele garante que essas mortes foram apenas uma fase de sua vida e, posteriormente, seus atos de violência passam a ser apenas contra os animais.

“Uma morte é sempre excitante, sempre faz com que você perceba quão vivo e vulnerável está, mas quão sortudo é. Mas a morte de alguém próximo também dá uma boa desculpa para que você fique um pouco doido por um tempo, e faça coisas que de outro modo seriam indesculpáveis.”

Eric, o irmão de Frank, está em um hospital psiquiátrico, mas logo no início da narrativa consegue escapar e por vezes faz ligações a Frank, que trazem uma pitada extra de insanidade ao livro. O adolescente tenta esconder de seu pai que Eric está chegando a todo custo, e mantém sua rotina de esquisitices.

A família de Frank é totalmente desestruturada, a mãe o abandonou após seu nascimento, o pai é obcecado com as medidas e volumes das coisas, além de manter uma parte da casa (que ele usa como escritório) trancada, e para coroar esse misto de excentricidades Frank nunca foi registrado e jamais frequentou a escola.

Frank descreve as mortes com bastante frieza, conta em detalhes como e quando as executou, além de suas motivações, ele tem certo orgulho de cada um de seus atos. Em um dos capítulos, Frank irá descrever a tal “Fábrica de Vespas” que dá título ao livro. O capítulo que aborda mais sobre a vida de Eric e os motivos que podem tê-lo ajudado nessa caminhada para a insanidade, foi bem perturbador, e conseguiu me deixar um tanto quanto enojada (Obrigada Iain Banks, isso é algo difícil de ocorrer!).

“Nossas vidas são símbolos. Tudo que fazemos é parte de um padrão que, pelo menos em partem decidimos. O forte cria o seu próprio padrão e influencia o de outras pessoas, o fraco tem seus caminhos traçados por alguém.”

O final do livro foi totalmente inesperado, realmente inacreditável, admito ainda estar pensando nele apesar de já ter finalizado a leitura há alguns dias. Não irei me alongar demais nas explicações aqui, afinal, não quero acabar com a leitura de ninguém, apenas deixá-los curiosos.

O livro foi publicado pela primeira vez em 2016 pela editora Darkside Books, com uma capa bem intrigante assim como o conteúdo, a diagramação está muito bem feita, o tamanho da fonte é confortável para leitura prolongada e as páginas são amareladas, dando um conforto extra, além da fita em cetim amarela para marcar as páginas. Não posso deixar de citar aqui que a editora deveria ter feito uma revisão melhor do texto, uma vez que existem alguns erros.

Apesar de uma ter narrativa um pouco arrastada em determinados pontos e uma narrativa nem pouco confiável (afinal, estamos falando de uma pessoa mentalmente desequilibrada), “Fábrica de Vespas” merece ser lido para que cada leitor tire suas próprias conclusões.

Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Fábrica de Vespas
Ano: 2016
Páginas: 240
Editora: DarkSide Books
 
Sinopse (Skoob):
Frank – um garoto de 16 anos bastante incomum – vive com seu pai em um vilarejo afastado, em uma ilha escocesa. A vida deles, para dizer o mínimo, não é nada convencional. A mãe de Frank os abandonou anos atrás; Eric, seu irmão mais velho, está confinado em um hospital psiquiátrico; e seu pai é um excêntrico sem tamanho. Para aliviar suas angústias e frustrações, Frank começa a praticar estranhos atos de violência, criando bizarros rituais diários onde encontra algum alívio e consolo. Suas únicas tentativas de contato com o mundo exterior são Jamie, seu amigo anão, com quem bebe no pub local, e os animais que persegue ao redor da ilha.
Abandonado à própria sorte para observar a natureza e inventar sua própria teologia – a maneira do Robinson Crusoé de Daniel Defoe –, Frank desconhece a escola e o serviço social, já que seu pai acredita na educação “natural”, recomendada pelo filósofo do século XVIII Jean-Jacques Rousseau e apresentada em seu romance Emílio, ou Da Educação (1762), que sugere que as crianças devem crescer entre as belezas da natureza, permitindo que elas se deleitem com a flora e a fauna. A natureza humana seria boa a princípio, mas corrompida pela civilização. Quando descobre que Eric fugiu do hospital, Frank tem que preparar o terreno para o inevitável retorno de seu irmão – um acontecimento que implode os mistérios do passado e vai mudar a vida de Frank por completo.

19 outubro, 2017

Conto :: Forasteiro

outubro 19, 2017 0 Comentários


Robert foi a última das crianças a acordar, ele vivia com a família em um orfanato que estava aos cuidados de seus pais, tinha 11 anos e era muito levado. Seus outros três irmãos e duas irmãs eram um pouco menos, mas ele era o explorador, o que se aventurava, saía cedo limpo e voltava já à noite completamente sujo.

Sua casa era movimentada, sua família já enchera os acentos da mesa. Seu pai acordava e saía mais cedo que todos. Sua mãe acordava logo após seu pai para já começar a fazer a comida de todos. Seus irmãos mais velhos já começavam a aprender alguns ofícios para o bem da comunidade e os mais novos ficavam em casa fazendo bagunça e barulho. Ele saía por aí explorando as florestas, se arranhando e caindo, voltando cheio de poeira e lama com a lua já brilhando no topo do céu.

Aquele dia estava sendo um dia glorioso.

No meio da floresta havia um cachorro que estava arrumando encrenca com alguns aldeões, Robert foi até ele e deu-lhe uma bela surra com um pedaço de madeira. Até ganhou um pouco de dinheiro e um elogio de um estranho que passava no momento da grande batalha contra a fera: "Grande guerreiro você é". A frase ficava se repetindo em sua mente. Ele não era apenas um guerreiro, mas sim um Grande guerreiro. Sim, um dia incrível e glorioso, realmente.

No caminho de volta para casa, ele encontrou o mesmo estranho que o elogiara mais cedo. Ele estava sentado em um lugar onde se poderia ver todo o vilarejo e ele parecia apreciar o pôr do sol.

— Ah! Grande guerreiro! Se sente comigo um pouco. — O estranho disse, seu robe e capuz eram completamente vermelhos, assim como seus cabelos e barba.

— O que o senhor está fazendo?

— Apreciando o lindo trabalho de formigas.

— Formigas?

— Sim! Olhe bem para elas, imagine quantas vezes elas já fizeram esses movimentos de trabalho, quantas vezes elas vão para suas casas cansadas, jantam suas comidas medíocres e se deitam em suas camas medíocres.

— Não sei o que significa.

— O que?

Mediôcres.

O estranho deu uma boa gargalhada sobre como Robert pronunciara a palavra.

— Quer dizer "mais ou menos", nem bom nem ruim. Apenas é.

— Isso é ruim?

— E como, qual a graça de uma vida onde você não sofre e muito menos se diverte?

— Eu prefiro ser medíocre do que sofrer.

— Uma pena que pense assim.

Nesse momento o estranho agarrou os cabelos de Robert e o puxou para trás, deixando toda a sua garganta exposta, logo ele passou uma lâmina na garganta do garoto, que logo começou a engasgar com seu próprio sangue.

— Hora do show, criança.

O homem começou a fazer alguns movimentos com suas mãos e recitar algumas palavras que Robert entendeu, pois não prestara muita atenção, estava mais preocupado em não sangrar até a morte.

Uma grande coluna de chamas cobriu toda a vila, queimando lentamente seus habitantes, Robert pode ouvir os gritos de seus irmãos, seu pai e sua mãe, todos eles queimando. O cheiro era forte.

— Não desmaie, garoto. Olhe para mim, nos meus olhos! — Ele não tinha olhos. — Se sobreviver, diga que o Demônio Escarlate esteve aqui.

Então, tudo escureceu.

17 outubro, 2017

Especial :: Criaturas do Terror

outubro 17, 2017 23 Comentários


No dia 31 de Outubro é comemorado o Dia das Bruxas, também conhecido como Halloween! Nos Estados Unidos e no Reino Unido a data é muito aguardada... As crianças se fantasiam e saem pedindo doces de porta em porta, as casas recebem decorações temáticas, assim como os bares e pubs das cidades, alguns estabelecimentos fazem programações especiais, existem diversas festas para balançar o esqueleto, entre outras atrações.

No Brasil, as comemorações ainda são bastante isoladas, mas o Clube do Farol não poderia deixar essa icônica data passar em branco, não é mesmo

Portanto, neste especial selecionei alguns ícones do universo terror/horror que com toda certeza serão uma maravilhosa companhia para o mês de Outubro, ou quem sabe para toda sua vida!


1 – Lobisomem:

O Lobisomem (ou Licantropo) é um ser lendário e metamórfico, ou seja, um homem que se transforma em lobo em noites de lua cheia. A origem da lenda remonta a tempos antigos e à cultura europeia, segundo a crença popular este ser é sensível a prata.
        
Um dos filmes que reforçou o mito do Lobisomem foi “The Wolf Man” uma produção estadunidense de 1941, escrita por Curt Siodmak e dirigida por George Waggner. Em 2010, o filme ganhou um remake que contou com a direção de Joe Johnston, roteiro escrito por Andrew Kevin Walker e David Self, além de nomes como Benicio Del Toro e Anthony Hopkins no elenco, para coroar, a produção recebeu um Oscar em 2011 por melhor maquiagem.

Recentemente foi publicado no Brasil o livro de Clecius Alexandre Duran, “Crônicas de Lua Cheia – A Maldição do Lobisomem” que reforça o mito, e mostra todos os conflitos internos da disputa entre o homem e a fera. Você tem coragem de se aventurar por este universo?


2 – Frankenstein:

Em 1818, a jovem Mary Shelley publicou seu romance de terror gótico intitulado “Frankenstein ou o Moderno Prometeu”, que é considerado como a primeira obra de ficção científica da história. O enredo consiste na ambição de um estudante em dar vida à matéria morta, e após concluir o feito, ele foge ao ver sua criação e a deixa à mercê, restando à criatura ir atrás de seu criador.  O livro sagrou-se como um clássico, e assim permanece até os dias atuais, a criatura já foi inspiração para diversas adaptações cinematográficas, entre elas “Frankenstein de Mary Shelley” de 1994, o longa contou com a direção de Kenneth Branagh, roteiro de Steph Lady e Frank Darabont, e nomes de peso no elenco como Robert de Niro e Helena Bonham Carter.


3 – Bonecos Amaldiçoados:

Quem nunca sentiu um calafrio percorrer a espinha ao notar o olhar vazio de um boneco te observando na calada da noite que atire a primeira pedra! Um dos grandes causadores deste pavor com toda certeza foi o boneco Chucky, ícone da franquia de filmes “Brinquedo Assassino”, que teve seu início ao final dos anos 1980. O enredo da trama se inicia com a fuga de um serial killer obcecado por vodu, abandonado por seu parceiro de crimes, o criminoso se refugia em uma loja de brinquedos, mas é baleado pelo detetive que estava em seu encalço, portanto o serial killer faz o uso de seu conhecimento em magia negra e transfere sua alma para um dos bonecos da loja, a partir daí seu reinado de horror tem início.

Outra famosa boneca amaldiçoada é Annabelle, que hoje habita o museu do oculto do casal Warren. Como se não bastasse, ela serviu de inspiração os filmes “Annabelle” de 2014 e “Annabelle: A Criação do Mal” de 2017. Em 2016, a editora Darkside publicou um livro intitulado Ed & Lorraine Warren: Demonologistas – Arquivos Sobrenaturais” que reúne diversos casos ligados ao sobrenatural, inclusive o da boneca, caso tenha interesse, a resenha do livro já foi publicada no Clube e você pode conferir AQUI.


4 – Casas mal assombradas:

Todos já ouvimos histórias de arrepiar sobre casas e castelos mal assombrados. Existem rumores de pessoas que ouviram vozes, rangidos, gritos, passos, sussurros, quando ninguém mais ouvia. Muitas dessas crenças foram passadas geração após geração, e algumas pessoas acreditavam que um espírito ficava preso no plano terreno, caso enfrentasse uma morte violenta e por tanto, passava a assombrar aquele local.

Muitos locais são tidos como mal assombrados ou amaldiçoados, contudo um deles em especial é lembrado com grande frequência, estamos falando da casa que foi palco para diversos assassinatos sangrentos, se você pensou em Amityville, acertou. O caso tomou proporções gigantescas após ser divulgado amplamente na mídia americana, posteriormente as aflições do casal foram transformadas em um livro escrito por Jay Anson nos anos 1970 (a resenha do mesmo pode ser conferida AQUI) , além de terem existido diversas adaptações cinematográficas, sendo a mais recente “Amityville: O Despertar” de 2017.

Caso queira ver e ler outras histórias sobre locais mal assombrados, CLIQUE AQUI.


5 – Vampiros:


Por fim, escolhi para integrar essa seleção de ícones do terror/horror, as criaturas pelas quais tenho um enorme apreço, estamos falando dos vampiros! As origens das lendas relacionadas a vampirismo são incertas, entretanto o termo Vampiro só se tornou popular nos primórdios do século XIX, sobretudo no continente Europeu. Em 1819, com a publicação do romance de John Polidori intitulado como “The Vampyre: A Tale” começamos a ver vampiros de uma maneira mais sofisticada, e não apenas retratados da forma sanguinolenta como anteriormente, este trabalho influenciou a criação de diversos outros, incluindo aquele que hoje é o responsável pela base moderna de ficção, ou seja, Drácula do autor irlandês Bram Stoker.

Drácula é um romance de ficção gótica publicado em 1897 por Bram Stoker, tem como protagonista o Conde Drácula, e é narrado através de cartas, diários de bordo e jornais. Embora o autor não seja o “pai” dos Vampiros, ele é responsável pela forma como os vemos atualmente, uma vez que seu romance foi responsável pela popularização das criaturas da noite e rendeu diversas adaptações cinematográficas e teatrais. Uma das mais icônicas adaptações é o filme homônimo de 1931 dirigido por Tod Browning e que teve como estrela principal Bela Lugosi, e não podemos esquecer do, já consagrado, “Drácula de Bram Stoker” de 1992 dirigido por Francis Ford Coppola e que contou com excelentes atores como Gary Oldman, Wynona Ryder, Keanu Reeves e Anthony Hopkins.


Espero que tenham gostado do post e das indicações!
                                                                                
Com carinho,
Jéssica Burgos


Fontes utilizadas na produção e/ou como inspiração deste artigo:

07 outubro, 2017

Filme :: Annabelle 2 - A criação do mal

outubro 07, 2017 2 Comentários

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS E PESSOAS COM PROBLEMAS PSICOLÓGICOS OU QUE TENHA MUITO MEDO DE DEMÔNIO!


Annabelle. Após a morte de sua filha, Annabelle, seus pais decidem acolher um grupo de meninas desalojadas de um orfanato e uma freira em sua casa. Atormentados pela trágica morte da filha, eles resolvem fazer um pacto para pode, pelo menos, sentir a presença da filha em sua casa. É aí que tudo começa.

O filme tem aquela pegada famosa de que o segundo filme é o primeiro e vice-versa. Isso explicou uma enormidade de coisa no mundo do filme. Isso foi muito bom e ainda deixou alguns pontos para um futuro terceiro filme.

Meus amigos... Eu vou logo falando que achei o primeiro bem pesado e achei o segundo ainda mais pesado. Na grande maioria dos filmes de terror, nós somos introduzidos no suspense primeiro e na metade para o final vem o terror propriamente dito. Aqui logo no inicio já tomamos aquele sustinho básico e na cena seguinte a menina, Annabelle, é atropelada com uma violência... Rapaz. Isso não é spoiler.

E filme de terror bom é aquele que envolve criança e boneco. Nós temos a famosa boneca e uma porrada de garotinha. São umas seis. Tudo indefesa gente. Isso dá uma agonia porque quando o espírito começa mesmo a atormentar todos, elas só ficam pra morrer e é uma correria. É agoniante.

Eu disse no começo que era pesado. Alguns podem achar que o filme é fraco. Só de aparecer o próprio demônio, em minha opinião, é pesado, bom, porque é um filme de terror, e nem tinha que existir. Eu tenho medo mesmo. E temos também algumas deixas para outro filme de terror que não é o da Annabelle. É história que não acaba mais. Isso significa que vamos sofrer mais um pouquinho.

O ambiente em que o filme se passa, o cenário, as fotografias, a trilha sonora, tudo está muito bom. Fiquei imaginando se o filme fosse em 3D, mas depois conclui que isso é impossível. Muitas, muitas pessoas mesmo passariam muito mal.

Comparando os dois filmes, o segundo só leva a melhor porque explica bem os fatos de como tudo começou. Mas os dois são bons. Indico muito e bom filme.

Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

Annabelle 2: A Criação do Mal
Gênero: Terror
Duração: 109 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Elenco: Stephanie Sigman, Anthony LaPaglia, Miranda Otto, Alicia Vela-Bailey, Talitha Bateman, Lulu Wilson, Philippa Coulthard
Roteiro: Gary Dauberman
Produção Executiva: Walter Hamada, Dave Neustadter, Hans Ritter
Produção: Peter Safran, James Wan
Direção: David F. Sandberg
Sinopse:
Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e dezenas de meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com um amendrontador demônio do passado: Annabelle, criação do artesão.

15 setembro, 2017

Filme :: IT - A Coisa

setembro 15, 2017 1 Comentários

Já começo pedindo desculpas por essa resenha. Eu realmente só conheço o livro de nome e cai na sala do cinema da minha cidade de paraquedas. Obviamente que não foi literalmente, mas tenho uma sensação de que seria muito louco se fosse.

Lembram-se daquele rebuliço todo envolvendo os palhaços nas ruas? E depois falaram que era pra promover o filme “IT – A coisa” aquela história toda. Só com isso a vontade de assistir o filme já veio. E adivinha quem foi assistir? Eu mesmo.

It – A coisa é um aclamado livro de Stephen King com suas mais de 1000 páginas que conta uma história, não sei se engraçada, do palhaço Pennywise. Lembrando mais uma vez que não li o livro, somente assisti ao filme.

It começa com o desaparecimento do jovem George Denbrough no bueiro da rua onde mora, no Maine. Um ano depois, seu irmão mais velho, ainda inconformado com seu desaparecimento, reúne seus amigos para resolver esse caso. Visto que o sumiço de crianças no bairro onde moram ocorre com uma frequência até que assustadora. Mesmo antes de começar essa busca e logo após o começo, membros do “Grupo dos otários” já começam ter alucinações com seus piores medos e logo após avistam um palhaço sinistro. Tendo isso em comum, eles acabam descobrindo quem é o responsável pelos desaparecimentos e começam a caçar a criatura Pennywise – O palhaço dançarino.
                   
Eu sei que você já está me corrigindo. Fã é assim mesmo. Mas vale ressaltar que só vi o filme. Qualquer coisa que seja diferente e eu esteja falando aqui vocês já sabem o motivo.

O filme é muito legal mesmo, morri de rir. Podemos classifica-lo como terror se alguma criança de 10 anos for assisti-lo. A coisa, eu queria muito não mencioná-lo assim, atormenta essa pequena cidade desde muito tempo e vem de tempos em tempos matar criancinhas. Apenas crianças. Não ficou nenhum pouco claro isso no filme já que eles não explicam. Apenas jogaram essa informação e vida que segue. E eu percebi um mistério envolvendo os adultos da cidade. Tem uma senhora macabra que aparece duas vezes e ninguém sabe de onde ela é. Queria saber por que a mãe mente para o filho dos remédios. Tem o pai da menina que parece ser um maníaco pedófilo, mas também não confirmam se realmente é. Vocês são os únicos que podem me dizer. Por favor.

Não passou pela minha cabeça que o palhaço atormentava as crianças com seus medos e só depois atacava. Eu pensei que fosse logo sequestrando e matando igual a muitos outros filmes. E isso me rendeu muitas risadas quando ele mexia com a imaginação do menino judeu, com aquela mulher de cara torta, e com o menino dos remédios, com o leproso vomitando em sua cara e o “espertinho” do grupo que morre de medo de quem? De palhaço. Ri porque o filme tem uma grande pegada cômica nessas partes e os atores são engraçados. Todos eles. Que por conseguirem passar esse tom mais cômico ao filme, vale os elogios de boas atuações.

Eu não sabia o que esperar, até agora não sei o que realmente é Pennywise. Ele é um demônio? Fantasma? Um imortal? Alguém me diz!!!

Fã vá assistir e dar boas risadas e assim que sair de cinema vem aqui criticar porque é o que nós sempre fazemos com uma adaptação. Eu realmente não posso dizer se está fiel ao livro ou não. Estou esperando vocês me dizerem aqui se é ou não.
  
Confira o Trailer:


Informações Técnicas do Filme

IT - A COISA
Gêneros: Terror, Suspense
Duração: 134 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Elenco: Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Finn Wolfhard…
Diretor: Andrés Muschietti

Sinopse (Adorocinema):
Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado "Losers Club" - o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do "Losers Club" acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

Não recomendado para menores de 16 anos

11 julho, 2017

Resenha :: Ed & Lorraine Warren: Demonologistas (The Demonologist: the extraordinary career of Ed and Lorraine Warren)

julho 11, 2017 0 Comentários

"É impossível preparar o leitor, em uns poucos e curtos parágrafos, para o que o aguarda nas páginas deste livro. Afinal, o que está registrado aqui, é material que vai muito além de histórias de fantasmas, das excentricidades da assim chamada atividade poltergeist, e adentra em uma dimensão muito mais profunda - uma dimensão de horror e perversidade que é não apenas real: sua atuação está literalmente além do imaginável." 

“Ed & Lorraine Warren: Demonologistas” é um livro escrito por Gerald Brittle e publicado originalmente nos anos 1980, seu texto tem um tom mais jornalístico, é como se fosse uma longa entrevista com o casal Warren em que seus principais casos investigados são abordados, além disto, é enriquecido com diversas fotos e comentários de outras pessoas e autoridades do ramo que estiveram presentes durante os acontecimentos.

O livro aborda a trajetória do casal Warren, desde a tenra infância, o descobrimento de seus dons e limitações (sendo Ed, um demonologista, e Lorraine, uma clarividente e médium de transe leve), o início de sua carreira e as dificuldades, suas primeiras palestras, e, claro, a cereja do bolo, seus casos.

Um dos pontos que é reforçado diversas vezes ao longo da narrativa, é o terrível costume que nós, seres humanos, temos de não acreditar no oculto, no sobrenatural, no intangível, e nossa eterna insistência em levar isso como uma brincadeira, seja através de um ritual, um “inocente” tabuleiro ouija, ou o simples jogo do copo, os Warren citam diversos relatos em que o que começou como uma brincadeira, por um triz não teve um final perverso.

Apesar de ter um formato mais similar a um documentário, o livro não tem nada de enfadonho, pelo contrário sua leitura é fluida e rápida, ao longo de seus quinze capítulos. Ed e Lorraine são altamente carismáticos e é impossível terminar esta leitura sem admirá-los.

“Para aqueles que apenas se interessam pelo material, que querem aprender como evitar problemas com espíritos, o conhecimento do assunto representa não só poder, mas uma arma de proteção. E, outras palavras, conhecer previamente é estar preparado.”

Alguns casos me chamaram mais a atenção do que outros, obviamente, mas gostaria de destacar o da jovem Kendra que realizou um ritual de magia negra que incluía um véu de renda negra, chifres de bode, uma taça e um livro de conjurações (o que a levou a realizar este ritual macabro você só descobrirá se ler a obra). Vale citar também os casos das famílias Foster e Beckford, que são igualmente perturbadores.

Aos mais curiosos, ao longo de sua jornada pelos caminhos do ocultismo e sobrenatural, os Warren reuniram diversos artefatos (que vão desde itens usados em algum ritual macabro a objetos que foram previamente “possuídos”), estes estão reunidos no The Warrens Occult Museum em Connecticut. O Museu, fundado em 1952, é aberto à visitação e é o único do mundo com a temática, não é permitido que os objetos sejam tocados ou retirados de seus vidros protetores. E aí, você teria coragem de visitar este museu?

Recomendo a leitura do livro a todos aqueles que tem vontade de conhecer um pouco mais o trabalho de Ed & Lorraine e sobre o universo sobrenatural. Este livro está entre minhas melhores leituras do ano de 2017.

A edição está belíssima, em capa dura com um tom envelhecido e uma fita cor de vinho para marcar, além de vir acompanhada de um belo marcador, uma excelente diagramação e diversas fotos. Infelizmente, nem tudo são flores, durante a leitura me deparei com alguns erros de digitação, coisa que uma revisão melhor poderia ter sanado, mas nada que tire o brilho da obra.

Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Ed & Lorraine Warren: Demonologistas
– Arquivos Sobrenaturais
Ano: 2016
Páginas: 272
Editora: DarkSide Books
 
Sinopse (Skoob):
Eles enfrentaram os mistérios mais sinistros dos últimos sessenta anos, sempre em busca da verdade. Agora é a sua vez de entrar em contato com o sobrenatural. Você tem coragem? Então leia Ed & Lorraine Warren: Demonologistas, a biografia definitiva dos mais famosos investigadores paranormais do nosso plano astral.
Não é de hoje que os fãs do terror conhecem Ed Warren e sua esposa, Lorraine. O casal foi retratado em filmes de grande sucesso, como Invocação do Mal, Annabelle e Horror em Amityville. Mas basta folhear as páginas de Ed & Lorraine Warren: Demonologistas para constatar que, muitas vezes, a vida pode ser bem mais assustadora que o cinema. No livro, Gerald Brittle desvenda alguns dos principais casos reais vividos pelos Warren. Ed e Lorraine permitiram ao autor acesso exclusivo aos seus arquivos sobrenaturais, que incluem relatos extraordinários de poltergeists, casas mal-assombradas e possessões demoníacas. O resultado é um livro rico em detalhes como nenhum outro.