03 setembro, 2020

Resenha :: O Refúgio do Marquês

setembro 03, 2020 0 Comentários

Olá, faroleiros, eu me apaixonei por esta autora nacional em 2017, quando depois de conhecê-la a achei super simpática e divertida, mas meu amor cresceu ao ler os seus livros, tanto que fiz questão de adquirir todos. O Refúgio do Marquês é um romance maravilhoso que precisa ser lido por toda leitora fã de romance de época, é uma história diferente do que estamos acostumadas e muito bem ambientada, respeitando todos os padrões da época.


Henrik Preston, o marquês de Bridington, é um homem casado que se isolou em sua casa de campo após a sua esposa ficar acamada com a perda de seu filho. Isso já tem cinco anos e ela nunca se recuperou. Ele passou a viver em função das suas propriedades e sua única preocupação é sua filha Lydia. Para os padrões da época ele se tornou um “selvagem” e sua casa, devido ao abandono, se tornou um lugar “assombrado”, ou talvez ele considere “amaldiçoado”. Ele só não contava com a interferência da sua mãe, que finalmente perdeu a paciência com toda esta situação e deseja o melhor para ele e a neta.

Vou lhe dizer algo que eu, particularmente, acho que homens usam como desculpa para esconder seu egoísmo e incapacidade de dar o que suas parceiras precisam. Mas a verdade é que, além do meu traquejo social, perdi outras habilidades ou ao menos esqueci. E essa foi uma delas. Eu não fui capaz de deixa-la notar, mas gosto muito de você, Caroline. Sou mais culpado do que aparento e não apenas por meus erros passados. O que eu descobri que sinto por você pode ser condenável, mas é tão precioso para mim que eu prefiro continuar sentindo.


Caroline Mooren, a Baronesa viúva de Clarington, se viu sem rumo após sua feliz viuvez, como não teve filhos em seu pouco tempo de casamento, precisa deixar a casa onde morava com seu marido para o herdeiro do baronato. Precisando seguir em frente, ela enviou uma carta para a lady Hilde Preston, prima de segundo grau de pai, pedindo apoio. Só não contava com a proposta que receberia seis meses depois.

Lady Hilde é uma personagem secundária nesta história fantástica, ela resolve contratar Caroline, em nome do filho, para ir para casa do Henrik como visita, afinal é uma prima distante, mas para trabalhar como uma governanta do lugar, com a obrigação de “ressuscitar” não apenas a casa ao seu antigo esplendor, bem como consertar o próprio marquês de seu comportamento atual, para poder conseguir uma nova esposa.


Temos então uma história com personagens fortes, decididos, cheios de tiragens cômicas e sarcásticas, que tornam os diálogos maravilhosos. Um enredo diferente que nos leva sempre ao próximo capítulo para podermos descobrir como irá terminar essa história. É impossível não odiar a esposa do marquês, bem como não se apaixonar por ele e Caroline, assim como também por sua mãe e o mordomo e a nova governanta da casa. Isso sem falar da Lydia, que é uma criança verdadeiramente especial.


A Lucy foi fantástica escrevendo esta história com personagens marcantes e especiais, com um enredo fluido, sem correr com os fatos e respeitando o tempo que a época exigia para determinados assuntos ocorrerem e serem aceitos pela sociedade sem gerar escândalos. Uma história que te envolve do início ao fim e que está impressa em uma edição linda e com uma excelente diagramação publicada pela Editora Charme. Minha nota é 5/5.

Boa leitura,

Carolina Finco


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

O Refúgio do Marquês
Os Preston #1
Ano: 2015
Páginas: 312
Editora: Charme
Sinopse:
"Agora você é meu refúgio e, com certeza, o mais belo".
Henrik e Caroline não poderiam ser mais diferentes.
Ele, o Marquês de Bridington, é um homem selvagem e inapropriado, que vive há anos no campo, fugindo dos fantasmas do seu passado obscuro e repleto de segredos.
Ela, Caroline Mooren, a Baronesa de Clarington, é uma jovem destemida, com um passado doloroso, que recebe a missão de reformar a mansão e talvez o marquês, ao menos é o que a marquesa viúva espera.
Ele é um caso perdido. Ela é uma mulher com um futuro incerto. Mas juntos, eles se completam e acendem a chama da paixão, que ambos acreditavam estar completamente extinguida, trazendo à tona segredos e temores que ambos escondem.
Se reerguer sob o peso do passado será uma batalha que ultrapassará os limites do refúgio que o marquês pensa ter construído, mas será que o amor é capaz de ultrapassar tantas barreiras e vencer, ou eles perderão tudo outra vez?

01 setembro, 2020

Resenha :: A Espada do Verão (Magnus Chase e os deuses de Asgard #1)

setembro 01, 2020 0 Comentários

Meus caros leitores, eu vim aqui me redimir com a Trilogia Magnus Chase! Sou a prova viva de que, às vezes, só não estávamos prontos para a história, não é culpa do livro.

Para quem não está entendendo, alguns anos atrás eu li o primeiro livro da trilogia e resenhei aqui que não gostei tanto, a resenha do segundo livro foi mais positiva, mas mesmo assim não é digna do que achei relendo tudo esse ano para, finalmente, ler o último livro de Magnus Chase. Vamos aos fatos: como se passa no mesmo universo de Percy Jackson, talvez na época que li eu não estava pronta para desapegar do protagonismo de Percy e dos deuses gregos e aceitar de coração aberto Magnus Chase e seus deuses nórdicos. 

Mas chega de enrolação! Preciso falar dessa trilogia que, sim, é incrível e que Odin me perdoe pelo tempo que demorei para admitir isso. 


Espada do Verão é o primeiro livro da trilogia Magnus Chase e os Deuses de Asgard, e o primeiro livro de Rick Riordan enveredando para a mitologia nórdica depois de já ter trabalhado com a grega, romana e egípcia. 
         
Nessa história temos um semideus nórdico que vive nas ruas de Boston depois da morte de sua mãe de forma misteriosa. Quando ele completa certa idade, começa a ser perseguido por monstros que tentam matar ele, e descobre que é filho de um deus nórdico e tal (para quem já leu os livros com essa pegada do tio Rick, sabe que isso iria acontecer uma hora ou outra), mas dessa vez a missão profetizada  é impedir que o Ragnorök aconteça (que para quem não sabe é o juízo final, segundo a mitologia nórdica, onde acontecerá a batalha entre os deuses – Clube do Farol também é cultura Nórdica). 

Meu nome é Magnus Chase. Tenho dezesseis anos. Esta é a história de como minha vida seguiu ladeira abaixo depois que eu morri.

Nesse primeiro livro da trilogia, diferente do que se era esperado pelos outros livros de Rick, Magnus não consegue sobreviver ao ataque dos monstros (isso não é spoiler já que ele fala bem no início que morre, acontece. Fim do livro. Brincadeira.). Mas na mitologia nórdica existe um lugar chamado Valhala (Salão dos Mortos) com 540 quartos em que metade dos que morrem em batalha são levados pelas Valquírias para se tornarem “einherjar” (guerreiros de Odin) para viverem lá até a chegada do Ragnarök.


Bom é para lá que Magnus Chase é levado, depois de sua morte ele acaba virando um einherjar a ter sua alma levada pela Valquíria Samirah all-Abbas, uma personagem incrível, muito baddas e mulçumana, sua religião e cultura são tratadas de uma maneira muito incrível e delicada por Rick Riordan, que a cada livro traz cada vez mais e mais representatividade. Mas Sam não é a Valquíria mais popular de Valhala, por ser filha de um deus não muito querido, e as coisas não melhoram por ela trazer Magnus para o salão. 

Outros personagens que merecem destaque são o elfo Hearth, com ele se traz mais uma representatividade, como ele é surdo, durante o livro, as conversas com ele são feitas através da linguagem de sinais; temos também seu melhor amigo Blitz, que é um anão muito fashionista. Os dois são os melhores amigos e protetores de Magnus (e sentem um pouco culpadoS por não se acharem bons protetores, já que deixam ele morrer e tal). 

Claro que o destaque especial vai para o protagonista da trilogia, Magnus Chase! Lembram desse sobrenome? Se vocês não lembraram de Annabeth Chase, de Percy Jackson, indico a vocês ficarem mais atentos ao Riordanverso... E sim! Ele é primo de Annabeth, que faz uma pequena participação nesse primeiro livro. Mas voltando ao Magnus, eu gosto muito da personalidade dele e, apesar de ter uma espada mágica e super afiada, ele não é um grande guerreiro, ele tem outras habilidades e importância que são bem destacadas no decorrer do livro, além de diferente de Percy, ele não é filho de uns dos mais poderosos deuses, mas isso não o impede de ser incrível. 

Escolhido por engano, não era sua hora. Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora. Em nove dias o Sol irá para o Leste, Antes que a Espada do Verão a fera liberte.

Apesar de os “einherjar” estarem ali para lutar no Ragnarök, não quer dizer que não lutem para adiar o fim do mundo, e é essa a grande missão de Magnus e seus amigos (“uma turminha do barulho vivendo altas aventuras” – risos). Apenas uma coisa que me faltou em A Espada do Verão foi um desenvolvimento melhor dos amigos de corredor de Magnus, nesse primeiro livro, eles apesar de se aparentarem, no decorrer da história, já próximos, as coisas andam muito rápidas e não parece ser uma proximidade tão natural, mas vamos ver o que a continuação tem a nos oferecer!


Para aqueles que gostam da mitologia nórdica esse livro vai ser bem legal e vai te deixar curioso para saber mais sobre ela (eu, por exemplo, acabei lendo o livro As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica – A. S. Franchini) para saber mais. Também é muito bom para quem tem curiosidade de começar a leitura de algo de Rick Riordan, mas não é fã de mitologia Grega (que eu amo), algumas pessoas começaram por esse a se aventurar no Riordanverso e gostaram bastante. Boa leitura.


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do livro

A Espada do Verão
Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1
Ano: 2015
Páginas: 448
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.

29 agosto, 2020

Resenha :: Bad Reputation — O Encontro

agosto 29, 2020 2 Comentários

Olá, pessoa! Eu me encantei com a resenha da Vivi, do blog O Senhor dos Livros, e quis muito ler essa história. Então, agora posso te contar como foi a minha experiência de leitura.

Esse é o primeiro livro da série Bad Reputation, então não se preocupe, você está no caminho certo. Eu particularmente amei a ideia do intercâmbio estudantil e a forma como a autora levou a trama, e sobre os acontecimentos eu só posso dizer: por favor, o próximo livro!!


A história é contada em primeira pessoa, pela visão da própria Isabella, que vai nos contando desde de sua partida do Brasil até sua chegada a Londres, na casa em que vai dividir com Li e Ezra. Ambas intercambistas de outros países. Com isso teremos a visão dela dos fatos e muitas perguntas ficarão para serem respondidas no próximo livro.

Um sorriso surgiu em meus lábios sem que eu pudesse evitar. Meu coração batia rápido, e eu segurava o iPod com força em minhas mãos. Eu tinha certeza de que aquela viagem mudaria minha vida.


Eu amei a linguagem usada no livro, completamente contemporânea respeitando a idade dos personagens, sem em nenhum momento forçar ou tentar carregar em um ou outro estereótipo, deixando tudo leve e muito condizente com cada personagem. Os diálogos são ótimos para passar a ideia geral da conversa, por serem mais longos ou mais curtos dependendo do contexto ou se não estivermos falando do Thomas nesse caso.

Só temos uma chance, uma vida. Por que desperdiçá-la? Por que não correr atrás daquilo que queremos com toda a força que temos? Eu queria aproveitar cada segundo da minha vida e viajar o mundo parecia uma ótima maneira de fazer isso.


Cada personagem, além de diferentes origens étnicas, também tem características próprias muito marcantes, que vão além do sotaque ou país de origem. Impossível não se encantar com Ezra, ou se apaixonar por Thomas, ou ainda ficar curiosa a respeito de Li. Claro que como esse é o primeiro, eu já espero saber mais de alguns e entender as motivações de outros no próximo livro.

A narrativa foi uma doce surpresa, porque Isabella, mesmo sendo quem conta a história, não nos mantêm com o olhar apenas em seu mundo, ela também vai falando sobre o lugar, deixando que a pessoa que está lendo acompanhe seus passeios por Londres, veja com ela os pontos turísticos ou se encante com algumas descobertas simples, mas que fazem toda diferença quando se está em outro país do mundo que não o seu. O texto flui muito bem e deixa um gostinho que é na medida para encantar e cativar quem lê. Mas, sim, temos um desfecho, mas eu não sei lidar com esse final!!


— Se está chovendo, eu me lembro de que o sol está atrás de todas as nuvens com toda sua força. E a vida é mais ou menos assim. Se a gente souber lidar com a fase ruim, logo a fase boa vem.

Preciso de respostas e saber o que acontece para ontem!! Já estou ansiosa pelo lançamento do próximo livro e, claro, preciso deixar a dica para você ler: Bad Reputation 1.5: A Conexão. É um conto que pode ser lido em formato digital na Amazon, e que conta um pouco mais do que se passa no capítulo 8 de Bad Reputation - O Encontro. Ou seja, assim como eu, você descobre muito, muito mais do que Thomas revelou e a chave para o que explica várias de suas atitudes. Enfim, boa leitura e nos falamos após o próximo livro!


A edição está maravilhosa! Uma encadernação excelente, uma capa que gostei muito, uma impressão ideal para a leitura com papel pólen, fonte em tamanho ideal para uma leitura superconfortável e ótima diagramação e revisão.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Bad Reputation — O Encontro
Bad Reputation #1
Ano: 2019
Páginas: 240
Editora: Coerência
Sinopse:
Isabela está finalmente realizando seu maior sonho: passar um ano estudando na Inglaterra! Ela quer deixar para trás as coisas ruins e quer conhecer coisas novas. Aos poucos se adaptando na cidade, percebe que nem tudo é como ela sonhava até que em uma reviravolta completamente inesperada, de repente seu intercâmbio parece estar virando uma história de amor proibido.


Para comprar:

 Livro Físico
 E-book


Dinâmica, inovadora, eclética e arrojada, a Editora Coerência já chega ao mercado revelando seu diferencial: a divulgação dos autores nacionais, que têm tanta dificuldade em se fazerem notar.
Criada não apenas para viabilizar a publicação de autores (ainda) não renomados, a Coerência conta com toda uma equipe de revisores, diagramadores, ilustradores, capistas e assessores, que preparam a obra para que esta chegue com qualidade à casa de milhares de leitores em todo o Brasil.
Foi pensando em fazer com que sonhos tivessem vida que a editora-chefe, Lilian Vaccaro, formulou a Coerência, para que se tornasse não mais do mesmo, e sim um lugar onde o autor pode, acima de tudo, se realizar e ganhar experiência no mercado editorial.


Conheça mais sobre o Grupo Editorial Coerência
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26 agosto, 2020

Resenha :: Wanting — Uma História de Amor e Guerra

agosto 26, 2020 0 Comentários

Oi, faroleiros, quando o primordial D’ynamos aceita liderar a facção Dhakülea no final de Feeling: Uma História de Amor e Sangue (resenha aqui), sabia que vinha coisa boa pela frente. 

Wanting: Uma História de Amor e Guerra é o segundo livro da trilogia Predadores da Noite. Eu li em fevereiro de 2019, mas acabei não escrevendo a resenha dele. Quando fico muito envolvido com um livro, tenho dificuldades para falar sobre ele. Acabei de reler Wanting para me apaixonar mais uma vez por essa história.


Desde o início da mistura entre as raças, os Lycans existem. Conhecidos popularmente como lobisomens, são oriundos do norte da Irlanda. Esta raça surgiu a partir do castigo que Fenris — o grande lobo de olhos prateados, filho de Loki — recebeu do Clã Aesir, liderado por Odin.

Bowen é o maior Lycan daquela geração, famoso por sua crueldade em campo de batalha, suas técnicas e a forma de lutar são tão brutais quanto o próprio clã que lidera. Durante séculos ele viveu à procura de sua companheira até perder as esperanças.

Skylar é a única humana vivendo dentro do território Lycan. Ela se sente excluída e sofre bullying constantemente. É filha adotiva de um dos empregados do rei Bowen Sinclair, por quem tem uma paixonite desde a adolescência. 

Não há filosofia na dor, tampouco na vã ideia de acreditar que tudo tem propósito.

A gente já sabe o que vai acontecer nesse romance sobrenatural com pitadas de hot, mas a autora Widjane Albuquerque cria um universo incrível, cheio de mitos, fábulas e criaturas fantásticas que encanta. Com a maior de todas as guerras prestes a explodir, o primordial Dom, os Lycans Bowen e Ronan (general do exército lycan e melhor amigo do rei), o demônio da ira Thyranüs e o fey Raylen precisam defender suas companheiras, suas raças e os mais fracos. Ainda existem os esquecidos e os elementares. A autora conseguiu expandir o universo de Feeling, deixando tudo muito crível e coerente.

Não tem como não se apaixonar por esse casal depois de tudo que eles passaram. Muito sofrimento, traições e revelações deixam esse romance entre Bowen e Skylar ainda mais envolvente. Se você gosta do gênero, vai se apaixonar por Wanting: Uma História de Amor e Guerra. Já comecei a ler Burning: Uma história de Amor e Vingança, terceiro livro da trilogia Predadores da Noite, e estou amando tanto quanto este. 

Com amor, André


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Wanting: Uma História de Amor e Guerra
Predadores da Noite #2
Ano: 2019
Páginas: 379
Editora: 3Dea Editora
Sinopse:
Bowen Sinclair é o poderoso rei do Clã Lycan. Durante os séculos de sua existência, ele viveu com a certeza que encontrar a sua companheira seria a maior sorte que poderia ter. Em seus anos de formação, os ensinamentos lhe diziam que ele atingiria o ápice de seu poder quando finalmente encontrasse sua fêmea predestinada. Mas, após séculos de procura e anseio, ele perdeu a fé em encontrá-la, dedicando-se a sua outra paixão – a guerra — para continuar com um propósito. Assim, liderou o brutal exército Lycan em batalhas que ao longo do tempo definiram o rumo das coisas.
Seu nome passou a ser sussurrado com temor e respeito. Qualquer criatura da raça baixava a cabeça para não encarar em seus olhos selvagens. Ele era conhecido como o Rei Sanguinário, e ninguém teria coragem de colocar-se em seu caminho.
Até que ela chegou.
Quando Bowen menos esperou, finalmente encontrou a sua companheira. Mas o que ele nunca imaginou era que sua espera duraria mais de mil anos e que sua felicidade seria destruída tão rapidamente quanto uma batida de coração. Agora, com a maior de todas as guerras prestes a explodir, a única coisa que Bowen quer é uma segunda chance, porém ele sabe que o destino por vezes é cruel demais.

22 agosto, 2020

Resenhas :: O Príncipe Coreano

agosto 22, 2020 0 Comentários

Olá, pessoa! Se você leu minha resenha do livro Um Amor de Dorama (resenha aqui) sabe que foi minha primeira experiência nesse universo dorameiro, porém como o desafio era ler algo fora da minha zona de conforto, aqui estamos.

Esse é o primeiro livro da série Saranghae, então fique em paz que está tudo certo. Os Doramas, para mim, parecem uma doce mistura entre contos de fadas e novelas mexicanas, afinal o que não falta são dramas para movimentar a vida dos personagens. Eu curti como a trama foi amarrada do início ao fim, porque não deixou furos ou aquela sensação de que algo poderia ter sido diferente.


Vamos conhecer duas vidas em paralelo. Mel nasceu e viveu como uma princesa até a morte do seu pai, perseguida por uma madrasta ambiciosa, ela foge para o cenário dos seus programas favoritos: a Coreia do Sul. Porém não encontra a paz que tanto busca. Porque, claro, ela não poderia imaginar que em seu caminho estaria um homem dividido entre a arrogância e o amor, além dos desafios de não ser descoberta.

― O amor é o que tem de mais poderoso tanto para o bem quanto para o mal. Assim como eu sou seu bem e seu mal você também é a única capaz de me fazer bem e mal.

Lee Kang Dae é considerado o Príncipe da Coreia. Rico, cobiçado e extremamente bonito, não se sente obrigado a respeitar quem não segue suas regras. Mas ele vê seu mundo virado de cabeça para baixo quando é enfrentado publicamente pela garota ocidental a quem todos chamam de Morena.

Confesso que amei o primeiro encontro entre eles, pois literalmente mostra um choque entre as culturas, porque, mesmo em meio à admiração que ela sente, não deixa sua origem para trás e mostra o que a brasileira tem. A narrativa, mesmo não sendo única, é tranquila de entender, porque mostra detalhes e informações que não entenderíamos em primeira pessoa e são importantes para explicar alguns acontecimentos.

Eu gostei de notar a mudança da linguagem entre os personagens de países diferentes e mesmo com a Mel falando vários idiomas, ela mantém suas características brasileiras ao conversar em coreano. E confesso que essas diferenças culturais foram fundamentais para eu me apaixonar por essa história.

Lee Kang Dae é aquele que não acredita no atrevimento daquela estrangeira. Acostumado com as mulheres em constante submissão e uma noiva que vive pelo ar que ele respira, se sentir desafiado é tanto uma maldição quanto uma benção e isso explica, para mim, porque ele precisou e cresceu tanto durante a trama. Mel/Alisson é inexperiente no amor, mas nem por isso vai se colar em uma posição de aceitar calmamente menos do que ela sabe que merece. Mas confesso que o Kwan roubou meu coração, esse lindo!!! 

Tudo na vida acontece por um motivo maior que nossa coragem ou covardia.

E isso durante a história foi muito legal, porque mesmo o foco sendo o casal principal, os secundários tem sua importância e são bem desenvolvidos, deixando a leitura impossível de parar e, ao mesmo tempo, com um desejo imenso de que não acabe. As descrições são muito legais, tanto para situar a história quanto para deixar tudo mais real e com aquela curiosidade básica para entender mais dessa cultura. Ahh! Tem o glossário de palavras e expressões, além de notas, muito bem-vindas, de rodapé.

Infelizmente eu li a versão em e-book. Porque, no fim, meu desejo era ficar abraçadinha com o livro físico. O fim da história é muito bem amarrado e nenhum personagem é abandonado e confesso que já queria saber mais muito mais do meu Kwan. Por isso, confesso que terminei esse e já comecei o livro 2, mas essa é literalmente outra história. Boa leitura e divirta-se!!!


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do livro

O Príncipe Coreano
Ano: 2018
Páginas: 252
Editora: The Books
Sinopse:
Mel nasceu e viveu como uma princesa até a morte do seu pai.
Perseguida por uma madrasta ambiciosa ela foge para o cenário dos seus programas favoritos: A Coreia do Sul. porém não encontra a paz que tanto busca. O que a espera são muitos desafios e um homem dividido entre a arrogância e o amor.
Lee Kang Dae é considerado o Príncipe da Coreia. Rico, cobiçado e extremamente bonito não se sente obrigado a respeitar quem não segue suas regras; mas vê seu mundo virado de cabeça para baixo quando é enfrentado publicamente pela garota ocidental a quem todos chamam de Morena.


Para comprar:

 Livro Físico
 E-book


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