05 abril, 2022

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Resenha :: Turma da Mônica: Amigos da Floresta



Olá, pessoa, tudo bem? A história de hoje mexe com a imaginação e a memória afetiva de muitas pessoas, e, assim como antes, continua sendo uma porta de entrada para o mundo literário e também de alfabetização de futuros leitores. Afinal histórias em quadrinhos com a Turma da Mônica são, sem dúvida, conhecidas de todos os brasileiros. Desde os saudosistas das bancas de revistas, até os mais tecnológicos, com as HQs digitais.

 

A história dessa HQ irá tanto encantar aos pequenos, com sua mensagem de amor a natureza e as diferentes formas culturais, quanto aos adultos que cresceram lendo as histórias da turma, porque de imediato vai reconhecer os personagens e suas características marcantes. Além do presente que é as várias referências para quem conhece as histórias.

 

Chico Bento, sentindo-se o anfitrião e o único carregando um balde em vez de uma cesta, tentou tomar a dianteira, mas deu passagem ao professor Tupã, em sinal de respeito.

 

Quando a Turma da Mônica encontra a Turma do Chico Bento para um arraial na Vila Abobrinha, as crianças acham que vão só se divertir. O que elas não imaginam é que, enquanto se divertem, vão aprender muitas coisas novas com um convidado muito especial: o professor Tupã, da Escola da Floresta. 

 

O professor Tupã vai aproveitar de pequenos acontecimentos durante o passeio pelo sítio, com objetivo de colher os alimentos que Dona Cotinha vai usar para preparar os quitutes para a festa, para explicar como são as coisas na floresta onde vive. Assim o contraste entre cidade, campo e floresta, além de hiperativo, ganha contornos mais reais e com as ilustrações a compreensão fica lúdica e facilitada. E confesso que achei encantador e oportuno falar entre as diferenças entre a vida nas aldeias, tirando a falsa impressão de uniformidade. Quando o correto é diversidade e pluralismo.

 

Onde há abundância, as relações estão baseadas na colaboração. Com isso, todos ganham.

 

A passagem dos cenários ganha contornos que encantam quem está nas primeiras leituras com a turminha e emociona antigos leitores, que vão se perguntar se essa história também terá direito a planos infalíveis, sabendo que independente disso a alegria na leitura é garantida. 

 

E existe ainda a amizade além da turma da Mônica, a dos envolvidos na criação dessa linda revista, mostrando que onde existe vontade e amizade, o sucesso vem com as realizações de sonhos e lindas revistas. Tornando essa HQ excelente para uso em diversos locais a abordagens diferentes, porque diverte o leitor domiciliar, tem uma ampla abordagem de uso escolar e informação. E, claro, serve como base de conversa entre crianças. Dando a história uma riqueza ainda maior que seu conteúdo e imagens.

 

Preciso falar do autor deste conto que virou uma historinha com a Turma da Mônica e a Turma do Chico Bento. Ele é um professor pra mim também. Sérgio Olaya veio à aldeia Krenak, onde moro, e trouxe sementes variadas, mudas de árvores nativas do Brasil, com uns amigos plantadores de chuvas. (...) Mas isso é outra história.

 

A edição está linda, em tamanho revista com capa brilhosa e folhas em papel fotográfico, com as lindas e consagradas ilustrações de Mauricio de Souza e uma edição maravilhosa da Bertrand Editora.




Informações Técnicas do livro

Turma da Mônica: Amigos da floresta 

Maurício de Sousa e Sérgio Olaya 

Ano: 2022 

Páginas: 40 

Editora: Bertrand Brasil 

Sinopse:

A Turma da Mônica e do Chico Bento, do consagrado quadrinista Mauricio de Sousa, embarcam em uma aventura com o professor Tupã pela Vila Abobrinha. Com texto de Sérgio Olaya, especialista em agrofloresta, eles vão aprender muito sobre a natureza e seus poderes mais que mágicos. 

“Estes incríveis personagens que vivem as aventuras desta visita ao sítio da Dona Cotinha e do seu Tonico, onde conhecem o professor Tupã e iniciam sua jornada de conhecimento cheia de curiosidade, descobrem que na floresta não domesticamos todos os animais, que o leite servido às crianças não vem da vaca, que não precisamos usar espantalhos contra as muitas e variadas aves na floresta, dispensando a criação de galinhas. 

O novo professor que eles conhecem nada com a turma no ribeirão – menos com o Cascão, que foge da água como um gato! E Tupã conta para as crianças na roda da fogueira sobre a sua Escola da Floresta e sobre as árvores que fabricam água! Tudo novo, na prática agroflorestal, uma maneira de produzir com fartura e abundância tudo de que precisamos para viver, com diversidade de plantas e bichos, em consórcio e colaboração de espécies. Professor Tupã fala de ecossistemas e biomas, além de ensinar que vivemos todos em lugares definidos por rios – as bacias hidrográficas. 

Uma fantástica aventura do conhecimento, com a turma toda descobrindo uma nova tecnologia (!) com a floresta produzindo chuvas, e o convite surpresa de Tupã para que todos passem um tempo fazendo plantios florestais, criando chuvas na sua Escola da Floresta. 

Ah, e quase ia me esquecendo! Preciso falar do autor deste conto que virou uma historinha com a Turma da Mônica e a Turma do Chico Bento. Ele é um professor para mim também. Sérgio Olaya veio à aldeia Krenak, onde moro, e trouxe sementes variadas, mudas de árvores nativas do Brasil, com uns amigos plantadores de chuvas. Claro que eu retribuí esse presente que nos deram com um convite para a Dança do Fogo. Mas isso é outra história.”




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