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05 agosto, 2022

Resenha :: O Livro de Job

agosto 05, 2022 0 Comentários



Olá, pessoas. Venho falar do terceiro livro que completa as primeiras 03 edições que compõe a Coleção Rubáiyát. E sim, este é o livro de “Jó”. Numa tradução feita por Lúcio Cardoso de acordo com o texto em Francês de Samuel Kahen, por sua vez traduzida diretamente do hebraico. E vale ressaltar que se trata de uma tradução livre. O que me deixou muito curiosa e até ansiosa pela leitura dessa edição.

02 novembro, 2021

Resenha :: O Bom Contágio

novembro 02, 2021 0 Comentários



Depois de tantos meses, mais de um ano, de sofrimento, notícias e a vida praticamente acontecendo em torno da pandemia, causada pelo vírus Covid, eu decidi ver se existia algum lado mais positivo do que negativo, se existia alguma maneira de ver diferente aquilo que estava acontecendo, não que fosse melhorar ou transformar a realidade em algo belo, porém me faria tirar de algo ruim algum aprendizado. Talvez eu esperasse encontrar o copo meio cheio no lugar de meio vazio e eu fico feliz em dizer que eu encontrei mais do que isso durante a leitura e agora vou compartilhar com vocês.

08 fevereiro, 2020

Resenha :: A História de Jesus Para Quem Tem Pressa

fevereiro 08, 2020 2 Comentários
*recebido em parceria com a Editora Valentina

Olá, leitores!!! Venho convidar vocês a conhecerem uma leitura que é para nos tirar da zona de conforto e nos fazer olhar a história de Jesus com outros olhos. Porque além de conhecer a divindade através da religião, somos convidados a conhecer e entender um pouco do Jesus histórico. Homem que, inegavelmente, existiu e está registrado em documentos históricos, tanto Judeus, quanto Romanos.

Com uma divisão em 5 tópicos, somos convidados a olhar a figura de Jesus sob diversas perspectivas, para nos aproximarmos da real persona que andou sobre a Terra, com suas mensagens que mudaram a história da humanidade.  


No primeiro, somos levados a pensar na fisionomia de Jesus e como, ao longo dos anos, sua história foi contada e, por vezes, alguma linha de pensamento tentou moldar, a sua própria vontade, quem é Jesus. Uma das linhas que o autor aborda, para dar suporte a essa linha de pensamento, é o fato de Jesus ser retratado louro e branco, tendo sua imagem retratando a imagem europeia e não de um homem que era judeu.

Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.

A proposta do autor é algo que deve ser levado em consideração durante a leitura. Ele faz um convite para estudar a figura de Jesus usando como foco o Jesus retratado nos 04 evangelhos e, claro, à luz das palavras de João e Paulo. Sendo assim, não levando em conta os textos proféticos do antigo testamento, e nem a esse próprio quanto a Jesus. Apenas ao que se refere ao povo Judeu.


O segundo capítulo é dedicado à presença de Jesus na literatura do cristianismo pós sua morte (e para mim ressurreição), de como cada um dos evangelhos traz uma faceta de Jesus, ao mesmo tempo comum e única em cada um deles. Fundamentando, cada um, uma fase do cristianismo que juntos formam a base do todo.

Eu estranhei por esse motivo algumas passagens, mas, dentro da abordagem adotada, fizeram sentido e, de certa maneira, leva a uma reflexão mais profunda de alguns temas. Como o próprio autor diz, Jesus não pode ser uma tela em branco pintada a vontade de quem a vê e sim, devemos aceitar a imagem que Ele tem.

No terceiro capítulo, o autor propõe uma abordagem de Jesus como um ser que é imaginado e moldado a vontade das culturas em que é cultuado, ao ter sua mensagem trazida ao ocidente. Eu observei que a mesma abordagem pode ser feita com qualquer divindade, porém nenhuma delas tem a força histórica de Jesus Cristo, nem mesmo sua influência na história e na vida das pessoas.

Os capítulos quatro e cinco trazem uma abordagem mais moderna, tanto de estudos quanto de crenças; a busca tanto pela fé, quanto pela negação ou afirmação da não crença. Com essa história se colocando como um guia para um estudo de cada abordagem. Não de forma profunda, porém referencial desse processo. E deixando o convite que o leitor encontre a Jesus e o conheça ou reconheça.


Por fim, deixo a ressalva de que não consegui aceitar a proposta de desconsiderar os textos do antigo testamento a respeito de Jesus. Terminei a leitura com a certeza que essa abordagem faz sentido quanto ao Jesus "histórico", mas não a divindade. Porque o profeta Isaías não é chamado Messiânico à toa, e várias de suas profecias se cumpriram na vida e morte de Jesus, atestando que Ele é o Cristo.

Eu sou Cristã, creio em Jesus como filho de Deus e, com isso, quero dizer que é uma leitura interessante sob diversas formas, e que não é porque alguém escreveu que abala a fé de nenhum cristão. Mas vi e vejo como um convite à reflexão, em especial, para os 30 anos anteriores ao ministério de Jesus, afinal, como bem sabemos, Ele foi crucificado aos 33 e, para minha fé, ali morreu o Jesus-Homem para ressuscitar e reinar o Filho de Deus.


Sobre a edição: alguns termos ganharam um destaque bem-vindo e, além do significado, uma breve explicação. Notas de rodapé e indicação de outras obras ao fim de cada parte, também merecem destaque. O livro tem folhas brancas, ótima diagramação e ilustrações que acrescentam a leitura.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

A História de Jesus para Quem Tem Pressa
Do Jesus histórico ao divino Jesus Cristo!
Anthony Le Donne
Ano: 2019
Páginas: 208
Editora: Valentina
Sinopse:
Nestas páginas, você conhecerá as muitas faces de Jesus. Conhecerá o franzino trabalhador (diarista) de cabelos curtos, sem barba e sem alguns dentes. Conhecerá o simbólico cordeiro sacrificial da imaginação de João. Conhecerá o homem-deus das controvérsias do cristianismo primitivo. Conhecerá o chefe guerreiro da poesia viking. Conhecerá a inspiração das artes. Em suma, conhecerá um Jesus encarnado e reencarnado nestes últimos 2.000 anos.
A História de Jesus para Quem Tem Pressa conta a história da vida de Jesus, do homem e de seu duradouro legado. Separando fatos de ficção, o Professor Le Donne põe Jesus no contexto da vida político-cultural judaica no século 1 e analisa debates sobre seu status de “Filho de Deus” entre os cristãos primitivos.
Le Donne faz um tour pela arte medieval europeia, pelos casos de revisionismo histórico, pelos memes contemporâneos das redes sociais, e compara os vários tipos culturais de Jesus no pensamento iluminista e pós-iluminista. Este guia estimulante, de fácil leitura e compreensão, analisa a grande influência de uma das personalidades mais cultural e artisticamente retratadas, estudadas, cultuadas e comentadas da história da humanidade.


Para a Editora Valentina, leitura é, acima de tudo, entretenimento.
Olho vivo e faro fino.
Esse é, na verdade, o lema de todo grande editor. E a pinscher dessa editora encarna esse lema como ninguém.

19 janeiro, 2018

Resenha :: Não Quero Nascer

janeiro 19, 2018 0 Comentários

Olá, faroleiros! Poucos são os livros que tratam de uma vertente religiosa diferente da Cristã. E esse livro aborda, a religiosidade afro. "Ah, mas é um livro de religião?". Não, de forma alguma. É uma fantasia que você pode - ou não - acreditar na parte religiosa. Contudo, já te aviso que ao começar o livro será impossível largar.  A escrita da autora é fluída e a trama da história te prende demais. Já nos primeiros capítulos você é apresentado a toda a trama que envolve o título e esse mistério é prontamente respondido. Porém, e é este o brilhantismo da obra, outros mistérios são apresentados e os personagens que vão surgindo durante a história trazem mais respostas e também mais perguntas. 
"A menina sentia que sua hora de retornar se aproximava e desejava retardar o encontro mais uma vez, com aqueles que insistiam em tirá-la da floresta."

A história se passa entre dois planos: O espiritual Orun e o plano terreno, Aiyê.  Abeni, reencarna como Julia; uma menina muito desejada por seus pais, que providenciaram tudo para que sua filha tivesse uma vida confortável e cheia de amor. Porém, para que sua mãe conseguisse levar a gravidez até o fim, os pais haviam recorrido à ajuda do senhor Lumumba, um velho africano, que entendia o Orun e tudo o que circundava o espírito da criança.

As crianças de Orun não se conformam com a não volta de Abeni; seu par espiritual Abasi sofre com isso, mas confia em seu acordo com Abeni. E eu sinceramente me senti todo tempo com medo do Eze, líder desse grupo, as atitudes dele - mesmo sendo o líder - me deixaram muito aflita quanto ao que ele poderia fazer para trazer a Abeni de volta.

" - Estamos aqui para protegê-la, mas irei perturbá-la, caso você se esqueça o acordo que fez com Abasi. Ele será encarregado de nos avisar como você está caminhando junto a essa família."

No início, levei um pouco de tempo para entender o Orun e me adaptar aos nomes que cada personagem recebe em cada plano. Mas isso não atrasa a leitura, de certo modo te prende mais. Após o nascimento de sua filha, os pais, em especial Maurício confortado por ter a filha nos braços esqueceu o que o Lumumba havia lhe dito e acabou por ignorar os avisos. Porém a atitude de Julia, em relação aos colegas começou a chamar a atenção na escola, e também a causar incômodo e estranheza.  E a situação começa a ficar cada vez mais grave,  com a interferência de Eze e a busca de Sara e Maurício por descobrir o que estava errado com Júlia e nada fazendo sentido, deixando Sara cada vez mais aflita com o bem estar de sua filha.

Nos preparativos para o sétimo aniversário de Julia, Maurício reencontra Lumumba na rua, durante as compras, porém resolve mais uma vez ignorar os conselhos e palavras do velho sábio. Contudo os acontecimentos, durante a festa, o fariam repensar essa atitude. Dando mais crédito à profecia que fez sua filha ficar mais uma vez diante da morte. Nessa busca por ajudar sua filha, Maurício conhece Odara, a neta de Lumumba, que se compromete em continuar a ajuda oferecida por seu avô.

"- O espírito de sua filha pertence a um grupo de crianças do Orun, que vêm a terra para ficar pouco tempo entre os encarnados. São espíritos infantis mais conhecidos por meus antepassados como Nascidos para Morrer."

Nessa parte do livro mesmo, tentando não emitir nenhum juízo de valor, fiquei pensando se não foi "culpa" dos pais toda essa situação, porque, em buscar de realizar seu desejo de serem pais, forçaram uma situação, que, segundo conta a história não deveria acontecer. E que lutar para que o destino não aconteça é de certa forma desafiar o destino de cada um. Mas também pensei, bom agora a história acabou.. Ledo engano, parece que começa uma história ainda mais intrigante nesse momento.

Temos uma passagem de tempo, que nos leva 7 anos a frente, onde Júlia com 14 anos, onde sua facilidade com música preenche seus dias com a escola, seus pais também alcançam novos níveis na carreira profissional; aos 16, com a conclusão com louvor de seu ensino médio, Júlia vai para a faculdade e aqui uma grande mudança é percebida. A menina, então sozinha e isolada, passa a ter um grupo seleto, porém unido de amigos. E assim passamos a conhecer Décio, um rapaz gentil e alegre completamente apaixonado por Júlia; Leandro, o brincalhão, que com seu jeito leve e descontraído, consegue deixar ser o cima leve; Sofia a amiga invejosa e eu achei até meio peçonhenta da Julia; e Rodrigo namorado de Sofia.

"Não se esqueça de nossa floresta, porque do contrário todos sofrerão com seu ato."

O relacionamento de Sara e Júlia é cada vez mais destrutivo para ambas, algo não permite que elas consigam ser mãe e filha. E Maurício, mesmo tentando mediar a situação por ser mais próximo da filha, com o tempo e aparente calmaria começa a relaxar quanto as questões espirituais, enquanto Odara acaba seguindo seu destino profissional acabando por não perceber o que acontece nos plano de Orun. Com uma nova passagem de dois anos muitas coisas acontecem mostrando que podemos simplesmente seguir em frente, mas não lidar com as consequências de agir assim.

A partir daqui eu não posso contar mais sobre a história, mas posso dizer que a autora deixou tudo bem amarrado e resolvido, nenhum personagem ficou "abandonado" pelo caminho e sim a autora consegue surpreender com vários acontecimentos no final. Para mim o que mais marcou do livro são os trechos que falam de respeitar sua origem, suas raízes, evoluir, crescer sem deixar de aprender algo com isso, de ser e tornar o mundo um lugar melhor. 

"Quando nós amamos alguém ou temos gratidão por alguém, não devemos esperar nada em troca, apenas temos que agir de acordo com nossa consciência, amar sem exigir do outro a mesma intensidade de nosso sentimento."

Termino aqui falando sobre outra edição linda da Selo Jovem, com uma capa que diz muito da história, folhas amarelas e fonte para uma leitura super confortável.


Nota :: 


Informações Técnicas do Livro

Não Quero Nascer
Um Pacto Que Transcende A Vida
Ano: 2017
Páginas: 188
Editora: Selo Jovem
Sinopse (Skoob):
Júlia tem tudo o que muitos gostariam de possuir: um apartamento grande, um ensino de alta qualidade e, sobretudo, o carinho e a proteção de seus pais. Porém, Júlia carrega consigo uma profecia desde o seu nascimento, o que a faz constantemente ficar diante da morte. Lumumba, um velho africano, é o único capaz de quebrar essa profecia. Entretanto, por descuido dos pais de Júlia, essa profecia transformará a vida de todos ao redor da garota em um verdadeiro pesadelo. Que mistério é esse que faz de Júlia uma pessoa tão diferente das outras? Por que a morte a atrai tanto? E por que o amor de seus pais não é o suficiente para ela? Esses e outros enigmas serão encontrados durante toda a história em “Não Quero Nascer – Um pacto que transcende a vida”.


_____Sobre a Autora_____

Alegra Te Vittone


Alegra Te Vittone, pseudônimo de Alessandra da Silva dos Santos, é natural da cidade do Rio de Janeiro. Graduada Bacharél em Produção Cultural, atriz, compositora e escritora. Publicou onze poemas de sua autoria em uma coletânea de poesias de diversos autores, no ano de 2016, porém não se considera uma poetisa em potencial.
“Não Quero Nascer – Um Pacto Que Transcende A Vida” é o seu primeiro romance sólido, nascido de uma experiência espiritual vivenciada pela autora, que passou a sentir o desejo em escrever um livro, tendo, antes deste, criado outros dois romances inacabados, mas que serviram como treino para sua escrita. É admiradora de romances espiritualistas e de fantasias.

30 março, 2016

Resenha :: Jovens Demais Para Morrer

março 30, 2016 0 Comentários

      
Duas coisas me chamaram atenção de cara nesse livro, primeiramente a capa que é linda demais, sério a única coisa que pensei é “quero, preciso desse livro na minha estante” rs ( sei que é feio ir só pela capa, fui fraca, me julguem rs), a segunda foi por ser um livro de um escritor nacional, e confesso que leio muito pouco da literatura nacional, preciso dar mais chances para os escritores daqui, então “Jovens demais para morrer” foi uma boa pedida, já havia ouvido falar muito bem dele, apesar de que não sabia do que se tratava e não posso negar que foi uma boa leitura.