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01 maio, 2019

Resenha :: Caraval

maio 01, 2019 8 Comentários

Olá, leitores.

Passando para compartilhar a minha experiência de ler Caraval. Sinceramente, não esperava ter a experiência incrível que tive com essa história. Primeiro porque o começo te leva a uma pequena ilha, onde Scarlett e sua irmã, Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o Governador Dragna, e de onde nunca saíram. Então somos apresentados a esse outro mundo onde ilhas e continentes tem governos locais e terrenos ainda não conquistados. E vamos sabendo aos poucos mais sobre as histórias de ambas as irmãs e porque o pai as trata de maneira tão fria e cruel.


Porém é da infância que vem as doces memórias de Scarlett, que desde então sonha em conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta. Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele. 

Os portões fecham à meia-noite. Qualquer pessoa que chegue depois disso não será capaz de participar do jogo, nem de conquistar o prêmio deste ano, que é de um desejo.

Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-lo está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível. 


Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada. Porém, tudo o que você já ouviu sobre Caraval, não se aproxima da realidade. É mais do que um jogo ou uma performance. É o mais perto que você chegará da magia neste mundo.

O que quer que tenha ouvido sobre Caraval não se compara à realidade. É mais do que só um jogo ou apresentação. É a coisa mais parecida com magia que você verá neste mundo.

E assim vamos conhecer a verdadeira Scar, como ela se vê e como lida quando é levada a se superar, lutar contra seus medos e o desespero de não saber onde a irmã está, se conseguirá encontrar e se, de fato, será capaz de voltar a tempo para seu casamento e evitar o peso da ira do pai contra elas. 


Como a narrativa é feita por Scarlett, vamos conhecendo sua maneira de ver as emoções em cores e cheiros, como ela vai crescendo ao longo dos jogos, que mesmo parecendo algo de duração curta, te faz pensar que um dia em Caraval tem uma medida de tempo muito distante das 24 horas que regem nossos relógios. Afinal o tempo lá gira ao contrário e é dele que se extrai a magia.

— Se quiser vencer, terá que ser um pouco impiedosa. O Caraval não é uma lição sobre gentileza.

E sem perceber me vi lendo sem parar essa história, porém sem pressa, sem peso, só aquela necessidade por respostas e cada vez mais perguntas, porque as respostas que vinham só mostravam que eu tinha errado em minhas suposições ou feito as perguntas erradas. De uma maneira maravilhosa, fui participando do jogo, torcendo por Scarlett e de certo modo sofrendo com suas escolhas, porque a renúncia em Caraval nunca é a um preço baixo, o custo da renúncia é sempre muito alto. Eu li algumas críticas à escrita da autora, mas acho que para fantasia não cabem, fantasia é para você mergulhar em outro universo, tentar sair da sua zona de conforto e imaginar, tenta sentir diferente da sua realidade. 

O maior erro que notei foi tentar encontrar nesse livro, nessa história, a continuação para outra, para outro tipo de lugar. Aqui não é um circo, é um centro de diversões que é muito comum nos Estados Unidos, por exemplo. Não é porque o Mestre Lenda usa cartola que ele é um mágico de circo, ele é Mestre da Magia o que é bem diferente, e mostrado nesse livro.


A edição em que li foi de capa dura, e posso dizer que é lindíssima; a diagramação, folha de guarda, tradução e tamanho de fonte e texto estão lindos; a divisória é incrível e tem tudo a ver com a história. Um trabalho realmente muito bonito que está em folhas amareladas. Já estou ansiosa a espera da próxima história, Lendário. Boa leitura, divirta-se!


Nota ::  4,5

Informações Técnicas do livro

Caraval
Lembre-se, é apenas um jogo
Caraval #1
Ano: 2017
Páginas: 352
Editora: Novo Conceito
Sinopse:
Scarlett nunca saiu da pequena ilha onde ela e sua irmã, Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o Governador Dragna. Desde criança, Scarlett sonha em conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta.
Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele.
Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-lo está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece, e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível.
O Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Será que Scarlett saberá jogar? Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada.
O Grupo Editorial Novo Conceito oferece sempre os best-sellers mais aguardados e comentados do meio literário. Em anos de sucesso editorial, foram vários os autores e títulos reconhecidos na principais listas do PublishNews e Veja. O selo Novo Conceito foi desenvolvido para reunir essas grandes publicações, além das novidades e lançamentos internacionais que ainda virão.

25 abril, 2019

Resenha :: Esperando por Doggo

abril 25, 2019 0 Comentários

Um homem.
Um cachorro.
Um grande Amor

Amo livros e filmes sobre animais e sempre me emociono. Lembro do meu Luke, um poodle caramelo de tamanho normal. Ele recebeu esse nome em homenagem ao Luke Skywalker e foi meu companheiro até o final.


Mas, voltando ao Esperando por Doggo. O livro começa com Daniel lendo uma carta que Clara, sua namorada, deixou para ele. Quero dizer, ex-namorada. Ela resolve acabar com o relacionamento deles e deixa apenas uma carta explicando tudo. 

Ele fica também com Doggo, um cachorrinho feio que Clara adotou no abrigo "Lar Battersea para Cães e Gatos", há apenas três semanas. Ela queria um cachorro e simplesmente apareceu em casa com ele, sem avisar. Doggo não é seu nome verdadeiro. Eles decidiram chamar ele assim até encontrarem um nome mais adequado.

Ele é minúsculo, branco e quase careca. Digo quase porque há tufos de pelo aqui e ali, em caminhos de rato, como as moitas que um jardineiro preguiçoso não cortou.

Dan resolve devolver Doggo para o abrigo, mas a atendente do Lar diz que só recebe Doggo de volta se Dan castrar o bichinho. Seria o fim das bolas dele... para sempre. Ele fica indignado e sai levando Doggo consigo. 

Daniel é um redator publicitário e tem como parceiro "O Gordo do Trev". Em Agências de Publicidade o redator e o diretor de arte trabalham sempre juntos. São uma dupla. Dan e Trev formavam uma boa dupla, até Trev ter um colapso nervoso e deixar Dan sozinho e sem emprego. 

A chance de um novo emprego, e sem o antigo parceiro, aparece quando Dan é convidado para uma entrevista na Indology. Tudo vai bem na entrevista e ele acaba sendo contratado. A única imposição feita foi poder levar Doggo junto para o trabalho. 

Nem todos vão com a cara de Doggo na agência, mas aos poucos o cachorrinho vai conquistando a equipe. Dan trabalha com Edith, uma menina nova, mas com potencial. O dono da agência quer investir nela e acredita que ela vai "acontecer" se trabalhar com alguém mais experiente. 

A partir daí acompanhamos o dia a dia de uma Agência de Publicidade tendo Doggo como personagem secundário. Sou formado em Publicidade e já trabalhei em uma Agência, por isso me senti em casa com os acontecimentos narrados, mas aquilo que foi prometido pelo subtítulo do livro fez falta. A amizade entre Doggo e seu dono é muito singela. 

Há romance, intrigas, dramas e a narrativa em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Daniel, flui muito bem. Só mais para o final do livro é que o foco volta a ser o Doggo e o título passa a fazer sentido.

Cante como se ninguém estivesse ouvindo, ame como se nunca tivesse sido magoado, dance como se ninguém estivesse olhando, e viva como se o céu fosse na terra. (Mark Twain)

Com amor, André


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Esperando por Doggo
Um homem. Um cachorro. Um grande amor.
Mark B. Mills
Ano: 2015
Páginas: 224
Editora: Novo Conceito
Sinopse:
Dan achava que tinha uma vida feliz com Clara, mas, de uma hora para outra, ela desaparece inesperadamente de sua vida, deixando para trás apenas uma carta de despedida e um cachorro. A pequena criatura é incomum e sequer tem um nome definitivo, ele é simplesmente chamado de Doggo.
Agora, Dan tem a missão de devolver Doggo, e, ao mesmo tempo, encontrar um novo emprego. A primeira missão parece ser fácil, a segunda, nem tanto.
Com o passar dos dias, Dan começa a desfrutar da companhia de Doggo e não tem coragem de abandoná-lo.
De forma singela, mas significativa, a presença do pequeno cão ajuda àqueles que estão ao seu redor. Doggo acaba tornando-se muito mais que um amigo de quatro patas, transforma-se em uma verdadeira fonte de inspiração para o trabalho e para a vida de Dan.
Esperando Doggo não é só um livro sobre um cachorro. É um livro sobre o poder de uma verdadeira e sincera amizade.


O Grupo Editorial Novo Conceito oferece sempre os best-sellers mais aguardados e comentados do meio literário. Em anos de sucesso editorial, foram vários os autores e títulos reconhecidos na principais listas do PublishNews e Veja. O selo Novo Conceito foi desenvolvido para reunir essas grandes publicações, além das novidades e lançamentos internacionais que ainda virão.

15 abril, 2019

Resenha :: O Museu das Coisas Intangíveis

abril 15, 2019 0 Comentários

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Olá, leitores! Como a capa do livro mostra, somos apresentados a duas amigas: Zoe e Hannah. Mas também conhecemos o pequeno Noah, de apenas oito anos, que tem a síndrome de Asperger (hoje, ele não seria mais classificado com essa síndrome e sim como portador do Transtorno do Espectro Autista com alto desempenho), o que o torno alguém com incríveis capacidades intelectuais, mas sem a condição de entender sentimentos e sensações intangíveis, porque esses fogem a um contexto lógico.


Zoe construiu um museu das coisas intangíveis para seu irmão, onde ela o ajuda a tentar entender o que são cada um dos sentimentos e sensações que ela adiciona ao museu. E que vão nortear essa história até o final. Afinal, vamos conhecendo um pouco mais de Zoe que além de talentosa, tem aquela vontade de viver intensamente sem pensar muito nas consequências e nos resultados, isso poderia ser bom se ela não tivesse uma doença que a levasse da extrema euforia a uma tristeza que a deixa quase inalcançável por sua amiga Hannah quando essa se instala. 

Diferente de sua amiga, Hannah tem uma vida complexa e complicada, que começou com o divórcio dos pais e uma mãe vivendo um processo depressivo cada vez mais agudo e seu pai um alcoólatra tentando a recuperação. E assim, vamos entendendo porque Hannah aprendeu a se cuidar sozinha e se sentir tão responsável por cuidar dos pais e de sua amiga Zoe.


Assim, vamos vendo a autora focar na amizade das amigas, na maneira com ambas aprenderam a uma completar a outra, em suas dificuldades, e como nem sempre apenas a amizade é o suficiente para salvar uma amiga, quando essa após um acontecimento tem o gatilho de sua doença disparado. Por mais que Hannah tente, parece que nada vai funcionar dessa vez para ajudar sua amiga Zoe. Quando tudo parece perdido, Zoe propõem a Hannah uma viagem, uma fuga para longe dos problemas, para viver cada dia como se fosse o último da vida de ambas.

Nesse momento, Hannah vai nos mostrando que Zoe nos leva a viver o museu das coisas intangíveis enquanto ela ensina a sua amiga a ser mais, querer mais e a viver sem tantos medos ou responsabilidades. O que de certo modo atemoriza e encanta Hannah ao longo da viagem que ela faz por sua amiga, por ela e pela busca de uma cura para Zoe, que não envolva uma internação.


Me vi viajando com elas lidando com as emoções desgovernadas de Zoe, com suas alucinações e com a tentativa de Hannah ajuda-la com seu medo de falhar, e a dúvida se devia ou não abandonar aquele projeto e deixar a família de Zoe fazer como achava que devia. Mas em momento nenhum eu poderia imaginar aquele final. Que, em meio a crise da doença, Zoe teria planejado tudo daquela forma e com aquele desfecho todo o tempo. E me vi pensando como subestimamos as pessoas com algum transtorno mental ou psicológico. Mesmo Zoe tendo nos mostrado sua imensa inteligência durante a história.

Hannah também me surpreendeu não por ter acreditado e amado sua amiga desde sempre, mas por não ter feito o que deveria desde o início, por te levado para o lado errado sua lealdade para com a amiga e por ter sido tão adolescente. Ela que se achava tão adulta, percebeu que ela tinha muito a aprender e que Zoe sabia disso e por isso quis ensina-la.

Vou parar por aqui, para não correr o risco de um spoiler indesejado ou algo que estrague sua experiência com esse livro. A narrativa foi feita de forma gostosa para leitura, com o grau certo de informação sobre as doenças em questão, mas focando nos pontos positivos das amigas, deixando a leitura leve.


A edição está linda em folhas amarelas, diagramação e fonte ótimas para leitura e sem erros de digitação ou ortografia. As divisões feitas para cada coisa intangível deixou a leitura ainda mais prazerosa e, de certo modo, aumentou a expectativa para o capítulo a seguir.


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

O Museu das Coisas Intangíveis
Ano: 2018
Páginas: 256
Editora: Novo Conceito
Sinopse:
Noah, o irmãozinho de oito anos de Zoe, tem uma síndrome rara. Ele aprendeu a ler quando tinha dois anos.
Entende a teoria da relatividade de Einstein e já leu todos os livros do Stephen Hawking. É obcecado pelo cosmo e fala constantemente sobre isso, sem nem mesmo perceber se você está escutando ou não.
Apesar disso tudo, não consegue processar qualquer coisa irracional ou intangível. Emoções são um mistério para ele. Sonhar ou imaginar é algo totalmente estranho.
Zoe, para ajudá-lo, criou para ele, o Museu das Coisas Intangíveis, com instalações conceituais artísticas complexas, improvisadas no porão de sua casa.
Medo, inveja, coragem, despreocupação, verdade, perdão, vergonha: e tantos sentimentos que ela tenta ilustrar e definir para ele todos os dias.
Zoe acredita que Hannah,  sua melhor amiga, não tem controle sobre as coisas intangíveis da vida.
Um dia, Zoe convence Hannah pegar a estrada juntas, e assim como fez com seu irmão, ela começa a expor sua amiga a situações que procuram mostrar o significado e o valor de todas essas coisas, fazendo com que ambas percebam o que realmente querem da vida.


O Grupo Editorial Novo Conceito oferece sempre os best-sellers mais aguardados e comentados do meio literário. Em anos de sucesso editorial, foram vários os autores e títulos reconhecidos na principais listas do PublishNews e Veja. O selo Novo Conceito foi desenvolvido para reunir essas grandes publicações, além das novidades e lançamentos internacionais que ainda virão.

18 março, 2019

Resenha :: Como Se Apaixonar

março 18, 2019 7 Comentários

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Quando se lê apenas o nome desse livro, você pode se perguntar: “Será que é um livro de autoajuda ensinando como se apaixonar por algum doido (ou doida) por aí? Parecido com aqueles de como conquistar um cara em três dias?” Bem, como você deve notar pela sinopse (no final do post), não é. (Breve pausa para agradecimento à Cecelia Ahern por isso.  “Obrigada Cecelia!!!”  Pronto, agradecemos). E antes que alguém pergunte, sim, eu amo esse livro. Na verdade 80% de mim o ama, e os outros 20% tem uma bela paixão platônica por ele.


A vida é uma série de momentos e momentos sempre mudam, assim como pensamentos, negativos ou positivos.

Bom, voltando a história, nada como salvar um estranho de se matar para ter coragem de se comprometer com o desafio quase impossível de fazê-lo amar a vida de novo em duas semanas, né? Hum , talvez tenha, nunca impedi um estranho de se matar para saber como é. Mas a Christine sabe! Já que ela impediu o Adam de pular da ponte e tudo. “Ponte? O cara ia pular de uma ponte?” Sim, ele ia, mas a Chris chegou antes de o mundo perder mais um cara lindo.

Enfim, o cara da ponte (também conhecido como o cara lindo, ou, simplesmente, Adam) nem é o primeiro suicida que ela encontra (Azar? Coincidência?). Antes de conseguir impedir que o Adam pule rumo à morte (ou à água mesmo), ela tenta impedir que um outro suicídio aconteça, mas infelizmente não se pode controlar as ações alheias e Simon (o primeiro suicida) atira na própria cabeça. E isso desperta em Christine a vontade de salvar a própria vida, então ela decide largar o marido para buscar uma vida mais feliz. “Ela larga o marido por que viu alguém atirar em si mesmo? Sério isso?” Em parte sim, mas essa “experiência” meio que abre os olhos dela. Como a própria Cecelia escreveu, às vezes, quando você presencia algo muito real, fica com vontade de se afastar de tudo o que é falso e parar de fingir, fica com vontade de querer ser verdadeiro e honesto com você mesmo... Então a Christine possivelmente pensa: “Por que continuar casada com alguém que não amo, sendo infeliz e fazendo o outro infeliz também? Com alguém que eu nem deveria ter me casado para começo de conversa?”

Infelizmente, as consequências dessa decisão não são nada fáceis já que todos acham que é apenas por causa do trauma e não por seu casamento ser infeliz; e o vingativo (frio, maldoso e amargo) do ex-marido, Barry, resolve tirar tudo que ela tem e infernizar a vida da pobre mulher, quando ela fez quase um favor para ele.

Era quase como se a minha infelicidade não fosse o suficiente. Se ele não me traiu, não me bateu e não foi cruel comigo, ninguém parecia conseguir entender que eu não amá-lo e estar infeliz eram motivos suficientes.

Mas esses problemas não a impediram de certa noite, passeando por uma ponte, encontrar (e salvar) Adam que estava determinado a pular rumo ao desconhecido. Mas como nada na vida é fácil (tirando fazer miojo), o cara da ponte apenas concorda em prolongar sua vida até o dia de seu aniversário e nesse prazo ele permite que Christine tente ajudá-lo a voltar a amar a vida e a resolver os problemas que tem (como se ela já não tivesse os próprios), e se não conseguir, o desejo de morrer dele vai vencer (“uma solução permanente para um problema temporário”).


É um momento, isso é tudo. E momentos passam. Se você aguentar, esse momento vai passar e você não vai querer acabar com a sua vida. (...) Pode parecer que não há opções, mas há... Você pode superar isso. (...) O que quer que esteja acontecendo, você consegue superar.

Quantas pessoas você conhece que colocariam os próprios problemas em segundo plano para tentar salvar a vida de alguém desconhecido até então? Se não conhece, leia esse livro e conheça a Super-Christine, solucionadora de problemas e salvadora de suicidas por acaso (ou talvez nem tão por acaso assim). Para a senhorita conserta-tudo se algo não pode ser consertado pode ser mudado, melhorado, e para isso ela se inspira, e muito, em livros de autoajuda.

E com base nesses livros ela tenta ajudar Adam, que é um dos suicidas mais apaixonantes que eu já tive o prazer de conhecer por meio de um livro. Ele sabe ser gentil e educado, engraçado, romântico... Ah! Romântico!  (Suspiros para esse ser apaixonante!). Adam faça um chocolate para mim também! Em formato de livro! Porque não estou ganhando nem a embalagem de um bombom!


Com cenas que variam da comédia ao drama, em Como se apaixonar conhecemos melhor Christine e Adam (como alguns personagens secundários) que nos mostram que é preciso estar ao lado das pessoas dando apoio sim, mas as deixando viver a própria vida e tomar as próprias decisões; e que nos dão verdadeiras lições de vida, envolvendo depressão, suicídio, superação, generosidade, família, amizade, amor e, principalmente, sobre a arte que é viver e ser apaixonado pela própria vida.

Onde estaríamos sem amanhãs? O que teríamos em vez disso seriam hoje. E, se esse fosse o caso, com você, eu esperaria que hoje fosse o dia mais longo. Eu encheria o hoje de você, fazendo tudo o que sempre amei. Eu riria, falaria, ouviria e aprenderia, eu amaria, amaria, amaria. Faria todos os dias serem hoje e passaria todos com você, e nunca me preocuparia com o amanhã, quando não estaria com você. E, quando aquele temido amanhã chegar para nós, por favor, saiba que eu não quis deixá-lo, ou ser deixada para trás, que cada momento que passei com você foram os melhores momentos da minha vida.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Como Se Apaixonar
Ano: 2015
Páginas: 352
Editora: Novo Conceito
Sinopse:
“Momentos são preciosos; às vezes eles se demoram e, em outras ocasiões, são passageiros, mas, ainda assim, muito pode ser feito durante eles; você pode mudar de ideia, pode salvar uma vida e pode até se apaixonar.”
Depois de não conseguir evitar que um homem acabasse com a própria vida, Christine passa a refletir sobre o quanto é importante ser feliz. Por isso, ela desiste de seu casamento sem amor e aplica as técnicas aprendidas em livros de autoajuda para viver melhor.
Adam não está em um momento muito bom, e a única saída que ele encontra para a solução de seus problemas é acabar com sua vida. Mas, para a sorte de Adam, Christine aparece para transformar sua existência, ou pelo menos tentar ajudá-lo.
Ela tem duas semanas para fazer com que Adam reveja seus conceitos de felicidade. Será que ele vai voltar a se apaixonar pela própria vida?


O Grupo Editorial Novo Conceito oferece sempre os best-sellers mais aguardados e comentados do meio literário. Em anos de sucesso editorial, foram vários os autores e títulos reconhecidos na principais listas do PublishNews e Veja. O selo Novo Conceito foi desenvolvido para reunir essas grandes publicações, além das novidades e lançamentos internacionais que ainda virão.

26 fevereiro, 2019

Resenha :: Eu Te Darei o Sol

fevereiro 26, 2019 2 Comentários

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Uma palavra apenas descreve esse livro: humano. Mas vamos acrescentar mais algumas, como: incrível, emocionante, apaixonante. Se você é como eu e não gosta de personagens perfeitos demais, leia esse livro, pois aqui a perfeição passa longe deles.

A história tem foco em dois irmãos gêmeos: Noah e Jude. E ela é intercalada entre dois tempos diferentes, eles com 13 anos, que acompanhamos do ponto de vista de Noah, quando ao mesmo tempo que eles eram unidos até certo ponto, havia muito ciúme, inveja e vários outros sentimentos, o que levou eles prejudicarem um ao outro e vemos a consequência dessas ações três anos depois com já nos seus 16 anos, no ponto de vista de Jude. 


Ao contrário de quase qualquer outra pessoa no planeta, desde as nossas primeiras células estávamos juntos, viemos para esse mundo juntos. Por isso é que quase ninguém nota que Jude fala por nós dois, por isso é que conseguimos tocar piano somente a quatro mãos, nunca sozinhos.

Apesar de os dois terem suas cotas de erros, consegui me apegar mais ao Noah, mesmo não concordando com algumas coisas eu tentava relevar mais ele, entendendo suas justificativas, até pelo fato que na infância ele era mais retraído e sofria com as consequências disso, até pelas mãos de sua própria irmã. E com certeza a narrativa de Noah é bem mais apaixonante, o amor pela arte, os sentimentos e desejos que ele tenta esconder, o que fica mais difícil com a chegada de Brian, o novo vizinho, por quem se apaixona, e fica difícil não gostar deles juntos e ficar na torcida. Noah é um pouco difícil de descrever, mais bem fácil de se encantar.

— Você é artista?
— Sou uma confusão, é isso o que sou.

Jude foi mais difícil para mim. Aos 13 anos ficava bem difícil suportar ela, então quando intercalava sua narrativa aos 16, no começo eu ficava irritada, preferindo que passasse rápido e voltasse para Noah (o que não acontecia, são capítulos bem longos entre um e outro). Ela está completamente mudada aos 16, mais retraída depois de tudo que aconteceu e cheia de TOC e superstições também, convive com a culpa de um grande erro que cometeu quando mais nova, o erro que foi fonte de grande raiva de minha parte, rs, mas depois de um tempo consegui chegar a gostar um pouco mais de Jude, e as narrativas dela também me atraíram para sua história, seus sentimentos... Foi um pouco mais complicado, mas foi ótimo ler seu ponto de vista também. 


Esse foi um livro incrivelmente intenso, você fica com raiva, sofre, se decepciona, e fica completamente apaixonada por cada detalhe, mesmo o odiando, o que é muito contraditório, mas a arte é contraditória, ela te causa alguma coisa. Foi um tipo de leitura bem expressiva, e a conexão com a arte me encantou.

E o mais legal é que os personagens secundários não ficam atrás, são muito bons, não existe o bom e o mau, todos tem suas cotas de erros, nenhum é perfeito, ninguém é, e o livro de certa forma chama a atenção para isso também. 


Bom, acho que já deu para perceber que fiquei morrendo de amores por esse livro, rs. Espero que quem for ler goste também. Então é isso... Leiam. Até mais.

— Ah, claro — diz ela, surpreendendo-me completamente. — Eu te darei o sol.


Nota :: 

Informações Técnicas do livro

Eu Te Darei o Sol 
O amor é apenas a metade da história
Ano: 2015
Páginas: 384
Editora: Novo Conceito 
Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia.
Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém.
Contado em perspectivas e tempos diferentes, EU TE DAREI O SOL é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar.


O Grupo Editorial Novo Conceito oferece sempre os best-sellers mais aguardados e comentados do meio literário. Em anos de sucesso editorial, foram vários os autores e títulos reconhecidos na principais listas do PublishNews e Veja. O selo Novo Conceito foi desenvolvido para reunir essas grandes publicações, além das novidades e lançamentos internacionais que ainda virão.