16 março, 2023

Resenha :: Luzes do Norte

março 16, 2023 0 Comentários

Todo leitor já teve aquele momento que simplesmente enjoou de ler os mesmos clichês de sempre e queria algo diferente, que tirasse da zona de conforto o mesmo ponto de vista do universo fantástico em que os protagonistas são todos hétero, lutando pelo trono. Podemos listas vários que seguem essa linha, agora quantos livros você consegue lembrar do gênero de fantasia, com personagens negros, LGBTQIA+ e nacional?

O livro “Luzes do Norte” da autora Giulianna Domingues foi o primeiro livro que li com protagonistas bissexuais no universo fantástico - na verdade, apenas temos a confirmação de apenas uma das personagens que declarou sua orientação sexual como Bi, mas isso não é de importância -, sem nenhum triangulo amoroso ou luta pelo trono.

09 março, 2023

Resenha :: Emily Brontë – Poesias

março 09, 2023 0 Comentários

Os poemas que comento abaixo, são os presentes na Obra publicada em vida por Charlotte, contendo poemas das 3 irmãs, usando os pseudônimos: Por Currer, Ellis, e Acton Bell. Caso você não saiba, cada primeira letra indica o nome verdadeiro da autora. Sendo assim, temos os poemas de Charlotte, Emily e Anne Brontë. Foquei aqui em comentar os Poemas e Seleção de Fragmentos de Emily que fizeram conjunto a minha releitura de O morro dos Ventos Uivantes.

Para que não conhece a vida de Emily Brontë, digo ser preciso levar toda descrição sobre a geografia do lugar, local onde suas obras se passam deve ser levada fielmente ao “pé da letra”. Além de conhecimento ela tinha um profundo e devotado amor a charneca e como o clima afetava a sua paisagem. E claro ler as resenhas aqui no clube de: O Vento da Noite e O morro dos ventos uivantes.

Então, recomendo para quem está em uma primeira aventura, ao lado da escrita da Emily ou conhece apenas a descrita em O morro dos ventos uivantes, pequenas pausas, para buscar as imagens na internet. Garanto que uma busca da “charneca roxa” além de uma visão nova do poema, vai te dar um vislumbre do que falava ao coração de Emily B. e nos mostra o universo a volta e existente em O morro dos ventos uivantes.

Por que tenho perseverado em me afastar,
Os caminhos comuns que outros percorrem.
Em uma estranha estrada percorrida,"
(Trecho de Faça por mim)

02 março, 2023

Resenha :: Serviço de atendimento aos corações partidos

março 02, 2023 0 Comentários


 Se o Brasil tivesse um cheiro provavelmente seria de café e pão francês, e levaríamos ele para onde fosse quando batesse a saudade com o tanto de cultura estadunidense e europeia que recebemos diariamente. É tão comum a presença dessas culturas que estranhamos quando lemos um livro sobre a nossa, a sensação de estar em casa é rápida, e foi assim que fiquei ao ler o livro nacional “Serviço de atendimento aos corações partidos”.

28 fevereiro, 2023

Resenha :: Uma Magia Destilada em Veneno

fevereiro 28, 2023 0 Comentários


Essa história é um convite para parar, respirar e mergulhar num momento que é mais que folhas e água quente, é um ritual milenar e por isso celebrado sem o ritmo acelerado das coisas que fazemos rotineiramente. E, com essa breve explicação sobre o clima da história, vamos ao livro!

"Agora entendo. A magia não está na cerimônia do chá ou na partilha de uma xícara. Está na conexão, na breve união de almas. As folhas de chá são um canal e os ingredientes, as indicações"

13 fevereiro, 2023

Lendo :: Mary Barton

fevereiro 13, 2023 0 Comentários

55º Leitura do Farol

Clássico impactante e à frente de seu tempo, de uma das grandes escritoras inglesas do século XIX, Elizabeth Gaskell.

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Ao começar a escrever romances, Gaskell esperava que eles proporcionassem algum consolo para a dor da perda de seu filho Willie. A ideia, de acordo com seu primeiro biógrafo Ellis Chadwick , foi sugerida pela primeira vez por seu marido William Gaskell para "acalmar sua tristeza".

Em uma carta de 1849 para sua amiga Sra. Greg, Gaskell disse que ela "se refugiou na invenção para excluir a memória de cenas dolorosas que se imporiam à minha lembrança". O desejo de Gaskell de representar com precisão a pobreza da Manchester industrial fica evidente no registro de uma visita que ela fez à casa de um trabalhador local.

Ao confortar a família, registra Hompes, o "chefe da família segurou seu braço e, segurando-o com força, disse, com lágrimas nos olhos: 'Sim, senhora, mas você já viu uma criança morrer de fome? '" Esta pergunta é quase precisamente repetida na boca de John Barton: "Eles já viram uma criança deles morrer por falta de comida?" no capítulo 4.