28 março, 2018

Resenha :: Esposas e filhas (Wives and daughters)

março 28, 2018 1 Comentários

Olá meus queridos Faroleiros! Como estão? Hoje vamos conversar sobre um clássico da literatura romântica. Vamos lá?

Uma das coisas que me chamou atenção antes mesmo de ler a sinopse do livro, foi o fato da Editora Pedrazul usar as belíssimas ilustrações feitas por George Du Marrier. Ilustrações que foram utilizadas nas publicações seriadas e na primeira edição do livro.

Ah, já estava me esquecendo, antes de entrar na história de Esposas e Filhas, precisamos esclarecer alguma coisas sobre a autora.
               
A autora faleceu em 12 de novembro de 1865, aos 55 anos, em decorrência de um ataque cardíaco. Sendo seu último livro Esposas e Filhas, a obra estava sendo publicada de forma seriada desde o mês de agosto de 1864 pela revista Revista The Cornhill, ficando o final da obra inacabado.

“A história é interrompida aqui, e nunca será terminada. O que prometia ser a obra-prima de uma vida é um memorial da morte. (…) Mas, se a obra não foi terminada, pouco resta para ser adicionado e este pouco se reflete claramente em nossa imaginação.” (p. 533)

Confesso que nunca tinha lido nada de Elizabeth Gaskell – me julguem! E foi uma grata surpresa me deparar com a obra e gostar. Chega de blá, blá, blá e vamos à história!

Em Esposas e Filhas, somos levados a um pequeno condado ou vila chamada Hollingford, situada no interior da Inglaterra. Grande parte da trama se passa na casa do jovem viúvo e médico Mr. Gibson. Sendo um homem muito respeitado por todos, porém tem uma coisa que abala seu trabalho- sua única filha Mary, a quem ele carinhosamente chama de Molly.

“Não ensine muitas coisas a Molly. Ela deve saber costurar, ler, escrever e fazer cálculos, mas quero que continue sendo uma criança, e, se eu descobrir que ela precisa aprender mais do que o desejável, eu mesmo providenciarei. Afinal, não tenho certeza se ler e escrever sejam necessários. Muitas mulheres de boas condições casam-se usando um ‘X’ ao invés do nome. Isto é mais para uma dissolução do juízo materno. Contudo, devemos nos render aos danos da sociedade, Miss Eyre, então, você pode ensinar a menina a ler.” (ps. 30 e 31)

Quando ainda era uma criança, Molly foi a uma festa oferecida pelos Lord e Lady Cumnor. Porém, Molly acaba se sentindo mal e fica aos cuidados de Clare, governanta da família. O que elas não esperavam era o no futuro elas iriam se encontrar novamente.

O tempo passa e Molly entra na adolescência. Sendo seu pai um médico respeitado, ele recebia em sua casa jovens aprendizes. Um de seus alunos percebe que está apaixonado por Molly, quando o Mr. Gibson percebe o que esta começando a acontecer, mais do que de pressa ele envia sua bela filha para passar um tempo na casa de uma querida paciente.

Com tal acontecimento, o doutor sentiu na pele que lidar com as novidades da adolescência de uma filha não seria nada fácil.

Outra decisão que o Mr. Gibson precisou tomar foi: se casar novamente. Lembra que lá no começo eu falei que o destino iria fazer Molly e Clare se encontrarem no futuro? Pois bem, a escolhida para a vaga de madrasta foi a Clare, também viúva e mãe de uma jovem da idade de Molly. Muitas coisas mudaram na vida de Molly. O casamento trouxe não só uma madrasta, mas uma rotina nova, e uma “irmã” – Cynthia.

É muito bonito de viver com elas a amizade crescendo e de fato viando uma relação de irmãs. Até mesmo quando elas compartilham de um amor, as jovens são capazes de separar as coisas e não deixar nada atrapalhar a relação que foi construída.


Esposas e Filhas é um livro com uma história sobre o dia-a-dia. A Autora vai narrando os acontecimentos de uma maneira até mesmo despretensiosa, quando o leitor se dá por si, já está absolutamente envolvido na trama.

Os personagens? Esses são um caso a parte. Muito bem construídos, mesmo que a autora não tenha ficado presa a descrições,  são muito bem construídos, mas a autora não se perde em descrições detalhadas, ela apenas mostra magnificamente bem os atributos de cada personagem dentro do enredo.

Adorei acompanhar o crescimento das meninas, o envelhecimentos de outros personagens, os casamentos e até as mortes. Em todo o momento, tive a sensação de morar e viver tudo isso em Hollingford.

A Editora Pedrazul está de parabéns com a edição do livro. As ilustrações são lindas, pessoalmente, elas ajudaram muito a minha imaginação. A linguagem, mesmo que de séculos atrás, não é complicada de ser compreendida, de maneira que até podemos conhecer melhor fatos e costumes da sociedade da época.

Como falei no começo da resenha,  no início da resenha, Elizabeth Gaskell faleceu antes de concluir o livro. Porém, ela havia falado para o editor da revista das suas intenções para cada personagem, tal maneira que, com o falecimento da autora o editor escreveu uma coluna na revista informando aos leitores os desfechos escolhidos pela autora para seus personagens.


Tais considerações estão presentes no final do livro, sendo assim, Esposas e Filhas não fica sem um “final”. Confesso a vocês que depois de mais de 500 páginas não pude deixar de ficar triste. Pois queria muito saber pela escrita da autora o que iria acontecer com esses personagens que aprendi a gostar. 


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

Esposas e Filhas
Uma História Cotidiana
Ano: 2016
Páginas: 540
Editora: Pedrazul
Sinopse (Skoob):
É o último romance escrito por Elizabeth Gaskell, em 1865, considerado sua obra-prima, narra o destino de duas famílias do século XIX na Inglaterra rural. Trata das relações familiares de pai, filha, madrasta, filhos, enteada e de seus envolvimentos românticos. A história gira em torno de Molly Gibson, filha única de um médico viúvo vivendo em uma cidade provincial inglesa em 1830. Tem início com Molly ainda criança em visita à casa do pai e a negligência da ex-governanta, Miss Clare, em relação a ela.
Sete anos depois, Molly é uma atraente jovem bastante irreal que desperta o interesse de um dos aprendizes de seu pai, o Sr. Coxe. O afeto é descoberto pelo senhor Gibson que envia a jovemMolly para ficar com as Hamleys, de Hamley Hall, uma família da pequena nobreza. Lá, ela encontra uma substituta da mãe na senhora Hamley, que a trata como filha. Molly também se torna amiga do seu filho mais novo, Roger. O filho mais velho da família Hamleys, Osborne Hamley, um jovem bonito, inteligente e mais elegante do que seu irmão, é esperado para fazer um casamento brilhante após uma excelente carreira na Universidade de Cambridge. Porém, um grande segredo envolve Osborne. Intrigas, fofocas, preconceito, traições, tragédias e amor marcam este formidável romance.
Personagens como Molly, Roger e Osborne; a empregada doméstica Aimeé; o senhor Gibson; a madrasta de Molly: a senhora Jacinto Kirkpatrick (ex-Miss Clare, a antiga governanta), uma ambiciosa e egoísta mulher; a meia-irmã mais nova de Molly, a egoísta, rebelde, Cynthia, educada na França um contraste com a ingênua Molly. Segredos do passado envolvendo mãe e filha e um empregado nas terras do senhor Gibson, o senhor Preston, fazem desse livro uma obra-prima. Foi publicado na revista Cornhill como uma série de agosto de 1864 a janeiro de 1866. Quando Gaskellmorreu subitamente, em 1865, a última parte foi escrita por Frederick Greenwood.


A Editora Pedrazul atualmente é a editora que mais se dedica à tradução e à publicação de obras mundialmente consagradas, algumas ainda desconhecidas no mercado editorial brasileiro, como os autores que influenciaram o estilo da mais famosa escritora inglesa de todos os tempos, Jane Austen. Também atua no segmento romance histórico e de época escritos por autores contemporâneos.

26 março, 2018

Resenha :: Supernova - A Estrela dos Mortos (Supernova #2)

março 26, 2018 10 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de Supernova - O Encantador de Flechas, clicando aqui.


Sabe quando você pega a continuação de uma saga/trilogia que amou muito o primeiro livro, mas fica com um pé atrás sobre como será desenvolvido a história nos próximos livros? 

Posso confessar aqui que estava bem preocupada sobre essa continuação, ainda mais depois daquele final surpreendente de SuperNova - O encantador de Flechas.

SuperNova - A Estrela dos Mortos é uma continuação completamente fascinante! Sabe a sensação de ler algo pela primeira vez? Em vários momentos em me desliguei que era um segundo livro de tão envolvida que fiquei com que os personagens estavam vivendo no momento, e também com os outros personagens que surgiram. 

Apesar do primeiro estranhamento por começar a narração por uma personagem completamente nova (Travi Hur) e ter que se ambientar novamente nesse universo de SuperNova, que se expande de uma maneira absurda nesse livro, acredito que isso ajudou muito no desapego da bolha que era Acigam

“Nada me alegrava mais do que um jardim bem cuidado. Quando transmitia meu carinho e atenção para as mudas, elas cresciam mais belas e isso me deixava feliz. Para mim, as pessoas são iguais às plantas. Se você as rega com carinho, olhe felicidade. E eu sempre tive certeza de que, para ser feliz, era necessário ter pessoas felizes ao meu redor.”

Diferentemente do que se passou no livro 1, A Estrela dos Mortos amplifica nossa visão do universo passando por várias cidades e nos mostrando como tudo é bem diferente de Acigam. Começando com o conhecimento de todos sobre os elementos, magia e o fato de não ser uma proibição. 

Nesse livro entendemos muito mais sobre o poder das pessoas ditas Estrelas, os diferentes tipos de poder e elementos.

"As estrelas, além de possuírem uma fonte quase inesgotável de energia dentro de si, são consideradas mais inteligentes, mais ágeis e até mais afortunadas do que seres humanos comuns. Pelo menos, é isso o que apontam muitos estudiosos. No fundo, porém, somos vítimas dos mesmos males que afetam a mente humana: prepotência, ganância, medo."

Leran continua sendo meu personagem favorito, e aprendi a lidar com o fato de ele ser o personagem principal, mas não o protagonista da série, não sendo "o grande escolhido", ele cresce bastante nesse livro sim, mas não de forma tão notável como a Luana, por exemplo, que tem um destaque muito maior agora, mesmo eu ficando com raiva dela por suas ações em alguns acontecimentos, é notável como ela está com um desenvolvimento muito melhor nesse segundo livro.

O destaque aqui também vai para Gueth e Travi Hur, que dão um novo rumo para a história e amei os personagens. Apesar de ter esperado algo bem diferente no desenvolvimento deles, principalmente no de Travi, que esperei uma maior interação com os principais (Leran e Luana), entendi depois que esse não era o papel dessa personagem no livro (mas espero muito que tenha isso no livro 3).

“A verdade é que tudo é relativo, Leran. Assim como a fonte que te impulsiona e te motiva. Não podemos julgar aqueles que tiram forças de lugares que não conhecemos. O controle é uma dádiva deste mundo. Alguns acham que ele vem da ciência, outros acreditam que ele vem da fé. [...]”

Eu tenho que destacar em como o autor nos surpreende a cada momento de forma INCRÍVEL! Os acontecimentos passados aqui, nem na minha imaginação mais fantasiosa eu poderia prever. Eu realmente estou muito ansiosa para o livro 3, O Satélite de Ferro,  mas não tenho mais ideia do que me espera.

Supernova continua sendo a minha série nacional de fantasia favorita no momento e indico demais a leitura.

"Loucura é um estado relativo. Os maiores revolucionários de nosso mundo também foram considerados loucos em algum momento."


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Supernova - A Estrela dos Mortos
Supernova #2
Renan Carvalho
Ano: 2015
Páginas: 480
Editora: Novas Páginas
Sinopse (Skoob):
Após deixar sua cidade natal, Leran está perdido em busca de uma pessoa que possa ajudar sua irmã Luana a controlar seus poderes. Enquanto foge de caçadores colocados em seu encalço, o arqueiro conhecerá novos lugares e aliados para sua jornada. Ao mesmo tempo, Tlavi, a jovem Estrela da Cura, tenta desvendar os mistérios de um criminoso capaz de erguer as forças das trevas no território pacificado do Reino Central. O caminho desses personagens está ligado pelo destino. Será que poderão lutar juntos para descobrir como vencer os novos inimigos? Conseguirá Luana despertar sua verdadeira força? Como Leran agirá diante da evolução dos poderes da irmã? É o que você vai descobrir em Supernova: A Estrela dos Mortos.

24 março, 2018

Resenha :: Ross Poldark (Poldark #01)

março 24, 2018 2 Comentários

No livro a história é dividida em três partes o que facilita muito o entendimento da história, porque cada parte vai focando em um momento e não te deixa perdido no meio dos acontecimentos. Tudo é feito de uma maneira tão brilhante que a medida que as coisas acontecem não tem como parar de ler e de amar a história. Agora vamos à história.

Ross Poldark retorna a Cornualha como Capitão Poldark, depois de passar três anos no exército, tendo lutado na guerra da independência estadunidense. E é nesse retorno que a história começa com um Ross, cansado e ferido nessa guerra cruel na América. Mas o alegre retorno que ele esperava se torna amargo, pois seu pai havia morrido, sua propriedade estava abandonada e a garota que ele amava estava noiva de seu primo. 

Apesar do clima desolador, a escrita do livro te coloca no ambiente daquela época, e mostra que uma pessoa era forjada pela vida e pela natureza e com uma esperança de que as coisas podem e vão melhorar. Porque a narrativa te mostra o ambiente da história sem pressão nenhuma e logo você se imagina em uma terra sem asfalto, onde as pessoas lutam para sobreviver e encontrar momentos de felicidade na dura rotina do dia-a-dia. Onde uma palavra vale um contrato e a honra pode ser decidida nos punhos ou na bala. Mas também onde o amor é puro e o romance é feito a luz da lua e das velas. E todos os contrastes constroem a história de maneira cativante.

Em poucos capítulos você começa a se apaixonar por Ross, ele vai mostrando sua humanidade em cada atitude e mostra que, mesmo em condições precárias, é possível uma pessoa mostrar seus valores e fazer diferença na vida das pessoas. Sua compaixão pelos mineradores e rendeiros desamparados do distrito o leva a resgatar uma faminta menina de rua, que estava brigando em uma feira, um ato que altera todo o curso de sua vida.

Nesse momento você fica irremediavelmente preso à história, a pequena menina, vestida com as roupas dos irmãos, lutando para proteger seu cachorro da crueldade de outros meninos, te conquista mais rápido que o pulguento cãozinho sem rabo. E assim somos apresentados a Desmelza. E assim, a medida que a história continua, os acontecimentos te mantem preso ao livro e a leitura, porque além de lidar com os conflitos na família pela atitude de Elizabeth em assumir compromisso de casar com seu primo, Ross precisa reconstruir a propriedade tanto para morar quanto para sobreviver e, mais uma vez, demonstra toda a sua boa índole para com os moradores em sua terra.

Na segunda parte vemos a luta pela reabertura da mina de estanho, retomando assim a sua fonte de lucro e trazendo empregos e prosperidade para região. Mesmo visando lucro, Poldark não deixa de mostrar um senso de comunidade, o diferenciando dos outros nobres da região. Além de todo o caminho de Poldark, vamos acompanhando o crescimento de Desmelza tanto em idade como personagem, à medida que os anos vão passando vemos uma menina-mulher inteligente, encantadora e assim sim tão impulsiva quando a garota que Ross, encontrou naquela feira, com os pulsos erguidos para defender seu cãozinho.

Pelo medo que tenho de estragar a história não tenho como usar as palavras para explicar porque terminei esse livro tão encantada e já na expectativa pelo próximo volume da série. Como me vi a cada página já ansiosa pelo desfecho dos acontecimentos e como o livro foi conseguindo me prender na história. O autor tem uma escrita leve e brilhante, as divisões da história fazem o coração disparar a cada final e continuar batendo rápido na continuação. É um livro que vai agradar a qualquer leitor de uma história bem escrita e deixa o coração dos românticos assim como o meu, com aquela sensação de ter se dado o melhor dos presentes ao ler essa história. Então, deixo meu pedido. Presenteie-se e leia essa história o quanto antes!!

Como um bônus, vou te contar que essa história virou uma série produzida pela BBC de Londres, e hoje se encontra na 3ª temporada. Esta é a terceira adaptação da obra de Graham para a TV. A primeira, também produzida pela BBC, foi uma série com duas temporadas exibidas entre 1975 e 1977. A segunda é um telefilme que foi ao ar em 1996. Na versão da década de 1970, Ellis interpretou Ross. Agora ele será o Reverendo Halse em dois episódios.



E se faltou algo na resenha para te convencer a entrar nesse mundo, após o teaser tenho certeza que não vai faltar mais. A história desse livro vai até o final do 4° episódio da 1ª temporada da série.


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

Ross Poldark
Poldark #01
Páginas: 312
Ano: 2017
Tradução: Bianca Costa Sales
Editora: Pedrazul editora
Cansado de uma guerra cruel na América, Ross Poldark retorna para sua terra e sua família. Mas o alegre retorno que ele esperava torna-se amargo, pois seu pai havia morrido, sua propriedade estava abandonada, e a garota que ele amava estava noiva de seu primo. Porém, sua compaixão pelos mineradores e rendeiros desamparados do distrito o leva a resgatar uma faminta mocinha de rua que estava brigando em uma feira, um ato que altera todo o curso de sua vida. Ross Poldark é o primeiro romance da incrível saga de Winston Graham sobre a vida na Cornualha do século dezoito. Publicado pela primeira vez em 1945, a série Poldark tem cativado leitores por mais de setenta anos. Agora, é uma série atual, transmitida em horário nobre, pela BBC de Londres.

Para comprar: Pedrazul | Saraiva | Amazon 
Disponível em formato físico e digital


A Editora Pedrazul atualmente é a editora que mais se dedica à tradução e à publicação de obras mundialmente consagradas, algumas ainda desconhecidas no mercado editorial brasileiro, como os autores que influenciaram o estilo da mais famosa escritora inglesa de todos os tempos, Jane Austen. Também atua no segmento romance histórico e de época escritos por autores contemporâneos.

22 março, 2018

Especial :: Autor Nihro Pabin

março 22, 2018 0 Comentários

Oi queridos Faroleiros, conheci o trabalho do escritor carioca Nihro Pabin neste final de semana. Seus contos são bem eróticos e de temática gay.

Existem tantos contos eróticos gay disponíveis pela internet, seja através do WattpadKindle Unlimited ou grátis na Amazon, que fica difícil separa a joio do trigo, por isso decidi fazer esse post indicando minha última descoberta.


Friend Zone

Friend Zone é o conto mais conhecido dele e foi o primeiro que li. As 126 páginas contam a história de Neto e Duca. Eles são amigos de infância e se dividem entre os treinos de boxe, os estudos para o vestibular e as partidas de vídeo game. Neto sempre teve uma queda pelo amigo e certo dia tudo vem à tona enquanto assistem um vídeo erótico. Agora, Neto está com medo de perder a amizade de Duca, mas terá que lidar com as consequências de suas atitudes.

Essa história de encontros e desencontros é muito bem escrita e com personagens de fácil empatia. As cenas eróticas são quentes e envolventes. Se você gosta do gênero, é totalmente recomendado.

Nota :: 



Boss

Boss é um spin-off de Friend Zone e conta a história de Lucas, um jardineiro e faz-tudo que trabalha na casa de uma família rica. Em um final de tarde, Lucas se vê obrigado a ajudar o mimado filho de seu chefe: Alvino.

Vini é um velho conhecido! Ele treina boxe junto com Neto e Duca. O conto é narrado em primeira pessoa e narra uma aventura erótica desse personagem que não sabemos bem se amamos ou odiamos. Infelizmente, não é tão bom quanto Friend Zone.

Nota :: 



Vingança

Vingança é um conto curtinho. São apenas 15 páginas, mas a história é forte e muito erótica. Nicolas é professor e encontra o marido nos braços de um homem bem mais jovem ao voltar pra casa. não dá pra falar muita coisa por causa do tamanho, mesmo assim foi um dos contos que mais gostei, após Friend Zone.

Nota :: 



O Colega de Quarto

O último conto de Nihro Pabin que li foi Colega de Quarto. Vitor vive em um uma república de estudantes e divide o quarto com Lipe. Vitor é tímido e de poucas palavras, mas é querido por todos. Lipe é estudante de Engenharia e pode ser o único capaz de fazer com que Vitor revele seu maior segredo. É um romance gostoso de ler e mais leve.

Nota :: 



Todos os livros estão disponíveis pelo Kindle Unlimited. Se você não é assinante, eles são bem baratinhos. O mais caro deles é Friend Zone que custa apenas R$4,00. Espero que goste da indicação. Boas leituras!

Beijos, André.

20 março, 2018

Tag Literária :: Livros com Gosto de Café

março 20, 2018 2 Comentários

Olá, tudo bom?

Acho que grande parte de vocês sabe que tenho uma paixão enorme por café e, talvez por esse motivo, ele sempre esteja acompanhando minhas leituras. Portanto, ao ver essa TAG resolvi respondê-la. 

Infelizmente não me recordo de onde a encontrei, então, caso você tenha a criado, por favor, avise nos comentários para que possa colocar os créditos!


1. Café expresso: O livro que você está lendo no momento
No momento estou lendo O Retorno do Rei de J.R.R. Tolkien e Orgulho e Preconceito de Jane Austen (ambos são leituras coletivas do Clube do Farol).


2. Capuccino: um livro romântico, mas sem muito “mimimi”
Não costumo ler livros de Romance propriamente ditos, então vou ficar devendo essa resposta .


3. Frapuccino: um livro ideal para ler no verão
Indico Dumplin’ que foi uma indicação da querida Elisabete Finco e já tem resenha no Clube do Farol (confira aqui). É uma leitura leve e divertida, com uma protagonista bem alto-astral.


4. Café curto: um livro que você leu e achou muito forte
Lolita. Acho que todos já ouvimos falar do livro e de sua história ao menos uma vez na vida, apesar da beleza da escrita quase poética de Nabokov é um livro bem pesado.


5. Café longo: um livro infantil que você goste muito
Sempre indico O Pequeno Príncipe para crianças de todas as idades, uma história linda e com diversos valores para se carregar para a vida!


6. Café latte: o livro ideal para aquecer o seu inverno
Porque não tentar desvendar algum dos enigmas de Sherlock Holmes? Indico “O cão dos Baskerville”.


7. Café mocchiato: um livro que te deixou apaixonada pelo protagonista/herói
O Hobbit de J.R.R. Tolkien, Bilbo Bolseiro simplesmente me encanta.


8. Café mocha: o livro ideal para ler antes de dormir
Apesar de ter lido de uma só vez o livro, por não conseguir soltá-lo, acho que ler um conto por noite de Mitologia Nórdica de Neil Gaiman seria uma experiência bem divertida.


9. Café coado: um livro que combina com todos os momentos
Indico as séries do autor Rick Riordan, aventuras leves e descontraídas com um toque de mitologia. Atualmente estou acompanhando a saga de Magnus Chase e os Deuses de Asgard.


Bom, é isso! Espero que tenham curtido a TAG, se resolverem responder, por favor, marquem o Clube do Farol, vou adorar acompanhar as respostas de vocês.

Um grande abraço e até a próxima!