17 março, 2020

Resenha :: Entre Deuses

março 17, 2020 0 Comentários

Em Percy Jackson a gente precisa subir o Empire State para conhecer os deuses gregos. Não precisamos fazer isso em Entre Deuses, porque eles estão entre nós, mas de uma forma bem mais excitante.

Imagine Eros, deus da paixão, do amor e do erotismo; Hades, deus do submundo e do reino dos mortos; Zeus, o deus dos deuses e dos homens; Poseidon, o deus dos mares e das tempestades e Ares, deus da guerra e do caos, vivendo entre os mortais atrás de poder, vingança, amor e sexo.

A antologia Entre Deuses traz cinco histórias baseadas nos deuses da mitologia grega: 


Quando o Amor Toca a Alma
(Luana Lazzaris)

Pietra se envolve tanto com um misterioso mascarado chamado Eros, que pode colocar em risco seu trabalho como editora-chefe na melhor revista de moda do país.

Uma força maior mantinha meus olhos fechados, naquela nuvem de excitação em que eu estava envolvida, podia jurar que havia algo na frequência do seu perfume que produzia aquilo, um encanto forte e sexy que tinha o poder de comandar tudo.


Desafio de Hades
(Tom Adamz)

Hades salva Gabriela de ser violentada por dois homens na saída do Club Olimpus e se vê quebrando suas próprias regras.


A Redenção de um Deus
(Valentina K. Michael)

Zeus é um político populista na Grécia atual, onde conhece Lea, uma de suas grandes antipatizantes. Zeus acredita que ela é a reencarnação de Hera e precisa fazer uma grande escolha.


Rotanev: um Conto de Poseidon
(Lexi C. Foss)

O deus dos oceanos reencontrou Kailiani, a noiva que o abandonou no dia de núpcias, e deseja vingança. Ele quer vê-la sofrer o tanto quanto ele sofreu, mas percebe que algo está errado com sua sereia.

Nero Rotanev não precisa comprar uma namorada. Ele era um amante bruto? Sim. Ele era dominante? Também. No entanto, ambos os aspectos me agradaram sem fim. E o mais importante, eu gostei dele.


Entre o Amor e a Guerra
(Katherine Laccom’t)

Ares Drako tem uma empresa de tecnologia bélica e ganha a vida vendendo armas para os mortais. Ele se encanta por Katrina, uma cantora de ópera russa que deseja destruir o deus da guerra. Agora, o caos está formado.


Não gosto muito de contos, mas em Entre Deuses temos, na realidade, 4 novelas e 1 conto escritos por grandes nomes da literatura erótica nacional. As novelas consistem em uma narrativa de caráter breve, estando entre o conto e o romance.

Dos autores eu só conhecia Tom Adamz, autor de Dr. Prazer, e foi o que menos gostei por ser bem curtinho. Só por isso mesmo, porque a escrita dele é leve, divertida e sexy. Amei tanto a narrativa das autoras Luana LazzarisValentina K. MichaelLexi C. Foss Katherine Laccom’t que já estou atrás dos outros livros delas.

Se você gosta de romances eróticos com personagens fortes e poderosos (afinal estamos falando de deuses gregos), Entre Deuses é uma excelente dica!

Com amor, André


Nota :: 




Informações Técnicas do livro

Entre Deuses
Antologia
Luana Lazzaris, Tom Adamz, Valentina K. Michael, Lexi C. Foss e Katherine Laccom’t
Ano: 2019
Páginas: 291
Editora: 3Dea Editora
Sinopse:
Os deuses gregos sempre fizeram parte de nossas fantasias por conta de suas histórias extraordinárias e personagens fortes. Então, imagine se eles existissem nos dias atuais, imagine os deuses do Olimpo entre nós, mortais, fazendo coisas comuns. Eros, deus da paixão, do amor e erotismo. Hades, deus do submundo e do reino dos mortos. Zeus, o deus dos deuses e dos homens. Poseidon, o deus dos mares e das tempestades. Ares, deus da guerra e do caos.
A 3DEA reuniu grandes nomes da literatura erótica nacional para escrever essa antologia na qual os deuses interferem no destino das pessoas, se apaixonam loucamente por mortais e fazem de tudo para conseguir poder no mundo dos mortais. Regada a muita paixão e sensualidade, vingança, intrigas e muito caos, Entre Deuses te levará por uma viagem excitante e cheia de emoções.

14 março, 2020

Resenha :: Amor em Minúscula

março 14, 2020 0 Comentários
*recebido em parceria com 0 Sebo Pacobello

Amor em Minúscula é um livro único e traz uma ideia que não é nova, mas é escrita de uma forma divertida e, de certo modo, um tanto filosófica a respeito da solidão e de se sentir só. Com uma narrativa em primeira pessoa, Samuel nos conta a sua história, a partir da visão que tem de si mesmo e dos acontecimentos ao seu redor.


Como o nosso personagem é um professor de Alemão, ele acaba por compartilhar conosco aquilo que ensina a seus alunos e, também, torna a leitura interessante ao compartilhar alguma de suas leituras e conhecimentos musicais e cinematográficos, de um jeito leve, como em uma conversa e não de um jeito professoral.

Despertei com uma opressão vibrante no peito. Não precisei abrir os olhos para saber que não se tratava de um aviso de enfarte. Aturdido, vi que o gato dormia placidamente enroscado em meu peito.

Os diálogos no livro são, talvez, o grande diferencial, porque em alguns momentos são introspectivos e em outros a narração das interações de Samuel, tanto com o gato quanto com as pessoas. E de certo modo tem sempre um tom de estranhamento por tudo ser uma grande novidade a ele.

Confesso que “shippei” o casal mais provável, porém longe dos que Samuel ansiava, não consegui gostar da Gabriela em nenhum momento. O Valdemar é o típico louco inofensivo e o Titus aquela pessoa que nos faz olhar fora da situação para encontrarmos as respostas.  Mas, sem dúvida, o “grande pequeno” personagem é o gato, que ganhou o nome de “Mishima” e entrou na vida de Samuel após decidir que ele seria seu humano, e foi o ponto minúsculo que alterou de forma grandiosa a vida do professor.

Pela primeira vez me dava conta que nosso valor se mede, sobretudo, pelo bem que fazemos aos demais.

O fato de Gabriela ter feito parte da vida do solitário professor, 30 anos antes, e seu reencontro ter despertado nele o desejo de continuar de onde partiu; a necessidade de cuidar, de forma apropriada, do gato tem o efeito de despertar o desejo de não mais ser só e sim ser um bom amigo a seu vizinho e, se possível, conquistar o amor, que sempre esteve em sua memória, porém havia se perdido no tempo.


Mesmo em certos momentos ganhando ares quase filosóficos, o texto não fica chato ou cansativo, em especial por serem capítulos curtos em uma linguagem coerente, que mantém os acontecimentos em permanente movimento.

É mais fácil receber desprezo do que amor. Contra aquele que o ataca você se revolta, mas o que fazer quando alguém demonstra abertamente carinho? Podemos deixar a barca do conhecimento estacionada na margem, mas deixar-se amar é algo que é mesmo preciso aprender.

As descrições dos locais são verdadeiros passeios por pontos e passagens de Barcelona, dando ao leitor aquela sensação de quem está acompanhando o autor pelo local, sem serem descritivas, ao ponto de cansar, e no ponto certo de manter o interesse na leitura.

Foi uma leitura agradável sem grandes contratempos, mas que também não teve grandes emoções, deixando tudo, o tempo todo, morno. E algumas tiradas beiraram a autoajuda sem, no entanto, soarem como tendo esse objetivo. Para mim, o que tirou o brilho da história foi o romance, sem ele teria sido um livro realmente muito bom.


A edição que eu li tem uma boa encadernação, com uma impressão e papel amarelo agradáveis para leitura, uma diagramação excelente, gostei muito da tradução. O único “porém” é o trabalho de capa e revisão que, em minha humilde opinião, deixaram a desejar.


Nota ::  3,5


Informações Técnicas do livro

Amor em Minúscula
A magia da vida está prestes a despertar um coração adormecido
Ano: 2008
Páginas: 288
Editora: Record
Sinopse:
Samuel vive fechado na solidão de seu apartamento, do qual só sai para dar aulas. Mas esse mundo isolado que construiu começa a desabar no dia em que um gato aparece à sua porta. O felino levará Samuel até Titus, um redator que lhe ensinará inestimáveis lições de vida, que o leva a reencontrar Gabriela, um amor de infância. É o início de uma aventura de revelações surpreendentes.


Para comprar:


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11 março, 2020

Tag Literária :: A Verdade Sobre Ser Mãe

março 11, 2020 0 Comentários

Ei gente!!

Volteeeeeeeeeei!!! Como vocês estão passando?

Então, vi essa tag no blog Vida de Gestante e Mãe, e pensei: "vou tentar responder a Tag usando títulos de livros". Peço licença a Mah, criadora da tag. 

Vem conferir se deu certo...


 1. Você já deixou seu filho chorando?!

 A escolha do título tem um motivo. A gente passa a conhecer os motivos do choro, os tipos de choro. Então, SIM — já deixei chorar por denguinho. NÃO — não gosto que fique chorando, ainda mais quando sei que ele não está de dengo. 


 2. Já inventou alguma desculpa para poder descansar!?

 Vocês arrumam desculpa para descansar? Eu nunca, kkkkk. #SQN


 3. Já deu algo pro seu filho comer que considera errado!?

 Para essa não achei um livro. Nunca dei nada que considerasse errado, até mesmo porque Donatelo começou a Introdução Alimentar tem 2 meses apenas, além disso ele é  APLV (alérgico a proteína do leite de vaca) e como ele ainda mama leite materno, faço uma dieta para ele não passar mal. 
Isso de alimentação é bem sério aqui em casa. 


 4. Já bateu no seu filho!?

 Talvez quando ele ficar maior. Quem sabe, né?!


 5. Qual a pior parte de ser mãe?!


 6. E a melhor!?

                                                            
 7. Seu filho já te fez passar vergonha?!

 Mude o EU por ELE. Sempre faz uma gracinha e ficamos com vergonha. 


 8. Já fez algo escondida do seu filho?!


 9. Você consegue um tempo para se cuidar!?



Bom, tentei, né?! Espero que curtam. Até a próxima.

07 março, 2020

Resenha :: Gugu

março 07, 2020 0 Comentários
*recebido em parceria com a Meus Ritmos Editora

Olá, leitor/leitora do Clube, tudo bem? O Clube do Farol sempre foi pautado por respeito e por ser um local virtual de acolhida e, principalmente, representação. E, hoje, trago para vocês um livro infantil, que encontrou uma forma sensível e muito criativa de falar sobre a temática de gêneros.


Afinal quem disse que existe um jeito certo de ser menina ou de ser menino? Porque afinal ser Gugu era bem legal.

Nessa história vamos conhecer a história de Ana, que está muito chateada por ter um apelido que não parece se encaixar nos padrões. Afinal, ganhou o apelido de Gugu por causa da forma que gosta de brincar. Com uma narrativa em terceira pessoa, e um ponto de vista voltado para as indagações de Ana/Gugu, o livro nos vai contando as dúvidas, descobertas e novos conceitos que vão sendo criados à medida que a história avança. Numa linguagem simples, doce e direta, totalmente adequada para crianças e adultos.


Ser Gugu não era coisa de menino, nem de menina. Ser Gugu era ser livre, era poder, ia além das regras bobas que impediam meninas e meninos de fazer o que gostavam.

Comparando as formas da escrita das palavras, as próprias formas enquanto pessoa, vem a tentativa de entender porque a viam daquela forma. Enquanto se questiona sobre seu apelido, Gugu reflete e nos faz refletir sobre as imposições sociais que tendem a encaixar pessoas em padrões pré-definidos. Um livro que traz a mensagem da tolerância, respeito e liberdade.


A edição segue o padrão das histórias infantis em tamanho e formato, com lindas ilustrações em preto e branco para serem coloridas após ou mesmo durante a leitura, com as cores surgindo de forma livre, como a criança ou adulto (por que não?), dando vida e cor a essa história.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Gugu
Ana Claudia Ribeiro Serrano
Ano: 2019
Páginas: 22
Sinopse:
Gugu está muito chateada por ter um apelido que não parece se encaixar nos padrões. Enquanto se questiona sobre seu apelido, Gugu reflete e nos faz refletir sobre as imposições sociais que tendem a encaixar pessoas em caixinhas definidas.
Gugu é um livrinho sobre a liberdade de ser, por isso feito em preto e branco para que as cores possam ser definidas pelas próprias crianças e claro, adultos.

Livro infantil para colorir com a temática de gêneros.



Para comprar:

Livro Físico