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20 abril, 2020

Resenha :: Fala Sério, Mãe!

abril 20, 2020 0 Comentários

Olá, leitor ou leitora do Clube, tudo bem? O livro de hoje é um que eu quis ler antes de ver o filme e, porque dei altas risadas no trailer, sabia que ler antes seria a decisão mais acertada. Não sei você, mas eu sou do tipo que se assistir ao filme acabo não lendo o livro depois, e se leio vejo o filme ou não. Então, melhor garantir.

Mesmo esse livro sendo um de uma série, não é preciso ler os outros antes para ler esse. Pode ler de forma independente. Outra coisa legal é que a história é uma ideia criativa de algo não tão original que é a relação entre mães e filhas... A parte da narrativa é algo legal de comentar, porque na primeira metade do livro, os textos mostram o ponto de vista da mãe. Mas depois do primeiro beijo, aos 12 anos, é Maria de Lourdes (ou Malu, como ela prefere) quem assume a narrativa.


Logo no primeiro mês descobri que grávida não tem dono, é do povo. É praticamente uma revista de sala de espera, todo mundo (todo mundo mesmo, inclusive gente com quem não tenho a menor intimidade) se sente tentado a passar a mão. (Trecho sobre a barriga na gravidez)

A história gira em torno da relação entre mãe e filha: amor, carinho, compreensão e, claro, muitas, muitas brigas. Brigas importantes, brigas bobas, brigas memoráveis. Só variam conforme a idade. Boletim, namorados, arrumação do quarto, legumes, viagens, festas, hora de chegar das festas... Tudo é motivo para essas pelejas domésticas. Que mudam à medida que a filha cresce. A linguagem do livro também muda de acordo com a narradora da história, deixando claro a diferença não apenas de idade, como também de gerações, porque afinal trazemos um pouco daquilo que ouvimos as mães e avós nos dizer, mesmo que isso seja algo que não seja usado em nenhuma conversa nos dias atuais. E os filhos trazem as novas gírias e cacoetes de linguagem da geração em que vivem.

Outra coisa que preciso destacar é que mesmo a história tendo uma linha do tempo como fio condutor (da barriga aos 21 anos de vida da Malu) são textos escritos em forma de crônicas, que é diferente do tipo de texto mais lido. As crônicas permitem que mesmo a leitura desse livro seja feita de forma aleatória ou como um romance em pílulas, em ordem cronológica.

Por essas e outras que uma amiga minha diz que aquela rede de proteção que botamos nas janelas não é para as crianças não caírem. É para as mães não se jogarem lá embaixo.


Não apenas a Ângela Cristina, a mãe, ou Malu, a filha, são personagens que merecem menção, todos na história têm um papel importante e bem marcado nas histórias. Afinal cada novo filho muda a dinâmica familiar, a passagem dos anos e a cada vez maior independência dos filhos e o maior destaque aos amigos são pontos que agregam muito tanto a nossas vidas, quanto a trama desse livro. A autora consegue mostrar como, mesmo na mesma criação ou desde os primeiros dias de vida, cada pessoa é única e distinta uma das outras, como cada um é único, mesmo na uniformidade que temos enquanto pessoas, queremos segurança, amor e aquele algo mais que poucas pessoas já nascem sabendo o que é, muitas conseguirão descobrir e tantas outras continuaram buscando por muito tempo.

Naquele momento, me emocionei e tive a gostosa surpresa de que ela não vai mudar nunca, por mais que eu cresça.

Vale voltar a mencionar que, como as narrativas são crônicas, o texto é leve, com capítulos curtos que deixam a leitura super-rápida e fluida. Nem percebi o tempo passar enquanto me divertia lendo. A grande vantagem de todos vivermos algo semelhante em algum momento é que elimina a necessidade de grandes descrições, deixando no ponto para ser algo que facilmente visualizamos durante a leitura, dando aquele ar de intimidade, lembrança, nostalgia mesmo a depender da idade em que você faça a leitura, experimentando as memórias de ser filha(o) ou ser mãe ou pai.

Como disse o sábio Vinicius de Moraes. Um belo dia, você acorda e se vê obrigada a cuidar um pouco de quem sempre cuidou de você.


A edição que li foi a primeira versão do livro, outras duas já foram lançadas e a última, com a capa do filme, ganhou extra com as aventuras da protagonista dos 21 aos 23 anos, um acréscimo que promete ainda mais emoções e risadas para os antigos fãs e para os leitores que estão descobrindo o livro agora. Falando da edição que li, a encadernação é ok, páginas brancas que não atrapalharam a leitura, graças a diagramação perfeita para a história e para a narrativa. Gosto dessa capa também, mas se tiver a oportunidade gostaria de ler os extras da nova edição. Afinal enquanto houver vida a história continua.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Fala Sério, Mãe!
Coleção Fala sério!
Ano: 2004
Páginas: 172
Sinopse:
Mãe e filha. Que relação complicada essa! Amor, carinho, compreensão e, claro, muitas, muitas brigas. Brigas importantes, brigas bobas, brigas memoráveis. Só variam conforme a idade. Boletim, namorados, arrumação do quarto, legumes, viagens, festas, hora de chegar das festas... tudo é motivo para essas pelejas domésticas.
Para Angela Cristina, elas são apenas carinho e preocupação. Para Maria de Lourdes, são chateação materna mesmo. Na primeira metade do livro, os textos mostram o ponto de vista da mãe. Mas depois do primeiro beijo, aos 12 anos, é Maria de Lourdes (ou Malu, como ela prefere) quem assume a narrativa.
Fala sério, mãe! é uma coletânea de crônicas bem-humoradas do cotidiano dessas duas personagens, que pode ser lida aleatoriamente ou como um romance em pílulas, em ordem cronológica, da barriga aos 21 anos.


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14 março, 2020

Resenha :: Amor em Minúscula

março 14, 2020 0 Comentários
*recebido em parceria com 0 Sebo Pacobello

Amor em Minúscula é um livro único e traz uma ideia que não é nova, mas é escrita de uma forma divertida e, de certo modo, um tanto filosófica a respeito da solidão e de se sentir só. Com uma narrativa em primeira pessoa, Samuel nos conta a sua história, a partir da visão que tem de si mesmo e dos acontecimentos ao seu redor.


Como o nosso personagem é um professor de Alemão, ele acaba por compartilhar conosco aquilo que ensina a seus alunos e, também, torna a leitura interessante ao compartilhar alguma de suas leituras e conhecimentos musicais e cinematográficos, de um jeito leve, como em uma conversa e não de um jeito professoral.

Despertei com uma opressão vibrante no peito. Não precisei abrir os olhos para saber que não se tratava de um aviso de enfarte. Aturdido, vi que o gato dormia placidamente enroscado em meu peito.

Os diálogos no livro são, talvez, o grande diferencial, porque em alguns momentos são introspectivos e em outros a narração das interações de Samuel, tanto com o gato quanto com as pessoas. E de certo modo tem sempre um tom de estranhamento por tudo ser uma grande novidade a ele.

Confesso que “shippei” o casal mais provável, porém longe dos que Samuel ansiava, não consegui gostar da Gabriela em nenhum momento. O Valdemar é o típico louco inofensivo e o Titus aquela pessoa que nos faz olhar fora da situação para encontrarmos as respostas.  Mas, sem dúvida, o “grande pequeno” personagem é o gato, que ganhou o nome de “Mishima” e entrou na vida de Samuel após decidir que ele seria seu humano, e foi o ponto minúsculo que alterou de forma grandiosa a vida do professor.

Pela primeira vez me dava conta que nosso valor se mede, sobretudo, pelo bem que fazemos aos demais.

O fato de Gabriela ter feito parte da vida do solitário professor, 30 anos antes, e seu reencontro ter despertado nele o desejo de continuar de onde partiu; a necessidade de cuidar, de forma apropriada, do gato tem o efeito de despertar o desejo de não mais ser só e sim ser um bom amigo a seu vizinho e, se possível, conquistar o amor, que sempre esteve em sua memória, porém havia se perdido no tempo.


Mesmo em certos momentos ganhando ares quase filosóficos, o texto não fica chato ou cansativo, em especial por serem capítulos curtos em uma linguagem coerente, que mantém os acontecimentos em permanente movimento.

É mais fácil receber desprezo do que amor. Contra aquele que o ataca você se revolta, mas o que fazer quando alguém demonstra abertamente carinho? Podemos deixar a barca do conhecimento estacionada na margem, mas deixar-se amar é algo que é mesmo preciso aprender.

As descrições dos locais são verdadeiros passeios por pontos e passagens de Barcelona, dando ao leitor aquela sensação de quem está acompanhando o autor pelo local, sem serem descritivas, ao ponto de cansar, e no ponto certo de manter o interesse na leitura.

Foi uma leitura agradável sem grandes contratempos, mas que também não teve grandes emoções, deixando tudo, o tempo todo, morno. E algumas tiradas beiraram a autoajuda sem, no entanto, soarem como tendo esse objetivo. Para mim, o que tirou o brilho da história foi o romance, sem ele teria sido um livro realmente muito bom.


A edição que eu li tem uma boa encadernação, com uma impressão e papel amarelo agradáveis para leitura, uma diagramação excelente, gostei muito da tradução. O único “porém” é o trabalho de capa e revisão que, em minha humilde opinião, deixaram a desejar.


Nota ::  3,5


Informações Técnicas do livro

Amor em Minúscula
A magia da vida está prestes a despertar um coração adormecido
Ano: 2008
Páginas: 288
Editora: Record
Sinopse:
Samuel vive fechado na solidão de seu apartamento, do qual só sai para dar aulas. Mas esse mundo isolado que construiu começa a desabar no dia em que um gato aparece à sua porta. O felino levará Samuel até Titus, um redator que lhe ensinará inestimáveis lições de vida, que o leva a reencontrar Gabriela, um amor de infância. É o início de uma aventura de revelações surpreendentes.


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03 março, 2020

Resenha :: 1808

março 03, 2020 0 Comentários
*recebido em parceria com 0 Sebo Pacobello

Olá, tudo bem? Hoje quero trazer um livro que além de uma leitura quase obrigatória para todo nascido no Brasil, também trouxe surpresas e a certeza de que para se entender o presente é preciso revisitar o passado em uma versão mais próxima do que realmente aconteceu, com pouca ou nenhuma interferência das convicções do historiador e muito do desejo de contar a verdade dos fatos.


Mas isso não precisa ser de uma forma acadêmica, maçante e pouco atrativa, pelo contrário. Com o talento do autor e jornalista Laurentino Gomes, ganhou uma narrativa cativante, de fácil compreensão e muito fluida, cujos sentimentos se alternam entre os fatos e relatados em capítulos curtos, que evitam um possível tédio durante a leitura caso fossem muito extensas.

O começo é tratado da forma mais honesta possível, todo um reino e seu séquito fugiram da guerra e do poderio de Napoleão, que abandonou seu povo a própria sorte, e vieram para as terras do Brasil, sem fazer nenhuma questão pelos que aqui estavam. Já nesse início, aquela história que ouvi na escola, nos tempos de "primário", contada de forma tão bonita pelos livros de "estudos sociais", ficou caricata perto do que realmente foi, de como foi. Afinal, não apenas os motivos, mas as mazelas da viagem (não era rápido e nem bonito) são contadas de forma verdadeira e até cômica do que se passou em alto mar na vinda da corte para cá. 

Traz de maneira clara as mudanças que toda essa gente trouxe com sua mudança repentina a então colônia, desalojamentos (cuja história rendeu boas risadas) e também a estrutura de "grande cidade", que foi sendo construída para replicar, ao máximo, a vida que se tinha em Portugal, mas o Brasil sendo Brasil (desde sempre) mostrou que isso não seria bem assim.


Outro sentimento durante a leitura foi de tristeza, de ver que mazelas como corrupção, a lei do "sabe com quem você está falando?", dentre outras estão atreladas ao modo de viver do brasileiro, chegando-se ao ponto de ser vergonhoso ser honesto. Dentre tantas outras facetas do começo do que seria hoje o Estado Brasileiro.

Ao terminar a leitura desse livro, vi muito do Brasil de hoje ali. Desde o jeito de rir das tristezas, tentar encobrir a verdade com meias mentiras e a valentia do povo que construiu os primeiros anos da nossa história para serem, finalmente (para mim), retratados de uma forma digna ao meu modo de ver. Leia e redescubra você também o Brasil.


Minha edição é a da Editora Planeta, com uma capa linda em detalhes dourados em alto relevo e foto do D. João VI, páginas amarelas com linha do tempo e ilustrações em um tipo de papel diferente, mostrando ainda melhor os detalhes e preservando as gravuras de forma mais eficiente, fonte e diagramação excelentes e não encontrei erros de grafia ou digitação.


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

1808
Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil
Ano: 2012
Páginas: 408
Editora: Planeta
Sinopse:
A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas, escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil.
O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, 1808 é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira.


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18 fevereiro, 2020

Resenha :: Os Sete

fevereiro 18, 2020 0 Comentários

Olá!! O livro que venho comentar hoje é o primeiro livro de uma sequência. Essa história acontece em uma pequena cidade fictícia do litoral gaúcho, chamada Amarração, passando por Porto Alegre e Osasco — São Paulo. Também é o primeiro livro publicado do autor André Vianco.

Eu quis falar desse livro com você por ser um livro de fantasia sobre Vampiros que se passa no Brasil. É uma ideia criativa de algo já bem conhecido no meio. Outro ponto que merece destaque é que sim os vampiros são do velho mundo, mas, diferente da maioria, esses vem de Portugal. A trama é bem amarrada, porém há inconsistências, talvez por ser o trabalho de estreia do autor. Para mim algumas coisas poderiam ter sido resolvidas de um modo diferente. Mas isso é algo de cada leitor, talvez você leia e discorde de mim.


Em uma narrativa em terceira pessoa, vemos a história começar na cidade de Amarração, onde em uma caravela portuguesa, naufragada com mais de 500 anos, é descoberta dentro dela uma estranha caixa de prata lacrada, que esconde um segredo. Apesar do aviso grafado, com a recomendação de não abri-la, a equipe de mergulhadores, que a descobriu, decide seguir em frente e encontra sete cadáveres. Esses corpos misteriosos e cadavéricos são levados para estudos e tudo parece estar sob controle, até o despertar do primeiro deles.

Parecia tranquilo, calmo, não um morto-vivo recém-despertado. Seu rosto era sulcado, provendo-o de uma estampa lúgubre e fria. Os olhos moviam-se com calma, sobrenaturais, como se fossem capazes de falar em vez da boca. E eles diziam: estou vivo.

Como os vampiros são portugueses, fica fácil entender as falas em português mesmo de Portugal. Os diálogos entre eles são ótimos, mas entre os "humanos", às vezes, fica meio artificial, como de figurantes que ganharam falas de última hora. E assim, os personagens vampiros são muito mais interessantes e até carismáticos que os humanos. Cada um com sua característica bem diferenciada deixando claro qual o seu "poder" ou maior força.

A narrativa é bem cinematográfica, em algumas cenas funciona de forma primorosa, em outras torna tudo meio caricato, acabando por ficar cansativa e até chata mesmo. Algumas viradas de olho ocorreram durante a leitura, rs. Porém, com o despertar de 6 vampiros e a "ida" da história para Porto Alegre, além do estranhamento dos antes adormecidos agora de frente com as modernidades, a narrativa ganha um salto de qualidade e também pitadas de humor.

Todos sabiam que aquela não era uma criatura natural. Fora todo o episodio de ter-se regenerado completamente, um homem normal já estaria totalmente congelado dentro do laboratório. Ele, entretanto, caminhava tranquilo, como se tivesse em seu hábitat.

Aqui também vemos algumas "novidades" acrescentadas à mitologia vampírica, que pode desagradar alguns, agradar a outros, mas que foi fundamental, ao meu modo de ver, para dar ação e aumentar alguns mistérios durante a trama. A personagem Eliana consegue ser o pior clichê estereotipado em histórias terror/fantasia. A mocinha desastrada, lerda e burra que precisa do mocinho para salva-la e resgata-la de tudo, porque sempre vai de encontro ao problema ao invés de fugir dele, quando um simples ficar no carro resolveria o problema.

Preciso esclarecer que apesar disso gostei bastante da história. O suficiente para eu ler as sequências: Sétimo, O Turno da Noite - Os filhos de Sétimo, Revelações e O Livro de Jó. Como não penso em resenhar esses, devo avisar que gostaria muito de ter parado em Sétimo. Mas fazer o que? (Risos). Caso se anime a ler, não deixe de compartilhar comigo o que achou da história.

Nobres homens de bem, jamais ouseis profanar este túmulo maldito. Aqui estão sepultados demônios viciados no mal e aqui devem permanecer eternamente. Que o Santo Deus e o Santo Papa vos protejam.


A minha edição é a da editora Novo Século (já ganhou reimpressões por outras editoras), que me foi cedida em parceria com a Livraria e Sebo Pacobello. A edição é brochura, com ótima encadernação e impressão, o papel é folha amarela, com boa diagramação e revisão. Sem erros de ortografia e digitação.

Boa leitura!

Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Os Sete
Tem gente que não acredita em vampiros...
Os Sete #1
Ano: 2000
Páginas: 384
Editora: Novo Século
Sinopse:
Uma caravela portuguesa de cinco séculos é resgatada de um naufrágio no litoral brasileiro. Dentro dela, uma misteriosa caixa de prata esconde um segredo; sete cadáveres aprisionados, acusados de bruxaria. Apesar das advertências grafadas no objeto de prata, a equipe do departamento de história da Universidade Soares de Porto alegre decide violar a caixa para estudar os corpos. Afinal, que perigo poderiam oferecer aqueles sete cadáveres? Nenhum. Mas depois que o primeiro deles acorda...


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