31 agosto, 2024

Resenha :: A Volta ao mundo em 80 vinhos (Around the World in Eighty Wines)

agosto 31, 2024 0 Comentários

 


Olá, pessoas, dois fatores me fizeram olhar duas vezes para esse livro, de um modo especial: a analogia com o clássico de Verne e a questão do vinho. Não sou alguém que viva as voltas com uma taça, mas sinceramente não tenho como fugir da curiosidade que cerca esse universo.

O livro é escrito em primeira pessoa no formato de um diário de viagem, não sendo datado, porém sendo marcado por cada local visitado durante a viagem. Contudo, diferente de uma primeira impressão esse livro é sim escrito em primeira pessoa, porém o autor conversa com quem lê durante toda a história, deixando a leitura com uma dinâmica diferente e inclusiva, fazendo assim com que você experimente um pouco mais “a viagem”.

“Os vinhos parecem melhorar a cada ano, mas os estereótipos levam tempo para ceder.”

28 agosto, 2024

Resenha :: Penitência (Penance)

agosto 28, 2024 0 Comentários


Muitas vezes nos livros, assim como em filmes e séries, somos acostumados a acompanhar um "estilo americano" de se contar uma história. Assim, algumas vezes quando nos deparamos com autores europeus ou asiáticos (como nesse caso), o tipo de forma na qual a história nos é contada (e finalizada) nos causa certo estranhamento.

"Penitência", livro que foi indicado ao premio "Edgar Allan Poe" de Melhor Romance Original em 2018, é uma dessas obras cujo estilo narrativo difere um pouco dos padrões de livros de mistérios americanos. Aqui temos um crime, no qual temos cinco protagonistas: as quatro crianças testemunhas e a mãe da vítima. Todo o livro é narrado em primeira pessoa, narrando a história sobre o ponto de vista de cada uma. É uma narrativa profundamente intimista e cercada de violência. Apesar de ser um livro curto, é extremamente denso e incomodo de ler. Digo incomodo num sentido que só um suspense muito bem escrito pode causar.

25 agosto, 2024

Resenha :: Perla, a cachorrinha poderosa (Perla, the mighty dog)

agosto 25, 2024 0 Comentários

 


Olá, pessoa! Mais uma resenha diferente por aqui no clube, se você não acompanhou a outra (recomendo fortemente que leia), precisa saber que quero “falar” não apenas com quem vai ler, mas também com quem vai presentear ou ler junto, afinal livros infantis, além de criar o hábito da leitura nos pequenos, também são a oportunidade perfeita para gerar memórias afetivas e dar a hora de dormir, um doce motivo para o infantil correr para a cama. Ou transformar um momento fora das telas em algo mais que especial.


Perla, a cachorrinha poderosa.

22 agosto, 2024

Resenha :: As Asas da Borboleta: saindo da dor para o renascer

agosto 22, 2024 0 Comentários


Olá,  pessoas, sabe quando você tem a oportunidade de ler um livro que amou a capa e criou várias teorias sobre o título e, já no começo da leitura, precisa se preparar muito mais do que poderia ter suposto? Enfim, se respondeu sim a essa pergunta sabe exatamente como me senti ao abrir as primeiras páginas dessa história.


Todo romance é biográfico, foi a primeira reflexão, afinal mesmo a personagem principal não tendo de fato existido, a história será sobre a vida dela, personagem. Então, o que separa esse livro do romance é o fato de a personagem não ser ficcional. E acho que é nesse ponto que a empatia acontece de forma mais imediata, sendo menos necessário páginas e páginas para que aconteça, e claro saber de antemão que a personagem continua viva, em um livro que aborda alguém com uma doença sistêmica e sem cura, apenas tratamento é sem dúvida um grande alívio e incentivo à leitura. Essa história está em sua segunda edição, conhecemos o processo da escrita, que envolve desde a ideia até o lançamento e isso também amplia essa conexão.

20 agosto, 2024

Resenha :: O caso do homem morto no fosso (Os arquivos de Fetch Phillips #2)

agosto 20, 2024 0 Comentários

  

Nosso não tão bem-aventurado e infeliz faz-tudo Fetch Phillips volta nesse segundo livro com novos mistérios para resolver, com aquela sua bela velha amargura, seu pessimismo, pensamentos autodestrutivos e humor ácido com toque de uma personalidade suicida-depressiva e falta de confiança para nos encantar e nos deixar vidrados em “o caso do homem morto no fosso” do início ao fim.

“...a queda pela porta de anjo seria o suficiente para me matar se eu caísse de cabeça. Era só mais um daqueles toques que transformam uma casa em um lar.”