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28 agosto, 2021

Resenha :: As Crônicas de Teçá: O Colar Mágico

agosto 28, 2021 0 Comentários

*recebido em parceria com a Meus Ritmos Editora


O que você faria se toda fantasia fosse real? Essa é uma história infanto-juvenil, que tem como seu protagonista um menino muito compreensível gentil, que amava tudo e todos. Ele e seus pais são moradores da pacata cidade de Itamarati, localizada no interior do Amazonas.

28 fevereiro, 2021

Resenha :: Poliana

fevereiro 28, 2021 0 Comentários

Olá, faroleiros. Hoje venho falar para vocês sobre o livro Poliana, uma história escrita pela autora Eleanor H. Porter há mais de 100 anos e que até os dias de hoje ensina sobre a atitude humana e como nossas escolhas definem e muito o nosso comportamento e sentimentos. É classificado como um livro infanto-juvenil, mas é na realidade um livro para todas as idades.

11 dezembro, 2020

Resenha :: O Jardim Secreto - A história contada no filme

dezembro 11, 2020 2 Comentários

Olá, faroleiros. Hoje venho falar para vocês sobre o livro O Jardim Secreto, só que a versão escrita por Linda Chapman, com base no roteiro do filme escrito por Jack Thorne, publicado pela editora HarperCollins. Então quem já leu a edição original desta história e deseja ler esta edição, esqueça do que leu no original, pois são histórias bem diferentes, esta é uma adaptação.

20 novembro, 2020

Resenha :: Extraordinário

novembro 20, 2020 2 Comentários

Antes de começar a escrever qualquer coisa, eu preciso dizer que estou com medo de fazer essa resenha. Mas vamos lá. Extraordinário conta a vida de um garotinho de 10 anos chamado August (Auggie para os íntimos) e a sua entrada à escola. 

Auggie nasceu com uma deformidade genética rara, portanto, os médicos acharam que ele não sobreviveria mais do que a noite de seu nascimento, por isso passou sua infância toda internado fazendo cirurgias plásticas. Por ter essa deformidade, Auggie acaba não tenho uma vida de criança. Tendo que ser educado em casa.

29 outubro, 2020

Resenha :: O Hobbit

outubro 29, 2020 2 Comentários

Olá, pessoa!! Talvez você não saiba, mas “O Hobbit” foi nossa primeira leitura em conjunto aqui no Clube. E por isso, três anos depois, não foi surpresa alguma as pessoas quererem fazer novamente essa jornada pela Terra Média, pela região do Condado. 

De certa forma, essa é uma obra que abre o mundo da Terra Média para quem não conhece nada da obra de Tolkien, e recomendo fortemente o começo por ela. Afinal os acontecimentos aqui marcam vários acontecimentos que irão culminar no primeiro livro da saga do Anel, A Sociedade do Anel.

15 outubro, 2020

Resenha :: Solitária (Fuga de Furnace #2)

outubro 15, 2020 0 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de Encarcerados, clicando aqui.

Eu tenho que confessar uma coisa. Eu não sou uma boa pessoa.


Segundo livro da aclamada (por mim) série Fuga de Furnace, Solitária vem provar que Alex não estava no inferno nas celas de Furnace, lá era, no máximo, o purgatório, o inferno ele vai viver agora, abaixo das instalações principais do presídio. 

25 setembro, 2020

Resenha :: O Martelo de Thor (Magnus Chase e os deuses de Asgard #2)

setembro 25, 2020 0 Comentários

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de A Espada do Verão, clicando aqui.



Eu já havia me redimido com o primeiro livro da trilogia depois de uma releitura anos depois e de uma mente mais aberta, mas, diferente de A Espada do Verão, eu sempre gostei da sua sequência, O Martelo de Thor, só não imaginava gostar mais agora do que antes! Sério, essa, com certeza, é uma das minhas séries favoritas do Tio Rick!

 

19 setembro, 2020

Resenha :: Anne de Green Gables (HQ)

setembro 19, 2020 2 Comentários
*recebido em parceria com o Grupo Editorial Coerência


Olá, faroleiros. Venho hoje expressar a minha alegria com a HQ feita pela Epifania Comics, adaptando o livro Anne de Green Gables. Se você ainda não teve o prazer de conhecer esta história, sério, leia, ela é maravilhosa e a escrita da Lucy só a torna ainda mais prazerosa de se ler. 
E se você tem um filho(a) pequeno (a) e quer lhe despertar o prazer pela leitura, nada melhor que as HQs para isto. Confesso que não assisti à série por saber que ela diverge do livro, então eu amei ter a HQ para visualizar os personagens que tanto amo nesta história.

07 setembro, 2020

Resenha :: Anne de Avonlea

setembro 07, 2020 2 Comentários
*recebido em parceria com o Grupo Editorial Coerência

  Pode conter spoiler do livro anterior.

Confira a resenha de Anne de Green Gables, clicando aqui.


Oi, serzinho! Hoje dei o ar da graça para falar sobre o segundo livro da série que conta a história da ruiva mais amada e cheia de imaginação da literatura. Comecei a ler Anne de Avonlea com expectativas bem altas e sinto alegria em dizer que elas não foram frustradas, na verdade foram superadas.

Isto é algo bom neste mundo:  sempre existe a certeza de que haverá mais primaveras.


Depois do triste acontecimento do livro anterior, que tentou acabar com todas as lágrimas do meu corpo (quase conseguiu), e de a Anne ter desistido da bolsa de estudos (que havia ganhado para cursar a faculdade) para  ficar em Green Gables, a Srta. Shirley, com "dezesseis anos e meio", começa uma nova aventura sendo agora professora na escola de Avonlea. E, claro, ela começa cheia de ideais, planejando métodos de ensino diferentes dos usados na época (lembre-se que esse é um livro clássico, não contemporâneo), querendo usar o afeto como algo essencial para lidar com seus alunos. Mas no livro, como na vida, nem tudo que idealizamos na teoria, funciona 100% na prática. E com a Anne não é diferente. Ela percebe que os desafios em uma sala de aula são inúmeros e que lidar com seus alunos pode ser mais complicado do que esperava, mas nem por isso se desanima e além de ensinar as crianças e conquistá-las, ela mesma irá aprender várias lições.

Entretanto, nunca se sabe o que pode acontecer quando uma professora usa sua influência para o bem.

Paralelo a isso, Green Gables ganha novos moradores, os gêmeos de 6 anos, Dora e Davy, filhos de um primo de terceiro grau da Marilla, já falecido, que ficam órfãos após a morte da mãe. Enquanto a Dora é uma verdadeira dama, cheia de bons modos, Davy é do tipo de criança capaz de dar cabelos brancos, com todas as suas travessuras e perguntas sobre tudo que “quer saber”. Ele, com certeza, arranca inúmeras risadas durante a leitura. E a Anne é quem mais sofre com as perguntas de Davy, mas nem por isso acaba o amando menos. Na verdade, acho que é impossível não amar o Davy, mesmo com tudo o que ele apronta (e acredite, é muita coisa).


— Toda manhã é um novo começo. Em toda manhã, o mundo se renova.

Mesmo com várias responsabilidades, já mostrando certo amadurecimento, a Anne continua cativando as pessoas ao redor (e nós também) com a sua maneira única de enxergar o mundo e tudo a sua volta, e ao lado do meu amado Gilbert, da sua amiga do peito Diana, e de outros amigos, ela conhecerá novos lugares, encontrará novos espíritos irmãos e, claro, se envolverá em várias confusões, sem deixar de lado o caminho para o reino da imaginação, que faz parte dela tanto quanto os cabelos ruivos.

As coisas ruins nem sempre não são tão ruins como imaginamos. A maioria acaba sendo melhor do que se pensa.


Ai, serzinho, preciso dizer o quanto amei esse livro? Porque eu amei e muito. A narrativa em terceira pessoa continua imensamente fluida e viciante. A descrição, como no livro anterior, continua nos fazendo mergulhar para dentro do livro, imaginando cenários super “interessantes” (só eu que estou louca para conhecer a Ilha do Príncipe Eduardo, pessoalmente, um dia?). Fui completamente conquistada pelos diálogos desse livro, assim como fui conquistada em Anne de Green Gables, praticamente marquei o livro inteiro, porque eu simplesmente não consigo não amar tudo desse livro e querer levar para a minha vida praticamente tudo que li.

— Já reparou que — disse Anne, refletindo —, quando as pessoas afirmam se sentir na obrigação de dizer algo, precisamos nos preparar para algo desconfortável? Por que não sentem que também é obrigação delas dizer coisas prazerosas?

Amei “reencontrar” alguns personagens do livro anterior, senti falta de outros (vou ali chorar no canto), e fiquei encantada ao “conhecer” alguns dos novos, como os gêmeos, Dora e Davy, o Paul Irving e o Sr. Harrison. 


Devo pegar todas as minhas ambições e tirar o pó delas.

É incrível acompanhar o amadurecimento da nossa protagonista, e o mais interessante é notar que, mesmo “ficando adulta”, a Anne continua sendo a Anne, a sua essência, o seu jeito “Anne” de ser continua presente, conquistando o nosso coração, como conquistou quando estava com 11 anos. O que mostra que não precisamos “mudar” tudo em nós conforme “crescemos”. Amadurecer é uma coisa, deixar quem somos para trás é outra completamente diferente.

— Eu gostaria de adicionar beleza à vida — disse Anne, sonhadora. — Não quero, exatamente, fazer as pessoas saberem mais, apesar de entender que é a mais nobre das ambições, mas eu amaria fazê-los ter momentos mais prazerosos por causa de mim. Ter um pouco de alegria ou pensamentos felizes, algo que não existiria se eu não tivesse nascido.
— Acho que você faz isso todos os dias.


É esplêndida a forma como esse livro nos enche de lições para a vida e o quanto ele me fez me sentir “bem”, até quando eu não estava tendo bons dias. Gostei muito de o livro mostrar que todos nós estamos propensos a errar, mas que também todos nós estamos propensos a aprender com nossos erros, e que nem tudo e todos são perfeitos o tempo inteiro. Tem dias que vão ser felizes por causa da sua tranquilidade, tem dias que serão difíceis por pequenas coisas, ou pequenos erros que vão acabar com a nossa paciência. Tem dias que serão "dourados", cheios de aventuras e novas descobertas, tem dias em que virão verdadeiras tempestades na nossa vida, mas que manterão o que for essencial e que sempre deixará um motivo para reconstruirmos tudo e melhorarmos a nós mesmos. O que importa é sempre valorizar todos os dias, sempre levando conosco o que eles nos trazem de bom, as lições que cada um deles deixa, sejam eles dias bons ou ruins. Porque hoje podemos cometer equívocos, quebrar algo valioso, mas amanhã podemos descobrir lugares esplêndidos, cheios de flores, cores e vida, tanto em lugares "externos", quanto lugares "internos", dentro de nós.

— No fim das contas — Anne dissera certa vez para Marilla —, acredito que os melhores dias não são aqueles em que coisas muito esplêndidas, maravilhosas ou excitantes acontecem, mas aqueles que trazem os prazeres simples, um seguido do outro, como pérolas caindo de um fio.

Essa edição do Grupo Editorial Coerência está maravilhosa, a começar pela capa, que, com certeza é uma das mais lindas da minha estante. A diagramação está primorosa, com cartas “voando” em todo início de capítulo, bom espaçamento, com páginas bem “limpas”, visualmente falando. As folhas são amarelas, com fonte em tamanho bem confortável para a leitura, até para alguém meio ceguinha como eu (sério, consegui ler alguns trechos até sem óculos).


— (...) É melhor se preparar para o pior.
— Mas não acha que deveríamos nos preparar para o melhor também? — questionou Anne. — É tão provável acontecer o melhor quanto o pior.

Terminei Anne de Avonlea sem nem notar, simplesmente cheguei à última página e pensei em algo como: "Ué, mas já acabou?". Estou meio órfã de Anne desde então. Preciso de Anne da Ilha logo para o bem dos meus nervos (unhas eu já não tenho mais mesmo), já que estou ansiosíssima (no bom sentido) para saber o que se passa na próxima história, principalmente porque o meu lado romântico já está todo iludido pensando no que pode acontecer. Como diria a Anne, o final desse livro me deu tanto alcance para a imaginação, tantas possibilidades! Só estou esperando os meus futuros surtos.

— Bem, todos nós cometemos erros, querida, então deixe isso para trás. Devemos lamentar nossos erros e aprender com eles, mas nunca os levar adiante, carregá-los para o futuro conosco.


Anne de Avonlea é uma continuação cativante, inspiradora, que me conquistou completamente e que me fez amar ainda mais a escrita da Lucy Maud Montgomery e a história que ela criou da ruiva cheia de imaginação, que com certeza é uma das minhas personagens favoritas entre todos os personagens de todos os livros que já li, que protagoniza, sem dúvida, os livros mais bem escritos do mundo, para mim, e que quero reler sempre, até quando estiver uma velhinha gagá. Então, serzinho, não deixe de ler essa linda história (depois de ler Anne de Green Gables, obviamente, porque não quero que você perca nada da história da Anne), por favor, para que você possa ter o seu coração conquistado, como o meu, com certeza, foi.

— (...) Afinal, fazemos nossas próprias vidas onde quer que estejamos (...). A vida pode ser ampla ou estreita, de acordo com o que colocamos nela, não com o que tiramos. A vida é rica e plena aqui… em toda parte… se pudermos aprender como abrir todo o nosso coração à sua riqueza e plenitude.


Nota ::  


Informações Técnicas do livro

Anne de Avonlea
Anne #2
L. M. Montgomery
Ano: 2020
Páginas: 289
Editora: Coerência
Sinopse:
Anne Shirley agora tem “dezesseis anos e meio”. Após desistir de cursar a faculdade para ficar em Green Gables, está prestes a iniciar suas atividades como a professora da escola de Avonlea. Guiada por seus ideais românticos, planeja atuar com métodos de ensino inovadores, mas, com o tempo, acaba percebendo que muitas vezes a teoria é bem diferente da prática. Nada, porém, é capaz de desanimar Anne, que, com o apoio de Gilbert Blythe e de outros jovens de Avonlea, conquista a confiança da comunidade e efetua diversas melhorias no distrito – e também em seus habitantes. Embora cheia de responsabilidades, a jovem continua conquistando todos ao seu redor com seu espírito livre e cativante. Ao lado de sua fiel amiga, Diana Barry, encontra novos espíritos irmãos conforme vai se aproximando cada vez mais da vida adulta, sem deixar para trás suas manias imaginativas e sua facilidade para se envolver em confusões.
Em seu segundo romance, L. M. Montgomery continua conquistando seu público com palavras encantadoras e um enredo bem-humorado. Como não poderia ser diferente em uma história protagonizada por Anne Shirley, a autora segue conduzindo leitores de todas as idades a refletir acerca dos valores que regem nossa sociedade.


Para comprar:

 Livro Físico
 E-book


Dinâmica, inovadora, eclética e arrojada, a Editora Coerência já chega ao mercado revelando seu diferencial: a divulgação dos autores nacionais, que têm tanta dificuldade em se fazerem notar.
Criada não apenas para viabilizar a publicação de autores (ainda) não renomados, a Coerência conta com toda uma equipe de revisores, diagramadores, ilustradores, capistas e assessores, que preparam a obra para que esta chegue com qualidade à casa de milhares de leitores em todo o Brasil.
Foi pensando em fazer com que sonhos tivessem vida que a editora-chefe, Lilian Vaccaro, formulou a Coerência, para que se tornasse não mais do mesmo, e sim um lugar onde o autor pode, acima de tudo, se realizar e ganhar experiência no mercado editorial.


Conheça mais sobre o Grupo Editorial Coerência
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01 setembro, 2020

Resenha :: A Espada do Verão (Magnus Chase e os deuses de Asgard #1)

setembro 01, 2020 0 Comentários

Meus caros leitores, eu vim aqui me redimir com a Trilogia Magnus Chase! Sou a prova viva de que, às vezes, só não estávamos prontos para a história, não é culpa do livro.

Para quem não está entendendo, alguns anos atrás eu li o primeiro livro da trilogia e resenhei aqui que não gostei tanto, a resenha do segundo livro foi mais positiva, mas mesmo assim não é digna do que achei relendo tudo esse ano para, finalmente, ler o último livro de Magnus Chase. Vamos aos fatos: como se passa no mesmo universo de Percy Jackson, talvez na época que li eu não estava pronta para desapegar do protagonismo de Percy e dos deuses gregos e aceitar de coração aberto Magnus Chase e seus deuses nórdicos. 

Mas chega de enrolação! Preciso falar dessa trilogia que, sim, é incrível e que Odin me perdoe pelo tempo que demorei para admitir isso. 


Espada do Verão é o primeiro livro da trilogia Magnus Chase e os Deuses de Asgard, e o primeiro livro de Rick Riordan enveredando para a mitologia nórdica depois de já ter trabalhado com a grega, romana e egípcia. 
         
Nessa história temos um semideus nórdico que vive nas ruas de Boston depois da morte de sua mãe de forma misteriosa. Quando ele completa certa idade, começa a ser perseguido por monstros que tentam matar ele, e descobre que é filho de um deus nórdico e tal (para quem já leu os livros com essa pegada do tio Rick, sabe que isso iria acontecer uma hora ou outra), mas dessa vez a missão profetizada  é impedir que o Ragnorök aconteça (que para quem não sabe é o juízo final, segundo a mitologia nórdica, onde acontecerá a batalha entre os deuses – Clube do Farol também é cultura Nórdica). 

Meu nome é Magnus Chase. Tenho dezesseis anos. Esta é a história de como minha vida seguiu ladeira abaixo depois que eu morri.

Nesse primeiro livro da trilogia, diferente do que se era esperado pelos outros livros de Rick, Magnus não consegue sobreviver ao ataque dos monstros (isso não é spoiler já que ele fala bem no início que morre, acontece. Fim do livro. Brincadeira.). Mas na mitologia nórdica existe um lugar chamado Valhala (Salão dos Mortos) com 540 quartos em que metade dos que morrem em batalha são levados pelas Valquírias para se tornarem “einherjar” (guerreiros de Odin) para viverem lá até a chegada do Ragnarök.


Bom é para lá que Magnus Chase é levado, depois de sua morte ele acaba virando um einherjar a ter sua alma levada pela Valquíria Samirah all-Abbas, uma personagem incrível, muito baddas e mulçumana, sua religião e cultura são tratadas de uma maneira muito incrível e delicada por Rick Riordan, que a cada livro traz cada vez mais e mais representatividade. Mas Sam não é a Valquíria mais popular de Valhala, por ser filha de um deus não muito querido, e as coisas não melhoram por ela trazer Magnus para o salão. 

Outros personagens que merecem destaque são o elfo Hearth, com ele se traz mais uma representatividade, como ele é surdo, durante o livro, as conversas com ele são feitas através da linguagem de sinais; temos também seu melhor amigo Blitz, que é um anão muito fashionista. Os dois são os melhores amigos e protetores de Magnus (e sentem um pouco culpadoS por não se acharem bons protetores, já que deixam ele morrer e tal). 

Claro que o destaque especial vai para o protagonista da trilogia, Magnus Chase! Lembram desse sobrenome? Se vocês não lembraram de Annabeth Chase, de Percy Jackson, indico a vocês ficarem mais atentos ao Riordanverso... E sim! Ele é primo de Annabeth, que faz uma pequena participação nesse primeiro livro. Mas voltando ao Magnus, eu gosto muito da personalidade dele e, apesar de ter uma espada mágica e super afiada, ele não é um grande guerreiro, ele tem outras habilidades e importância que são bem destacadas no decorrer do livro, além de diferente de Percy, ele não é filho de uns dos mais poderosos deuses, mas isso não o impede de ser incrível. 

Escolhido por engano, não era sua hora. Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora. Em nove dias o Sol irá para o Leste, Antes que a Espada do Verão a fera liberte.

Apesar de os “einherjar” estarem ali para lutar no Ragnarök, não quer dizer que não lutem para adiar o fim do mundo, e é essa a grande missão de Magnus e seus amigos (“uma turminha do barulho vivendo altas aventuras” – risos). Apenas uma coisa que me faltou em A Espada do Verão foi um desenvolvimento melhor dos amigos de corredor de Magnus, nesse primeiro livro, eles apesar de se aparentarem, no decorrer da história, já próximos, as coisas andam muito rápidas e não parece ser uma proximidade tão natural, mas vamos ver o que a continuação tem a nos oferecer!


Para aqueles que gostam da mitologia nórdica esse livro vai ser bem legal e vai te deixar curioso para saber mais sobre ela (eu, por exemplo, acabei lendo o livro As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica – A. S. Franchini) para saber mais. Também é muito bom para quem tem curiosidade de começar a leitura de algo de Rick Riordan, mas não é fã de mitologia Grega (que eu amo), algumas pessoas começaram por esse a se aventurar no Riordanverso e gostaram bastante. Boa leitura.


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do livro

A Espada do Verão
Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1
Ano: 2015
Páginas: 448
Editora: Intrínseca
Sinopse:
Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.